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Existia um vazio entre as salas até quatro mil lugares, como o [[Coliseu de Lisboa]] ou os pavilhões construídos para outros fins e adaptados, e os grandes recintos abertos. Esta circunstância fazia com que o país ficasse fora dos campeonatos de desporto "'''indoor'''" e estivesse fora das grandes turnês de artistas internacionais. Daí ter-se optado por construir um equipamento deste tipo, no quadro do plano de [[urbanização]] para a zona da Expo 98. Esta localização tinha a vantagem de servir não só a população da maior área metropolitana portuguesa, mas também o país no seu conjunto, dada a proximidade da [[Estação do Oriente]] (onde se interligam os principais meios de [[transporte público]]) e dos principais nós rodoviários.
Existia um vazio entre as salas até quatro mil lugares, como o [[Coliseu de Lisboa]] ou os pavilhões construídos para outros fins e adaptados, e os grandes recintos abertos. Esta circunstância fazia com que o país ficasse fora dos campeonatos de desporto "'''indoor'''" e estivesse fora das grandes turnês de artistas internacionais. Daí ter-se optado por construir um equipamento deste tipo, no quadro do plano de [[urbanização]] para a zona da Expo 98. Esta localização tinha a vantagem de servir não só a população da maior área metropolitana portuguesa, mas também o país no seu conjunto, dada a proximidade da [[Estação do Oriente]] (onde se interligam os principais meios de [[transporte público]]) e dos principais nós rodoviários.


Neste momento [[Portugal]] dispõe de várias salas de espectáculos aptas para grandes concertos como: Pavilhão Atlântico na cidade de [[Lisboa]] com 20 000 espectadores, [[Pavilhão Multiusos]] em [[Guimarães]] com 5 000 espectadores, o [[Pavilhão Rosa Mota]] na cidade do [[Porto]] com 4 000 espectadores, a [[Praça de Touros do Campo Pequeno]] na cidade de [[Lisboa]] com 8 000 espectadores, [[Coliseu de Elvas]] na cidade de [[Elvas]] com 7 000 espectadores, [[Arena d'Évora]] na cidade de [[Évora]] com 3 000 espectadores, [[Coliseu do Redondo]] na vila do [[Redondo]] com 3 000 espectadores e o [[Coliseu de Lisboa]] na cidade de [[Lisboa]] com 7 000 espectadores de capacidade.
Neste momento [[Portugal]] dispõe de várias salas de espectáculos aptas para grandes concertos como: Pavilhão Atlântico na cidade de [[Lisboa]] com 20 000 espectadores, [[Pavilhão Multiusos]] em [[Guimarães]] com 5 000 espectadores, o [[Pavilhão Rosa Mota]] na cidade do [[Porto]] com 4 000 espectadores, a [[Praça de Touros do Campo Pequeno]] na cidade de [[Lisboa]] com 8 000 espectadores, [[Coliseu de Elvas]] na cidade de [[Elvas]] com 7 000 espectadores, [[Arena d'Évora]] na cidade de [[Évora]] com 3 000 espectadores, [[Coliseu do Redondo]] na vila do [[Redondo]] com 3 000 espectadores e o [[Coliseu de Lisboa]] na cidade de [[Lisboa]] com 7 000 espectadores de capacidade. os one direction são os melhores!


== Projeto inovador ==
== Projeto inovador ==

Revisão das 21h13min de 3 de novembro de 2012

O Centro Vasco da Gama e o Pavilhão Atlântico.
Pavilhão Atlântico.

O Pavilhão Atlântico é um espaço destinado a atracções públicas e festivais localizado no Parque das Nações, em Lisboa, Portugal. Com uma capacidade de 20 000 espectadores, é o maior pavilhão de espetáculos de Portugal. Shakira, Lady Gaga, Rihanna, Jennifer Lopez, Guns N Roses e Madonna detém até hoje o recorde de audiências do Pavilhão Atlântico com 20 000 espectadores num dos seus concertos ali realizados. Os One Direction tiveram os seus bilhetes esgotados em menos 2 horas para um concerto agendado no Pavilhão Atlântico a 26 de Maio de 2013.


