Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Paraná/Castro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados de Castro, veja Castro (desambiguação).
Castro
  Município do Brasil  
"De Immigrant" (O Imigrante), moinho em estilo holandês na colônia de Castrolanda
"De Immigrant" (O Imigrante), moinho em estilo holandês na colônia de Castrolanda
"De Immigrant" (O Imigrante), moinho em estilo holandês na colônia de Castrolanda
Símbolos
Bandeira de Castro
Bandeira
Brasão de armas de Castro
Brasão de armas
Hino
Gentílico castrense
Localização
Localização de Castro no Paraná
Localização de Castro no Paraná
Localização de Castro no Paraná
Castro está localizado em: Brasil
Castro
Localização de Castro no Brasil
Mapa
Mapa de Castro
Coordenadas 24° 47' 27" S 50° 0' 43" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Municípios limítrofes Piraí do Sul, Doutor Ulysses, Cerro Azul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu Campo Largo, Ponta Grossa, Carambeí e Tibagi
Distância até a capital 159 km
História
Fundação 1778 (246 anos)
Administração
Prefeito(a) Moacyr Elias Fadel Junior - sub judice[1] (Patriota, 2021 – 2024)
Vereadores 13
Características geográficas
Área total [2] 2 531,503 km²
População total (estimativa populacional — IBGE/2019[3]) 71 484 hab.
Densidade 28,2 hab./km²
Clima subtropical (Cfb)
Altitude 988 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,736 alto
PIB (IBGE/2011) R$ 1 281 311 000,00
PIB per capita (IBGE/2011) R$ 19 023,81

Castro é um município brasileiro no interior do estado do Paraná, Região Sul do país. Localiza-se nos Campos Gerais, a noroeste da capital do estado, distando desta cerca há 159 km. Ocupa uma área de 2 531,503 km², da qual 3,870 0 km² estão em perímetro urbano. Sua população era de 67 084 habitantes em 2010, segundo o censo demográfico realizado pelo IBGE.[5]

A sede abrange uma temperatura média anual de 17,7 °C e na vegetação do município predomina a Floresta Ombrófila Mista. Com 73,44% de seus habitantes morando na zona urbana, o município contava, em 2009, com 62 estabelecimentos de saúde. Possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,736, considerando como alto em relação ao estado.

A história de Castro possui sua origem ligada ao tropeirismo. Ponto de trânsito obrigatório dos condutores de tropa, que pousavam à beira do rio Iapó ― de onde derivou o primeiro nome do local, Pouso do Iapó ― só em 1789 começou a se denominar Vila Nova de Castro. Atualmente a cidade pertence à Rota dos Tropeiros e inclui um conjunto de apanhados turísticos expressivos (morros, grutas saltos e quedas d'água, casarões históricos, monumentos, parques, museus, etc.).[6]

Entre as atrações turísticas do município estão a Paróquia Sant'Ana, o Museu do Tropeiro, a Colônia de Castrolanda, a Casa da Cultura Emília Erichsen ― local onde foi fundado primeiro jardim de infância do Brasil ―, o Morro do Cristo, o Rio Iapó, a queda do Pulo, e os saltos São João, da Cotia e das Andorinhas, e as corredeiras do rio Guararema, a Prainha, mais conhecida como Parque Balneário Dr. Libânio Estanislau Cardoso, as fazendas Capão Alto e Potreiro Grande, o Sítio Santa Olívia, além de suas valiosas manifestações artísticas como artesanato, culinária e folclore próprios de sua cultura.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O município recebeu esse nome em honra de Martinho de Mello e Castro, ministro dos Negócios Ultramarinos de Portugal, entre os anos de 1785 e 1790. Segundo sua etimologia, Castro vem do latim "Castru", que significa "fortificação".[7][nota 1]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Castro (Paraná)

Origens e povoamento[editar | editar código-fonte]

Castro nasceu à beira do histórico caminho de Sorocaba, que conectava esta cidade paulista a Viamão, na antiga província de São Pedro do Rio Grande do Sul. De início, o atual município de Castro era um "pouso de tropeiros", às margens da antiga estrada, ponto de trânsito de tropeiros e gado que se dirigiam para feira de Sorocaba. De acordo com Millet de Saint' Adolphe, esta região constituía residência de indígenas, especialmente os guarapiabas, do grupo Tupi.[8][7]

O lugar em que hoje são encontradas as pontes rodoviárias sobre o Rio Iapó, constituía mais precisamente o local que apresentava vau, por onde passavam os tropeiros. Com o passar do tempo, os atributos do local foram sendo difundidos. A boa aguada, pastos e condições climáticas trouxeram as primeiras famílias paulistas de Sorocaba, Santos e Itu, que se fixaram com o objetivo de desenvolver a pecuária bovina, iniciando um núcleo de povoamento que se denominou Pouso do Iapó. Na mesma época em que começou o povoamento, os paulistas requereram as primeiras sesmarias desta região.[8][7]

Interior do Museu do Tropeiro.

