The Coca-Cola Company

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Coca-Cola Company
The Coca-Cola Company
The Coca-Cola Company
Edifício sede em Atlanta, Geórgia, EUA
Empresa de capital aberto
Cotação NYSE: KO
DJIA component
S&P 100 component
S&P 500 component
Atividade Bebidas
Fundação 1 de maio de 1892 (131 anos) Atlanta, Geórgia, EUA
Fundador(es) Asa Griggs Candler
Sede Atlanta, Geórgia, EUA
Área(s) servida(s) Mundo
Pessoas-chave James Quincey (CEO e Presidente)
Empregados
Produtos
Valor de mercado US$ 256.1 bilhões (31 de dezembro de 2021)[1]
Ativos Aumento US$ 94.35 bilhões (2021)[3][1]
Lucro Aumento US$ 9.80 bilhões (2021)[3][1]
LAJIR Aumento US$ 12.42 bilhões (2021)[3][1]
Faturamento Aumento US$ 38.65 bilhões (2021)[3][1]
Website oficial thecoca-colacompany.com
Mapa mundial do consumo de Coca-Cola por habitante em cada país

The Coca-Cola Company é uma empresa multinacional estadunidense fundada em 1892 e conhecida por produzir o refrigerante Coca-Cola. A empresa da indústria de bebidas também fabrica, vende e comercializa outros concentrados e xaropes de bebidas não alcoólicas e alcoólicas. As ações da empresa estão listadas na NYSE e fazem parte do DJIA e dos índices S&P 500 e S&P 100.

O refrigerante que dá nome à empresa foi desenvolvido em 1886 pelo farmacêutico John Stith Pemberton. Na época em que foi introduzido no mercado, o produto continha cocaína das folhas de coca e cafeína das nozes de cola, que juntas atuavam como estimulantes. A coca e a cola são a origem do nome do produto e levaram à promoção da Coca-Cola como um “tônico saudável”. Pemberton foi gravemente ferido na Guerra Civil Americana e tornou-se viciado em morfina, um poderoso analgésico. Por conta disto, desenvolveu a bebida como um medicamento patenteado em um esforço para controlar seu vício.

Em 1889, a fórmula e a marca foram vendidas por 2,3 mil dólares (cerca de 71 mil dólares em valores de 2022) para Asa Griggs Candler, que criou a Coca-Cola Company na cidade de Atlanta em 1892. A empresa opera um sistema de distribuição franqueado desde 1889[4] e produz principalmente xarope concentrado, que é então vendido a vários engarrafadores em todo o mundo que detêm territórios exclusivos. A empresa possui sua engarrafadora âncora na América do Norte, a Coca-Cola Refreshments.[5]

História[editar | editar código-fonte]

Origens e expansão[editar | editar código-fonte]

John Stith Pemberton, criador da Coca-Cola
Asa Griggs Candler, fundador da empresa

Em julho de 1886, o farmacêutico John Stith Pemberton, da cidade de Columbus, na Geórgia, inventou a bebida original Coca-Cola, que foi colocada à venda em drogarias como bebida medicinal anunciada como útil no alívio de dores de cabeça.[6] Pemberton fez muitos experimentos de mistura e atingiu seu objetivo durante o mês de maio, mas o novo produto ainda não tinha nome nem era carbonatado.[7]

O contador de Pemberton, Frank Mason Robinson, foi o responsável por nomear o produto e criar seu logotipo.[8] Robinson escolheu o nome "Coca-Cola" por causa de seus dois ingredientes principais (folhas de coca e nozes de cola) e por ser uma aliteração. Pemberton deixou Robinson responsável por fabricar, promover e vender o produto por conta própria, o que ele conseguiu fazer, apesar do baixo orçamento que tinha disponível.[9]

O empresário Asa Griggs Candler comprou a fórmula e a marca da Coca-Cola para formando a Coca-Cola Company na cidade de Atlanta em 1892. Em 1895, a Coca-Cola era vendida por todos os Estados Unidos.[10] Em 1919, a empresa foi vendida para a Trust Company of Georgia de Ernest Woodruff.[11]