História

A ideia de construir o Pavilhão Atlântico remonta às primeiras discussões sobre o Plano de Urbanização da Expo 98. Ao contrário de outras cidades europeias, Lisboa não possuía uma sala polivalente para acolher espectáculos, congressos e acontecimentos desportivos de grande envergadura. As salas existentes, tanto na capital como noutros pontos do país, ou tinham lotação limitada - até 4000 lugares -, ou eram dificilmente adaptáveis a eventos não convencionais, como o desporto de alta competição em recinto coberto. Além disso, não dispunham do aparato tecnológico exigido para coberturas televisivas modernas ou pelos grandes espectáculos musicais ou teatrais.

Existia um vazio entre as salas até quatro mil lugares, como o Coliseu de Lisboa ou os pavilhões construídos para outros fins e adaptados, e os grandes recintos abertos. Esta circunstância fazia com que o país ficasse fora dos campeonatos de desporto "indoor" e estivesse fora das grandes turnês de artistas internacionais. Daí ter-se optado por construir um equipamento deste tipo, no quadro do plano de urbanização para a zona da Expo 98. Esta localização tinha a vantagem de servir não só a população da maior área metropolitana portuguesa, mas também o país no seu conjunto, dada a proximidade da Estação do Oriente (onde se interligam os principais meios de transporte público) e dos principais nós rodoviários.

Neste momento Portugal dispõe de várias salas de espectáculos aptas para grandes concertos como: Pavilhão Atlântico na cidade de Lisboa com 20 000 espectadores, Pavilhão Multiusos em Guimarães com 5 000 espectadores, o Pavilhão Rosa Mota na cidade do Porto com 4 000 espectadores, a Praça de Touros do Campo Pequeno na cidade de Lisboa com 8 000 espectadores, Coliseu de Elvas na cidade de Elvas com 7 000 espectadores, Arena d'Évora na cidade de Évora com 3 000 espectadores, Coliseu do Redondo na vila do Redondo com 3 000 espectadores e o Coliseu de Lisboa na cidade de Lisboa com 7 000 espectadores de capacidade. os one direction são os melhores!

Projeto inovador

Para o projeto de arquitetura foi escolhido o arquiteto português Regino Cruz, associado ao gabinete internacional Skidmore, Owings & Merril (SOM). Regino Cruz é autor de diversos projetos no Brasil e em Portugal, nomeadamente de edifícios institucionais e de escritórios em Lisboa.

A SOM obteve o primeiro prémio nos concursos para os estádios Olímpicos de Manchester e Berlim, para além de acumular projetos de grandes pavilhões desportivos nos Estados Unidos (Portland, Filadélfia, Oakland ou Minneapolis). É também co-projectista da Torre Vasco da Gama, situada no topo norte do recinto do Parque das Nações. A configuração do Pavilhão Atlântico lembra uma nave espacial mas a sua forma é também a do caranguejo-ferradura. Misto de animal marinho e nave espacial, esta forma merecia uma estrutura que a suportasse, física e simbolicamente. Assim surgiu a ideia do travejamento em madeira para sustentar a cobertura, à maneira do cavername invertido de uma nau quinhentista. Numa exposição mundial que evoca os oceanos e as Descobertas, a madeira, melhor que o aço ou o betão, é a matéria-prima ideal. Definida a forma, a implantação do edifício fez-se para tirar partido da exposição solar da fachada virada a sul, para aumentar os ganhos solares durante a estação mais fria e prevenir a sua incidência directa por meio de sombreados durante o Verão. Desta forma racionalizaram-se custos de climatização. No mesmo sentido, foram colocadas aberturas no topo de edifício que facilitam a ventilação natural da atmosfera interior e garantem o seu arrefecimento entre eventos. A organização interna do espaço foi pensada em função de três grandes objectivos: minimizar o impacto visual de uma construção de grandes dimensões como é esta, contribuir para um uso racional da energia e simplificar a entrada e saída do público.

Assim, o piso das salas de competição e espectáculos foi enterrado a 6,4 m abaixo do nível do solo. Apesar do generoso pé-direito do edifício, este apresenta uma imagem exterior à escala humana. As entradas e saídas fazem-se facilmente através de uma pequena escadaria exterior que circunda o edifício. A inércia térmica foi melhorada, já que a superfície de contacto com o exterior é reduzida.

O desenho e construção do exterior contribuem também para os objectivos de optimização ao nível energético/ambiental do edifício. A cobertura é revestida a chapa de zinco. Sob esta existem diversas camadas de isolante (lã mineral), e espaços livres, para que a circulação e refrigeração do ar se façam.

