Progesterona

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Estrutura química de Progesterona
Progesterona
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
?
Identificadores
CAS 57-83-0
ATC G03DA04
PubChem 5994
DrugBank APRD00700
Informação química
Fórmula molecular C21H30O2 
Massa molar 314,47
Sinónimos 4-pregneno-3,20-diona
Dados físicos
Ponto de fusão 126 °C
Rotação específica [α]D
Farmacocinética
Biodisponibilidade absorção prolongada, meia-vida de aprox. 25-50 horas
Ligação a proteínas 96%-99%
Metabolismo hepático para pregnanodióis e pregnanolonas
Meia-vida 34,8 - 55,13 horas
Excreção renal
Considerações terapêuticas
Administração oral, implante
DL50 ?

Progesterona é uma hormona esteróide produzida, a partir da puberdade, pelo corpo lúteo e pela placenta durante a gravidez.

A progesterona é o segundo hormônio feminino e é produzida principalmente no ovário. No processo da ovulação, o ovócito, gameta feminino, se encontra dentro de uma pequena bolinha de líquido chamada folículo. Este folículo produz o estrógeno, hormônio feminino básico. É o estrógeno que faz o aspecto físico da mulher. Após a liberação do ovócito este folículo se transforma em corpo amarelo ou lúteo, e começa a produzir progesterona, a qual prepara a mulher para a gestação e o aleitamento.

A progesterona age em todo o corpo físico da mulher preparando-a para a gravidez. Muitas mulheres têm deficiência de progesterona e isto não parece ter um significado muito importante para o organismo. Sua maior consequência é a amenorréia, ou falta de menstruação. É uma hormona essencial na manutenção da gravidez. É primeiramente produzida pelo corpo lúteo do ovário, até cerca de 20 semanas de gestação, sendo depois sintetizada pela placenta. Muitas mulheres inférteis, com falhas de implantação e com aborto recorrente apresentam baixos níveis de progesterona no sangue, sendo indicada uma suplementação de progesterona na fase inicial da gravidez. A progesterona age não só na receptividade endometrial, mas também a resposta imunológica materna, devendo a suplementação permanecer até por volta da 15ª semana, alguns médicos recomendam somente até a 10ª semana.

Funções[editar | editar código-fonte]

Estimula as células do embrioblasto a se proliferarem e garante a nidação no cório e a futura formação da placenta. Também é o responsável pela continuidade da gravidez pois evita a descamação do endométrio, que ocasionaria um aborto.


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