Tsunâmi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura a banda desenhada/história em quadrinhos, veja Tsunami (Marvel).
Onda formada na Tailândia pelo tsunâmi do Oceano Índico de 2004
Aeroporto de Sendai, no Japão, destruído pelo tsunâmi de Tohoku em 2011.

Um tsunâmi[1][2][3] (em japonês: 津波 AFI[t͡sɯᵝnäꜜmi][4], lit. "onda de porto"), por vezes também chamado maremoto[5] (do latim: mare, mar + motus, movimento), é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico: aproximadamente 195 eventos desse tipo já foram registrados.[6] Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras.

Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.

O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar um tsunami a sismos submarinos,[7][8] mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu incipiente até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como ondas sísmicas do mar.

Algumas condições meteorológicas, tais como depressões (atmosféricas) profundas que provocam ciclones tropicais, podem gerar uma tempestade chamada meteotsunami, com a elevação do nível de grande massa de água a vários metros acima do normal. A elevação vem da grande redução da pressão atmosférica no centro da depressão em relação ao seu entorno. Atingindo a costa podem assemelhar-se (embora não o sejam) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.

Etimologia e relação entre tsunami e maremoto

Xilogravura "A Grande Onda de Kanagawa"

O termo "tsunami" provém do japonês, através da junção de "porto" (tsu, 津) e "onda" (nami, 波).[9] Embora a versão estrangeira da palavra ainda seja muito usada (caso em que deve ser destacada do texto, seja com aspas, seja colocando-a em itálico), os dois dicionários mais vendidos respectivamente no Brasil e em Portugal, o Dicionário Aurélio[2] e o Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico[2], da Porto Editora[1], já trazem a forma aportuguesada, tsunâmi, acentuada conforme o acordo ortográfico da língua portuguesa.[2][1]

Alguns autores defendem que o termo tsunami é um estrangeirismo desnecessário, dado que significaria o mesmo que a forma "maremoto", já existente em português há séculos. É o caso do dicionário Priberam (Portugal). Já os dicionário da Porto Editora (Portugal) e os brasileiros Dicionário Houaiss e Dicionário Aurélio atribuem sentido diferente aos dois fenômenos: os maremotos seriam qualquer movimentação anômala do mar proveniente de um terremoto (em terra firme próxima, ou mesmo abaixo do oceano), ou mesmo por outros fatores, enquanto os tsunâmis seriam as ondas provocadas por um maremoto - especificamente, no caso, só as as ondas que atingem alguma área continental, provocando efeitos sobre a superfície terrestre.

Em português, tsunâmis eram muitas vezes chamados ondas de maré. Nos últimos anos, esse termo caiu em desuso, especialmente na comunidade científica, ao se constatar que os tsunâmis nada têm a ver com as marés. O termo outrora popular deriva de sua aparência mais comum, que é a de um macaréu extraordinariamente alto. Tsunâmis e marés produzem ondas de água que se movem em terra, mas, no caso do tsunami, o movimento da água em terra é muito maior e dura por um longo período, dando a impressão de uma maré extremamente alta.

Existem apenas algumas outras línguas que têm uma palavra nativa para esse tipo de onda. Na língua tamil, a palavra é aazhi peralai. Na língua achém, é ië beuna ou alôn buluëk[10] (dependendo do dialeto. Note que, na língua austronésia tagalo, uma língua importante nas Filipinas, alon significa "onda"). Na ilha Simeulue, fora da costa ocidental de Sumatra, na Indonésia, na língua defayan, a palavra é semong, enquanto que, na língua sigulai, é emong.[11]

Causas

A maioria dos tsunamis são gerados por sismos submarinos (legendas em inglês)

Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque esses limites em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Sismos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.

Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto mar e um comprimento de onda muito longo (muitas vezes centenas de quilômetros de comprimento), sendo por isso que geralmente passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 polegadas) acima do normal superfície do mar. Eles crescem em altura quando atingem águas mais rasas, em um processo de empolamento da onda descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas costeiras.

Em 1 de abril de 1946, um sismo de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o abalo sísmico ocorreu no oceano Pacífico é zona de subducção abaixo do Alasca.

Exemplos de tsunami em locais fora dos limites convergentes incluem Storegga há cerca de 8000 anos, Grandes Bancos em 1929, Papua-Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis da Papua-Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissipou antes de atravessar distâncias transoceânicas.