Pouso do Iapó tornou-se referência como povoação, e em 1751 foi erguida uma pequena capela de "pau a pique", onde o frei Bento Rodrigues de Santo Ângelo conduzia os ofícios religiosos. Em 1769, uma nova igreja foi erguida pelos padres carmelitas, recém-chegados de uma experiência frustrada na capela do Capão Alto, para matriz da freguesia que desejavam fundar.[8][7]

Em 15 de março de 1771, Pouso do Iapó foi visitado pelo tenente-coronel Afonso Botelho de Sam Payo e Souza, ajudante de ordens do governador-geral da capitania e comandante das forças da ouvidoria de Paranaguá, que se esforçou ao máximo para o progresso do local. Desde então, foi fundada a Freguesia de Sant'Ana do Iapó. Após o cumprimento das formalidades impostas pelo direito canônico, os novos limites da Freguesia foram definidos pelo frei Manoel da Ressurreição, bispo de São Paulo, em provisão de 5 de março de 1775.[8][7]

Na nova povoação, se fixaram o capitão-mor Rodrigo Feliz Martins, o capitão Francisco Carneiro Lobo, um dos líderes da expedição da primeira conquista de Guarapuava, Inácio Taques de Almeida, Manoel da Fonseca Paes, Doutor Manoel de Melo Rego, Inácio de Arruda, José Rodrigo Betim, Antônio Pereira dos Santos, João Batista de Oliveira e João Batista Pereira.[8][7]

Toponímia e formação administrativa[editar | editar código-fonte]

Martinho de Melo e Castro, Secretário de Estado da Marinha e Ultramar de Portugal entre 1770 e 1796, originou o nome do município.

A freguesia de Sant'Ana progrediu conforme o esperado, sendo que sua elevação à condição de vila e mudança no nome está relacionada a um acontecimento que ocorreu na prisão de Limoeiro, em Portugal. Estava preso o capitão Manoel Gonçalves Guimarães, detentor de grandes fortunas, que acumulou riquezas no tráfico de ouro e proprietário de grande área de terras, tanto na Freguesia, quanto na Vila de Curitiba. Em certo dia, o então Ministro dos Negócios Ultramarinos do Reino de Portugal, Martinho de Melo e Castro, visitou a famosa prisão política, tendo ali encontrado Manoel Guimarães, que, de joelhos, implorou perdão e libertação. Em permuta, informou residir no Brasil, em uma próspera freguesia, onde não havia justiça, e os crimes ficavam sem punição, mas que se lhe fosse dada a libertação, decidiria transformar a freguesia em Vila, e com a denominação do ministro português, aperfeiçoar a vida dos que ali residiam.[8][7]

A solicitação comoveu o ministro, além do que atingiu seu orgulho, possibilitando a soltura de Manoel Gonçalves Guimarães, que, imediatamente, pôs-se a preparar um plano para cumprir a promessa.[8][7]

Em São Paulo, reuniu-se com o Dr. Francisco Leandro de Toledo Rondon, Ouvidor de Paranaguá, para quem contou o fato. O próprio Ouvidor interpretou a solicitação junto ao capitão General Bernardo José de Lorena. Em 24 de setembro de 1788, a freguesia de Santana do Iapó, foi promovida à condição de vila, com território emancipado de Curitiba e nome mudado para Vila Nova de Castro. Em julho de 1854, por meio da Lei Provincial n.º 2, foi fundada a Comarca da Vila Nova de Castro, cuja instalação ocorreu no dia 21 de dezembro do mesmo ano.[8][7]

Através da Lei Provincial n.º 1, de 21 de janeiro de 1857, recebeu foros de cidade, mas com nome reduzido para Castro.[8][7] Foi intensa a movimentação de imigrantes no território de Castro, sendo que os primeiros grupos vieram em 1885. Eram colonizadores poloneses e alemães, recém-chegados à custa do governo do Império do Brasil. Mais tarde chegaram imigrantes italianos, holandeses e russos. Citam-se as colônias Santa Cândida, Santa Leopoldina, Santa Clara, Carambeí, Iapó, Agostinhos e Russos.[8][7]

Na época da Revolução Federalista (1893-1894), Castro tornou-se provisoriamente a capital interina do Paraná, em consequência do Decreto n.º 24, de 18 de janeiro de 1894. Este acontecimento ocorreu porque Curitiba foi invadida por tropas gaúchas, e repudiado o governo do Estado, que apenas voltou ao normal em 18 de abril do mesmo ano, por intermédio do decreto-lei n.º 25. O Distrito de Socavão foi criado pela Lei Estadual n.º 1049, de 4 de abril de 1911, e em 10 de abril de 1930, a Lei n.º 2768 criou o distrito de Morros, posteriormente chamado Abapã.[8][7]