O primeiro anúncio da marca dizia "Coca Cola. Deliciosa! Refrescante! Emocionante! Revigorante!"[9] Em 1948, a Coca-Cola reivindicava cerca de 60% de sua participação de mercado de bebidas.[10] Em 1984, a participação de mercado da marca diminuiu para 21,8% devido ao surgimento de novos concorrentes.[10]

Aquisições[editar | editar código-fonte]

Edifício de escritórios da Minute Maid em Madrid, na Espanha

A Coca-Cola adquiriu a Minute Maid em 1960 por um valor não revelado.[12][13] Em 1982, adquiriu o estúdio de cinema Columbia Pictures por 692 milhões de dólares.[14] A Coca-Cola lançou então uma série de aquisições de entretenimento, principalmente a Merv Griffin Enterprises e a Embassy Communications em meados dos anos 1980, formando o Entertainment Business Sector, que mais tarde se fundiria com a TriStar Pictures para iniciar a Columbia Pictures Entertainment, com a CPE detendo uma participação na empresa.[15][16] Em 1989, a Coca-Cola vendeu a Columbia para a Sony por 3 bilhões de dólares.[14] Em 1986, a Coca vendeu dois ativos, a Presto Products e a Winker-Flexible Products, a um grupo de investimentos pelo valor de 38 milhões de dólares.[17]

A empresa adquiriu a marca indiana de cola Thums Up em 1993[18] e a empresa estadunidense de refrigerantes Barq's em 1995.[19] Em 1999, a Coca-Cola comprou 50% das ações da Inca Kola por 200 milhões de dólares, assumindo posteriormente o controle do marketing e produção da marca no exterior.[20] Em 2001, adquiriu a marca Odwalla de sucos de frutas, smoothies e barras de cereal por 181 milhões de dólares,[21][22] mas anunciou a descontinuação da marca em 2020.[23] Em 2007, adquiriu a Fuze Beverage por cerca de 250 milhões de dólares.[24][25]

A oferta da empresa em 2009 para comprar a fabricante chinesa de sucos Huiyuan Juice Group foi cancelada quando o governo da China rejeitou a proposta ao alegar que a empresa resultante seria um monopólio.[26] O nacionalismo chinês também foi considerado uma razão para o fracasso do acordo.[27]

Em 2011, adquiriu a participação restante na Honest Tea, tendo comprado uma participação de 40% em 2008 pelo valor de 43 milhões de dólares.[28] Em 2013, finalizou a compra da ZICO, empresa de água de coco.[29][30][31] Em agosto de 2014, adquiriu uma participação de 16,7% (atualmente 19,36% devido a recompra de ações) na Monster Beverage por 2,15 bilhões de dólares, com opção de aumentá-la para 25%, como parte de uma parceria estratégica de longo prazo que inclui marketing, distribuição e troca de linha de produtos. [32] Em 2015, a empresa adquiriu participação minoritária na fabricante de sucos prensados a frio, Suja Life LLC.[33][34] Em dezembro de 2016, comprou muitas das operações da antiga SABMiller.[35]

Em 2017, adquiriu a marca mexicana de água com gás Topo Chico.[36]

Em 31 de agosto de 2018, concordou em adquirir a Costa Coffee da Whitbread por 3,9 bilhões de libras esterlinas, aquisição que foi concluída em 3 de janeiro de 2019.[37] Durante agosto de 2018, a The Coca-Cola Company adquiriu a Moxie por um valor não revelado.[38] Em 14 de agosto de 2018, anunciou uma participação minoritária na Body Armor.[39]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Produtos e marcas[editar | editar código-fonte]

World of Coca-Cola em Atlanta

Em 2020, a empresa oferecia mais de 500 marcas em mais de 200 países diferentes. Em setembro de 2020, a empresa anunciou que cortaria mais da metade de suas marcas em decorrência dos efeitos econômicos causados pela pandemia de COVID-19.[40]

Em 1982, a empresa comprou a Columbia Pictures devido ao baixo valor do estúdio na época. Foi o primeiro e único estúdio de propriedade da Coca-Cola. Durante a gestão da empresa, a Columbia lançou muitos filmes populares, como Ghostbusters, Stripes, The Karate Kid e alguns outros. No entanto, dois anos após o fracasso comercial e de crítica do filme Ishtar, de 1987, a Columbia foi desmembrada e, 19829, vendida para a Sony, empresa com sede em Tóquio.[14]