A causa da falha de sedimentos Storegga é desconhecida. As possibilidades incluem uma sobrecarga dos sedimentos, um terremoto ou uma versão de hidratos de gás (metano, etc)

O sismo de Valdivia de 1960 (Mw 9,5), o sismo do Alasca de 1964 (Mw 9,2), e o sismo do Índico de 2004 (Mw 9,2), são exemplos recentes de terremotos poderosos que geraram tsunamis (conhecido como teletsunamis), que podem atravessar oceanos inteiros. Abalos menores (Mw 4,2) no Japão podem provocar maremotos (chamados "tsunamis locais" e "tsunamis regionais") que só podem devastar as costas nas proximidades, mas podem fazê-lo em apenas alguns minutos.

Em 1950, foi colocada a hipótese de que tsunamis maiores do que anteriormente se acreditava possível podem ser causados por deslizamentos de terra, erupções vulcânicas explosivas (por exemplo, Santorini e Krakatoa) e eventos de impacto quando em contato com a água. Esses fenômenos deslocam rapidamente grandes volumes de água, como a energia da queda de detritos ou expansão das transferências para a água a uma taxa mais rápida do que a água pode absorver. A mídia costuma chamar esses eventos de "megatsunamis".

Tsunamis causados por esses mecanismos, ao contrário do tsunami transoceânico, podem se dissipar rapidamente e raramente afetam costas distantes, devido à pequena área de mar afetada. Estes acontecimentos podem dar origem a ondas de choque locais muito maiores (sóliton), tais como o deslizamento de terra na Baía Lituya, no Alasca em 1958, que produziu uma onda com um pico inicial estimado em 524 metros. No entanto, um deslizamento de terra muito grande pode gerar um megatsunami que pode percorrer distâncias transoceânicas, embora não haja evidências geológicas para apoiar esta hipótese.

Tsunamis gerados por abalos sísmicos

Um terremoto pode gerar um tsunami se o tremor:

  • Ocorrer logo abaixo de um corpo de água;
  • For de magnitude moderada ou alta;
  • Deslocar um volume bastante grande de água.

Características

Quando a onda entra em águas rasas, ela diminui e sua amplitude (altura) aumenta

As ondas geradas por ventos corriqueiros e ondas de gravidade têm um comprimento de onda (comprimento entre as cristas) de cerca de 100 metros e uma altura de alguns centímetros. Entretanto, um tsunami em alto mar tem um comprimento de onda de cerca de 200 km. Essa onda pode viajar a mais de 800 km/h, mas devido ao seu grande comprimento de onda, seu período (intervalo de tempo entre a passagem de uma crista e outra no mesmo local) pode durar de 20 a 30 minutos, e a amplitude de onda pode não passar de um metro.[12] Isso torna difícil a detecção de tsunamis em águas profundas. Navios raramente notam a sua passagem.

À medida que o tsunami se aproxima da costa e as águas se tornam rasas, o empolamento da onda comprime a própria onda e sua velocidade diminui para menos de 80 km/h. Seu comprimento de onda diminui para menos de 20 km e sua amplitude cresce significativamente, produzindo uma onda claramente visível. Com o advento do tsunami sobre águas cada vez mais rasas, a velocidade da onda diminui pouco a pouco, podendo desacelerar para menos de 20 km/h. Seu comprimento de onda pode diminuir para apenas alguns metros e sua amplitude pode alcançar mais de 10 metros; a altura da onda pode variar dependendo da intensidade do tsunami e do relevo da plataforma continental. Exceto para os tsunamis muito grandes, a onda, ao se aproximar, não quebra, mas assemelha-se a um macaréu de grande velocidade.[13] A variação da profundidade da plataforma continental pode alterar a altura da onda. Nas baías abertas e zonas costeiras adjacentes às águas profundas, onde há uma plataforma continental relativamente estreita, a altura do tsunami pode aumentar consideravelmente.

O aumento do nível das águas causado pelo tsunami é medido em metros acima do nível do mar.[13] Um grande tsunami pode apresentar uma sequência de várias ondas que chegam durante um período de minutos a horas, sendo que o tempo entre uma onda e outra pode variar significativamente. A primeira onda a chegar à praia pode não trazer um significativo aumento do nível das águas,[14] pois esta perde energia ao encontrar com águas mais rasas. As ondas subsequentes são beneficiadas pelo aumento do nível do mar, podendo alcançar com mais impacto as regiões costeiras.

Cerca de 80% dos tsunamis ocorrem no Oceano Pacífico, mas podem acontecer em qualquer grande massa de água, incluindo lagos. Além dos sismos, os tsunamis podem ser causados por deslizamentos de terra, explosões vulcânicas e impacto de objetos de grandes dimensões.

História

Terremoto e tsunami de Lisboa em 1755
O tsunami de Samoa em setembro de 2009
Uma praia devastada em Chennai após o terremoto do Índico de 2004
Animação exemplificativa do Tsunami do Índico, em 2004.

