Eleições estaduais em Mato Grosso em 1978

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1974 Brasil 1982
Eleições estaduais em  Mato Grosso em 1978
1º de setembro de 1978
(Eleição indireta)
15 de novembro de 1978
(Eleição direta)


Candidato Frederico Campos


Partido ARENA


Natural de Cuiabá, MT


Vice José Vilanova Torres
Votos 76
Porcentagem 100%

As eleições estaduais em Mato Grosso em 1978 aconteceram sob as regras do Ato Institucional Número Três e do Pacote de Abril: em 1º de setembro a ARENA elegeu, por via indireta, o governador Frederico Campos, o vice-governador José Vilanova Torres e o senador Gastão Müller.[1][2] Em 15 de novembro houve eleições diretas onde os governistas mato-grossenses elegeram os senadores Benedito Canelas e Vicente Vuolo e obteve a maioria das cadeiras entre os oito deputados federais e vinte e quatro estaduais que foram eleitos.[3][4][nota 1]

Nascido em Cuiabá, o engenheiro civil Frederico Campos formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1952 e nesse mesmo ano estabeleceu-se como pioneiro da indústria cerâmica em sua cidade natal.[5] Em 1953 foi trabalhar na prefeitura de Várzea Grande e logo depois estava na iniciativa privada à frente de uma construtora. Assumiu uma cadeira de professor na Escola Técnica Federal de Mato Grosso,[nota 2] em 1956, onde lecionou até 1970. Nesse intervalo, trabalhou na Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), antecessora da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).[6][7] Seus passos iniciais na seara política foram no PSD, ingressando na ARENA quando o Regime Militar de 1964 instituiu o bipartidarismo.[8] Nomeado prefeito de Cuiabá pelo governador Pedro Pedrossian em 1966, foi demitido em 1969 e nos cinco anos seguintes trabalhou na prefeitura de Cubatão. Retornou a Mato Grosso como secretário de Viação e Obras Públicas no governo José Garcia Neto e foi escolhido governador do estado pelo presidente Ernesto Geisel em 1978.[5][9]

Resultado da eleição para governador[editar | editar código-fonte]

Eleição realizada pelo Colégio Eleitoral.

Candidatos a governador do estado
Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Frederico Campos
ARENA
José Vilanova Torres
ARENA
-
ARENA (sem coligação)
76
100%
Fontes:[10]
  Eleito

Biografia dos senadores eleitos[editar | editar código-fonte]

Gastão Müller[editar | editar código-fonte]

Nascido em Três Lagoas, o advogado Gastão Müller diplomou-se pela Universidade Federal de Mato Grosso em 1961 e formou-se em Geografia e História na Faculdade Nacional de Filosofia, localizada na Guanabara,[11][12] sendo também professor e jornalista.[13] Em 1948 foi oficial de gabinete das secretarias do Interior e Justiça e de Finanças no governo José Marcelo Moreira, trabalhando na Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Filiado ao PSD, presidiu o diretório municipal em Cuiabá e foi secretário-geral do diretório estadual em Mato Grosso, elegendo-se suplente de senador na chapa de Vicente Bezerra Neto em 1962, sendo convocado a exercer o mandato.[14] Após ingressar na ARENA, foi eleito suplente de deputado federal em 1966, sendo efetivado em 1969, dias após o falecimento de Weimar Torres.[15] Reeleito em 1970 e 1974, conquistou um mandato de senador por via indireta em 1978, cinco anos após a morte de seu tio, Filinto Müller.[16][17][18] Quando o pluripartidarismo foi restaurado, ingressou no PP em 1980 e dois anos depois viu seu partido ser incorporado ao PMDB.[19] Em 1985 votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral[20] e candidatou-se a reeleição numa sublegenda do PMDB em 1986, sem sucesso.[3]

Benedito Canelas[editar | editar código-fonte]