A Coca-Cola opera uma atração turística com tema de refrigerantes na cidade de Atlanta; o World of Coca-Cola, uma exposição de vários andares que possui amostras de sabores e um museu de história, com locações em Las Vegas, Nevada, e Lake Buena Vista, Flórida.[41][42]

Engarrafadores[editar | editar código-fonte]

Uma garrafa de Coca-Cola

Em geral, a Coca-Cola Company e suas subsidiárias produzem apenas o xarope concentrado, bem como se abastecem de bebidas base, incluindo grãos de café, folhas de chá, sucos, etc, que são então vendidos a vários engarrafadores espalhados ao redor do mundo e que detêm uma franquia local da Coca-Cola.[43] As engarrafadoras da Coca-Cola, que possuem contratos de exclusividade territorial com a empresa, produzem o produto acabado em embalagens a partir do xarope concentrado, em combinação com água filtrada e adoçantes. Os engarrafadores então vendem, distribuem e comercializam o produto Coca-Cola para lojas de varejo, máquinas de venda automática, restaurantes e distribuidores de serviços de alimentação.[43]

Desde os anos 1980, a empresa tem incentivado ativamente a consolidação de engarrafadores, muitas vezes possuindo uma participação nos principais deles.[44]

Em janeiro de 2006, a empresa formou o Bottling Investments Group (BIG), ao reunir as operações de engarrafamento de sua propriedade para investir estrategicamente em operações de engarrafamento selecionadas, tornando-as propriedades temporárias da Coca-Cola e utilizando a liderança e os recursos da empresa. Além disso, acelerou o refranqueamento de engarrafadores próprios e de parceiros independentes para consolidar suas operações e se afastar de capital intensivo e de baixa margem de lucro, mantendo a participação acionária minoritária e garantindo o direito de indicar diretores e/ou executivos por meio de acordo de acionistas.[45][46]

Receita e vendas[editar | editar código-fonte]

Escritórios do grupo Minute Maid em Sugar Land, Texas, Estados Unidos

De acordo com o relatório anual de 2005 da Coca-Cola Company, a empresa havia vendido bebidas em mais de 200 países diferentes naquele ano.[47] O mesmo relatório afirma ainda que dos cerca de 50 bilhões de porções de bebidas de todos os tipos consumidas no mundo diariamente, 1,3 bilhão ostentam marcas registradas de propriedade ou licenciadas para a Coca-Cola. Destas, as bebidas com a marca “Coca-Cola” representaram cerca de 55% do total de vendas de galões da empresa.[47]

Em 2010, foi anunciado que a Coca-Cola havia se tornado a primeira marca a ultrapassar 1 bilhão de libras esterlinas em vendas anuais de alimentos no Reino Unido.[48] Em 2017, as vendas da marca caíram 11% em relação ao ano anterior devido ao abandono do gosto dos consumidores em geral por bebidas açucaradas.[49]

Ações[editar | editar código-fonte]

Certificado de compra de ações classe A de 20 ações da The Coca-Cola Company, emitido em 20 de fevereiro de 1929

Desde 1919, a Coca-Cola é uma empresa de capital aberto.[50] Suas ações estão listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque com o símbolo "KO".[51] Uma ação comprada em 1919 por 40 dólares, com todos os dividendos reinvestidos, teria valido 9,8 milhões dólares em 2012, um aumento anual de 10,7% ajustado pela inflação.[52] Um banco antecessor do SunTrust recebeu 100 mil dólares pela subscrição da oferta pública da empresa em 1919; o banco vendeu essas ações por mais de 2 bilhões de dólares em 2012.[53] Em 1987, a Coca-Cola tornou-se mais uma vez uma das 30 ações que compõem o Dow Jones Industrial Average, que é comumente referenciado como um indicador do desempenho do mercado de ações; anteriormente tinha sido uma ação da Dow entre os anos de 1932 e 1935.[54] A Coca-Cola paga dividendos desde 1920 e, até 2019, havia aumentado os pagamentos durante 57 anos consecutivos.[55][56][57][58]

Envolvimento cívico[editar | editar código-fonte]

Depois que Martin Luther King Jr. ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1964, os planos para um jantar de comemoração interracial na ainda segregada cidade de Atlanta não foram inicialmente bem apoiados pela elite empresarial local até a intervenção da Coca-Cola.[59]

