Olímpia (São Paulo)

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Estância Turística de Olímpia
  Município do Brasil  
Vista do Centro de Olímpia
Vista do Centro de Olímpia
Vista do Centro de Olímpia
Símbolos
Bandeira de Estância Turística de Olímpia
Bandeira
Brasão de armas de Estância Turística de Olímpia
Brasão de armas
Hino
Lema Sanguinem pro patria dedi
"Eu dei o sangue para o país"
Gentílico olimpiense[1]
Localização
Localização de Estância Turística de Olímpia em São Paulo
Localização de Estância Turística de Olímpia em São Paulo
Localização de Estância Turística de Olímpia em São Paulo
Estância Turística de Olímpia está localizado em: Brasil
Estância Turística de Olímpia
Localização de Estância Turística de Olímpia no Brasil
Mapa
Mapa de Estância Turística de Olímpia
Coordenadas 20° 44' 13" S 48° 54' 54" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana São José do Rio Preto[2]
Municípios limítrofes Guaraci, Barretos, Severínia, Cajobi, Tabapuã, Uchoa, Guapiaçu e Altair
Distância até a capital 448 km[3]
História
Fundação 2 de março de 1903 (121 anos)[4]
Emancipação 7 de dezembro de 1917 (106 anos)[5]
Administração
Distritos
Prefeito(a) Fernando Augusto Cunha (PSD, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 802,555 km²
 • Área urbana (Embrapa/2015) [9] 20,251 km²
População total (Censo IBGE/2022) [10] 55 075 hab.
Densidade 68,6 hab./km²
Clima tropical quente úmido (Aw)[7]
Altitude 506 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 15400-001 a 15409-999[8]
Indicadores
IDH (PNUD/2010) [11] 0,773 alto
PIB (IBGE/2019) [12] R$ 2 111 968,64 mil
PIB per capita (IBGE/2019) R$ 38 559,28
Sítio www.olimpia.sp.gov.br (Prefeitura)
www.camaraolimpia.sp.gov.br (Câmara)

Olímpia é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Localiza-se no norte paulista e integra a Região Metropolitana de São José do Rio Preto. Ocupa uma área de 802,555 km², sendo que 20,3 km² estão em perímetro urbano, e sua população foi estimada em 55 075 habitantes em 2022 (IBGE/2022).[13] O município é formado pela sede e pelos distritos de Baguaçu e Ribeiro dos Santos.[14][15]

É conhecida popularmente como a "Capital Nacional do Folclore", pelo Festival do Folclore, onde grupos de vários estados do país se reúnem para mostrar danças típicas de suas regiões, e por "Cidade Menina Moça".[16]

Conhecida como Estância Turística e um dos principais destinos turísticos do Brasil,[17] o turismo é o setor mais importante da economia da cidade, sendo reconhecida nacional e internacionalmente por suas águas termais e por seus parques aquáticos como o Thermas dos Laranjais e Hot Beach, que atraem, anualmente, milhões de turistas,[18] o que garantiu a cidade o título de "Orlando Brasileira".[19][20]

História[editar | editar código-fonte]

Período pré-colonial: os primeiros habitantes de Olímpia[editar | editar código-fonte]

Os primeiros indícios da presença humana no território paulista datam de um período entre 11 e 7 mil anos atrás, de acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes.[21][22] No vale do rio Pardo, datações obtidas no sítio Corredeira[23] (localizado no município de Serra Azul) apontam para uma ocupação entre 3.440 ± 40 AP e 1.690± 50 AP, sendo este um importante eixo de penetração no Planalto Paulista.[24] Essas primeiras populações indígenas eram nômades, estabelecendo pequenos acampamentos em ambientes bastante diversificados, como planícies fluviais e topos de vertente de morros. Subsistiam da caça e coleta, o que demandava uma diversidade de artefatos líticos produzidos pela técnica de lascamento, preferencialmente confeccionados em arenito silicificado, sílex, quartzo, calcedônia, entre outras rochas. Esses vestígios identificados em São Paulo, bem como nos estados da Região Sul, são geralmente associados às tradições tecnológicas Humaitá e Umbu.[25]

