Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Santa Catarina/Criciúma

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Criciúma
  Município do Brasil  
Anoitecer em Criciúma
Anoitecer em Criciúma
Anoitecer em Criciúma
Símbolos
Bandeira de Criciúma
Bandeira
Brasão de armas de Criciúma
Brasão de armas
Hino
Gentílico criciumense
Localização
Localização de Criciúma em Santa Catarina
Localização de Criciúma em Santa Catarina
Localização de Criciúma em Santa Catarina
Criciúma está localizado em: Brasil
Criciúma
Localização de Criciúma no Brasil
Mapa
Mapa de Criciúma
Coordenadas 28° 40' 40" S 49° 22' 12" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Região metropolitana Carbonífera
Municípios limítrofes Siderópolis, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Maracajá, Araranguá, Nova Veneza, Forquilhinha, Içara
Distância até a capital 191 km
História
Fundação 6 de janeiro de 1880 (144 anos)
Administração
Prefeito(a) Clésio Salvaro (PSDB, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [1] 235,628 km²
População total (Estimativa IBGE/2019[2]) 215 186 hab.
 • Posição SC: 7°
Densidade 913,2 hab./km²
Clima subtropical (Cfa)
Altitude 46 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,788 alto
PIB (IBGE/2012[4]) R$ 5 072 699 mil
PIB per capita (IBGE/2012[4]) R$ 25 932,19

Criciúma é um município brasileiro situado no estado de Santa Catarina, Região Sul do país, na mesorregião do Sul Catarinense, microrregião de Criciúma. Segundo as estatísticas do IBGE de 2018, conta com 213.023 habitantes, sendo a principal cidade da Região Metropolitana Carbonífera, que possui cerca de 600 mil habitantes, além de ser a cidade mais populosa do Sul Catarinense, a quinta maior população do estado de Santa Catarina e a 22ª da Região Sul do Brasil. Pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, Criciúma abriga mais de 252 mil cadastrados.[5] Está entre os 100 municípios do Brasil com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado como de 0.788 em 2010,[3] sendo o 76º município mais bem avaliado do país e o 14° mais bem avaliado de Santa Catarina, naquele ano.

A cidade é polo industrial em diversos setores, entre eles: confecção, embalagens, cerâmico, plástico e descartáveis, metalmecânico, extração do carvão mineral, construção civil e material gráfico.

Com a sede em Criciúma, a Rede Angeloni é a maior rede de supermercados de Santa Catarina e a 14ª maior do país, segundo ranking da ABRAS possui 30 lojas espalhadas por Santa Catarina e Paraná, o maior hipermercado da rede está localizado em Florianópolis. Além de possuir 3 shopping centers, no setor de serviços - saúde e educação - destaca-se com três hospitais, duas unidades de atendimento 24 horas, a Universidade do Extremo Sul Catarinense, Instituto Federal de Santa Catarina e outras sete faculdades.

Conhecida por ser a Capital Brasileira do Carvão e do Revestimento Cerâmico. No seu subsolo abriga uma das maiores reservas minerais do país. A Mina de Visitação Octávio Fontana, permite uma visão da evolução histórica da riqueza extrativa da cidade. Colonizada por italianos, a cidade recebeu também poloneses, alemães, portugueses e árabes em diversas fases do seu desenvolvimento.

Entre tantas festas populares que acontecem no Sul, uma delas é em Criciúma. Realizada há mais de 23 anos, a Festa das Etnias, que nas primeiras edições recebeu o nome de Quermesse por ser realizada na Praça Nereu Ramos, ao lado da Catedral São José, reúne todas as tradições étnicas da região e tem como principais objetivos promover as manifestações culturais e integrar os colonizadores de Criciúma, repassando assim sua história cultural.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A denominação do município foi originada pelo fato de existir muito capim Cresciuma, o nome de diversas gramíneas dos gêneros Arundinaria e Chusquea, que ainda hoje podem ser localizadas na praça Nereu Ramos (centro da cidade).[6]

