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BRICS: diferenças entre revisões

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Por conta da popularidade da teoria do Goldman Sachs, acabaram sendo cogitadas outras siglas, como BRIMC ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[México]] e [[China]]), BRICS ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[China]] e [[África do Sul]]) e BRIIC ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[Indonésia]] e [[China]]) incluindo [[México]], [[África do Sul]] e [[Indonésia]] como nações com igual potencial de crescimento nas próximas décadas. A inclusão da principal economia [[África|africana]] no grupo pode significar uma importante mudança na ordem mundial - possivelmente, uma ''outra'' [[globalização]].
Por conta da popularidade da teoria do Goldman Sachs, acabaram sendo cogitadas outras siglas, como BRIMC ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[México]] e [[China]]), BRICS ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[China]] e [[África do Sul]]) e BRIIC ([[Brasil]], [[Rússia]], [[Índia]], [[Indonésia]] e [[China]]) incluindo [[México]], [[África do Sul]] e [[Indonésia]] como nações com igual potencial de crescimento nas próximas décadas. A inclusão da principal economia [[África|africana]] no grupo pode significar uma importante mudança na ordem mundial - possivelmente, uma ''outra'' [[globalização]].
[[bando de noobs]]


== Estatísticas ==
== Estatísticas ==

Revisão das 16h29min de 21 de março de 2011

Brasil, Rússia, Índia e China
Mapa dos países BRIC
Mapa dos países BRIC

BRIC

 Brasil
Presidente (chefe de Estado): Dilma Rousseff
Presidente (chefe de governo): Dilma Rousseff
 Rússia
Presidente (chefe de Estado): Dmitry Medvedev
Primeiro-ministro (chefe de governo): Vladimir Putin
 Índia
Presidente (chefe de Estado): Pratibha Patil
Primeiro-ministro (chefe de governo): Manmohan Singh
 China
Presidente (chefe de Estado): Hu Jintao
Primeiro-ministro (chefe de governo): Wen Jiabao

Em economia, BRIC (normalmente traduzido como "os BRICs", "os países do BRIC" ou "os países BRIC") é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill,[1] chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs,[2] em 2001.[3][4]

O México e a Coreia do Sul seriam os únicos países comparáveis com os países BRIC, de acordo com um artigo publicado em 2005, mas suas economias foram excluídas inicialmente porque já foram considerados mais desenvolvidas.[5] O Goldman Sachs argumenta que, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, em 2050, o conjunto das economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do mundo atual. Os quatro países, em conjunto, representam atualmente mais de um quarto da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.[6][7]

O Goldman Sachs não argumenta que os BRICs se organizam em um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia.[8] No entanto, há fortes indícios de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica."[9][10] Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.[11]

Situação atual

Ficheiro:Cidade de São Paulo2.jpg
São Paulo, Brasil.
Moscou, Rússia.
Bombaim, Índia.
Xangai, China.

Os BRIC, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, estão em processo de desenvolvimento político-econômico e já fazem sentir sua influência - a exemplo do que ocorreu na reunião da OMC em 2005, quando os países em desenvolvimento, liderados por Brasil e Índia, juntaram-se aos países subdesenvolvidos para impor a retirada dos subsídios governamentais pela União Européia e pelos Estados Unidos, e a redução das tarifas de importação.

Mas há também muitas diferenças entre eles. Por exemplo: Rússia, Índia e China são grandes potências militares, ao contrário do Brasil, que nunca se engajou em uma corrida armamentista.

Dois membros do BRIC (Rússia e China) são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os outros dois membros do BRIC (Brasil e Índia), integram as Nações G4, cujo objetivo é ter um lugar permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, conseguindo o apoio de alguns países-membros, mas não tendo o apoio dos países regionais, como o México e a Argentina (contrariando o Brasil) e o Paquistão (contrariando a Índia).

Perspectivas

Se considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos. Entre os países do grupo haveria uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas - o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia, somente de petróleo - enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão de obra e tecnologia.

O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, sendo que a sua produção de soja e de carne bovina seria suficiente para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis - como o álcool e o biodiesel.[12] Além disso, seria o fornecedor preferencial de matérias-primas essenciais aos países em desenvolvimento - como petróleo, aço e alumínio -, sobretudo na América Latina e particularmente na área do Mercosul (Argentina, Venezuela, Paraguai, Uruguai), fortemente influenciada pelo Brasil. No entanto, talvez o mais importante trunfo do Brasil esteja em suas reservas naturais de água, em sua fauna e em sua flora, ímpares em todo o mundo, que tendem a ocupar o lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 4º lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2050.