Geografia[editar | editar código-fonte]

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 2 531,503 km²,[2] sendo que 3,870 0 km² constituem a zona urbana e os 2 527,633 km² restantes constituem a zona rural.[9] Situa-se a 24° 47′ 27″ de latitude sul e 50° 00′ 43″ de longitude oeste e está a uma distância de 159 quilômetros a noroeste da capital do estado. Faz limites com os municípios de Piraí do Sul e Doutor Ulysses, a norte e nordeste; Ponta Grossa e Carambeí, a sul e sudoeste; Cerro Azul, Rio Branco do Sul, Itaperuçu e Campo Largo, a leste e sudeste; Tibagi, a oeste e noroeste.[10]

Segundo a divisão regional em vigor a partir de 2017, criada pelo IBGE,[11] o município faz parte das Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Ponta Grossa.[12] Até essa época, com a vigência das subdivisões em microrregiões e mesorregiões, pertencia à microrregião de Jaguariaíva, que por seu turno se encontrava compreendida na mesorregião do Centro Oriental Paranaense.[13]

Relevo, hidrografia e meio ambiente[editar | editar código-fonte]

O município de Castro pertence ao primeiro planalto paranaense, também chamado de planalto de Curitiba, onde o relevo tem predominância de ondulações e a altitude média oscila entre 900 e 1 200 metros acima do nível do mar.[14] A altitude média da sede é de 999 metros, sendo uma das sedes mais elevadas do estado,[9] e, segundo a Embrapa, a idade geológica do solo predominante pertence à Era Paleozoica e ao Éon Proterozoico.[15]

A vegetação predominante é a Mata Atlântica em alternância do Cerrado,[16] sendo que as reservas remanescentes do domínio florestal atlântico ocupavam 32 218 hectares em 2011, ou 13,1% da área total municipal.[17] O município também abriga as seguintes unidades de conservação: Parque Nacional dos Campos Gerais, APA Estadual da Escarpa Devoniana, Parque Estadual de Caxambu, RPPN São Francisco de Assis, RPPN Cercado Grande, RPPN Fazenda Maracanã, Parque Municipal do Maracanã e a Reserva Biológica Estadual da Biodiversidade COP9 MOP4.[18][19] Os principais cursos hidrográficos que cortam o território municipal são os rios Iapó e Pitangui.[19]

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima castrense é caracterizado, segundo o IBGE, como subtropical mesotérmico brando superúmido (tipo Cfb segundo Köppen),[20] tendo chuvas bem distribuídas durante o ano e temperatura média anual de 17,7 °C com invernos frios e verões amenos.[21][22] O mês mais quente, janeiro, tem temperatura média de 20,8 °C, sendo a média máxima de 25 °C e a mínima de 17,6 °C. E o mês mais frio, junho, de 14,3 °C, sendo 18,9 °C e 10,7 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.[23][24][25][26]

A precipitação média anual é de 1 589 mm, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem 73 mm. Em janeiro, o mês mais chuvoso, a média fica em 246 mm. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 28 °C, especialmente entre julho e setembro. Nos dias mais frios do ano são observados episódios de geada e em 23 de julho de 2013, foi registrada queda de neve na cidade, devido à passagem de uma forte onda de frio.[27][28]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1925 a menor temperatura registrada em Castro foi de −8,4 °C em 6 de agosto de 1963 e a maior atingiu 35,5 °C em 4 de janeiro de 1949. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 153,6 milímetros (mm) em 1° de agosto de 2011.[24] Desde julho de 2006, a menor umidade relativa do ar foi de 12% em 18 de junho de 2008, em maio de 2013, nos dias 8 e 9, e em 2014, em 1 de julho e 29 de outubro.[26] Por sua vez a rajada de vento mais forte alcançou 25,6 m/s (92,2 km/h) em 30 de junho de 2020,[26] devido à atuação de um ciclone bomba.

Dados climatológicos para Castro
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,5 34,4 33,8 31,7 31 28 28,5 32,2 35,1 35,3 35,3 34,4 35,5
Temperatura máxima média (°C) 26,8 26,9 26,4 24,6 21,4 20,5 20,2 22,1 22,3 24,4 25,8 26,5 24
Temperatura média compensada (°C) 20,9 20,7 19,9 17,9 14,3 12,9 12,5 13,9 15,3 17,6 19,2 20,2 17,1
Temperatura mínima média (°C) 16,8 16,6 15,8 13,7 9,6 7,9 7,3 8,1 10,4 12,9 14,4 15,6 12,4
Temperatura mínima recorde (°C) 6 4,2 2,8 −5 −5,4 −6,6 −7,4 −8,4 −5,9 −1,2 0,8 3,6 −8,4
Precipitação (mm) 196,8 150,3 136,1 90,7 125,3 86,2 92,1 68,1 132,2 148,8 123,2 135,6 1 485,4
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 15 13 11 7 7 6 6 5 9 10 10 11 110
Umidade relativa compensada (%) 84 84,6 84,6 84,9 85,8 85,5 83,8 81,8 82,2 82,2 80,1 81,2 83,4
Horas de sol 135,6 127,9 152,9 141 141,1 139,9 152,7 152,4 124,3 128,2 147,9 134,2 1 678,1
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[23] recordes de temperatura: 1925-presente)[24][25][26]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[29]

