Pfizer

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 Nota: Este artigo é sobre a empresa. Para a vacina contra a COVID-19, veja Tozinameran.
Pfizer Inc.
Pfizer
Pfizer
Sede da Pfizer na 42nd Street em Midtown Manhattan
Empresa de capital aberto
Cotação NYSE: PFE
Atividade Indústria farmacêutica
Gênero Incorporation
Fundação 1 de janeiro de 1849 (175 anos)
Fundador(es)
Sede 235 East 42nd Street, Nova Iorque
Área(s) servida(s) Mundo
Pessoas-chave Albert Bourla (Presidente do conselho de administração & Diretor executivo)
Empregados 78 500 (2020)
Produtos
Subsidiárias
  • Agouron Pharmaceuticals
  • G.D. Searle
  • Greenstone
  • Hospira
  • InnoPharma
  • Parke-Davis
  • Pfizer UK
Receita Aumento US$ 41 908 bilhões (2020)
Lucro Baixa US$ 7,21 bilhões (2016)[1]
Faturamento Aumento US$ 52,82 bilhões (2016)[1]
Website oficial www.pfizer.com
  • Notas de rodapé / referências
  • [1]

Pfizer, Inc. (NYSE: PFE) é uma empresa farmacêutica multinacional com sede em Nova Iorque, Estados Unidos.[2] Sua sede de pesquisa e desenvolvimento encontra-se em Groton, Connecticut, e é uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo.[3]

Ficou conhecida após o desenvolvimento da vacina contra a COVID-19.

História[editar | editar código-fonte]

Fundada em 1849, em Nova Iorque, pelos primos e imigrantes alemães Charles Pfizer e Charles Erhart, a Pfizer foi pioneira na produção de antibióticos. Hoje, traz em seu portfólio cerca de 100 produtos em diferentes classes terapêuticas para o tratamento de diversas doenças. Globalmente, a companhia tem 46 unidades industriais, distribuídas em 150 países, com a colaboração de 81,9 mil funcionários.

Com investimentos significativos e tecnologia de ponta para a descoberta e o estudo de novos fármacos, a Pfizer é reconhecida por sua inovação. Atualmente, a companhia mantém seis centros de pesquisas de novas moléculas nos Estados Unidos e um na Inglaterra. Milhares de pesquisadores estão envolvidos no desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares, do sistema nervoso central, saúde do homem e da mulher e tratamento de doenças complexas, como câncer e AIDS.

Além de atuar no desenvolvimento e na comercialização de produtos para a saúde humana, a companhia conta com uma divisão dedicada à saúde animal.

Em 2022, a empresa figurou na 43ª posição entre as 500 maiores empresas dos Estados Unidos pela Fortune. A empresa subiu 34 posições em relação ao ano anterior[4]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, a Pfizer é líder em diversos segmentos terapêuticos e exporta seus produtos para 60 países de todos continentes. A Pfizer chegou ao Brasil em 1952. Hoje, a companhia tem 1900 funcionários, distribuídos na Matriz, em São Paulo, uma Unidade Fabril em Itapevi e escritórios em diversas capitais brasileiras. A Pfizer também engloba ações sociais: no Brasil, a empresa investe em projetos sociais e programas de incentivo ao voluntariado, voltados à educação em saúde e reinserção na comunidade. Os projetos apoiados pela companhia são: Expedicionários da Saúde (EDS), Casa do Zezinho, Casa dos Velhinhos Ondina Lobo, Associação Viva e Deixe Viver, Prêmio Pfizer de Educação Ambiental e Tear.

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

A Pfizer chegou a Portugal em 1955 e tem laboratórios no Lagoas Park, em Porto Salvo, Oeiras, no distrito de Lisboa. Em 1956 criaram o Prémio de Investigação Médica em Portugal, mais conhecidos como «Prémios Pfizer», que, ao longo dos anos distinguiram inúmeros investigadores portugueses de renome. Em dezembro de 2016, a farmacêutica nomeou Paulo Teixeira como director-geral.[5][6]

Tratamento contra COVID-19[editar | editar código-fonte]

Vacina para a COVID-19[editar | editar código-fonte]

No início de dezembro de 2020, a Pfizer foi uma das primeiras empresas a ter sua própria vacina contra a COVID-19, a Tozinameran, liberada para uso emergencial, cuja autorização foi dada pelo Reino Unido.[7]

Medicamento contra COVID-19[editar | editar código-fonte]

No dia 5 de novembro de 2021,a Pfizer anunciou que havia desenvolvido o medicamento Paxlovid (PF-07321332; ritonavir), um comprimido que em estudos iniciais havia reduzido em 89% o risco de hospitalizações e mortes por Covid-19 em pessoas com ao menos uma comorbidade que aumentaria o risco de desenvolver Covid-19 grave.[8][9][10]

Referências

  1. a b «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 15 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 15 de fevereiro de 2017 
  2. «Frequently Asked Questions». Pfizer. Corporate Mailing Address. Consultado em 24 de outubro de 2014 
  3. «Pfizer moves higher amid persistent breakup talk». Bloomberg Businessweek. 27 de março de 2012. Consultado em 8 de julho de 2012 
  4. «500 maiores empresas dos EUA tiveram lucro recorde de US$ 1,84 trilhão em 2021, diz revista». G1. Consultado em 19 de novembro de 2022 
  5. «PFIZER EM PORTUGAL». Pfizer Portugal 
  6. «Pfizer Portugal nomeia novo director-geral». Jornal de Negócios. 14 de dezembro de 2016 
  7. «Reino Unido inicia vacinação em massa contra o coronavírus: como funciona e quem são os primeiros». BBC News Brasil. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  8. «Em dado preliminar, Pfizer anuncia que comprimido experimental reduziu em 89% risco de hospitalizações e mortes pela Covid». G1. Consultado em 8 de novembro de 2021 
  9. «Pfizer: comprimido antiviral reduz risco de covid-19 grave em 89%». Agência Brasil. 5 de novembro de 2021. Consultado em 8 de novembro de 2021 
  10. «Pfizer's novel covid-19 oral antiviral treatment candidate reduced risk of hospitalization or death by 89% in interim analysis of phase 2/3 epic-hr study». Pfizer Inc. 5 de novembro de 2021. Consultado em 8 de novembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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