A Rússia desempenharia o papel de fornecedor de matérias-primas, notadamente hidrocarbonetos. Mas seria também de exportador de mão-de-obra altamente qualificada e de tecnologia, além de ser uma grande potência militar, característica herdada da Guerra Fria.[13]

A Índia deve ter a maior média de crescimento entre os BRICs. Estima-se que em 2050 esteja no 3.º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China (em 1.º) e dos EUA (em 2.º). Além de potência militar, o país tem uma grande população, e tem realizado vultosos investimentos em tecnologia e qualificação da mão-de obra, o que a qualificaria a concentrar no setor de serviços especializados.[14]

A China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI. Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria. Grande potência militar, a China se encontra atualmente num processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado, processo que já deverá estar completado em 2050.[15]

Nada se pode garantir sobre o futuro dos BRICs, pois todos os países estão vulneráveis a conflitos internos, governos corruptos e revoluções populares, mas, se nada de anormal acontecer, é possível prever uma economia mundial apolar, na qual a idéia de "norte rico, sul pobre" careceria de sentido.

Por conta da popularidade da teoria do Goldman Sachs, acabaram sendo cogitadas outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China), BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e BRIIC (Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e China) incluindo México, África do Sul e Indonésia como nações com igual potencial de crescimento nas próximas décadas. A inclusão da principal economia africana no grupo pode significar uma importante mudança na ordem mundial - possivelmente, uma outra globalização. bando de noobs

Estatísticas

A The Economist publica uma tabela anual de estatísticas sociais e econômicas nacionais no seu Pocket World in Figures. Os dados da classificação mundial, edição de 2008, quando comparados as economias e países do BRIC fornecem um marco interessante em relação a bases econômicas da "tese BRIC". Ele também ilustra como, apesar de suas bases econômicas divergentes, os indicadores econômicos dos BRICs são notavelmente semelhantes no ranking global entre as diferentes economias. Eles também sugerem que, embora argumentos econômicos possam ser feitos para a inclusão do México na "tese BRIC", a possibilidade de inclusão da África do Sul parece consideravelmente mais fraca. Uma publicação da Goldman Sachs de Dezembro de 2005 explica o porquê do México não estar incluído no BRIC. De acordo com a publicação,[5] entre todos os países analisados, apenas o México e a Coreia do Sul talvez tenham algum potencial para rivalizar com as economias BRICs, mesmo assim, os analistas da Goldman Sachs resolveram excluir tais economias da "tese BRIC" por já considerá-las mais desenvolvidas. De acordo com a publicação de 2005, o México seria a quinta maior economia em 2050, à frente da Rússia.

Gigantes globais

Esta é uma tabela mostrando várias categorias de listas e rankings relacionadas à economia e política e as posições dos países BRIC em cada uma delas. O melhor colocado destacado em negrito.

Categoria  Brasil  Rússia  Índia  China
Área 3º / 4º (disputado)
População
PIB nominal 11º 12º
PIB (PPC)
Exportações 21º 11º 23º
Importações 27º 17º 16º
Balança comercial 47º 169º
Consumo de eletricidade 10º
Automóvel per capita 63° 65° 111° 115°
Liberdade econômica 31° 122° 121° 111°
Produção de petróleo 17° 23°
Índice de Desenvolvimento Humano 73º 65º 119º 89º

BRIC no futuro

As tabelas a seguir listam 22 países selecionados (BRICs, G7 e Próximos Onze), com seus PIBs nominais em 2006 e as estimativas até 2050.[16]