Há cerca de dois mil anos, os tupi-guaranis, vindos da Amazônia, migraram para todo o litoral brasileiro e diversos rios da Bacia do Prata. Esses povos amazônicos, por serem grupos de maior densidade populacional, começaram a sobrepujar ou integrar as antigas populações caçadoras-coletoras da bacia hidrográfica do rio Grande, introduzindo a agricultura do milho, mandioca e outros cultivares na região. Essas populações também foram pioneiras no uso e produção de cerâmica, novidade tecnológica que facilitava o armazenamento de alimentos.[24][26] Das diversas tradições tecnológicas ceramistas conhecidas, ao menos três já foram identificadas em sítios arqueológicos localizados em Olímpia: Tupiguarani, Aratu-Sapucaí e Uru.

É o caso do sítio Cemitério Maranata,[27] identificado em 1993 às margens do Ribeirão Olhos d’Água, aonde foram identificadas urnas funerárias associadas às tradições Tupiguarani e Aratu-Sapucaí; do sítio Olímpia IV,[28] aonde foram descobertas ferramentas de pedra e fragmentos de cerâmica Tupiguarani; e sítio Olímpia VII,[29] também composto por instrumentos líticos e fragmentos cerâmicos, embora associados à tradição Uru. Além disso, também foram identificados testemunhos arqueológicos da presença indígena em Olímpia nos sítios Olímpia I,[30] Olímpia II,[31] Olímpia III,[32] Olímpia V,[33] Olímpia VI[34] e Rio Cachoeirinha II.[35]

Essa diversidade de tipos de cerâmica, variando em estilos decorativos, formatos e até processo produtivo, provavelmente indica que a bacia hidrográfica do rio Grande congregava uma grande variedade de culturas de povos ameríndios, ancestrais dos indígenas falantes de idiomas dos troncos linguísticos macro-jê e tupi-guarani.[36] Em períodos mais recentes, já após o início do processo de colonização portuguesa, há registro da presença dos caiapós entre os rios Grande e Pardo,[37] embora as poucas fontes disponíveis impeçam uma descrição mais detalhada desse cenário demográfico.

Os primeiros contatos dos caiapós com os portugueses se deram por meio das expedições de bandeirantes, entre os séculos XVI e XVII, as quais atravessavam o sertão em busca de escravos e jazidas de metais preciosos.[38] Alguns pesquisadores afirmam que a relação entre os caiapós e colonos teria sido amistosa até a primeira metade do século XVIII, com os primeiros inclusive aprisionando e fornecendo índios inimigos para que servissem de mão-de-obra escrava nas vilas e povoados dos bandeirantes.[39][40] Com o avanço português em direção a Minas Gerais e à Região Centro-Oeste, as interações tornaram-se cada vez mais tensas por toda a área da bacia do Rio Grande, utilizada pelos colonos para alcançar as minas de ouro recém-descobertas. São numeroso os relatos históricos que descrevem os caiapós como guerreiros temíveis, resistindo ferozmente ao avanço lusitano sobre seus territórios.[41] Contudo, as contínuas guerras e a susceptibilidade a doenças trazidas pelos europeus, como a varíola e a gripe, acabaram por diminuir drasticamente a capacidade de resistência das tribos caiapós. Ao fim do século XVIII, a maior parte dessa população já havia falecido em decorrência dos conflitos e epidemias ou sido expulsa para regiões mais interioranas do Brasil.[42][43]

Quando Olímpia foi ocupada por mineiros, em meados do século XIX, muitos dos sitiantes se estabeleceram em localidades anteriormente ocupadas por grupos indígenas, provavelmente pela disponibilidade de recursos, como acesso aos ribeirões e fertilidade das terras. Testemunhos materiais dessas reocupações já foram observados em três sítios arqueológicos de Olímpia – RPMA 02,[44] Limoeiro[45] e Rio Cachoeirinha I[46] –, todos apresentando ruínas de antigas estruturas coloniais, bem como fragmentos de cerâmica e ferramentas de rochas de origem ameríndia.