J. Paul Austin, o presidente e CEO da Coca-Cola, e o prefeito Ivan Allen convocaram os principais líderes empresariais de Atlanta para o refeitório do Clube Comercial no décimo oitavo andar, onde Austin lhes disse categoricamente: 'É constrangedor para a Coca-Cola estar localizada em uma cidade que se recusa a homenagear o seu vencedor do Prêmio Nobel. Somos uma empresa internacional. A Coca-Cola Company não precisa de Atlanta. Todos vocês precisam decidir se Atlanta precisa da Coca-Cola Company. Duas horas após o final da reunião, todos os ingressos para o jantar foram vendidos.

Ao longo de 2012, a Coca-Cola contribuiu com 1,7 milhão de dólares para uma campanha política de 46 milhões de dólares conhecida como "Coalizão Contra a Proposta de Rotulagem de Alimentos Caros, patrocinada por Agricultores e Produtores de Alimentos",[61] criada para se opor a uma iniciativa cidadã, conhecida como Proposta 37, que exigia a rotulagem obrigatória de alimentos que contenham ingredientes geneticamente modificados.[62]

Em 2012, a Coca-Cola foi listada como parceira da campanha (RED), ao lado de outras marcas como Nike, American Express e Converse. A missão do projeto era prevenir a transmissão do vírus HIV de mãe para filho até 2015 (o título da campanha é “Lutando por uma Geração Livre da AIDS”).[63]

Publicidade e patrocínios[editar | editar código-fonte]

Caminhão com a publicidade de Natal da marca na Alemanha
A Coca-Cola Arena em Dubai
Arquibancadas do Estádio da Luz, em Lisboa, com o logo da Coca-Cola

A publicidade da Coca-Cola “está entre as mais prolíficas da história do marketing”, com um impacto notável e importante na cultura popular e na sociedade como um todo.[64] A empresa gasta cerca de 4 bilhões de dólares anuais em todo o mundo para promover suas bebidas ao público.[65] As despesas com publicidade da Coca-Cola representaram 3.256 bilhões de dólares em 2011.[66]

A Coca-Cola faz anúncios publicitários por meio de marketing direto, mídia web, redes sociais, texto e promoções de vendas. A empresa também comercializa via mobile marketing em mensagens de texto, por exemplo, campanhas de marketing viral.[64] O engajamento dos fãs da marca abrange 86 milhões de pessoas ao redor do mundo através de canais de mídia social: interação on-line e eventos sociais, culturais ou esportivos.[64]

No varejo, os caminhões de entrega (publicidade móvel), bem como os refrigeradores e as máquinas de venda automática têm o logotipo vermelho brilhante da marca estampado.[64]

A empresa já patrocinou vários eventos e equipes esportivas. Mais recentemente, é a patrocinadora titular da Superliga do Uzbequistão no futebol, chamada de Coca-Cola Superliga do Uzbequistão, desde 2019. Também patrocina a liga de esporte eletrônico Overwatch desde a segunda temporada e patrocina todos os principais torneios de Overwatch no mundo.[67] Em fevereiro de 2020, tornou-se o patrocinadora principal da série eNASCAR iRacing.[68][69] Em outubro de 2018, começou a patrocinar a equipe McLaren, de Fórmula 1, com vários contratos de 1 ano de duração assinados desde então.[70][71]

Foi patrocinadora do talk show noturno da PBS, Charlie Rose, nos Estados Unidos.[72] Também é produtora executiva do Coke Studio, uma franquia que começou no Brasil com o programa Estúdio Coca-Cola que era transmitido pela MTV Brasil e cujo formato foi exportado para vários países.[73]

Embora não tenha necessariamente naming rights de nada em específico, a empresa patrocina e fornece bebidas em muitos parques temáticos, geralmente em caráter de exclusividade, como Walt Disney Parks and Resorts, Merlin Entertainment, Universal Destinations & Experiences, Six Flags e SeaWorld, alguns dos maiores operadores de parques temáticos do mundo.[74] A empresa também patrocina diretamente, com naming rights, a Coca-Cola London Eye e anteriormente, a Coca-Cola Orlando Eye, na Flórida, Estados Unidos.[75][76] A empresa também opera centros de visitantes "Coca-Cola" em países como Israel, Bélgica e Turquia.[77][78][79]

