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Ao nível do [[ensino secundário]], Castelo Branco dispõe das escolas [[Escola Secundária Nuno Álvares]] (antigo Liceu), [[Escola Secundária Amato Lusitano]] (antiga Escola Industrial). Ao nível do [[ensino superior]], o [[Instituto Politécnico de Castelo Branco]] tem diversos Campi de ensino instalados na cidade. |
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E depois apanhamos a mãe do matos |
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=== Ensino secundário === |
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Revisão das 15h02min de 15 de março de 2013
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Março de 2010) |
Castelo Branco | |
Jardim do Paço e Museu Francisco Tavares Proença Júnior.
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Gentílico | Albicastrense |
Área | 1 438,16 km² |
População | 56 109 hab. (2011) |
Densidade populacional | 39 hab./km² |
N.º de freguesias | 25 |
Presidente da câmara municipal |
Joaquim Morão |
Fundação do município (ou foral) |
1213 |
Região (NUTS II) | Centro |
Sub-região (NUTS III) | Beira Interior Sul |
Distrito | Castelo Branco |
Província | Beira Baixa |
Orago | São Vicente |
Feriado municipal | Quinze dias depois do Domingo de Páscoa |
Código postal | 6000 Castelo Branco |
Sítio oficial | www.cm-castelobranco.pt |
Município de Portugal |
Castelo Branco MHC é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Castelo Branco, situada na região Centro (Beira Baixa) e sub-região da Beira Interior Sul, com cerca de 38 542 habitantes e uma área metropolitana que abriga 41 631 habitantes.[1]
É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,16 km² de área e 56 109 habitantes (albicastrenses) (2011), subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.
Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à indústria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância geoestratégica e política em Portugal. Não está por esse motivo sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.[carece de fontes]
Foi considerada em 2006, num estudo elaborado pela DECO, a segunda capital de distrito do país com melhor qualidade de vida.[carece de fontes]
História
Castelo Branco deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da área.
Da história antes de 1182 pouco se sabe. Existe, porém, um documento, desta data, de doação aos Templários de uma herdade Vila Franca da Cardosa, emitido por Fernandes Sanches, um nobre. Em 1213 recebeu foral de Pedro Alvito, cedido pelos Templários, em que aparece a denominação Castel-Branco. O Papa Inocêncio III viria, em 1215, confirmar esta posse, dando-lhe o nome de Castelobranco.
Por volta desta altura ter-se-iam mandado edificar, pelos Templários, as muralhas e o castelo, entre 1214 e 1230. No interior desta delimitação encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede da freguesia. Aqui se reuniam a Assembleia dos Homens-Bons e as autoridades monástico-militares, até ao século XIV.
Em 1510 é concedido Novo Foral a Castelo Branco, por D. Manuel I, adquirindo mais tarde o título de notável com a carta de D. João III, em 1535. Torna-se assim em 1642 a Vila de Castelo Branco, cabeça de comarca notável e das melhores da Beira Baixa. O actual Museu serviu de Liceu Central de 1911 até 1946, abrindo como museu em 1971.
Em 1771 é elevada a cidade por D. José e o Papa Clemente XIV cria a diocese de Castelo Branco que viria a ser extinta em 1881. O Paço Episcopal (anexo ao actual Museu Francisco Tavares Proença Júnior) é um dos melhores exemplos. Mandado construir pelo Bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, entre 1596 e 1598, foi o paço de residência dos Bispos em Castelo Branco.
A 6 de Novembro de 1954 a cidade é assolada por um tornado infligindo danos consideráveis nas infrastruturas.
A 16 de Agosto de 1858 inaugura-se a linha telegráfica Abrantes - Castelo Branco e em 14 de Dezembro de 1860 a cidade inaugura a sua iluminação pública, passo importante para o desenvolvimento da cidade. Com efeito, a cidade viria a tornar-se capital do distrito em 1959.
Geografia
Localização
A cidade de Castelo Branco localiza-se no interior de Portugal a aproximadamente de 50 quilómetros da fronteira com Espanha e dista cerca de 100 quilómetros da Guarda e 80 de Portalegre, as capitais de distrito mais próximas.