No caso de Olímpia, a etnia indígena predominante era a dos guaranis. No território municipal, os remanescentes desses indígenas incluem aldeias destruídas ou semidestruídas, panelas, potes, vasos, urnas funerárias e antigos cemitérios. No local em que hoje fica a sede municipal, havia uma grande taba. Com a geada e o posterior grande incêndio na região em 1870, os guaranis de Olímpia retiraram-se para as margens do Rio Tietê.[47]

Século XIX: Início do povoamento do município[editar | editar código-fonte]

Apesar da passagem ocasional de bandeirantes para o reconhecimento de território e apresamento de indígenas, o povoamento colonial na região entre os rios Pardo e Grande se deu de forma bastante esparsa até as primeiras décadas do século XIX. Com o esgotamento de muitas lavras de ouro em Minas Gerais, muitos mineiros abandonaram os antes prósperos arraiais. Conhecidos nas fontes históricas da época como “entrantes”, muitos optaram por se instalar em terras pouco desbravadas do norte e leste de São Paulo, dedicando-se à agropecuária.[48][49] Esse processo levou a fundação de diversos povoados no nordeste paulista, que originaram cidades atuais como Franca, Ribeirão Preto e Barretos.[49][50]

A região de Olímpia começou a ser povoada nesse contexto, em meados do século XIX. A primeira onda de ocupação foi de migrantes vindos de Minas Gerais, que seguiram o curso do Rio Grande até chegarem à região do município, ali criando fazendas.[51] Os relatos afirmam que o primeiro a se fixar no território municipal foi Antônio Joaquim Miguel dos Santos, mineiro de Caldas, por volta de 1857, juntamente de sua família e de 60 negros escravizados.[52][53][54] Ao se estabelecer, Antônio batizou o local de "Sertão dos Olhos d'Água", devido ao grande número de nascentes ali existentes.[55] De fato, o território de Olímpia é atravessada pelos rios Turvo e Cachoeirinha, além de cerca de sessenta córregos, incluindo o Ribeirão Olhos d'Água, que atravessa a área urbana. Na ocasião, Antônio mandou erguer um cruzeiro e construir uma grande casa de pau-a-pique enquanto sede de sua fazenda, razão pela qual o local também ficou inicialmente conhecido como “Taperão”.[52][54]

Durante décadas, o isolamento das fazendas fazia com que os moradores tivessem que suprir a maior parte de suas necessidades, ao mesmo tempo em que os caminhos precários desestimulavam uma maior produção agropecuária.[54]

Dentre as famílias pioneiras de Olímpia, estão os Lima, Miranda, Brás, Medeiros, Clemêncio da Silva, Reis, Jesus e Campos.

A fundação do município de Olímpia propriamente dito está ligada ao processo de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café no final do século XIX e início do XX.

O isolamento das fazendas fazia com que os moradores tivessem que suprir a maior parte de suas necessidades, ao mesmo tempo em que os caminhos precários desestimulavam uma maior produção agropecuária.[54] Nas últimas décadas do século XIX, mais famílias, vindas sobretudo de Minas Gerais e de outras partes do Nordeste Paulista, como Ribeirão Preto e Sertãozinho, se fixaram na região de Olímpia. Com o crescimento da população e também das necessidades de se organizar coletivamente, surgiu o desejo dos moradores da região de fundar um povoado. Dessa forma, não seria necessário o deslocamento para centros regionais – como Barretos e Jaboticabal – para resolver questões legais, religiosas ou mesmo econômicas.

Século XX - fundação e desenvolvimento do município[editar | editar código-fonte]

Em 2 de março de 1903, foi realizada uma doação de 100 alqueires de terras para a constituição do Patrimônio de São João Batista dos Olhos d´Água, que atualmente correspondem à área entre as ruas Benjamin Constant, Avenida Mário Vieira Marcondes, Síria, Avenida Waldemar Lopes Ferraz, Dr. Antônio Olímpio e Avenida Dr. Andrade e Silva. De acordo com uma escritura pública lavrada em 9 de julho daquele mesmo ano, Antônio Joaquim Miguel dos Santos, Francisco dos Reis, Inácia Ana de Jesus, Miguel Antônio dos Reis, Carolina Luzia e Maria Generosa de Jesus e outros povoadores foram responsáveis pela doação de vários lotes de terra para a formação do Patrimônio, o qual ficou sob administração do Bispado de São Carlos em um primeiro momento.[54][55]