Presença global[editar | editar código-fonte]

Lusofonia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Coca-Cola Brasil
Quiosque da Coca-Cola em Copacabana, Rio de Janeiro

No Brasil, a Coca-Cola chegou em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. A empresa fabricou no Recife, em Pernambuco, os seus primeiros refrigerantes em solo brasileiro, visando atender às Forças Armadas dos Estados Unidos, que utilizavam a cidade como base militar. Em 1942 foi instalada no Rio de Janeiro a primeira fábrica própria. Em 1943, abre em São Paulo uma filial e em 1945 a segunda fábrica carioca é inaugurada. Neste ano o sistema de franquia é iniciado no país.[80]

Em 1974 ocorreu a primeira iniciativa para trazer a Coca-Cola para Portugal. Essa tentativa foi falhada apesar de já quase todos os países terem acesso à Coca-Cola incluindo as colónias portuguesas. Foi só no ano de 1976 que se deu uma nova tentativa, quando o empresário Sérgio Geraldes Barba reuniu-se em Paris, juntamente com o presidente da Coca-Cola Espanha, construindo as bases para a criação da Refrige (Sociedade Industrial de Refrigerantes, S.A.), que iria ser a concessionária da Coca Cola em Portugal.[81]

Críticas[editar | editar código-fonte]

Desde o início dos anos 2000, as críticas sobre o uso dos produtos da empresa, bem como sobre a própria marca, aumentaram com preocupações sobre os efeitos nocivos na saúde, questões ambientais, testes em animais, práticas comerciais predatórias e questões trabalhistas.[82] A empresa enfrentou vários processos judiciais por conta dessas várias críticas.[83]

Poluição[editar | editar código-fonte]

Garrafas de Coca-Cola como poluição plástica

A Coca-Cola produz mais de 3 milhões de toneladas de embalagens plásticas todos os anos, o que inclui 110 bilhões de garrafas plásticas.[84][85][86] A empresa já foi referida como “a pior poluidora de plástico do mundo”, produzindo cerca de 200 mil garrafas plásticas por minuto.[87] Também surgiram problemas em lugares como Samoa, na Oceania, onde a Coca-Cola trocou as garrafas de vidro reutilizáveis por garrafas de plástico descartáveis. Desde a implementação da medida, os cidadãos locais observaram um aumento na poluição plástica. Alternativas ao plástico, como o alumínio, também foram negligenciadas depois que a marca lançou uma nova garrafa de plástico um pouco maior que o tamanho de uma lata.[88] Em 2019, a revista Forbes classificou a Coca-Cola como a marca mais poluente do mundo.[89] No entanto, o presidente-executivo global da empresa na época afirmou que "a Coca-Cola não tem planos de reduzir o uso de garrafas plásticas"[84] e se opõe à legislação sobre garrafas.[90]

Em 2018, a Coca-Cola comprometeu-se a utilizar 50% de materiais reciclados nas suas embalagens e a reciclar o equivalente a 100% das suas embalagens até 2030.[91] Ainda em 2018, a empresa passou a vender garrafas reutilizáveis no Brasil, que os clientes podiam devolver ao ponto de venda com desconto nas compras subsequentes, iniciativa que foi expandida para outros países sul-americanos até 2022.[92] A filial sueca da empresa foi a primeira a fazer a transição completa para garrafas recicláveis até o ano de 2020.[93]

A Coca-Cola que utiliza xarope de milho rico em frutose tem menor sustentabilidade em comparação à produção de bebidas açucaradas provenientes da cana-de-açúcar. O xarope de milho consome muito carbono e energia devido às quantidades substanciais de combustíveis fósseis necessários para alimentar máquinas pesadas. A queima de combustíveis fósseis que liberam gases como CO2 e CH4 é a principal fonte de energia para a produção do xarope de milho. O impacto ambiental dessa produção pode ser atribuído a três efeitos principais: emissões do campo, irrigação e deterioração dos grãos.[94]

Utilização de água[editar | editar código-fonte]