Paulista de São Manuel, o servidor público Benedito Canelas trabalhou na Companhia de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (CODEMAT) antes de eleger-se vereador em Cáceres pela ARENA em 1966.[21] A seguir venceu a eleição para deputado estadual em 1970, atuando como líder do governo José Fragelli e graças a esse destaque foi eleito deputado federal em 1974. Consumada a divisão de Mato Grosso ante a Lei Complementar n.º 31, de 11 de outubro de 1977,[22] conquistou o mandato de senador via sublegenda em uma disputa interna na ARENA contra o ex-governador José Garcia Neto, em 1978.[23][24] Quando o presidente João Figueiredo revogou o bipartidarismo,[25] Benedito Canelas ingressou no PDS em 1980 e assumiu o comando da Fundação Milton Campos anos depois. Eleitor de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, aderiu ao PFL, mas não disputou a reeleição em 1986, encerrando sua vida pública ao final do mandato.[20][26]

Vicente Vuolo[editar | editar código-fonte]

Natural de Cuiabá, o advogado Vicente Vuolo é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1956. No ano seguinte, o governador João Ponce de Arruda o nomeou chefe de polícia. A seguir foi membro do Conselho Penitenciário de Mato Grosso, promotor de justiça em Cuiabá, procurador da República e procurador regional eleitoral.[27] Eleito deputado estadual via PSD em 1958 e prefeito de Cuiabá em 1962, foi consultor jurídico do estado no governo Pedro Pedrossian.[28] Eleito deputado estadual pela ARENA em 1970 e deputado federal em 1974, aproveitou uma circunstância política ímpar e elegeu-se senador via sublegenda para um mandato de quatro anos, em 1978,[29] pois em Mato Grosso surgiu uma vaga extra em razão da Lei Complementar n.º 31, que legou Mendes Canale como senador por Mato Grosso do Sul por ele possuir domicílio em Miranda, cidade localizada no novo estado, embora tenha sido eleito pelo "estado-mãe" quatro anos antes.[22][30] Após ingressar no PDS em 1980, candidatou-se à reeleição em 1982, mas renunciou às vésperas do pleito. Entretanto, como o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso não validou esse fato, seu nome constou em último lugar ao fim da apuração.[31]

Resultado da eleição para senador[editar | editar código-fonte]

Mandato biônico de oito anos[editar | editar código-fonte]

A eleição para senador biônico preencheu a cadeira do falecido Filinto Müller.

Candidatos a senador da República
Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Gastão Müller
ARENA
Valdon Varjão
ARENA
Marzavão de Siqueira
ARENA
-
ARENA (sem coligação)
75
98,68%
Fontes:[32][33][34][10][35][nota 3]
  Eleito

Mandato direto de oito anos[editar | editar código-fonte]

O Tribunal Superior Eleitoral apurou 207.499 votos nominais (75,74%), 58.857 votos em branco (21,49%) e 7.575 votos nulos (2,77%) resultando no comparecimento de 273.931 eleitores na disputa pela vaga destinada à "chapa A".

Candidatos a senador da República
Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Benedito Canelas
ARENA
Gabriel Müller
ARENA
[nota 4]
-
-
ARENA (sublegenda 2)
125.434
60,45%
José Garcia Neto
ARENA
Arquimedes Pereira Lima
ARENA
[nota 4]
-
-
ARENA (sublegenda 1)
82.065
39,55%
Fontes:[3][34][36]
  Eleito

Mandato direto de quatro anos[editar | editar código-fonte]

O Tribunal Superior Eleitoral apurou 220.896 votos nominais (80,64%), 39.918 votos em branco (14,57%) e 13.117 votos nulos (4,79%) resultando no comparecimento de 273.931 eleitores na disputa pela vaga destinada à "chapa B".

Candidatos a senador da República
Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Raimundo Pombo
MDB
[nota 5]
-
-
MDB (sem coligação)
83.381
37,75%
Vicente Vuolo
ARENA
[nota 6]
-
-
ARENA (sublegenda 1)
47.565
21,53%
Bento Porto
ARENA
[nota 6]
-
-
ARENA (sublegenda 2)
43.720
19,79%
Joaquim Nunes Rocha
ARENA
[nota 6]
-
-
ARENA (sublegenda 3)
31.939
14,46%
Edgar Nogueira Borges
MDB
[nota 5]
-
-
MDB (sem coligação)
8.675
3,93%
José Casal Del Rey Júnior
MDB
[nota 5]
-
-
MDB (sem coligação)
5.616
2,54%
Fontes:[3][32][33][34][36]
  Eleito

Deputados federais eleitos[editar | editar código-fonte]

São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.