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 67 084 habitantes.[30] Segundo o censo daquele ano, 33 390 habitantes eram homens e 33 694 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 49 210 habitantes viviam na zona urbana e 17 874 na zona rural.[30] Da população total naquele ano, 18 708 habitantes (27,89%) tinham menos de 15 anos de idade, 7 090 habitantes (65,66%) tinham de 15 a 64 anos e 4 328 pessoas (6,45%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 74,36 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 2,27.[31]

Em 2010, a população era composta por 45 869 brancos (68,38%), 2 258 negros (3,37%), 476 amarelos (0,71%), 18 365 pardos (27,38%) e 116 indígenas (0,17%).[32] Considerando-se a região de nascimento, 1 447 eram nascidos no Sudeste (2,16%), 29 na Região Norte (0,04%), 107 no Nordeste (0,16%), 40 no Centro-Oeste (0,06%) e 28 029 65 096 no Sul (94,04%). 64 426 habitantes eram naturais do Paraná (96,04%) e, desse total, 54 560 eram nascidos em Castro (81,33%).[33] Entre os 67 084 naturais de outras unidades da federação, São Paulo era o estado com maior presença, com 1 147 pessoas (1,71%), seguido por Rio Grande do Sul, com 356 residentes (0,53%), por Santa Catarina, com 314 (0,47), e por Minas Gerais, com 217 habitantes residentes no município (0,32%).[34]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Castro é considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,703 (o 1811.º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,600, o valor do índice de longevidade é de 0,823 e o de renda é de 0,823.[35] De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 13,12% e em 2010, 86,88% da população vivia acima da linha de pobreza, 8,14% encontrava-se na linha da pobreza e 4,98% estava abaixo[36] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,40, sendo que 0,38 é o pior número e 0,42 é o melhor.[37] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 60,64%, ou seja, 17,12 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 3,54%.[36]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população municipal está composta por: 45 822 católicos (68,31%), 16 638 evangélicos (24,80%), 2 842 pessoas sem religião (4,24%) e 21.08% estão divididos entre outras religiões.[38] Segundo divisão da Igreja Católica, a cidade sedia a Paróquia Sant'Ana, a mais antiga dos Campos Gerais, fundada em 1774, subordinada à Diocese de Ponta Grossa.[39] Em relação a outras denominações protestantes e e cristãs, destacam-se a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e Testemunhas de Jeová.[38]

Imigração[editar | editar código-fonte]

De acordo com Giralda Seyferth (1990, p. 59) “dentre os imigrantes europeus que vieram para o Sul do Brasil existiam diversos refugiados políticos, artesãos, professores, profissionais liberais, jornalistas e até cientistas”. Segundo a historiógrafa, “todos penetraram no país na qualidade de colonos, no entanto, poucos ficaram como agricultores ou nem vieram às áreas coloniais” (Idem).[40]

Tal processo pode ser também rotulado em Castro. Apesar de ter poucos estudos, a presença dos primeiros grupos de imigração europeia na cidade – poloneses, ucranianos, italianos e principalmente alemães – colaborou para alterações na cidade, a partir de sua chegada desde a segunda metade do século XIX (LEANDRO, 1995, p. 19).[40]

Oney Borba (1986, p. 171) comunica que em meados dos anos 1880 “chegaram em Castro os primeiros alemães e aí se fixaram como artífices”. Estes primeiros grupos adquiram reforço em 1890, durante o estabelecimento de vinte e cinco famílias da Volínia na Colônia Santa Clara. Em outra época, o escritor diz que os primeiros grupos estrangeiros (sem indicar a origem) vieram a Castro em 1885 e eram compostos por dezessete familias, para as quais foram doados dezessete quinhões nas Colônias Santa Leopoldina e Santa Clara (BORBA, 1986, p. 101).[40]

Talvez os alemães que primeiro “se dirigiram para cá” tenham vindo em 1885 fixando-se na Colônia Santa Leopoldina e o “reforço” de 1890, de ucranianos, tenha dado origem à Colônia Santa Clara. Dificuldades de procedência à parte, as primeiras multidões de estrangeiros, entre 1885 ou 1890, não chegaram com muito dinheiro, e “enquanto ficavam na cidade esperando a edificação de residências nos quinhões, constiuíam os imigrantes empregados para consertos nas ruas da cidade” (Idem).[40]