Igreja Matriz de São João Batista

Também em 2 de março do ano de 1903, foi levantado um cruzeiro, por iniciativa do engenheiro escocês Robert John Reid e habitantes da beira do Ribeirão Olhos d’Água, sendo escolhido São João Batista como padroeiro da localidade. Com isso, até os dias atuais a Igreja Matriz da cidade de Olímpia é consagrada à esse santo cristão. Em 29 de junho de 1905, foi inaugurada a primeira capela, destruída por um incêndio em 4 de agosto de 1910. Também em 1910, em 13 de março, foi criada a Paróquia de São João Batista, abarcando toda a área do atual município de Olímpia.

O povoado de São João Batista dos Olhos d´Água foi feito como uma cidade planejada, tendo como engenheiros formuladores Reid e inglês William Leatherbarrow, e surgiu no contexto de ocupação recente do oeste e norte paulista, a partir da expansão das lavouras de café e ferrovias no final do século XIX e início do XX. Em formato de xadrez, o planejamento urbano de Olímpia previa ruas cortando-se em ângulos retos, com todas as quadras apresentando as mesmas dimensões, sendo utilizado o Ribeirão Olhos D’Água como eixo para o traçado das vias.[54]

Igreja de Nossa Sra. Aparecida

São João Batista dos Olhos d´Água foi elevada à categoria de distrito de Barretos, com o nome de Vila Olímpia, em 18 de dezembro de 1906, pela Lei Estadual nº 1035, sendo a sede distrital elevada à categoria de vila pela Lei Estadual n.º 1038, de 19 de dezembro do mesmo ano.[56] O processo para o estabelecimento do distrito e para elevação à categoria de vila teve o apoio do político Antônio Olímpio Rodrigues Vieira, compadre do Engenheiro Reid. A filha de Antônio Olímpio, Maria Olímpia, deu nome à localidade e posteriormente ao município.[53] Em formato xadrez, o planejamento urbano de Olímpia previa ruas cortando-se em ângulos retos, com todas as quadras apresentando as mesmas dimensões, sendo utilizado o Ribeirão Olhos D’Água como eixo para o traçado das vias.[54]

A cidade se desenvolveu graças à economia cafeeira e à expansão das ferrovias pelo oeste e norte de São Paulo, que tinham como objetivo principal o escoamento desse cultivar produzido no interior do estado. Atraídas pelo cultivo do café e pela fama da riqueza e fertilidade das terras, muitas pessoas migraram para Olímpia. Grande parte delas eram imigrantes, sobretudo italianos e espanhóis, mas também portugueses e sírios. Chegavam também brasileiros, vindos de Minas Gerais, da Bahia e de outras partes de São Paulo.[57]

A estrada de ferro chegou ao distrito de Vila Olímpia em 1914, parte do ramal da Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Goiaz. Nesse ano, duas estações foram inauguradas: Alvora[58] e Villa Olímpia, localizada na área urbana do distrito. Esta última estação permaneceu como última parada dessa ferrovia até 1931, quando foi construída a estação de Ribeiro dos Santos (também localizada em Olímpia) e Nova Granada, o novo ponto final da linha férrea. Entre as décadas de 1920 e 1930, ocorreu também a construção de uma nova estação ferroviária na área urbana de Olímpia, embora preservando o prédio anterior. Nas décadas seguintes, o prédio original serviu como armazém de bagagens, de sacas de café e até como moradia.[59]

Com o crescimento econômico e demográfico do distrito de Vila Olímpia, este foi desmembrado de Barretos em 7 de dezembro de 1917, através da Lei Estadual nº 1571, que também concedeu foros de cidade à Sede Municipal. A instalação do município verificou-se em 7 de abril de 1918, com a formação oficial da comarca datando de 19 de dezembro de 1919, através da Lei Estadual n° 1689.[56]