Orografia e hidrografia
A cidade foi edificada inicialmente no topo e na encosta adjacente do Monte da Cardosa mas cresceu e hoje em dia ergue-se principalmente nas zonas planas adjacentes. Ainda assim a cidade encontra-se 384 metros acima do nível do mar e o castelo a 490 metros. No extremo oposto ergue-se o Monte de São Martinho, uma formação quartzítica que constitui um importante centro arqueológico sobre as origens da própria cidade. O solo é na sua maioria do tipo granítico, do qual é exemplo uma afloração rochosa conhecida por barrocal a sul da cidade.
A nível hidrográfico há dois rios que passam bem perto da cidade, o Rio Ponsul a este e o Rio Ocreza a oeste que origina, por sua vez, a Ribeira da Líria. A área ocupada pelo concelho de Castelo Branco é parte integrante da bacia hidrográfica do Rio Tejo que corre a sul formando uma fronteira natural com Espanha. Tanto o Rio Ponsul como o Rio Ocreza são afluentes do Rio Tejo e, como tal, desaguam no mesmo.
Clima
O clima no concelho de Castelo Branco é temperado mediterrâneo influenciado pela continentalidade pelo que apresenta pouca humidade ao longo do ano. A localização da cidade, numa zona transitória entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, confere-lhe muitas das propriedades climatológica que apresenta. A temperatura média do ar ronda os 15,5 °C, atingindo o seu mínimo em Janeiro (com temperaturas médias próximas dos 1 °C) e com a média minima de 9,9 ºC. No seu máximo em Julho (onde a temperatura se situa, em média, na casa dos 25 °C).
A precipitação é mais abundante de Outubro a Janeiro com queda de neve e com precipitação de aguaceiros com valores acima dos 100mm. Em contrapartida, em Julho e Agosto, a precipitação é residual sendo estes os meses mais secos que a cidade atravessa anualmente. No Inverno em Janeiro, Castelo Branco tem temperaturas mínimas de -4 °C, mas há registos de -7 ºC por vezes com ocorrência de queda de neve (média de 8cm). Neste último mês de Janeiro (2012) não houve queda de neve devido às temperaturas mais altas do que o normal. Em Novembro de 1954, Castelo Branco foi atingido por um Tornado de categoria F3. Dia 25 de Outubro de 2012, Castelo Branco foi novamente atingido por um Tornado, desta vez mais fraco, aproximadamente um F1/F2 e com consequência do fenómeno, 5 edifícios da zona industrial e 32 viaturas foram danificadas, uma delas "voou" e foi projetada para uma ravina.
Tabela climática de Castelo Branco | ||||||||||||||
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Temperatura | ||||||||||||||
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Média | |
Média Máxima °C | 11,8 | 14,0 | 18,0 | 18,6 | 22,3 | 27,3 | 32,1 | 31,6 | 27,3 | 21,0 | 15,7 | 12,5 | 21,0 | |
Média °C | 7,9 | 9,6 | 12,7 | 13,1 | 16,8 | 21,0 | 25,0 | 24,4 | 21,3 | 16,3 | 11,7 | 9,0 | 15,7 | |
Média minima °C | 1 | 3,2 | 7,5 | 8,0 | 11,2 | 14,6 | 17,9 | 17,2 | 15,2 | 11,6 | 7,7 | 4,6 | 9,9 | |
Precipitação | ||||||||||||||
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Total | |
Total mm | 108,0 | 58,7 | 36,9 | 58,1 | 65,1 | 25,2 | 8,9 | 8,4 | 36,5 | 105,5 | 118,8 | 128,2 | 758,3 | |
Dados de 1971 a 2000. Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal |
Demografia
A população do concelho de Castelo Branco tem vindo a envelhecer ao longo das últimas décadas. Segundo o INE, cerca de 18% da população, o que corresponde a cerca de 6937 pessoas tem 65 anos ou mais. Em contrapartida, apenas 15% da população se situa na faixa etária dos 0 aos 14 anos de idade. A corroborar este facto, o índice de envelhecimento localiza-se nos 168% o que, apesar de ser um dos valores mais baixos da Beira Interior, é elevado quando comparado com a média nacional (102%). Por outro lado, e não menos preocupante é o facto da taxa de mortalidade superar a taxa de natalidade. Enquanto a primeira se situa nos 10,3 (óbitos por cada 1000 habitantes no espaço de um ano), a segunda atinge apenas os 8,8 o que se traduz num saldo populacional negativo. Apesar de todos estes valores, a população do concelho de Castelo Branco têm-se mantido aproximadamente constante nas últimas décadas.[2]
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Freguesias
O concelho de Castelo Branco é composto por 25 freguesias. De todas elas, uma é Predominantemente Urbana (a freguesia de Castelo Branco), duas são Medianamente Urbanas (Alcains e Cebolais de Cima) e as restantes são freguesias Predominantemente Rurais.