É bem verdade que vários desses imigrantes tenham ficado no centro urbano, aumentando a fileira dos que entraram no país como colonos/agricultores e que nem foram conduzidos aos lotes coloniais como explicou Giralda Seyferth. Em Castro, nos 1890, a presença de marcos e referências culturais da cidade, principalmente de alemães, já era bastante evidente. Exemplo disso foi a criação, em abril de 1890, da Sociedade União Alemã. Além de fundar um clube recreativo, tal sociedade começou a gerir, em 1896, a sua própria instituição de ensino para crianças, que teria duração de 44 anos (WEISS, 1990, p.17).[40]

Política e administração[editar | editar código-fonte]

A administração municipal se dá pelos Poderes Executivo e Legislativo.[41] O representante do Poder Executivo de Castro eleito nas eleições municipais em 2020 foi Moacyr Fadel, do Patriota, que conquistou um total de 25 298 votos (67,19% dos eleitores), tendo Alvaro Telles como vice-prefeito.[42]

O Poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara, podendo ser composta por quinze vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição[43]) e está composta por treze vereadores. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[44] Havia 52 203 eleitores em fevereiro de 2021, o que representava 0,652% do total do estado.[45]

O município de Castro é regido por lei orgânica[46] e é sede da Comarca homônima, fundada em 1854,[47][48] de entrância intermediária.[47][48] Encontra-se subdividido em três distritos, sendo eles a sede, Abapã e Socavão.[49]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Quando emancipada em 1788, Castro era formada por vários arraiais. O primeiro a se desmembrar e tornar-se, mais tarde, um município, foi Ponta Grossa. Outras cidades, como Jaguariaíva, também faziam parte do território. Depois que Castro foi elevada a município, Tibagi também se desmembrou. Em 24 de dezembro de 1966 foi criado o distrito de Carambeí e, na divisão territorial de 15 de julho de 1999 que ainda vigora, Castro conta com três distritos, sendo o distrito-sede, Abapã e Socavão.[49][50]

A zona urbana do município conta com vários outros bairros como Centro, Von Bock, Bom Sucesso, Porto, Lacustre, Vila Rio Branco, Jardim dos Bancários, Jardim das Araucárias, Jardim das Araucárias II, Invernada do Matadouro, Jardim Francisco de Assis, Morada do Sol, Morada do Sol II, III, IV, e V, Jardim das Nações, Jardim Social Primavera, Jardim Social Primavera II, Jardim Bailly, Condomínio Vivace, Jardim Social Arapongas, Vila Operária, Cantagalo, Cantagalo II, Jardim Santa Paula, Jardim São Miguel, Santa Terezinha, Anna Teodora, Jardim Pandof, Jardim Pandorf II, Nossa Senhora das Graças, Taboão, Jardim Alvorada, Padre Piva, Jardim Colonial, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Jardim Dona Helena, Jardim Europa, Jardim Europa II, Castroville, Vila Frei Mathias, Jardim Dalalana, Jardim Bela Vista, Mirante da Serra e Condomínio das Araucárias.[51]

A zona rural é dividida em vários sítios, povoados e comunidades, todos assim listados, a saber: Capão, Fazenda Lavrinha, Tronco, São Lourenço, Santa Cruz, Lagoa, Ribeirão dos Pinheiros, Água Vermelha, Barrinha, Catanduvas de Dentro, Lago e Santa Cruz, Rio Abaixo, Faxinal, Calixto, Caçador, Campina de Guararema, Colônia Iapó, Serrinha, Morcego, Lajeado, Capoeirinha, Passo da Anta, Acôrdo, Porteiras, Santa Quitéria, Funil, Vargem Grande, São Cirilo, Lajeado, Amola Faca, Bananal, Canha, Olho d'Água, Militão, Lomba dos Arrieiros, Roseira, Arrieiros, Vargeado, Invernada, Medeiros, Bairro Grande, Barra, Paina, Souzas, Canhadão, Palmital dos Almeida, Palmital dos Carneiros, Tanque Grande, Lagoa Bonita, Pampulha, Queimado, Casa Nova, Papuã, Ribeirão dos Pinheiros, Pinhalzinho, Baitaca, Colônia Nossa Senhora da Conceição, Meia Légua, Santo Antônio, Colônia São Tomé, Campina Alta, Bulcão, Caxambu, Morro Grande, Capão Bonito, Agostinho, Campo do Meio, Campina Alta, Carretão, Colônia Castrolanda, Capão do Bugio, Capão do Cipó, Campos dos Pretos, Invernada do Pasto, Agostinho, Aparição, Fundão, Capoeira de Dentro, Colônia Terra Nova, Macaco, São Sebastião, Maracanã, Santa Rita, Santa Clara, Pedras, Tirania, Cêrro do Arroio Feio, Taquaral, Gramas, São Luiz dos Machados, Retiro, Cachoeira, Capão Alto, Fundo de São Lourenço e Varginha.[52]