Embora os tsunamis ocorram mais frequentemente no Oceano Pacífico, podem ocorrer em qualquer lugar. Existem muitas descrições antigas de ondas repentinas e catastróficas, particularmente em torno no Mar Mediterrâneo. Milhares de portugueses que sobreviveram ao grande Sismo de Lisboa de 1755 foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes de a grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados. No Atlântico Norte, o Storegga Slide tem a maior incidência.

Santorini

Estima-se que teria ocorrido entre 1650 e 1600 a.C. uma violenta erupção vulcânica na ilha grega de Santorini. Este fenómeno devastador levou à formação de um tsunami cuja altura máxima teria oscilado entre os 100 e os 150 metros. Como resultado deste tsunami, a costa norte da ilha de Creta foi devastada até 70 km da mesma. Aquela onda teria certamente eliminado a grande maioria da população minoica que habitava ao longo da zona norte da ilha.

A explosão do Krakatoa

Ver artigo principal: Krakatao

A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas-tsunami geraram-se a partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos, América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha. Nas costas das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva. Atualmente, esta zona é designada por reserva natural Ujung Kulon. O vulcão se desintegrou totalmente e, desde 1927, no mesmo local do Krakatoa, surgiu o Anak Krakatau (filho de Krakatoa), que cresce cerca de cinco metros por ano, hoje alcançando 800 metros de altura e frequentemente ativo.[15] Suas ondas destruíram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que orientava os navegantes, restando apenas sua base. A 50 metros dali, um novo farol foi construído.

22 de Maio de 1960: o tsunami chileno

O grande terremoto do Chile, o mais intenso terremoto já registrado,[16] ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando um dos mais destruidores tsunamis do século XX. Morreram por volta de 250 mil pessoas.

12 de Julho de 1993: Hokkaido

Um devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.

Muitas cidades ao redor do Oceano Pacífico, principalmente no Japão e Hawaii, possuem sistemas de alerta e evacuação em caso da ocorrência de tsunamis. Os tsunamis de origem vulcânica ou tectónica podem ser previstos pelos institutos sismológicos e o seu avanço pode ser monitorizado por satélites.

26 de dezembro de 2004: tsunami do Oceano Índico

Ver artigo principal: Sismo do Índico de 2004

O sismo do Índico de 2004 disparou uma sequência de tsunamis fatais em 26 de dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. A maior doação particular foi feita pela guru indiana Mata Amritanandamayi, também conhecida como "Amma", a grande mãe.

11 de março de 2011: tsunami no Japão

Ver artigo principal: Sismo de Sendai de 2011

Ocorreu às 5:46 (UTC), 14:46 hora local, de 11 de março de 2011, que alcançou uma magnitude de 9,0 na escala sismológica de magnitude de momento (MW) e teve epicentro 130 km a leste de Sendai, no mar e ao largo da costa oriental da Região de Tohoku, na ilha de Honshu, Japão, e a 700 km da capital, Tóquio.[17] Trata-se do mais forte sismo a atingir o Japão nos últimos 140 anos.[18]

6 de fevereiro de 2013: Ilhas Salomão:

Ocorreu na quarta-feira (horário local) com um terremoto de 8,0 graus na Escala Richter. Teve um epicentro de até 1 metro, deixando 9 pessoas mortas, entre elas uma criança do sexo masculino e quatro idosos. Logo depois, um dia após o tsunami, vários terremotos atingiram as Ilhas Salomão, com riscos de grandes tsunamis. O último tremor de 6,1 graus ocorreu às 19:30 locais (06:03, horário de Brasília) a 10 km de profundidade e a 314 km da cidade de Kira Kira.

Outros tsunamis históricos

Data Magnitude Alt. máx. Mortes Local
2 de setembro de 1992 7,2 10 m 170 Nicarágua
12 de dezembro de 1992 7,5 26 m 1 000 Ilha de Flores, Indonésia
12 de julho de 1993 7,6 30 m 200 Hokaido, Japão
2 de junho de 1994 7,2 14 m 220 Java, Indonésia
4 de outubro de 1994 8,1 11 m 11 Ilhas Curilas
14 de Novembro de 1994 7,1 7 m 70 Mindoro, Filipinas
21 de fevereiro de 1996 7,5 5 m 12 Peru
17 de julho de 1998 7,0 15 m 2 000 Nova Guiné
23 de junho de 2001 8,3 5 m 50 Peru
Oceano Índico
26 de dezembro de 2004
9,0 10 m c. 230 000 Oceano Índico
Japão
11 de março de 2011
9,0 10 m c. 1 600 Oceano Pacífico

Outros tsunamis ocorridos incluem os seguintes:

  • Um dos piores desastres com tsunamis arrasaram vilas inteiras ao longo de Sanriku, Japão, em 1896. Uma onda com uma altura de mais de sete andares afogou 26 mil pessoas. Mais de trinta mil pessoas morreram em Java durante um tsunami causado por uma erupção vulcânica no ano de 1883, quando a pequena ilha vizinha de Krakatoa explodiu seu vulcão interior.