Coldplay no Pavilhão Atlântico.

Os vidros das fachadas são protegidos com palas. As suas dimensões foram estudadas para que o Sol incida directamente apenas no inverno e somente na zona em torno da arena.

O sistema de persianas dos grandes lanternins da cobertura é móvel e de accionamento eléctrico. Uma forma de engenhosa de tirar partido da luz natural, ao aumentar o conforto visual e reduzir o gasto de electricidade na iluminação artificial.

"Oceanos e Utopias"

Durante a realização da EXPO’98, o edifício foi designado Pavilhão da Utopia, albergando o espectáculo "Oceanos e Utopias".

Enquanto noutros grandes pavilhões da EXPO’98 (como os de Portugal, Conhecimento dos Mares ou do Futuro) a abordagem do tema "oceanos" foi pensada numa perspectiva histórica, científica e artística, neste caso privilegiou-se o lado mágico, onírico e simbólico. Assim, durante os 132 dias da exposição, o Pavilhão da Utopia foi um espaço aberto à imaginação, reflectindo os medos, mitos e lendas que, ao longo da História, se foram associando aos oceanos.

Assistiu-se ao desfile de figuras como Dédalo, o primeiro homem-pássaro, Deuses do Olimpo, herois míticos como Hércules numa colorida sucessão de quadros: o nascimento do Homem e dos Deuses, o Big Bang, o Dilúvio, a Atlântida, os Descobrimentos, a Conquista do Espaço, etc..

Um espectáculo, repetido quatro vezes ao dia, da autoria de François Confino e Philipe Genty e produzido pela empresa Rozon. Concebido através da conjugação de efeitos teatrais clássicos com as modernas tecnologias multimédia.

Atuações

O Pavilhão Atlântico já acolheu muitos concertos, tais como: 30 Seconds To Mars, 50 Cent, Alicia Keys, Anahí, Anastacia, Andrea Bocelli, Backstreet Boys, Bauhaus, Britney Spears, Ben Harper, Beyoncé, Bryan Adams, Busta Rhymes, Charles Aznavour, Carlos Santana, Coldplay, Dave Matthews Band, Depeche Mode, Eagles, Enrique Iglesias, Eric Clapton, Elton John, Eros Ramazzotti, George Michael, Godsmack, a iniciar o show de Limp Bizkit, Green Day, Guns N' Roses, Il Divo, Incubus, Iron Maiden, Ivete Sangalo, Jack Johnson, Jamiroquai, Joaquín Cortés, Joe Cocker, Judas Priest, Julio Iglesias, Justin Bieber, Korn, Kylie Minogue, Lenny Kravitz, Leonard Cohen, Limp Bizkit, Linkin Park, Lady Gaga, LMFAO, Madonna, Massive Attack, Michael Bublé , Marilyn Manson, Mark Knopfler, Mastodon, Megadeth, Metallica , Moby, Muse, Oasis, One Direction, Pearl Jam, Placido Domingo, Rammstein, Red Hot Chili Peppers, Ricky Martin, Rihanna, no evento Cidade FM: Move Ya Body, Robbie Williams, Roger Waters, Scorpions, Shakira , Semi Precious Weapons, a iniciar o show de Lady Gaga, Sensation, Sigur Rós, Simply Red, Slayer, Slipknot, Supertramp, Testament, The Black Eyed Peas, The Cranberries, The Cure, The Offspring, The Prodigy, The Pussycat Dolls, no evento Cidade FM: Move Ya Body, The Who, Tokio Hotel, Tool ou UB40.

Entre os artistas e grupos musicais portugueses, refira-se: Da Weasel, GNR, Mariza, Mickael Carreira, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Tony Carreira, Xutos & Pontapés, Just Girls, D'Zrt, Silence 4, Deolinda ou Rita Redshoes.

Entre os artistas e grupos musicais brasileiros, refira-se: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Maria Rita, Roberto Carlos ou Sandy & Junior.

Outros eventos

Ligações privilegiadas

O Pavilhão Atlântico é membro da ATL – Associação de Turismo de Lisboa - e membro activo da EAA – Associação de Arenas Europeias. Através deste tipo de ligações é possível estabelecer relações estreitas com as principais salas de espectáculos europeias e beneficiar de sinergias de escala nas digressões mundiais.

Ligações externas

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