Economia[editar | editar código-fonte]

No Produto Interno Bruto (PIB) de Castro, destacam-se a agropecuária e o setor de prestação de serviços. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2018, o PIB do município era de 2 819 695,12 mil reais.[53] 2 522 498,38 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes e o PIB per capita era de 39 629,73 reais.[53] Em 2010, 65,00% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto a taxa de desocupação era de 4,95%.[31]

Salários, junto com outras remunerações, somavam 424 765 mil reais e o salário médio mensal de todo o município era de 2,3 mínimos. Havia 1 883 unidades locais e 1 819 empresas atuantes.[54] Segundo o IBGE, 63.96% das residências sobreviviam com menos de um salário mínimo mensal por morador (12 688 domicílios), 26.7% viviam entre um e três salários mínimos para cada pessoa (5 297), 3,62% recebiam entre três e cinco (719), 2,63% tinham rendimento acima de cinco por mês (508) e 3,15% não possuíam (625).[55]

Setor primário

Em 2018, de todo o PIB da cidade, 552 627,16 mil reais era o valor adicionado bruto da agropecuária,[53] Segundo o IBGE, em 2019, o município contava com 125 674 bovinos, 2 024 bubalinos, 672 caprinos, 2 200 equinos, 16 000 ovinos, 210 000 galinhas e 4 550 000 galináceos. 34 900 vacas foram ordenhadas, das quais foram produzidos 280 000 mil litros de leite. Também foram produzidos 17 000 quilos de mel de abelha.[56]

Na lavoura temporária são produzidos principalmente a soja (258 630 toneladas produzidas e 69 900 hectares cultivados), a soja (94 640 toneladas produzidas e 10 200 hectares plantados) e o milho (13 700 toneladas produzidas e 6 301 hectares colhidos), além do alho, arroz, aveia, batata-inglesa, cebola, centeio, feijão, mandioca, trigo e triticale.[57] Já na lavoura permanente se destacam a tangerina (450 toneladas produzidas e 30 hectares colhidos) e a laranja (180 toneladas produzidas e 18 hectares colhidos).[57]

Setores secundário e terciário

A produção industrial rendia 2 522 498 mil reais ao PIB do município em 2018,[53] sendo resumida principalmente à indústria de transformação, com presença em pequena escala de estabelecimentos de produtos minerais não metálicos, madeira e do mobiliário, química e alimentícios.[58] De acordo com o IBGE, em 2019 foram extraídos 163 300 m³ de madeira em tora e 54 500 m³ de lenha.[59]

Em 2018, 1 091 555,00 mil reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor de serviços e 331 367,35 mil reais do valor adicionado da administração pública.[60]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde e educação[editar | editar código-fonte]

O município possuía, em 2009, 65 estabelecimentos de saúde, sendo 118 deles privados entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles havia 118 leitos para internação.[61] Em 2014, 92,63% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia.[62] Em 2017, Em 2012, foram registrados 1 209 nascidos vivos, ao mesmo tempo que o índice de mortalidade infantil foi de 14,89 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos.[62]

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas era, no ano de 2017, de 5,5 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 à 10), sendo que a nota obtida por alunos do 1.º ao 5.º ano (antiga 4ª série) foi de 6,8 e do 6.º ao 9.º ano (antiga 8.ª série) foi de 4,9.[63] Em 2010, 83,02% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos estavam cursando o ensino fundamental.[31] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 57,69% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 18 e 24 anos era de 41,55%. A distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 3,2% para os anos iniciais e 13,4% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 15,2%.[63]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 12 822 pessoas de 15 ou mais de idade frequentavam escolas. 31 617 não tinham instrução ou possuíam ensino fundamental incompleto. 9 961 apresentavam ensino fundamental completo ou médio incompleto. 10 055 possuíam ensino médio completo ou superior incompleto. 3 284 tinham ensino superior completo.[64] O município contava, em 2018, com 17 552 matrículas nas instituições de ensino da cidade, sendo que dentre as 48 escolas que ofereciam ensino fundamental, 15 pertenciam à rede pública estadual, 25 à rede municipal e nove às redes particulares. Dezesseis instituições forneciam o ensino médio.[65]

Educação de Castro em números (2018)[65]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 3 176 290 34
Ensino fundamental 10 826 611 48
Ensino médio 3 550 262 16

Habitação, serviços, comunicações, segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Em 2014 foi registrada uma taxa de treze homicídios para cada 100 mil habitantes, sendo o 67.º maior índice do estado e o 2018.º maior do Brasil.[66] O índice de acidentes de trânsito em 2011 ano foi de 14 ocorrências para cada 100 mil residentes, ocupando a 65.ª colocação ao nível estadual e a 801.ª ao nível nacional.[67] Em relação à ocorrência de suicídios, a taxa foi de três ocorrências a cada 100 mil habitantes, sendo a 1387.ª maior taxa ao nível estadual e a 118.ª ao nível nacional.[68] Por força da Constituição Federal do Brasil, Castro possui também uma Guarda Municipal, responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município.[69] A 3.ª Companhia da PMPR é a sede da polícia militar do município jurisdicionado pelo 1.º Batalhão da Polícia Militar, do 4.º CRPM, sediado em Ponta Grossa.[70]

