GNU GRUB

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GNU GRUB
Grub logo.png Grub logo2.png
Captura de tela
Menu de seleção do sistema operacional
Autor Erich Boleyn
Desenvolvedor Projeto GNU
Plataforma IA-32, x86-64, IA-64, ARM, PowerPC, MIPS e SPARC
Modelo do desenvolvimento Software livre
Lançamento 1995 (27–28 anos)
Versão estável 2.04 (5 de julho de 2019; há 3 anos)
Versão em teste 2.04~rc1 (9 de abril de 2019; há 3 anos)
Escrito em Assembly, C
Sistema operacional Linux, macOS, BSD, Solaris (porte x86), e Windows (em chainloading)
Gênero(s) Bootloader
Licença GPLv3
Estado do desenvolvimento Ativo
Página oficial www.gnu.org/software/grub
GNU GRUB on MBR-partitioned hard disk drives
GNU GRUB on GPT-partitioned hard disk drives
boot.img has the exact size of 446 Bytes and is written to the MBR (sector 0). core.img is written to the empty sectors between the MBR and the first partition, if available (for legacy reasons the first partition starts at sector 63 instead of sector 1, but this is not mandatory). The /boot/grub-directory can be located on an distinct partition, or on the /-partition.

Em computação, GNU GRUB (ou apenas GRUB) é um multi-carregador de um sistema operacional (multi boot ou boot-loader) criado pelo projeto GNU. É utilizado, normalmente, quando se deseja que um computador tenha dual booting, ou seja, que o usuário possa escolher ao iniciar a máquina, um sistema operacional (SO) dentre dois ou mais sistemas instalados. Em termos técnicos ele é um programa do tipo boot manager que pode carregar qualquer arquivo (ficheiro) executável com um cabeçalho multi boot nos seus primeiros 8 kB. Este cabeçalho consiste uma sequência de bits com: 32 bits de um "número mágico", 32 bits de flags mais 32 bits de um outro número mágico seguidos pela imagem do arquivo executável.

O GNU GRUB foi desenvolvido a partir de um pacote chamado GRand Unified Bootloader, de onde deriva o acrônimo GRUB. O sistema operacional GNU utiliza o GRUB, assim como muitas distribuições GNU/Linux, GNU/kFreeBSD e GNU/Hurd.

Enquanto os "carregadores" tradicionais mantém uma tabela de blocos no disco rígido, o GRUB pode rastrear o sistema de arquivos. Na sua versão do ano 2005 ele suportava os seguintes sistemas de arquivos:

O GRUB também suporta a instalação em disquetes.

Outros carregadores populares incluem LILO e Syslinux.

Atualmente em desenvolvimento, o GRUB 2 substituiu o GRUB que passou a se chamar GRUB Legacy (ou, em português, GRUB legado). O desenvolvimento do GRUB 2 pretende fundir os fontes com o projeto PUPA para criar a próxima geração do GNU GRUB.

O GRUB suporta a adição de 14 cores em substituição ao fundo de tela negro. Algumas distribuições que incluem o GRUB utilizam fundos de tela customizados. Os usuários também podem incluir as suas próprias customizações.

O processo de carregamento do sistema operacional[editar | editar código-fonte]

  1. O BIOS busca um dispositivo que faça o carregamento do SO (normalmente um disco rígido) e move o controle para o MBR ou Master Boot Record. O MBR é situado nos 512 primeiros bytes do disco.
  2. O MBR contém o estágio 1 do GRUB. Dado o pequeno tamanho deste estágio, ele apenas carrega o próximo estágio do GRUB (que pode residir em qualquer localização do disco). O estágio 1 pode carregar o estágio 1.5 ou o estágio 2 diretamente.
  3. O estágio 1.5 é localizado nos 30 primeiros Kb do disco imediatamente após o MBR. O estágio 1.5 carrega o estágio 2.
  4. O estágio 2 recebe o controle, e mostra ao usuário o menu com as opções de sistemas operacionais instalados no sistema.
  5. O GRUB carrega na memória o núcleo do SO escolhido (ou o padrão) e passa o controle a este núcleo. (Para sistemas operacionais não suportados totalmente pelo GRUB, o controle é passado para outro carregador que continua o processo até carregar o núcleo em memória)

GRUB2[editar | editar código-fonte]

O GRUB2 é a nova versão do GRUB. Apresenta algumas mudanças como o fim do arquivo menu.lst.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]