- Alcains
- Almaceda
- Benquerenças
- Cafede
- Castelo Branco
- Cebolais de Cima
- Escalos de Baixo
- Escalos de Cima
- Freixial do Campo
- Juncal do Campo
- Lardosa
- Louriçal do Campo
- Lousa
- Malpica do Tejo
- Mata
- Monforte da Beira
- Ninho do Açor
- Póvoa de Rio de Moinhos
- Retaxo
- Salgueiro do Campo
- Santo André das Tojeiras
- São Vicente da Beira
- Sarzedas
- Sobral do Campo
- Tinalhas
Cultura
Bordado de Castelo Branco
Um dos produtos típicos da região são as colchas de linho bordadas com fio de seda natural, conhecidas como bordado de Castelo Branco, de inspiração oriental, que se tornaram conhecidas a partir de meados do século XVI. São conhecidos pela suas cores vivas e pelos elementos que retrata normalmente relacionados com a natureza destacando-se o frequente uso de árvores e pássaros.
Têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.
Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a árvore da vida, os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas representando o homem e a mulher, respectivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para a Amizade, entre outros.
Museus
O Museu Francisco Tavares Proença Júnior é o mais conhecido da cidade de Castelo Branco. Fundado em 1910 é já um museu centenário embora nem sempre tenha estado aberto neste período de tempo. Guarda muitas peças identificativas da cidade e da região como achados arqueológicos, tapeçarias do século XVI e arte primitiva portuguesa.
O Solar dos Cavaleiros, edifício de meados do século XVIII em pleno centro histórico, serve de instalação para o Museu Cargaleiro, onde é possível apreciar um notável conjunto de obras, que integram o acervo da Fundação Manuel Cargaleiro: pintura, cerâmica, escultura, azulejaria, tapeçaria. Foi inaugurado a 25 de Abril de 2004.
Por fim, temos o Museu de Arte Sacra "Domingos dos Santos Pio" a funcionar no Convento da Graça desde 11 de Novembro de 1984 que alberga artefactos de cariz religioso.
Eventos
- A 6 de janeiro e a 30 de agosto - a Feira Franca
- A 4 de outubro e 18 de dezembro - a Feira do Gado Suíno
Quinze dias depois do Domingo de Páscoa é festejada a Feira da Senhora de Mércules. No entanto, o feriado municipal ocorre na terça-feira a seguir ao Domingo. Parte da tradição é também a Procissão dos Passos.
Património
São visíveis no edificado da cidade influências de diversos povos e culturas que por ela foram passando ao longo dos anos. Desde ordens religiosas e militares como a Ordem dos Templários ou a Ordem de Cristo aos judeus dos quais a maioria dos portados quinhentistas da zona histórica ostentam vestígios. A nível arquitectónico, vários estilos são observáveis como o manuelino, o barroco ou o renascentista.
Castelo
Pensa-se que o Castelo da cidade tenha sido construída na Idade média embora existam vestígios mais antigos nessa zona. É um obra dos templários pelo que é também conhecido com Castelo dos Templários. Com ele, foram também construída em volta da cidade uma muralha e um conjunto de torres, tudo isto num período compreendido entre 1214 e 1230. E 1648, devido à Guerra da Restauração sofreu bastantes danos causados pela ofensiva espanhola. Mais tarde, na Guerra Peninsular, voltou a ser assolado pelas tropas francesas lideradas por Jean-Andoche Junot. Na zona do Castelo exista ainda a Igreja de Santa Maria do Castelo que foi classificada recentemente como Imóvel de Interesse Público e que contém diversos túmulos, entre eles o de João Roíz de Castelo Branco.