Castro contava, em 2010, com 19 837 domicílios, dos quais 19 626 eram casas, nove casas de vila ou em condomínio, 193 apartamentos e nove eram habitações em casas de cômodos ou cortiço. Do total de domicílios, 15 269 eram próprios, sendo 14 151 próprios já quitados e 1 118 próprios em aquisição, 2 275 eram alugados; 2 221 imóveis foram cedidos, sendo 1 268 cedidos por empregador e 953 cedidos de outra maneira; e 72 foram ocupados de outra forma.[71] O serviço de abastecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), sendo que em 2010, segundo o IBGE, 19 672 domicílios possuía acesso à rede elétrica.[71]

O fornecimento de água e a coleta de esgoto da cidade são feitos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).[72] Segundo o IBGE, em 2010, 14 664 domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento e 18 682 domicílios possuíam banheiros para uso exclusivo das residências.[71]

O código de área (DDD) de Castro é 042 e o Código de Endereçamento Postal (CEP) vai de 84165-030 a 84173-352.[73][74]

Detalhar coleta de esgoto, coleta de lixo e reciclagem. Mencionar jornais e emissoras de rádio e TV, Abrir seção separada para comunicações se necessário, onde podem ser aprofundados serviços de internet e telefonia.

Transportes[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Eleição para prefeito em Castro está sub judice Arquivado em 4 de abril de 2021, no Wayback Machine. Portal G1 - acessado em 2 de janeiro de 2021
  2. a b IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de nº 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2012 
  3. «estimativa_dou_2019.xls». ibge.gov.br. Consultado em 28 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 3 de novembro de 2020 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 3 de outubro de 2009 
  5. «Tabela 608 - População residente, por situação de domicílio e sexo - Sinopse». Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2016 
  6. «Castro - Educadores». www.educadores.diaadia.pr.gov.br. Consultado em 1 de abril de 2021. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2019 
  7. a b c d e f g h i j k l Ferreira 1996, pp. 225–227.
  8. a b c d e f g h i j k «Portal do Cidadão - MUNICÍPIO DE CASTRO». castro.atende.net. Consultado em 3 de abril de 2021. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2021 
  9. a b Embrapa Monitoramento por Satélite. «Paraná». Consultado em 8 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2011 
  10. IPARDES (Abril de 2021). «CADERNO ESTATÍSTICO DO MUNICÍPIO DE CASTRO». Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Consultado em 4 de abril de 2021. Cópia arquivada em 4 de abril de 2021 
  11. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017 
  12. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_DTB_2017
  13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 108. Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017 
  14. Garschagen 1998, pp. 132–133.
  15. «Caracterização dos solos do Município de Castro, PR. - Portal Embrapa». www.embrapa.br. Consultado em 4 de abril de 2021. Cópia arquivada em 4 de abril de 2021 
  16. «Piraí do Sul». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 4 de abril de 2021. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2019 
  17. Fundação SOS Mata Atlântica (20 de agosto de 2012). «Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica» (PDF). p. 10. Consultado em 9 de agosto de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 29 de março de 2014 
  18. «Dados sobre as Unidades de Conservação». Instituto Água e Terra. Consultado em 4 de abril de 2021. Cópia arquivada em 1 de abril de 2021 
  19. a b «Prefeitura Municipal de Castro - Dados Gerais». web.archive.org. 4 de dezembro de 2016. Consultado em 8 de abril de 2021 
  20. World Map of the Köppen-Geiger climate classification. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 9 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2011 
  21. Portal Brasil (6 de janeiro de 2010). «Clima». Consultado em 9 de agosto de 2014. Arquivado do original em 2 de novembro de 2011 
  22. Biblioteca IBGE. «Brasil - Climas». Consultado em 9 de agosto de 2014. Arquivado do original em 2 de novembro de 2011 
  23. a b INMET. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Consultado em 28 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2020 
  24. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 28 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2021 
  25. a b INMET (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 28 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 23 de julho de 2020 
  26. a b c d INMET. «Estação: CASTRO (A819)». Consultado em 28 de outubro de 2020 
  27. Paraná Online (23 de julho de 2013). «Geada entra no lugar da neve nesta quarta-feira no Paraná». Consultado em 9 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2014 
  28. Folha Pimentense (27 de julho de 2013). «Onda de frio levou neve e chuva congelada a 200 cidades do Brasil». Consultado em 9 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2014 
  29. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  30. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  31. a b c Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  32. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «População por raça e cor». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  33. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação - Resultados Gerais da Amostra». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  34. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  35. PNUD. «1 - Evolução do desenvolvimento nos municípios brasileiros». Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2021 
  36. a b Portal ODM. «ODS 01: Erradicação da pobreza». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  37. Portal ODM (2012). «Perfil municipal». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  38. a b Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014 