Produto Interno Bruto (nominal) [2006-2050] (em milhões de US$)[16]
Posição País 2006 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
1  Estados Unidos 13.245.000 14.535.000 16.194.000 17.978.000 20.087.000 22.817.000 26.097.000 29.823.000 33.904.000 38.514.000
2  Japão 4.336.000 4.604.000 4.861.000 5.224.000 5.570.000 5.814.000 5.886.000 6.042.000 6.300.000 6.677.000
3  Alemanha 2.851.000 3.083.000 3.326.000 3.519.000 3.631.000 3.761.000 4.048.000 4.388.000 4.714.000 5.024.000
4  China 2.682.000 4.667.000 8.133.000 12.630.000 18.437.000 25.610.000 34.348.000 45.022.000 57.310.000 70.710.000
5  Reino Unido 2.310.000 2.546.000 2.835.000 3.101.000 3.333.000 3.595.000 3.937.000 4.344.000 4.744.000 5.133.000
6  França 2.194.000 2.366.000 2.577.000 2.815.000 3.055.000 3.306.000 3.567.000 3.892.000 4.227.000 4,592,000
7  Itália 1.809.000 1.914.000 2.072.000 2.224.000 2.326.000 2.391.000 2.444.000 2.559.000 2.737.000 2.950.000
8  Canadá 1.260.000 1.389.000 1.549.000 1.700.000 1.856.000 2.061.000 2.302.000 2.569.000 2.849.000 3.149.000
9  Brasil 1.064.000 1.346.000 1.720.000 2.194.000 2.831.000 3.720.000 4.963.000 6.631.000 8.740.000 11.366.000
10  Rússia 982.000 1.371.000 1.900.000 2.554.000 3.341.000 4.265.000 5.265.000 6.320.000 7.420.000 8.580.000
11  Índia 909.000 1.256.000 1.900.000 2.848.000 4.316.000 6.683.000 10.514.000 16.510.000 25.278.000 37.668.000
12  Coreia do Sul 887.000 1.071.000 1.305.000 1.508.000 1.861.000 2.241.000 2.644.000 3.089.000 3.562.000 4.083.000
13  México 851.000 1.009.000 1.327.000 1.742.000 2.303.000 3.068.000 4.102.000 5.471.000 7.204.000 9.340.000
14  Turquia 390.000 440.000 572.000 740.000 965.000 1.279.000 1.716.000 2.300.000 3.033.000 3.943.000
15  Indonésia 350.000 419.000 562.000 752.000 1.033.000 1.479.000 2.192.000 3.286.000 4.846.000 7.010.000
16  Irã 245.000 312.000 415.000 544.000 716.000 953.000 1.273.000 1.673.000 2.133.000 2.663.000
17  Paquistão 129.000 161.000 206.000 268.000 359.000 497.000 709.000 1.026.000 1.472.000 2.085.000
18  Nigéria 121.000 158.000 218.000 306.000 445.000 680.000 1.083.000 1.765.000 2.870.000 4.640.000
19  Filipinas 117.000 162.000 215.000 289.000 400.000 582.000 882.000 1.353.000 2.040.000 3.010.000
20  Egito 101.000 129.000 171.000 229.000 318.000 467.000 718.000 1.124.000 1.728.000 2.602.000
21  Bangladesh 63.000 81.000 110.000 150.000 210.000 304.000 451.000 676.000 1.001.000 1.466.000
22  Vietnã 55.000 88.000 157.000 273.000 458.000 745.000 1.169.000 1.768.000 2.569.000 3.607.000
As cinco maiores economias do mundo em 2050, medidas em PIB nominal (milhões de USD), de acordo com o Goldman Sachs.[16]
Produto Interno Bruto per capita (nominal) [2006-2050][16]
Posição País 2006 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
1  Estados Unidos 44.379 47.014 50.200 53.502 57.446 62.717 69.019 76.044 83.489 91.683
2  Reino Unido 38.108 41.543 45.591 49.173 52.220 55.904 61.049 67.391 73.807 80.234
3  Canadá 38.071 40.541 43.449 45.961 48.621 52.663 57.728 63.464 69.531 76.002
4  França 36.045 38.380 41.332 44.811 48.429 52.327 56.562 62.136 68.252 75.253
5  Alemanha 34.588 37.474 40.589 43.223 45.033 47.263 51.710 57.118 62.658 68.253
6  Japão 34.021 36.194 38.650 42.385 46.419 49.975 52.345 55.756 60.492 66.846
7  Itália 31.123 32.948 35.908 38.990 41.358 43.195 44.948 48.070 52.760 58.545
8  Coreia do Sul 18.161 21.602 26.012 29.868 36.813 44.602 53.449 63.924 75.979 90.294
9  México 7.918 8.972 11.176 13.979 17.685 22.694 29.417 38.255 49.393 63.149
10  Rússia 6.909 9.833 13.971 19.311 26.061 34.368 43.800 54.221 65.708 78.576
11  Brasil 5.657 6.882 8.427 10.375 12.996 16.694 21.924 29.026 38.149 49.759
12  Turquia 5.545 6.005 7.460 9.291 11.743 15.188 20.046 26.602 34.971 45.595
13  Irã 3.768 4.652 5.888 7.345 9.328 12.139 15.979 20.746 26.231 32.676
14  China 2.041 3.463 5.837 8.829 12.688 17.522 23.511 30.951 39.719 49.650
15  Indonésia 1.508 1.724 2.197 2.813 3.711 5.123 7.365 10.784 15.642 22.395
16  Filipinas 1.312 1.688 2.075 2.591 3.372 4.635 6.678 9.815 14.260 20.388
17  Egito 1.281 1.531 1.880 2.352 3.080 4.287 6.287 9.443 14.025 20.500
18  Nigéria 919 1.087 1.332 1.665 2.161 2.944 4.191 6.117 8.934 13.014
19  Índia 817 1.061 1.492 2.091 2.979 4.360 6.524 9.802 14.446 20.836
20  Paquistão 778 897 1.050 1.260 1.568 2.035 2.744 3.775 5.183 7.066
21  Vietnã 655 1.001 1.707 2.834 4.583 7.245 11.148 16.623 23.932 33.472
22  Bangladesh 427 510 627 790 1.027 1.384 1.917 2.698 3.767 5.235

Encontros

Ver artigo principal: Primeira cúpula do BRIC
Líderes dos BRIC em 2010 - Dmitry Medvedev (Rússia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Hu Jintao (China) e Manmohan Singh (Índia).