Nessa época, a empresa responsável pela operação da ferrovia já era a Companhia Ferroviária São Paulo-Goiaz, assumindo a massa falida da empresa anterior.[59] Partindo de Bebedouro até Nova Granada, o objetivo desse ramal permanecia o mesmo: escoar a produção cafeeira e oferecer uma nova via de comunicação à região. Contudo, a década de 1930 foi um período em que o “boom” cafeicultor já dava sinais claros de desgaste em todo o estado de São Paulo. Em 1950, o chamado ramal de Nova Granada foi novamente adquirido por uma nova empresa, dessa vez a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, embora o trecho tenha sido permanentemente desativado em 1969.

Centro de Olímpia

A recuperação econômica de Olímpia após o declínio da cafeicultura, na primeira metade do século XX, foi bastante gradual, levando alguns autores a inclusive identificar uma relativa estagnação do município. Ao mesmo tempo, parte da população anteriormente envolvida com o plantio do café eventualmente migrou para outras frentes de expansão, como o norte do Paraná.[54] Em decorrência disso, a área urbana de Olímpia tornou-se uma espécie de centro mercantil para as pequenas vilas e povoados dentro dos limites territoriais do município, enquanto a produção agrícola foi obrigada a se diversificar. Para além do café, nessa época ganhou protagonismo culturas como algodão, arroz, milho, cana-de-açúcar e o cultivo de hortaliças, além da criação de gado bovino e suíno. Ao mesmo tempo, em Olímpia surgiram pequenas indústrias, quase sempre voltadas para suprir demandas locais ou regionais.[54]

Região dos Parques

Na década de 1980, o parque aquático Thermas dos Laranjais foi inaugurado e o turismo passou a ser uma importante fonte de renda e empregos para Olímpia. Surgiram hotéis e resorts e a infraestrutura turística foi melhorando.[60] Mais recentemente, têm sido criados atrativos "secos", para diversificar o turismo. Atualmente, a cidade é conhecida como a "Orlando brasileira", tendo recebido em 2022 o número recorde de 3,5 milhões de turistas.[20]

Parte da história de Olímpia também pode ser observada nas edificações tombadas enquanto patrimônio histórico pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico (COMDEPHACT). É o caso do prédio da Beneficência Portuguesa, construído em 1921, no auge da cafeicultura em Olímpia. A outra edificação tombada pelo município é a antiga estação ferroviária, representativa do período em que Olímpia fez parte do amplo sistema de linhas férreas que atravessava o estado de São Paulo.[61]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Possui uma área de 803 km². O município se localiza a 435 km da cidade de São Paulo.[3] Olímpia possui dois distritos: Ao norte o de Ribeiro dos Santos e a oeste o de Baguaçu.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Clima[editar | editar código-fonte]

Dados climatológicos para Olímpia
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 28 28 28 28 26 27 28 31 33 33 32 30 29,33
Temperatura média (°C) 24,5 24,5 24,5 23,5 21 21,5 22 25 27 27,5 27 26 24,5
Temperatura mínima média (°C) 21 21 21 19 16 16 16 19 21 22 22 22 19,66
Chuva (mm) 279 202 165 76 54 24 17 24 56 100 143 230 1 370
Fonte: Climatempo.[62]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Dados do Censo - 2010[1]

População Total: 53.010 - (IBGE 2014)

  • Urbana: 47.244

Densidade demográfica (hab./km²): 62,32

Taxa de Alfabetização: 94,4%[63]

Mortalidade infantil até 1 ano: 10,9 por mil

Expectativa de vida: 77,02 anos

Taxa de fecundidade: 1,69 filho por mulher

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,773

Religião[editar | editar código-fonte]

Dados do Censo - 2010

Conforme dados do censo 2010, a população olimpiense é formada por católicos apostólicos romanos (73,03%), evangélicos (16,88%) e espíritas (4,04%).[64]

Administração[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

O Setor terciário é o mais relevante da economia de Olímpia, com 65,5% do PIB. A Indústria corresponde a 26,1%. A Agropecuária é 8,3% do PIB.[65]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Acesso a Olímpia pela SP-322

Comunicações[editar | editar código-fonte]

A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973,[66] quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[67] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[68] para suas operações de telefonia fixa.