Ameaças futuras

Em 2001, cientistas previram que uma futura erupção do instável vulcão Cumbre Vieja em La Palma (uma ilha das Ilhas Canárias) poderia causar um imenso deslizamento de terra para dentro do mar. Nesse potencial deslizamento de terra, a metade oeste da ilha (pesando provavelmente 500 bilhões de toneladas) iria catastroficamente deslizar para dentro do oceano. Esse deslizamento causaria uma megatsunami de cem metros que devastaria a costa da África noroeste, com uma tsunami de trinta a cinquenta metros alcançando a costa leste da América do Norte muitas horas depois, causando devastação costeira em massa e a morte de prováveis milhões de pessoas. Especula-se também acerca da possibilidade de tal cataclisma atingir a costa norte brasileira, fato que desperta a preocupação de algumas autoridades, tendo em vista a inexistência de qualquer mecanismo de prevenção de tsunamis no Brasil.[19][20]

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Tsunâmi

Referências

  1. a b c «tsunâmi». Porto Editora - Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico. Consultado em 20 de setembro de 2015 
  2. a b c Dicionário Aurélio, verbete tsunâmi (s.m.)
  3. Embora a versão estrangeira da palavra ainda seja muito usada (caso em que deve ser destacada do texto, seja com aspas, seja colocando-a em itálico), os dois dicionários mais vendidos respectivamente no Brasil e em Portugal, o Dicionário Aurélio e o Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico[1], da Porto Editora, já trazem a forma aportuguesada, tsunâmi, acentuada conforme o acordo ortográfico da língua portuguesa.
  4. 1998, NHK日本語発音アクセント辞典 (NHK Japanese Pronunciation Accent Dictionary) (in Japanese), Tōkyō: NHK, ISBN 978-4-14-011112-3
  5. Alguns autores defendem que o termo tsunami é um estrangeirismo desnecessário, dado que significaria o mesmo que a forma "maremoto", já existente em português há séculos. É o caso do dicionário Priberam (Portugal). Já os dicionário da Porto Editora (Portugal) e os brasileiros Dicionário Houaiss e Dicionário Aurélio atribuem sentido diferente aos dois fenômenos: os maremotos seriam qualquer movimentação anômala do mar proveniente de um terremoto (em terra firme próxima, ou mesmo abaixo do oceano), ou mesmo por outros fatores, enquanto os tsunâmis seriam as ondas provocadas por um maremoto - especificamente, no caso, só as as ondas que atingem alguma área continental, provocando efeitos sobre a superfície terrestre.
  6. http://www.answers.com/topic/tsunami tsunami
  7. Thucydides: “A History of the Peloponnesian War”, 3.89.1–4
  8. Smid, T. C. (Apr., 1970). 'Tsunamis' in Greek Literature. Greece & Rome. 17 2nd ed. [S.l.: s.n.] pp. 100–104  Verifique data em: |data= (ajuda)
  9. [a. Jap. tsunami, tunami, f. tsu harbour + nami waves.—Oxford English Dictionary]
  10. http://www.acehrecoveryforum.org/en/index.php?action=ARFNews&no=73
  11. http://www.jtic.org/en/jtic/images/dlPDF/Lipi_CBDP/reports/SMGChapter3.pdf
  12. http://earthsci.org/education/teacher/basicgeol/tsumami/tsunami.html Tsunamis
  13. a b «Life of a Tsunami». Western Coastal & Marine Geology. United States Geographical Survey. 22 October 2008. Consultado em 9 de setembro de 2009  Verifique data em: |data= (ajuda)
  14. Prof. Stephen A. Nelson (28-Jan-2009). «Tsunami». Tulane University. Consultado em 9 de setembro de 2009  Verifique data em: |data= (ajuda)
  15. Global Volcanism Program - Krakatau (em inglês)
  16. Historic Earthquakes - The Largest Earthquake in the World (em inglês)
  17. «Magnitude 8.9 - NEAR THE EAST COAST OF HONSHU, JAPAN 2011 March 11 05:46:23 UTC». 11 de março de 2011. Consultado em 11 de março de 2011 
  18. publico.pt. «Tsunami atinge Japão após sismo de magnitude 8.9». Consultado em 11 de março de 2011 
  19. «Wave» 
  20. «Tidal Wave». CNN 

Ligações externas

Wikcionário
Wikcionário
O Wikcionário tem o verbete tsunâmi.