Os países BRIC reuniram-se para a sua primeira cúpula oficial em 16 de Junho de 2009, em Ecaterimburgo, Rússia,[17] com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, Dmitry Medvedev, Manmohan Singh, e Hu Jintao, respectivos líderes de Brasil, Rússia, Índia e China.[18] Durante a cúpula foram discutidos vários temas relacionados à crise econômica de 2008, tais como comércio internacional, o papel do dólar como moeda de reserva e sua possível substituição, a participação nos organismos internacionais, entre outros.

Os líderes do BRIC em 2008.

Os ministros de Relações Exteriores dos países BRIC já tinham se reunido anteriormente no dia 16 de Maio de 2008, também em Ecaterimburgo.[19]

Uma semana antes da cúpula, o Brasil ofereceu $ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional. Foi a primeira vez que o país fez um empréstimo desse tipo.[20] O Brasil já recebeu anteriormente empréstimo do FMI e este anúncio foi tratado como uma importante demonstração da mudança de posição econômica do Brasil. A China e a Rússia também fizeram anúncios de empréstimo ao FMI, de $ 50 bilhões e US $ 10 bilhões respectivamente.

A Segunda cúpula do BRIC aconteceu nos dias 15 e 16 de abril em Brasília.[21] Na reunião preparatória do dia 14, realizada no Rio de Janeiro, foram discutidos - pela primeira vez - oportunidades de negócios e investimentos para setores de energia, tecnologia da informação, infraestrutura e agronegócio. A África do Sul também foi uma das participantes. A Rússia anunciou demandas para investimentos em rodovias e aeroportos; e o Brasil, em ferrovias, aeroportos, hidrovias e estrutura urbana. A China sugeriu a troca de informações para a segurança alimentar, ou seja, a troca de informações para evitar grandes altas nos preços dos alimentos[22][23].

Data País anfitrião Líder anfitrião Localização
Primeira cúpula do BRIC 16 de junho de 2009  Rússia Dmitry Medvedev Ecaterimburgo
Segunda cúpula do BRIC 15 e 16 de abril de 2010  Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Brasília[24]
Terceira cúpula do BRIC 2011  China Hu Jintao Pequim

Variações no termo

Devido à popularidade do acrônimo, muitas variações foram criadas adicionando outros países e regiões. "BRICK"[25][26], "BRIMC"[27][28], "BRIMCK", "BRICS"[29] são as mais comuns, que adicionam a Coreia do Sul ou a Coreia unificada (representada pelo "K", do inglês South Korea ou Korea), o México (representado pelo "M") e a África do Sul (representada pelo "S", do inglês South Africa) ao quarteto. Para além dessas, em menor número, encontra-se "BRICA" ("A" representa os países árabes do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Catar, Quaite, Barém, Omã e Emirados Árabes Unidos)[30] e "BRICET" ("E" representa os países da Europa oriental e "T", a Turquia)[31].

Ver também

Predefinição:Portal-economia

Referências

  1. ÉPOCA, 21 de maio de 2009. 21/05/2009 Entrevista com Jim O’Neill, por João Caminoto.
  2. Goldman Sachs. Global Economics Paper No. 99, Dreaming with BRICs.
  3. Specifically, Jim O'Neill, head of global economic research at Global Economics Paper No. 99, Dreaming with BRICs and Global Economics Paper 134, How Solid Are the BRICs?
  4. Economist's Another BRIC in the wall 2008 article
  5. a b «How Solid are the BRICs?» (PDF). Global Economics. Consultado em 18 de julho de 2008  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Ref-1" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  6. http://bricnation.com/?p=24
  7. http://www.investordaily.com/cps/rde/xchg/id/style/801.htm?rdeCOQ=SID-3F579BCE-819F182C
  8. «Brazil, Russia, India And China (BRIC)». Investopedia. Consultado em 11 de maio de 2008 
  9. BRICs helped by Western finance crisis: Goldman | Reuters
  10. Russia shows its political clout by hosting Bric summit - Times Online
  11. Halpin, Tony (2009-06-17). "Brazil, Russia, India and China form bloc to challenge US dominance". The Times, 17 June 2009. Retrieved from http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6514737.ece.
  12. CIA The World Factbook. Brasil
  13. CIA. The World Factbook - Rússia
  14. CIA. The World Factbook - Índia
  15. CIA. The World Factbook - China
  16. a b c d "The N-11: More Than an Acronym" - Goldman Sachs study of N11 nations, Global Economics Paper No: 153, March 28, 2007.
  17. «First summit for emerging giants». BBC News. 16 de junho de 2009. Consultado em 16 de junho de 2009 
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Ligações externas