Rodovias[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Museu de História e Folclore Maria Olímpia
Vista parcial do Thermas dos Laranjais a partir do toboágua

Olímpia promove anualmente o Festival Nacional do Folclore, a mais importante mostra de manifestação folclórica do País. Por iniciativa do professor José Sant'anna e do Cordelista Acedilo Novaes, ambos já falecidos, este festival vem sendo palco de apresentações que abrangem desde as danças de tradição gaúcha até as danças amazônicas, passando por todas as regiões do país. Em 2015, aconteceu a 51º edição do Festival.[69][70] Dois anos antes, em 2013, o deputado Sandro Mabel (GO) protocolou Projeto de Lei na Câmara dos Deputados pretendendo transformar a cidade oficialmente como a Capital Nacional do Folclore.[71]

A cidade possui o Museu de História e Folclore "Maria Olímpia", com acervo de cerca de 3 mil peças e que conta com uma locomotiva (maria-fumaça) que de 1940 a 1950 fez o elo entre Olímpia e a região.[72]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Apesar de possuir origens econômicas ligadas à agricultura, o município, atualmente, tem o turismo como principal setor econômico.

Na década de 1980, foi inaugurado o parque aquático Thermas dos Laranjais, inicialmente como um clube. Com o passar do tempo, o parque passou a atrair visitantes de outros municípios, o que provocou um desenvolvimento do setor turístico no município, com a estruturação da rede hoteleira.

Estância turística[editar | editar código-fonte]

Em 3 de julho de 2014 foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o projeto de lei que transforma Olímpia em Estância Turística. Como Estância Turística, Olímpia passa a ser beneficiada pelo repasse de verbas do DADE - Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias Turísticas. Cuja principal finalidade é o desenvolvimento de infraestrutura da cidade, a fim de melhor atender olimpienses e turistas.

Vista aérea parcial de Olimpia, com o Hot Beach em destaque

Novas atrações[editar | editar código-fonte]

Acompanhando o desenvolvimento do turismo na cidade, novos parques e atrações foram surgindo, como o parque aquático Hot Beach, o parque Vale dos Dinossauros e o Museu de Cera, Orionverso, Bar de Gelo.[73]

Distrito Turístico[editar | editar código-fonte]

Em 2 de setembro de 2021, foi instituído o Distrito Turístico de Olímpia, o primeiro do Estado de São Paulo, após a aprovação da lei que cria os distritos turísticos em São Paulo pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Cujo objetivo é fomentar e atrair investimentos para o setor do turismo nas áreas abrangidas pelo distrito.[74]

Parques Aquáticos[editar | editar código-fonte]

De acordo com o Theme Index Report 2021,[75] os parques aquáticos de Olímpia figuram entre os maiores, em termos de visitação, na América Latina.

Paróquia[editar | editar código-fonte]

Igreja Católica

Diocese Paróquia[76]
Diocese de Barretos Nossa Senhora Aparecida, São João Batista e São José

As paróquias Nossa Senhora Aparecida, São João Batista e São José foram fundadas respectivamente no ano de 1958, 1910 e 2009.

Igreja de Nossa Senhora Aparecida[editar | editar código-fonte]

A igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, fundada em 1958 e elevada a santuário em 12 de outubro de 2021, foi construída no local que abrigava o antigo cemitério do município. Vista de cima, possui o formato de uma cruz.[77]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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  3. a b Google Maps. «Distância entre Olímpia e o centro da cidade de São Paulo». Consultado em 22 de junho de 2012 
  4. Prefeitura. «História de Olímpia». Consultado em 1 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 2 de março de 2021 
  5. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «História». Consultado em 1 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022 
  6. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (9 de setembro de 2013). «Olímpia - Unidades territoriais do nível Distrito». Consultado em 1 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022 
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARANGONI, José Maria de Jesus (org.). Olímpia, Cidade Menina Moça. Olímpia: Centrograf, 2001. 134 p. v. 1.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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