Paço Episcopal, actual Museu Francisco Tavares Proença Júnior
Mandado edificar por D. Nuno de Noronha em 1596, servia como residência de Inverno para os Bispos da Guarda quando estes se deslocavam a Castelo Branco. Mais tarde, após a elevação a cidade, passou a ser ocupado pelos Bispos de Castelo Branco. Hoje em dia funciona como museu.
Jardim do Paço Episcopal
Considerada por muitos o ex-libris da cidade, é um dos expoentes máximos do barroco em Portugal. Situa-se nas traseiras do Paço Episcopal mas não é seu contemporâneo pois apenas no século XVIII, a mando de D. João de Mendonça, é que se deu a sua construção. O Jardim apresenta vários repuxos e jogos de água e é pontuado por diversas estátuas representativas de motivos como os signos do Zodíaco, ou as estações do ano. O local de maior relevo é a escadaria dos reis na qual existem estátuas em granito dos monarcas portugueses. O jardim alagado é também um local bastante popular pela sua forma floreada, pelos bonitos canteiros que possui e pelo fontanário central composto por três golfinhos.
Cruzeiro de São João
Foi edificado no século XVI juntamente com uma capela demolida no início do século XX e da qual não restam vestígios. É um cruzeiro manuelino granítico com um Cristo Crucificado. Localiza-se no Largo de São João e é classificado de Monumento Nacional.
Dommus Municipalis
Localizado na Praça Luís de Camões este edifício data do século XVI tendo sido alvo de diversas reconstruções posteriormente. Começou por acolher a câmara municipal, mas já funcionou como tribunal, cadeia e, mais recentemente, como biblioteca municipal.
Portados quinhentistas
Castelo Branco é a cidade com maior número de portados quinhentistas em Portugal. São um legado do século XVI e constituem uma das mais genuínas expressões do património arquitectónico desse século. Em 1979, o Cónego Anacleto Pires Martins identificou 324 portados com características quinhentistas na zona histórica da cidade dos quais 30 têm traços manuelinos.
Muitas outras edificações centenárias são parte integrante do vasto património histórico da cidade. De todos eles, destacam-se ainda os seguintes:
- Palácio dos Viscondes de Portalegre - Foi construído em 1743 apresentando uma arquitectura renascentista. Acolheu o Governo Civil de Castelo Branco.
- Casa do Arco do Bispo - Situada em plena zona histórica é uma casa construída em cima de um arco que dá passagem do largo Luís de Camões para a Rua Arco do Bispo. Pensa-se que foi em tempos uma das entradas na muralha que circundava Castelo Branco.
- Solar dos Viscondes de Oleiros - Onde funciona actualmente a Câmara Municipal.
- Solar dos Cunha ou Solar dos Mota
- Celeiro da Ordem de Cristo
- Solar dos Cavaleiros
- Torre do Relógio
Igrejas, conventos e capelas
- Sé de Castelo Branco
- Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Missionários Redentoristas)
- Igreja do Valongo
- Igreja do Cansado
- Igreja de São Tiago
- Capela de Nossa Senhora da Piedade
- Convento de Santo António
Turismo
Os estabelecimentos de alojamento e a restauração não têm apenas turistas como clientes. As sociedades destes ramos mais directamente ligados ao turismo sediadas no concelho representavam pouco mais de 2% do volume de negócios do mesmo.
Alojamento em Castelo Branco | |||||||||||||||
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Hotéis | Pensões e Residenciais | Alojamento Rural | Parques de Campismo | Pousadas | Estalagens | Total | |||||||||
Número de Estabelecimentos | 2 | 12 | 2 | 1 | 1 | 1 | 19 | ||||||||
Número de Quartos | 167 | 236 | 20 | - | 18 | 37 | 478 | ||||||||
Capacidade de Alojamento | 271 | 397 | 36 | 250 | 70 | 78 | 1102 |
Alguns dos locais a visitar são o Jardim do Paço Episcopal (1725), o Parque da Cidade, o castelo dos Templários e o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, sedeado no antigo Paço Episcopal rico em peças arqueológicas, tapeçarias, numismática e pintura quinhentista Portuguesa. Note-se também o crescimento de bastantes zonas de lazer, destinadas aos mais novos. O Programa Pólis criou novas piscinas municipais, novos parques para a prática de desporto e renovou o Parque da Cidade. De especial importância é também a sua vida nocturna. Perfeitamente integradas no centro cívico da cidade, a Devesa, estão as "Docas", um conjunto de novos bares e cafés, de ambiente calmo, para todas as idades, que proporcionam momentos únicos a quem as visita. Sendo maioritariamente frequentados pelos naturais, também as frequentam jovens da zona de Portalegre, das zonas mais rurais do concelho e, até de Lisboa e Porto.