A Coca-Cola também tem sido criticada por esgotar as fontes de água onde atua devido ao alto uso desse recurso natural na fabricação dos seus produtos. A entrada da Coca-Cola na região de Kaladera, no Rajastão, Índia, intensificou a redução das fontes de água na área. Documentos do Ministério das Águas do governo local revelam que os níveis de água permaneceram estáveis entre 1995 e 2000. Quando a Coca-Cola entrou em operação pela primeira vez, os níveis da água caíram quase dez metros durante os cinco anos seguintes. Outras comunidades na Índia que estão localizadas em torno das fábricas de engarrafamento da Coca-Cola estão enfrentando escassez de água, bem como danos ambientais que afetam pesadamente as colheitas e secam os poços de abastecimento.[95]

Discriminação racial[editar | editar código-fonte]

Em novembro de 2000, a Coca-Cola fez um acordo para pagar 192,5 milhões de dólares para resolver uma ação coletiva por discriminação racial e prometeu mudar a forma como gere, promove e trata os trabalhadores pertencentes a minorias raciais nos Estados Unidos. Em 2003, manifestantes presentes na reunião anual da Coca-Cola alegaram que os funcionários afro-americanos continuavam sub-representados na liderança da empresa, recebiam menos do que os empregados brancos e eram despedidos com mais frequência.[96] Em 2004, após os protestos, Luke Visconti, cofundador da DiversityInc, entidade que avalia as empresas pelos seus esforços de diversidade, afirmou: "A Coca-Cola foi forçada a implementar práticas de gestão que colocaram a empresa no top 10 em termos de diversidade."[97]

