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Caio Fernando Abreu: diferenças entre revisões

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==Literatura==
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Caio Fernando de Abreu viveu intensamente a época da ditadura, em suas obras literárias, o autor buscava inspiração em momentos importantes de sua vida, fazia uma releitura rápida, porém despercebida de seu modo de pensar, a maioria de suas criações e personagens retratavam um modo cinzento e triste de viver, na busca inquietante pela felicidade.
Caio Fernando de Abreu viveu intensamente a época da ditadura, em suas obras literárias, o autor buscava inspiração em momentos importantes de sua vida, fazia uma releitura rápida, porém despercebida de seu modo de pensar, a maioria de suas criações e personagens retratavam um modo cinzento e triste de viver, na busca inquietante pela felicidade.

== Obras ==

; Contos
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* ''Inventário do Irremediável''
* ''O Ovo Apunhalado''
* ''Pedras de Calcutá''
* ''[[Morangos Mofados]]''
* ''Os Dragões não conhecem o Paraíso''
* ''Ovelhas Negras''
* ''Mel & Girassóis''
* ''Estranhos Estrangeiros''
* ''Molto lontano da Marienbad'', Ediz. Zanzibar, Milano 1995
* ''I Draghi non conoscono il Paradiso'', Ediz. Quarup, Pescara 2008
* ''Triangolo delle acque'', Ediz. Quarup, Pescara 2013
* ''Pra sempre teu, Caio F.''
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; Novelas
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* ''Triângulo das Águas''
* ''As Frangas'', novela infanto-juvenil
* ''Bien loin de Marienbad''
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; Teatro
{{div col|colunas=1}}
* ''A Maldição do Vale Negro''
* ''O Homem e a Mancha''
* ''[[Zona Contaminada]]''
* ''Teatro Completo'', 1997
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; Romances
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* ''[[Limite Branco]]'', 1970
* ''[[Onde Andará Dulce Veiga? (livro)|Onde Andará Dulce Veiga?]]''
* ''Dov'è finita Dulce Veiga'', Ediz. La nuova Frontiera, Roma 2011
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; Tradução
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* ''[[A Arte da Guerra]]'', de [[Sun Tzu]], 1995 (com Miriam Paglia).
* ''[[A Balada do Café Triste]]'', de [[Carson McCullers]], 1991.
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; Outros
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* ''Cartas'', (Correspondência)
* ''Pequenas Epifanias'' (Crônicas)
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== Prêmios ==
== Prêmios ==
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==Ligações externas==
==Ligações externas==
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{{Prêmio Jabuti de Literatura - Contos, crônicas e novelas}}
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[[Categoria:Família Loureiro]]
[[Categoria:Família Loureiro]]

Revisão das 21h23min de 18 de abril de 2016

Caio Fernando Abreu
Nascimento 12 de setembro de 1948
Santiago, Rio Grande do Sul
Morte 25 de fevereiro de 1996 (47 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação Jornalista, escritor e dramaturgo
Prémios Prémio Jabuti (1984), (1989)
Página oficial
www.caiofernandoabreu.com

Caio Fernando Loureiro de Abreu (Santiago, 12 de setembro de 1948Porto Alegre, 25 de fevereiro de 1996) foi um jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro.

Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".

Biografia

A casa onde Caio Fernando Abreu viveu seus últimos anos de vida, no bairro Menino Deus de Porto Alegre.

Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.

Em 1974, Caio Fernando Abreu retornou a Porto Alegre. Chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo, com o cabelo pintado de vermelho [carece de fontes?]. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. A convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, ele voltou à França em 1994, regressando ao Brasil no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV. Abreu era declaradamente homossexual em plena época da Ditadura Militar no Brasil.[1]

Em 1995, Caio Fernando Abreu se tornou patrono da 41.° Feira do Livro de Porto Alegre.

Um ano depois, Caio Fernando Abreu voltou a viver novamente com seus pais, tempo durante o qual se dedicaria à jardinagem, cuidando de roseiras. Faleceu em 25 de fevereiro de 1996, Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, no mesmo dia em que Mário de Andrade. Seus restos mortais jazem no Cemitério São Miguel e Almas.[2]

Literatura

Seu primeiro romance, Limite branco (1970), já possui as marcas que iriam acompanhar sua trajetória literária: a angústia diante do devir e a morte como certeza no final da jornada.[3] Segundo sua perspectiva literária, a vida deve ser buscada continuamente.[3]

Caio Fernando de Abreu viveu intensamente a época da ditadura, em suas obras literárias, o autor buscava inspiração em momentos importantes de sua vida, fazia uma releitura rápida, porém despercebida de seu modo de pensar, a maioria de suas criações e personagens retratavam um modo cinzento e triste de viver, na busca inquietante pela felicidade.

Prêmios

Referências

  1. O Globo. Morto há 15 anos, Caio Fernando Abreu está vivo nas redes sociais, é cultuado por jovens e ganha livros, documentário e peça. Acesso em 11 de janeiro de 2013
  2. «Listagem de Sepultados do Cemitério Irmandade Arcanjo São Miguel e Almas». Buratto.org. Consultado em 18 de março de 2015 
  3. a b PIVA, Mairim Linck (2012). «Um romancista do Sul: muito além do espaço». Navegações, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 16-26. Consultado em 29 jan 2013 
  4. Câmara Brasileira do Livro (1996). «Prêmio Jabuti». Consultado em 18 fev 2015 
  5. Câmara Brasileira do Livro (1989). «Prêmio Jabuti». Consultado em 18 fev 2015 
  6. Câmara Brasileira do Livro (1984). «Prêmio Jabuti». Consultado em 18 fev 2015 
  7. MEDEIROS, Delma. (2015). «Editora Nova Fronteira revisita Caio Fernando Abreu». Correio Popular, 08/02/2015. Consultado em 18 fev 2015 

Ligações externas

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