Fernando Azevedo e Silva
General do Exército Brasileiro ![]() Fernando Azevedo e Silva | |
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Fernando Azevedo e Silva | |
Ministro da Defesa do Brasil | |
Período | 1 de janeiro de 2019 até a atualidade |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor | Joaquim Silva e Luna |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de fevereiro de 1954 (65 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Academia Militar das Agulhas Negras Escola de Comando e Estado-Maior do Exército |
Serviço militar | |
Lealdade | ![]() |
Serviço/ramo | ![]() |
Anos de serviço | 1973-2018 |
Graduação | ![]() |
Comandos |
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Condecorações | Ordem do Mérito da Defesa - Grã Cruz Ordem do Mérito Militar - Grã Cruz |
Fernando Azevedo e Silva (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1954) é um general de exército do Exército Brasileiro. Atualmente é Ministro da Defesa do Brasil no Governo Bolsonaro.
Carreira militar[editar | editar código-fonte]
Oficial[editar | editar código-fonte]
Ingressou no Exército em 17 de fevereiro de 1973, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 14 de dezembro de 1976, foi declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Infantaria.[1] Serviu no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha - ES. Foi promovido ao posto de 2º Tenente em 31 de agosto de 1977 e a 1º Tenente em 25 de dezembro de 1978. Posteriormente, veio para a Brigada de Infantaria Paraquedista, onde passaria boa parte de sua carreira.[carece de fontes]
Integrou, como atleta, as equipes das Forças Armadas de Voleibol e de Paraquedismo. Disputou os campeonatos Brasileiro (infantil e juvenil), os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), o Mundial Militar do Conselho Internacional do Desporto Militar, entre outros.[1]
Foi promovido ao posto de capitão em 25 de dezembro de 1982, realizou o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1986, e foi designado comandante da Companhia de Precursores Paraquedista no biênio 1987-1988. Em 1989, foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras, onde foi promovido a major em 30 de abril de 1989.[carece de fontes]
Em 1990, foi designado Ajudante de Ordens do Presidente Fernando Collor de Mello, com quem permaneceu até seu impeachment em 1992.[2] Nos anos de 1993 e 1994, realizou o curso de Comando e Estado-Maior na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, sendo promovido a Tenente-Coronel em 31 de agosto de 1994.[carece de fontes]
Ascendeu ao posto de Coronel em 30 de abril de 1999 e foi comandante do 2º Batalhão de Infantaria Leve, em São Vicente. Em 2002, realizou o Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Serviu no Gabinete do Comandante do Exército, onde chefiou a Assessoria Parlamentar,[2] foi instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e participou da missão de paz no Haiti.
Oficial General[editar | editar código-fonte]
Promovido a General de Brigada em 31 de março de 2007, foi nomeado Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, onde ficou até 2009. Em seguida, comandou o Centro de Capacitação Física do Exército e Fortaleza de São João, entre 2009 e 2011.[1]
Em 31 de março de 2011, ascendeu ao posto de General de Divisão e foi designado chefe do Departamento do desporto Militar e presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil do Ministério da Defesa. Foi presidente da Autoridade Pública Olímpica de 2013 a 2015.[1]
Atingiu o posto máximo da carreira, em 31 de julho de 2014, quando foi promovido a General de Exército. Assumiu o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, onde foi o responsável pela segurança das Olimpíadas de 2016.[carece de fontes]
Sua última missão no serviço ativo foi a de Chefe do Estado-Maior do Exército, que exerceu de setembro de 2016 a agosto de 2018.[3]
Posteriormente, atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.[4]
Ministro da Defesa[editar | editar código-fonte]
Em 13 de novembro de 2018, o Presidente eleito Jair Bolsonaro o indicou para ser seu Ministro da Defesa.[5] Sua nomeação teria sido uma indicação do General Augusto Heleno Ribeiro Pereira.[6]
No dia 15 do mesmo mês, foi entrevistado pela Folha de S.Paulo e afirmou que o governo Bolsonaro não representa a volta dos militares ao poder.[7]
No dia 21 de novembro, ele anunciou os nomes dos Comandantes das Forças Armadas do novo governo: Marinha - Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior; Exército - General de Exército Edson Leal Pujol; Aeronáutica- Tenente Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.[8][9]
Já no dia 22 de novembro, foi anunciado o nome do novo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o Tenente Brigadeiro do Ar Raul Botelho.[10]
Em 2 de janeiro de 2019, assumiu o cargo de Ministro, na presença do Presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, citou o balanço institucional da nova conjuntura em sua fala. Elogiou o papel do Judiciário e do Ministério Público Federal em prol da estabilidade nacional. Fez, ainda, uma deferência à mídia, agradecendo sua presença na cerimônia e o papel de cobrança de autoridades. Ele ressaltou que as Forças Armadas irão agir apenas dentro do que estabelece a Constituição, inclusive em questões de segurança pública.[11]
Referências
- ↑ a b c d «Agência Brasil». Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ a b «Folha de São Paulo». Consultado em 14 de novembro de 2018
- ↑ «Galeria dos ex-Chefes do EME». Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ https://veja.abril.com.br/politica/general-do-exercito-fernando-azevedo-e-silva-sera-ministro-da-defesa/
- ↑ «Portal UOL». Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ «Folha de São Paulo». Consultado em 20 de novembro de 2018
- ↑ «Folha de São Paulo». Consultado em 20 de novembro de 2018
- ↑ «Portal UOL, 21 de novembro de 2018»
- ↑ «Portal G1, 21 de novembro de 2018»
- ↑ «Folha de São Paulo, 22 de novembro de 2018»
- ↑ «Folha de São Paulo, 3 de janeiro de 2019»
Precedido por Francisco Carlos Modesto |
![]() 69º Chefe do Estado-Maior do Exército 2016 — 2018 |
Sucedido por Paulo Humberto Cesar de Oliveira |
Precedido por Joaquim Silva e Luna |
![]() 12º Ministro da Defesa do Brasil 2019–atualidade |
Sucedido por — |