Representação eleita

  ARENA: 6
  MDB: 2
Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Júlio Campos ARENA 39.814 Várzea Grande  Mato Grosso
Louremberg Nunes Rocha ARENA 23.555 Poxoréu  Mato Grosso
Gilson de Barros MDB 19.109 Cuiabá  Mato Grosso
Carlos Bezerra MDB 14.932 Chapada dos Guimarães  Mato Grosso
Cristino Cortes ARENA 13.919 Barra do Garças  Mato Grosso
Afro Stefanini ARENA 13.733 Campo Grande  Mato Grosso do Sul
Milton Figueiredo ARENA 12.688 Barão de Melgaço  Mato Grosso
Bento Lobo ARENA 10.340 Cuiabá  Mato Grosso
Fontes:[3][37][38]

Deputados estaduais eleitos[editar | editar código-fonte]

Estavam em jogo 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso das quais a ARENA ficou com dezesseis e o MDB com oito.

Representação eleita

  ARENA: 16
  MDB: 8
Fonteː[3]
Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
Osvaldo Sobrinho ARENA 10.538 Pirapozinho  São Paulo
Oscar Ribeiro ARENA 8.086 Santo Antônio de Leverger  Mato Grosso
Ary Leite de Campos ARENA 7.149 Várzea Grande  Mato Grosso
Evaristo Cruz MDB 6.232 Sereno de Cataguases  Minas Gerais
José Amando Mota ARENA 6.103 Crateús  Ceará
Sarita Baracat de Arruda ARENA 5.949 Várzea Grande  Mato Grosso
Zanete Cardinal ARENA 5.710 Bossoroca  Rio Grande do Sul
Moisés Feltrin ARENA 5.635 Corumbá  Mato Grosso do Sul
Benedito Alves Ferraz ARENA 5.358 Cuiabá  Mato Grosso
Hitler Sansão ARENA 5.286 Barra do Bugres  Mato Grosso
João Bosco da Silva ARENA 5.129 Nossa Senhora do Livramento  Mato Grosso
Estevão Torquato da Silva ARENA 5.042 Cuiabá  Mato Grosso
Ricardo Corrêa ARENA 4.937 Uberlândia  Minas Gerais
Dante de Oliveira MDB 4.880 Cuiabá  Mato Grosso
Aldo Ribeiro Borges ARENA 4.717 Lages  Santa Catarina
Ubiratan Spinelli ARENA 4.435 Poxoréu  Mato Grosso
Oswaldo Cândido Pereira ARENA 4.332 Paranatinga  Mato Grosso
Djalma Carneiro da Rocha ARENA 4.041 Formoso  Minas Gerais
Eduino Jácomo Orione ARENA 3.981 Guiratinga  Mato Grosso
Cândido Borges Leal Júnior ARENA 3.970 Rondonópolis  Mato Grosso
Isaías Borges de Rezende MDB 3.761 Tangará da Serra  Mato Grosso
Márcio Lacerda MDB 3.038 Corumbá  Mato Grosso do Sul
Paulo Nogueira MDB 2.998 Alto Garças  Mato Grosso
João da Silva Torres MDB 2.800 Campo Verde  Mato Grosso
Fontes:[3][39][nota 7]

Notas

  1. Nos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima o pleito serviu apenas para a escolha de deputados federais não havendo eleições em Fernando de Noronha. Por outro lado, a Lei n.º 6.091 permitiu aos mato-grossenses residentes no Distrito Federal votarem para senador, deputado federal e deputado estadual em 1978, remetendo às urnas ao estado de origem.
  2. Criada em 1909 como "Escola de Aprendizes Artífices" e depois renomeada sucessivamente até a designação de "Escola Técnica Federal de Mato Grosso", a referida instituição hoje é conhecida como "Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT)".
  3. Quando o partido apresentar apenas um candidato a senador, os dois suplentes serão apontados na Convenção, cabendo ao mais votado o primeiro lugar na chapa.
  4. a b Quando um partido lançar dois candidatos a senador, cada sublegenda indicará o respectivo suplente. Neste caso, o mais votado na será eleito, tendo como primeiro suplente o candidato que não foi eleito e como segundo suplente aquele registrado na chapa vitoriosa.
  5. a b c Embora Raimundo Pombo tenha sido o mais votado, a ARENA elegeu Vicente Vuolo graças aos 123.224 votos (55,78%) obtidos por suas sublegendas contra 97.672 votos (44,22%) dados aos candidatos do MDB.
  6. a b c Se a convenção partidária indicar três candidatos por sublegenda e um deles for eleito, os demais serão realocados como suplentes por ordem de votação.
  7. Dos vinte e quatro deputados estaduais eleitos por Mato Grosso em 1974, somente Ari Leite de Campos, José Amando Barbosa Mota e Oscar da Costa Ribeiro foram reeleitos pelo respectivo estado quatro anos depois.