Em sua fase inicial, o local era chamado de São José de Cresciuma, povoado por imigrantes italianos e, um pouco depois, alemães, russos, poloneses e portugueses. Transliterado em português para Criciúma, de acordo com historiógrafos, que se parece com palavras do grupo de termos enunciados pelo tupi-guarani Kyry (semelhante a “tenro, delicado”) e Syiuã (similar a “haste lisa”) ou Quirey-Cy-Uâ, na mesma tradução, significando tudo isso, ao todo, “taquara pequena”.[6]

História[editar | editar código-fonte]

Origens e povoamento[editar | editar código-fonte]

Em 1676, a povoação de Santo Antônio dos Anjos da Laguna era fundada pelo bandeirante paulista Domingos de Brito Peixoto. A cidade atualmente denominada Laguna constituía a “guarda avançadaportuguesa na parte mais meridional do imenso Brasil Colônia. Sua função, dentre outras, era controlar os movimentos hispânicos na Colônia de Sacramento e como que uma base de sustentação para a colonização do Rio Grande do Sul, também reivindicado pela coroa de Castela.[7]

Como costumava ser grande o movimento entre Laguna e o Sul, há provas de que, já nos primeiros tempos do século XVIII, a civilização humana tenha atravessado, seguidas vezes, o território criciumense. Mas, por muito tempo, o homem não indígena não se estabeleceu em suas terras.[7]

Criciúma somente foi colonizada em 1880 por imigrantes que vieram do norte da Itália. Entre as primeiras famílias, podem ser citadas as seguintes: Pizetti, Scotti, Sônego, Benedet, Casagrande, De Lucas, Dário, Pavan, Netto, Martinello, Pierini, Tomé, Zanette, Milanez, Darós, Bilésimo, Meller, Millioni, Ortolan, Barbieri, Piazza e Veerson.[7]

Expansão econômica, formação administrativa e história recente[editar | editar código-fonte]

A despeito das dificuldades iniciais, a colônia progrediu rapidamente. Em 1892, eleva-se à categoria de distrito de Araranguá. Em 1914, em coincidência com a Primeira Guerra Mundial, e, em parte por causa desta, mais um fator contribuiu para o seu desenvolvimento: a exploração do carvão de pedra, de tamanha importância na atualidade, fato que deu ao município o apelido de Capital Nacional do Carvão.[7]

Também as obras de implantação da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, nos últimos anos do século XIX, contribuíram grandemente para o seu progresso. Criou-se o município por meio da Lei n.º 1516, de 4 de novembro de 1925, com território que se desmembrou de Araranguá, sendo instalado em 1.º de janeiro do ano seguinte.[7]

Suas principais atividades econômicas, além da exploração de carvão, são a indústria, a agricultura e a pecuária. Por esse motivo, Criciúma é um dos municípios com maior produto interno bruto, PIB per capita e índice de desenvolvimento humano de Santa Catarina.[7]

Sua área é de 235,6 km², pertencente à Mesorregião do Sul Catarinense. Tem um dos clubes mais inovadores de Santa Catarina: o Criciúma Clube, fundado em 5 de agosto de 1960, e visitado obrigatoriamente por pessoas de outros lugares.[7]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. Ximenes, Marcela (28 de agosto de 2019). População de Santa Catarina se aproxima de 7,2 milhões, segundo IBGE. Notícias do Dia. Consultado em 31 de janeiro de 2020.
  3. a b «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos municípios - 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 dez. de 2014 
  5. Tibincoski, Jane (2 de setembro de 2013). «Número de usuários do SUS é superior a população em Criciúma». Rádio Difusora. Consultado em 31 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 14 de dezembro de 2013 
  6. a b Carneiro 2006, p. 67.
  7. a b c d e f g El-Khatib 1970, p. 30–31.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Carneiro, Márcio Matos (2006). «Criciúma». Origem dos nomes dos municípios de Santa Catarina. Blumenau: Nova Letra 
  • El-Khatib, Faissal (1970). «Criciúma». História de Santa Catarina. 4. Curitiba: Grafipar 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]