Espaços públicos
- Cybercentro
- Biblioteca Municipal
- Piscina Praia
- Cine-Teatro Avenida
Espaços verdes
- Jardim do Paço
- Parque da Cidade
Espaços comerciais
- Fórum Castelo Branco
- Centro Comercial Alegro
- Centro Comercial Nuno Álvares
- Centro Comercial São Tiago
Economia
Acessos
Castelo Branco é servida por uma estação ferroviária da Linha da Beira Baixa. O concelho é servido por mais estações, predominantemente nas freguesias mais rurais. Em termos rodoviários, possui um terminal de camionagem, com carreiras para todos os pontos do País, nomeadamente Lisboa, Porto e Algarve e, também para Espanha. A cidade é servida por uma auto-estrada, a A23 (Torres Novas - Guarda) tendo três saídas; saída sul, com acesso directo à zona industrial, a saída centro, com acesso mais dirigido à zona histórica e, a saída norte, para as zonas mais habitacionais e, também já para as zonas mais rurais. Tem outras saídas para as freguesias mais rurais.
De Lisboa: Pela A1 até ao nó de Torres Novas/A23 e nesta até uma das três saídas (Norte, Centro ou Sul)
Do Porto: Pela A1 até Albergaria-a-Velha/A25, nesta até à Guarda/A23 e nesta até à saída mais conveniente.
Do Algarve: Embora existam várias alternativas, a melhor é pela A22 até Faro/IP2, esta até à Variante de Portalegre e depois A23.
Ensino
Ao nível do ensino secundário, Castelo Branco dispõe das escolas Escola Secundária Nuno Álvares (antigo Liceu), Escola Secundária Amato Lusitano (antiga Escola Industrial). Ao nível do ensino superior, o Instituto Politécnico de Castelo Branco tem diversos Campi de ensino instalados na cidade.
E depois apanhamos a mãe do matos
Ensino secundário
- Escola secundária com 3.º ciclo do ensino básico de Amato Lusitano
- Escola secundária com 3.º ciclo do ensino básico de Nuno Álvares
Ensino superior
A este nível, a cidade conta com o Instituto Politécnico de Castelo Branco do qual fazem parte a Escola Superior Agrária, a Escola Superior de Educação, a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, a Escola Superior de Artes Aplicadas, a Escola Superior de Tecnologia e o Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional. Para além destas, também faz parte do Instituto Politécnico a Escola Superior de Gestão que se localiza em Idanha-a-Nova.
Desporto
O Sport Benfica e Castelo Branco é o clube mais emblemático da cidade. Actualmente disputa a IIª Divisão Nacional (Zona Centro) mas já marcou presença na Liga de Honra tendo estado muito perto de subir ao escalão máximo do futebol português. Foi fundado em 1924 e disputa os seus jogos no Estádio Municipal Vale do Romeiro com lotação para 15000 pessoas. Existem também o Desportivo de Castelo Branco e a Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo que se dedicam apenas aos escalões mais jovens.
A Associação Recreativa do Bairro Boa Esperança, criada em 1876, é uma equipa de futsal que compete na terceira divisão nacional da modalidade.
Em termos de Andebol Masculino a cidade é representada pela Associação Desportiva Albicastrense - A.D.A, criada a 29 de Março de 1979 e que compete na terceira divisão nacional zona centro.