Referências

  1. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Três». Consultado em 8 de junho de 2018 
  2. BRASIL. Presidência da República. «Pacote de Abril». Consultado em 8 de junho de 2018 
  3. a b c d e f g BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1978». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  4. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.091 de 15/08/1974». Consultado em 8 de junho de 2018 
  5. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Frederico Campos no CPDOC». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  6. BRASIL. Senado Federal. «Lei n.º 1.806 de 06/01/1953». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  7. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 5.173 de 27/10/1966». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  8. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  9. Redação (1 de março de 2021). «Ex-governador de MT morre com Covid-19». g1.globo.com. G1 Mato Grosso. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  10. a b Redação (29 de junho de 1978). «TRE-MT: candidatos da ARENA sem impugnação. Capa». bndigital.bn.gov.br. O Estado de Mato Grosso. Consultado em 8 de junho de 2018 
  11. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 452 de 05/07/1937». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  12. BRASIL. Presidência da República. «Decreto-Lei n.º 1.190 de 04/04/1939». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  13. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Gastão Müller». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  14. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Gastão Müller no CPDOC». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  15. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Weimar Torres». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  16. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Gastão Müller». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  17. Redação (23 de maio de 2022). «O senador biônico em debate na Câmara de Cuiabá: a nomeação do senador Gastão Müller provoca homenagens e oposições em 1978». camaracuiaba.mt.gov.br. Câmara Municipal de Cuiabá. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  18. Redação (7 de agosto de 2023). «Relembre o acidente de avião que pode ter sido causado por cigarro e no qual brasileiro foi o único passageiro sobrevivente». g1.globo.com. G1. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  19. Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  20. a b Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  21. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Benedito Canelas no CPDOC». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  22. a b BRASIL. Presidência da República. «Lei Complementar n.º 31 de 11/10/1977». Consultado em 26 de abril de 2013 
  23. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Benedito Canelas». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  24. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Benedito Canelas». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  25. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  26. Redação (1 de janeiro de 2016). «Morre aos 77 anos primeiro senador eleito por MT após divisão do estado». g1.globo.com. G1 MT. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  27. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Vicente Vuolo no CPDOC». Consultado em 29 de dezembro de 2023 
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  30. Redação (5 de junho de 2006). «Ideli registra falecimento de Antônio Mendes Canale e Tebet pede voto de pesar pela morte do ex-senador». senado.leg.br. Agência Senado. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  31. Redação (13 de novembro de 1982). «Candidato renuncia. E o tribunal não aceita. Eleições – Estados, p. 10». acervoestadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 2 de janeiro de 2024 
  32. a b BRASIL. Presidência da República. «Decreto-Lei n.º 1.541 de 14/04/1977». Consultado em 8 de junho de 2018 
  33. a b BRASIL. Presidência da República. «Decreto-Lei n.º 1.543 de 14/04/1977». Consultado em 8 de junho de 2018 
  34. a b c BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.534 de 23/05/1978». Consultado em 8 de junho de 2018 
  35. Redação (1 de setembro de 1978). «Menos de dez mil votos elegeram 22 senadores. Primeiro Caderno – Política e Governo, p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 4 de junho de 2018 
  36. a b Redação (1 de agosto de 1978). «ARENA realizou convenção e já lançou seus candidatos. Capa». bndigital.bn.gov.br. O Estado de Mato Grosso. Consultado em 8 de junho de 2018 
  37. «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 7 de agosto de 2015. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013 
  38. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 7 de agosto de 2015 
  39. «Banco de dados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso». Consultado em 26 de abril de 2013