Em março de 2012, 16 trabalhadores negros processaram a empresa após alegarem que tinham que trabalhar em uma “fossa de discriminação racial”.[98][99] Em fevereiro de 2021, gravações de um curso de capacitação de funcionários mostravam os colaboradores sendo ai instruídos a “serem menos brancos”, o que o curso equiparou a serem menos “arrogantes” e “opressivos”.[100]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f «2021 Annual Report» (PDF). Coca-Cola IR. pp. 3, 10, 12, 46, 76. Consultado em 1 de agosto de 2022 
  2. «Coca-Cola Products». www.thecoca-colacompany.com. Consultado em 18 de junho de 2012. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2009 
  3. a b c d «2021 Earnings Release» (PDF). Coca-Cola IR. 10 de fevereiro de 2022. p. 11. Consultado em 1 de agosto de 2022 
  4. «The Story of Coca-Cola: A Successful Franchising Strategy». Prestige Franchising Limited (em inglês). 27 de abril de 2017. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  5. Merced, Michael J. de la (25 de fevereiro de 2010). «Coke Acquires North American Unit of Bottler (Published 2010)». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  6. Boville Luca de Tena, Belén (2004). The Cocaine War: In Context: Drugs and Politics. [S.l.]: Algora Publishing. pp. 61–62. ISBN 978-0-87586-294-1 
  7. Garrett 1969, p. 121.
  8. «Where did Coca-Cola really come from? Company responds to surprising rumor». TODAY.com. Consultado em 6 de setembro de 2018. Arquivado do original em 7 de setembro de 2018 
  9. a b Pendergrast, Mark (2013). For God, Country, and Coca-Cola: The Definitive History of the Great American Soft Drink and the Company That Makes It, 3d ed. Nova York: Basic Books 
  10. a b c «What Coca-Cola's Marketing Blunder Can Teach Us About America». Time. Consultado em 6 de setembro de 2018. Arquivado do original em 21 de agosto de 2018 
  11. «7 strategies Coca-Cola used to become one of the world's most recognizable brands». Business Insider. Consultado em 6 de setembro de 2018. Arquivado do original em 7 de setembro de 2018 
  12. «History of The Minute Maid Company». Fundinguniverse.com. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2012 
  13. «Merger Discussions Being Held By Coca-Cola and Minute Maid; Soft Drink Company Would Issue 1 Share for 2.2 of Citras Juice Concern COCA-COLA HOLDS TALKS ON MERGER (Published 1960)». The New York Times (em inglês). 9 de setembro de 1960. ISSN 0362-4331. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  14. a b c Sellers, Patricia; Woods, Wilton (13 de outubro de 1997). «WHERE COKE GOES FROM HERE». Fortune. Consultado em 10 de outubro de 2011. Arquivado do original em 21 de agosto de 2011 
  15. «Coke's EBS & Tri-Star Merge TV Biz, Forming Col Pictures TV». Variety. 21 de outubro de 1987. pp. 512, 528 
  16. «Coke Reorganizing TV Division After Merging It With Tri-Star; Two Execs Seek Syndie Rights». Variety. 28 de outubro de 1987. pp. 43, 72 
  17. «Coke Sells 2 Subsids». Variety. 15 de janeiro de 1986. p. 34 
  18. «Strong Cola Taste, Macho Personality». Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2009 
  19. Barq's Root Beer: History Arquivado em 2012-09-21 no Wayback Machine, Coca-Cola.
  20. «Branding Lessons from Inca Kola, the Peruvian Soda That Bested Coca-Cola». Knowledge@Wharton 
  21. «Coca Cola, Form SC TO-T, Filing Date Oct 30, 2001». secdatabase.com. Consultado em 27 de março de 2013. Arquivado do original em 13 de maio de 2013 
  22. "Coke Buys Odwalla" Arquivado em 2010-05-15 no Wayback Machine.
  23. Alicia Wallace (21 de julho de 2020). «Coke says it will kill more 'zombie' brands, weeks after dropping Odwalla». CNN. Consultado em 22 de julho de 2020 
  24. «Coca Cola, Form 10-K, Annual Report, Filing Date Feb 21, 2007» (PDF). secdatabase.com. Consultado em 27 de março de 2013. Arquivado do original (PDF) em 13 de maio de 2013 
  25. "Coca-Cola Buys Fuze Beverage" Arquivado em 2011-05-11 no Wayback Machine.
  26. «Coca-Cola, Form 10-Q, Quarterly Report, Filing Date Apr 30, 2009». secdatabase.com. Consultado em 27 de março de 2013. Arquivado do original em 13 de maio de 2013 
  27. «Coke's China juice move collapses». BBC News. 18 de março de 2009. Consultado em 25 de maio de 2010. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2011 
  28. Geller, Martinne (Março de 2011). «Coke buys remaining stake in Honest Tea». Reuters. Consultado em 30 de julho de 2018. Arquivado do original em 30 de julho de 2018 
  29. «Coke Finishes Buyout of Zico; Uzzell Becomes President, Rampolla to Advise». BevNET.com. 22 de novembro de 2013. Consultado em 8 de março de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  30. «Coca-Cola all in on coconut water maker». Consultado em 8 de março de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  31. «ZICO™ Beverages Joins The Coca-Cola Family». The Coca-Cola Company. Consultado em 8 de março de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  32. «Beverages giant Coca-Cola acquires 16.7pc stake in Monster for $2.15bn». Pittsburgh News.Net. 15 de agosto de 2014. Consultado em 15 de agosto de 2014. Arquivado do original em 19 de agosto de 2014 
