Prolactina

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Prolactina
Alerta sobre risco à saúde
Outros nomes C18201, PRL [1]
Identificadores
Número CAS 9002-62-4
PubChem 96024416/SID
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A prolactina (abreviada como "PRL") é um hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas mulheres, alteração menstrual e infertilidade. No homem, gera impotência sexual por prejudicar a produção de testosterona e também o aumento das mamas (ginecomastia).

A causa mais comum de hiperprolactinemia (aumento do nível sérico da prolactina fora da gravidez) é o uso de medicamentos, em especial os anticoncepcionais orais combinados e as drogas antipsicóticas do grupo dos antagonistas da dopamina (principal neurotransmissor envolvido na inibição da secreção de prolactina).

Adenomas secretores da hipófise, lesão da haste hipotalâmica (as quais impedem a inibição pela dopamina) e hipotireoidismo também são causas da síndrome. Ainda, a hiperprolactinemia faz parte da síndrome dos ovários policísticos.

Gravidez e puerpério[editar | editar código-fonte]

A prolactina é produzida em maior quantidade durante a gravidez, mas também no pós-parto devido a pressões psicológicas e físicas ou medicações.

A influência mais importante sobre a secreção de prolactina consiste na combinação de gravidez, estrogênios e aleitamento. Em conformidade com seu papel essencial na lactação, a secreção de PRL (prolactina) aumenta uniformemente durante a gravidez até atingir 20 vezes os níveis plasmáticos habituais.

A secreção de PRL aumenta à noite e em associação a stresses significativos. O significado funcional dos níveis aumentados de PRL nessas situações permanece obscuro.

Dentre os hormônios adenohipofisários, a PRL é peculiar em virtude de sua secreção ser predominantemente inibida por fatores hipotalâmicos.

Ação[editar | editar código-fonte]

A ação da PRL começa através de sua ligação a um receptor na membrana plasmática. Nenhum dos segundos mensageiros citoplasmáticos conhecidos parece mediar a ação do hormônio. Foram descritos certos efeitos comportamentais da PRL, incluindo inibição da libido no ser humano e estimulação do comportamento protetor dos pais para com o recém-nascido nos animais. Na atualidade, a importância da secreção normal de PRL na reprodução humana permanece certa.

Utilização na prática médica[editar | editar código-fonte]

Valores da prolactinemia[editar | editar código-fonte]

Valores normais[editar | editar código-fonte]

Geralmente, 25 µg/L para mulheres e 17-20 µg/L para homens.[2]

Obs: Valores acima de 200ng/ml, sugerem tumor secretor de prolactina.

Drogas que elevam os valores de prolactina sérica:

Obs: A prolactinemia normal não afasta a possibilidade de tumor pituitário.

Causas de elevação da prolactina[editar | editar código-fonte]

Obs: há uma elevação passageira dos níveis de prolactina após convulsões.

Referências

  1. Prolactin, site PubChem
  2. Mancini, Tatiana; Casanueva, Felipe F.; Giustina, Andrea (1 de março de 2008). «Hyperprolactinemia and Prolactinomas». Endocrinology and Metabolism Clinics of North America. Pituitary Disorders. 37 (1): 67–99. ISSN 0889-8529. doi:10.1016/j.ecl.2007.10.013 
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