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José Alencar: diferenças entre revisões

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No final de seu mandato como vice-presidente da república, em [[2010]], apresentou o complexo estado de saúde, passando por um momento dificíl, sendo até mesmo necessário o interrompimento do tratamento contra o câncer. No dia [[22 de dezembro]] de [[2010]], foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/12/jose-alencar-passa-por-momento-mais-dificil-diz-medico.html|título='José Alencar passa por momento mais difícil, diz médico'|publicado=|data=|língua2=pt}}</ref> No dia seguinte Lula e a então presidente eleita [[Dilma Rousseff]] visitaram-o no [[hospital Sírio-Libanês]] em São Paulo.<ref>[http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1126573 Agência Brasil: Lula e Dilma visitam Alencar no Sírio-Libanês.] Acessado em 26 de dezembro de 2010.</ref> <ref>[http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1126695 Agência Brasil:Estado de saúde de Alencar melhora, diz boletim médico.] Acessado em 26 de dezembro de 2010.</ref>
No final de seu mandato como vice-presidente da república, em [[2010]], apresentou o complexo estado de saúde, passando por um momento dificíl, sendo até mesmo necessário o interrompimento do tratamento contra o câncer. No dia [[22 de dezembro]] de [[2010]], foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/12/jose-alencar-passa-por-momento-mais-dificil-diz-medico.html|título='José Alencar passa por momento mais difícil, diz médico'|publicado=|data=|língua2=pt}}</ref> No dia seguinte Lula e a então presidente eleita [[Dilma Rousseff]] visitaram-o no [[hospital Sírio-Libanês]] em São Paulo.<ref>[http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1126573 Agência Brasil: Lula e Dilma visitam Alencar no Sírio-Libanês.] Acessado em 26 de dezembro de 2010.</ref> <ref>[http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1126695 Agência Brasil:Estado de saúde de Alencar melhora, diz boletim médico.] Acessado em 26 de dezembro de 2010.</ref>


Voltou a ser internado em [[março]] de [[2011]], vindo a morrer no dia 29 devido a uma [[parada cardíaca]] em decorrência à falência múltipla dos órgãos.<ref>[http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/29/jose-alencar-nao-resiste-morre-em-sp-924115870.asp "José Alencar não resiste e morre em SP"]. ''O Globo'', 29 de março de 2011</ref><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/03/ex-vice-presidente-jose-alencar-morre-aos-79-anos.html|título=Ex-vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos|autor=|data=29 de março de 2011|publicado=G1|acessodata=29 de março de 2011}}</ref>
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Revisão das 18h27min de 29 de março de 2011

 Nota: Para outros significados, veja José Alencar (desambiguação).

Predefinição:Político José Alencar Gomes da Silva (Muriaé, 17 de outubro de 1931São Paulo, 29 de março de 2011) foi um empresário e político brasileiro.

Foi senador pelo estado de Minas Gerais e vice-presidente do Brasil de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011.

Foi um dos maiores empresários do estado de Minas Gerais, construiu um império no ramo têxtil, sendo a Coteminas sua principal empresa. Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, conseguindo a reeleição em 2006, assegurando, portanto, a permanência no cargo até o final de 2010.

Biografia

Nascimento e vida

Filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.[1]

Carreira profissional e empresarial

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.

Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".

No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

Vida pública

Carreira política

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente José de Alencar sobem a rampa do Palácio do Planalto, observados pelos Dragões da Independência e por milhares de pessoas que assistiam à cerimônia na Praça dos Três Poderes.

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, ao assumir o cargo em 2003, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.

Já a partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, demonstrou-se reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009[2].

Em 25 de janeiro de 2011, recebeu a medalha 25 de janeiro da prefeitura de São Paulo[3]. Ao entregar a medalha ao ex-vice-presidente, a presidente Dilma Rousseff ressaltou: “Eu tenho certeza de que cada brasileira e brasileiro deste imenso país gostaria de estar agora em São Paulo – esta cidade-síntese do espírito empreendedor do país que completa hoje 457 anos de existência – para entregar junto conosco a Medalha 25 de Janeiro ao nosso eterno vice-presidente da República, José Alencar.” Já, Alencar disse: "Não posso me queixar. A situação está tão boa que não tem como melhorar, todo mundo está rezando por mim". Apesar de estar em uma cadeira de rodas, ele ainda até brincou com o público dizendo: "Aprendi com Lula que os discursos devem ser como um vestido de mulher: nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que possam entristecer"[4][5].

Problemas de saúde e morte

Lula, Alencar e a Presidente Dilma no hospital Sírio-Libanês.

José Alencar possuia um delicado histórico médico. A partir do ano 2000, enfrentou um câncer na região abdominal, tendo passado por mais de 15 cirurgias - uma delas com duração superior a 20 horas. Em sua longa batalha contra o câncer, submeteu-se a um tratamento experimental nos Estados Unidos, com resultado inconclusivo. Em 2010, após repetidas internações e intervenções médicas, decidiu desistir de se candidatar ao Senado, por considerar uma injustiça com os eleitores.

No final de seu mandato como vice-presidente da república, em 2010, apresentou o complexo estado de saúde, passando por um momento dificíl, sendo até mesmo necessário o interrompimento do tratamento contra o câncer. No dia 22 de dezembro de 2010, foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen.[6] No dia seguinte Lula e a então presidente eleita Dilma Rousseff visitaram-o no hospital Sírio-Libanês em São Paulo.[7] [8]

Voltou a ser internado em março de 2011, vindo a morrer no dia 29 devido a uma parada cardíaca em decorrência à falência múltipla dos órgãos.[9][10][11]

Referências

Ligações externas

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