  39. dh.cottar@gmail.com, Dhiogo |. «Diocese Ponta Grossa». Diocese Ponta Grossa. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2021 
  40. a b c d e «Imigrantes em Castro, primeiros grupos de – Dicionário Histórico dos Campos Gerais». Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  41. Flávio Henrique M. Lima (9 de fevereiro de 2006). «O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno». JusVi. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2012 
  42. G1 Paraná (15 de novembro de 2020). «Eleições 2020 - Apuração». RPC Ponta Grossa. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  43. DJI. «Constituição Federal - CF - 1988 / Art. 29». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2012 
  44. Eleições 2016 (2 de outubro de 2016). «Candidatos a Vereador». Consultado em 6 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 24 de agosto de 2017 
  45. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (12 de abril de 2013). «Consulta Quantitativo». Consultado em 6 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de março de 2015 
  46. Castro (PR) (2016). «Lei Orgânica» (PDF). Câmara Municipal. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 19 de abril de 2021 
  47. a b CELEPAR. «Comarca - Castro - Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional». planejamento.mppr.mp.br. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  48. a b «CASTRO - Comarcas do Paraná - TJPR». www.tjpr.jus.br. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  49. a b IBGE (2007). «História». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 7 de abril de 2021. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2021 
  50. Ferreira 1996, pp. 637–638.
  51. «Mapa de Ruas de Castro 2020 1 edicao.pdf». Prefeitura. 2020. Consultado em 9 de abril de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2021 
  52. IBGE (2010). «Castro (PR)» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de abril de 2021 
  53. a b c d IBGE (2018). «Produto Interno Bruto dos Municípios». cidades.ibge.gov.br. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de abril de 2021 
  54. Cidades@ - IBGE (2012). «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Consultado em 25 de maio de 2016 
  55. Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) (2010). «Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Consultado em 25 de maio de 2016 
  56. Cidades@ - IBGE (2013). «Pecuária 2013». Consultado em 25 de maio de 2016. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  57. a b Cidades@ - IBGE (2014). «Censo Agropecuário». Consultado em 25 de maio de 2016. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  58. «Caderno Estatístico». Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. 2016. Consultado em 25 de maio de 2016. Cópia arquivada em 1 de julho de 2016 
  59. Cidades@ - IBGE (2019). «Extração vegetal e Silvicultura=». Consultado em 25 de maio de 2016. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  60. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2016». Consultado em 10 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2019 
  61. Cidades@ - IBGE. «Serviços de saúde - 2009». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 31 de julho de 2015 
  62. a b Portal ODS (2012). «ODS 03: Saúde e bem estar». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  63. a b Portal ODM (2012). «ODS 04: Educação de qualidade». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  64. Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Resultados da Amostra - Educação». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  65. a b Cidades@ - IBGE (2018). «Censo escolar - sinopse». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 10 de abril de 2021 
  66. Julio Jacobo Waiselfisz (2 de julho de 2014). «Número e taxas (por 100 mil) de homicídio em municípios com mais de 20.000 habitantes» (xls). Mapa da Violência. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 9 de maio de 2017 
  67. Julio Jacobo Waiselfisz (2 de julho de 2014). «Número e taxas (por 100 mil) de óbitos em acidentes de transporte em municípios com mais de 20.000 habitante» (xls). Mapa da Violência. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 5 de março de 2014 
  68. Julio Jacobo Waiselfisz (2 de julho de 2014). «Número e taxas (por 100 mil) de suicídio em municípios com mais de 20.000 mil habitantes» (xls). Mapa da Violência. Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2011 
  69. Presidência da República (1988). «Constituição da República Federativa do Brasil de 1988». Consultado em 12 de junho de 2011. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2012 
  70. «CASTRO». POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Consultado em 19 de abril de 2021. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2020 
  71. a b c Cidades@ - IBGE (2010). «Censo Demográfico 2010: Características da População e dos Domicílios: Resultados do Universo». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 31 de julho de 2015 
  72. Cidades@ - IBGE (2008). «Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 31 de julho de 2015 
  73. «Anatel - Resolução nº 263, de 8 de junho de 2001». informacoes.anatel.gov.br. Consultado em 2 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2021 
  74. Correios. «CEP de cidades brasileiras». Consultado em 22 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 22 de fevereiro de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ferreira, João Carlos Vicente (1996). O Paraná e seus municípios. Maringá: Memória Brasileira 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998). «Paraná». Nova Enciclopédia Barsa. 11. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Categoria:Fundações no Brasil em 1778