Alberto d'Oliveira


Alberto d'Oliveira | |
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Nascimento | 13 de junho de 1873 Porto, Portugal |
Morte | 23 de abril de 1940 (66 anos) São Mamede de Infesta, Portugal |
Nacionalidade | ![]() |
Ocupação | Poeta |
Alberto d'Oliveira (Porto, 16 de novembro de 1873 — São Mamede de Infesta, 23 de abril de 1940) foi um poeta português.
Frequentou a Universidade de Coimbra, onde fundou, com António Nobre, a revista Boémia Nova cuja polémica funcionou como "pedra de toque" para a afirmação dos movimentos simbolista e decadentista em Portugal.[1]
Colaborou da Revista de Portugal, fundada por Eça de Queirós.[2]
Ficou ligado ao movimento neogarrettista, sob a figura tutelar de Almeida Garrett, cujo programa enunciou na coletânea de ensaios Palavras Loucas, onde preconiza, nomeadamente em "Do Neogarrettismo no Teatro"[3] exaltado pelo seu papel na defesa do nacionalismo, na recuperação da literatura popular enquanto fonte genuína da cultura portuguesa, no renascimento do drama e da poesia nacional, o abandono de modelos culturais estrangeiros, a defesa do que é nacional, a recolha da literatura oral de tradição popular, a recuperação do drama e romance histórico, o retorno ao rusticismo e à vernaculidade.[4]
Mais tarde dirigiu o semanário monárquico e integralista Acção Nacional (1921), e dedicou-se, nos últimos anos de vida, à redação de páginas de memórias sobre o período em que foi cônsul no Brasil e sobre figuras literárias com quem privou como Eça de Queirós ou António Nobre.[1]
A 23 de outubro de 1923, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[5]
Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Jornal do Domingo[6] (1881-1888), Branco e Negro[7] (1896-1898) e Atlântida[8] (1915-1920).
Obras[editar | editar código-fonte]
- Poesias de Alberto d'Oliveira (1889-1891).
- Palavras loucas (1894)
- Pombos-correios: notas quotidianas. Coimbra (1913)
- Sermões não encomendados : notas quotidianas. Lisboa (1925)
- Memórias da vida diplomática. Paris (1926)
- Coimbra Amada : últimos versos. Porto (1930)
- Novos sonetos. Minho (1935)
- Vida, poesia e morte (1939)
- Carta ao Brasil sôbre a sua participação e presença no Duplo Centenário de 1940. Lisboa (1940)
- Eça de Queiroz : páginas de memórias (1945)
- Obras de Alberto d'Oliveira (1999)
Referências
- ↑ a b Alberto de Oliveira, Infopédia (Em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2013. (Consult. 2013-10-06)
- ↑ Alberto de Oliveira, Infopédia (Em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2013 (Consult. 2013-10-06)
- ↑ Palavras Loucas, Infopédia (Em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2013. (Consult. 2013-10-06)
- ↑ «Neogarrettismo e Neorromantismo, Infopédia (Em linha), Porto: Porto Editora, 2003-2013. (Consult. 2013-10-06)». Consultado em 6 de outubro de 2013. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2013
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Alberto de Oliveira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de setembro de 2020
- ↑ Jornal do domingo : revista universal (1881-1888) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
- ↑ Branco e Negro] : semanario illustrado (1896-1898) [cópia digital, Hemeroteca Digital]]
- ↑ Atlântida : mensário artístico literário e social para Portugal e Brazil (1915-1920) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Precedido por Gonçalves Viana |
![]() 1914 — 1940 |
Sucedido por Serafim Leite |
- Nascidos em 1873
- Mortos em 1940
- Homens
- Naturais do Porto
- Poetas de Portugal do século XIX
- Poetas de Portugal do século XX
- Escritores de Portugal do século XIX
- Escritores de Portugal do século XX
- Escritores monárquicos de Portugal
- Diplomatas de Portugal
- Integralistas lusitanos
- Alumni da Universidade de Coimbra
- Correspondentes da Academia Brasileira de Letras
- Grã-Cruzes da Ordem Militar de Cristo