Espaços desportivos
- Estádio Municipal Vale do Romeiro
- Estádio da Associação R. C. Valongo
- Estádio da Escola Superior Agrária
- Campo n.º 1 da Zona de lazer
- Campo n.º 2 da Zona de lazer
- Campo n.º 3 da Zona de lazer
- Pavilhão Municipal
- Pavilhão Municipal da Boa Esperança
- Pavilhão Escola Afonso de Paiva
- Pavilhão Escola Superior de Educação
- Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
- Pavilhão da Escola Faria de Vasconcelos
- Pavilhão da Escola Dr. João Roiz
- Pavilhão da Escola Cidade de Castelo Branco
- Campos de Ténis do Albi Sport Clube
- Campos de Ténis do Hotel Colina do Castelo
- Campo de Ténis da Quinta Dr. Beirão
- Campo de Ténis do Albi Sport Clube
- Piscina Municipal
- Piscina do Centro Social Redentoristas
- Tanque de aprendizagem
- Piscina Hotel Colina do Castelo
- Eurocircuito de Autocross
- Pista de Kartcross
- Pista de Ralicross
Imprensa
Jornais
Existem três jornais, todos semanários, que servem a cidade:
Rádios
As rádios regionais são:
- Rádio Beira Interior (92.0 MHz)
- Rádio Juventude (101.8 MHz)
- UrbanaFM (97.5 MHz e 100.8 MHz).
Televisão
A Beira TV e a Localvisão são as duas televisões que transmitem, através da Internet, notícias da cidade de Castelo Branco e de toda a Beira Interior.
Organização política e administrativa
O actual presidente da Câmara é Joaquim Morão (2005), eleito pelo Partido Socialista.
Geminações
A cidade de Castelo Branco está geminada com as seguintes cidades[3]
A cidade de Castelo Branco, juntamente com Cáceres, Plasência e Portalegre fazem parte do Triurbir, uma organização de cidades parceiras.[4]
Albicastrenses ilustres
- Amato Lusitano - Famoso médico Renascentista que se notabilizou por ter descoberto as válvulas venosas e por ter escrito as «Centúrias das Curas Medicinais». Foi ainda professor universitário e médico pessoal do Papa Júlio III. Por todo o seu trabalho, é considerado o príncipe da medicina portuguesa.
- Marçal Grilo - Foi Ministro da Educação do XIII Governo Constitucional liderado por António Guterres.
- Afonso de Paiva - Explorador português nomeado para recolher informações no Oriente aquando do reinado de D. João II.
- João Roíz de Castelo Branco - Poeta do século XV. Um dos seus poemas mais famosos encontra-se inscrito no Parque da Cidade, em Castelo Branco.
- Vasco Lourenço - Militar português que pertenceu à Comissão Política do Movimento das Forças Armadas na época da Revolução dos Cravos.
- Cardeal da Mota - Sacerdote promovido a cardeal pelo Papa Bento XIII graças a um pedido feito por D. João V. Exerceu ainda o cargo de Secretário de Estado após a morte de Diogo de Mendonça Corte Real.
- António Salvado - Professor de profissão, notabilizou-se como poeta e escritor tendo a sua vasta obra sido reconhecida não só em Portugal como no resto do mundo.
- Ana Hormigo - Judoca que compete nas categorias de -48 kg e de -52 kg tendo já conquistado várias medalhas em provas nacionais e internacionais.
Galeria de imagens
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Castelo dos Templários, visto do parque da cidade
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Parque urbano
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Igreja da Misericórdia
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Paço Episcopal
Referências
- ↑ «UMA POPULAÇÃO QUE SE URBANIZA, Uma avaliação recente - Cidades, 2004». Instituto Geográfico Português. Consultado em 29 de Junho de 2009
- ↑ (PDF). Dgotdu.pt http://www.dgotdu.pt/PresentationLayer/ResourcesUser/DGOTDU/EstudosNaoPublicados/CasteloBranco/Castelo%20Branco.pdf Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ Anmp.pt http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php? Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ Triurbir.eu http://www.triurbir.eu/ Em falta ou vazio
|título=
(ajuda)
Ligações externas
- «Câmara Municipal de Castelo Branco». www.cm-castelobranco.pt
- «Fotografias de Castelo Branco»
- «Orquestra Típica Albicastrense». www.orquestratipicalbicastrense.pt
- «Conservatório Regional de Castelo Branco». www.geocities.com
- «Orfeão de Castelo Branco»
- «INE Censos 2011». www.ine.pt