  33. Esterl, Mike. «Coca-Cola Buys Minority Stake in Suja Life». The Wall Street Journal. ISSN 0099-9660. Consultado em 8 de março de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  34. «Organic Juice Startup Suja Adds Unlikely Partners: Coca-Cola, Goldman Sachs». Forbes. Consultado em 8 de março de 2016. Arquivado do original em 8 de março de 2016 
  35. Jarvis, Paul (21 de dezembro de 2016). «Coca-Cola Buys AB InBev Out of Africa Unit for $3.2 Billion». Bloomberg News. Bloomberg. Consultado em 1 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2017 
  36. «Topo Chico Acquired by Coca-Cola». Food & Wine. Consultado em 11 de agosto de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2019 
  37. «Coca-Cola to buy Costa coffee for £3.9bn or $4.9bn». BBC News. 31 de agosto de 2018. Consultado em 31 de agosto de 2018. Arquivado do original em 31 de agosto de 2018 
  38. «Coca-Cola acquires beloved Maine soda Moxie». The Boston Globe. Consultado em 17 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 24 de abril de 2019 
  39. Wiener-Bronner, Danielle (14 de agosto de 2018). «Coca Cola is fighting Gatorade by investing in BodyArmor». CNN Business. Consultado em 26 de maio de 2020 
  40. Maloney, Jennifer (16 de outubro de 2020). «Tab, Coca-Cola's Diet-Soda Pioneer and a '70s Icon, Is Going Away». The Wall Street Journal. Consultado em 16 de outubro de 2020 
  41. «Coca-Cola Store». World of Coca-Cola. Consultado em 26 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2017 
  42. Caslin, Yvette (19 de janeiro de 2017). «Creative artists, social media masters inspire new World of Coca-Cola gallery». Rolling Out. Consultado em 26 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2017 
  43. a b «The Coca-Cola Company | History, Products, & Facts». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2020 
  44. Harris, Rosemary. «From humble beginnings». Brent Wheeler Group Limited. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 19 de setembro de 2016 
  45. Coca-Cola European Partners F-4 Registration of securities, foreign private issuers, business combinations, 15 de dezembro de 2015
  46. Coca-Cola Bottlers Japan, F-4, February 24, 2027, ENGLISH TRANSLATION OF CAPITAL AND BUSINESS ALLIANCE AGREEMENT. Acessado em 10 de fevereiro de 2024.
  47. a b «Coca-Cola Company Form 10-K 2005». SEC. Consultado em 11 de maio de 2006. Arquivado do original em 4 de junho de 2011 
  48. «Coke sales first to top £1bn». Edinburgh Evening News. 19 de março de 2010. Consultado em 20 de março de 2010. Arquivado do original em 9 de setembro de 2010 
  49. «Coca-Cola to cut 1,200 jobs as sales slump». CNN. 25 de abril de 2017. Consultado em 13 de julho de 2017. Arquivado do original em 11 de julho de 2017 
  50. Butler & Tischler 2015, p. 38.
  51. «The Coco-Cola Company». Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2019 
  52. Wiederman, Adam J. (14 de agosto de 2012). «One Share of Stock Now Worth $9.8 Million – Is It Really Possible?». DailyFinance.com. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 15 de novembro de 2012 
  53. Schaefer, Steve. «SunTrust Sells Coca-Cola Stake After 93 Years, Collects A Tidy Two Million Percent Return». Forbes (em inglês). Consultado em 30 de outubro de 2019. Arquivado do original em 30 de outubro de 2019 
  54. «Decades of Great Performance From 9 Dow Stocks». DailyFinance.com. 5 de novembro de 2011. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 4 de novembro de 2012 
  55. «KO: Dividend Date & History for Coca-Cola Co.». Dividend.com. Consultado em 6 de junho de 2019. Arquivado do original em 6 de junho de 2019 
  56. Owusu, Tony (21 de fevereiro de 2019). «Coca-Cola Raises Dividend for 57th Consecutive Year». TheStreet. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2019 
  57. «Coca-Cola shareholders OK 2-for-1 stock split». USA Today. Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 9 de outubro de 2012 
  58. «Investors Info: Dividends». coca-colacompany.com. Consultado em 27 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 22 de abril de 2019 
  59. «NOBEL PEACE PRIZE: In 1964, award to King stirred a storm». Atlanta Journal-Constitution. 10 de dezembro de 2002 
  60. Young, Andrew (1996). An Easy Burden. [S.l.]: HarperCollins. ISBN 978-0-06-092890-2. OCLC 34782719 
  61. Who's Funding Prop 37, Labeling for Genetically Engineered Foods?. Acessado em 10 de fevereiro de 2024.
  62. Westervelt, Amy (22 de agosto de 2012). «Monsanto, DuPont Spending Millions to Oppose California's GMO Labeling Law». Forbes. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 11 de setembro de 2016 
  63. «(RED) Partners». (RED). The ONE Campaign. 2012. Consultado em 14 de outubro de 2012. Arquivado do original em 24 de maio de 2012 
  64. a b c d Stringer, G. (2015). Case Study: Coca Cola Integrated Marketing Communications. [S.l.: s.n.] 
  65. Investopedia, 10 de agosto de 2021 "A Look at Coca-Cola's Advertising Expenses"
  66. 2011 Annual Report (PDF), consultado em 4 de janeiro de 2013, cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2013 
  67. «Coca-Cola – титульный спонсор Суперлиги и Кубка Узбекистана» (em russo). pfl.uz. Consultado em 7 de março de 2019. Arquivado do original em 6 de março de 2019 
  68. «Coca-Cola named entitlement sponsor of iRacing Series | NASCAR». Official Site Of NASCAR. 5 de fevereiro de 2020 
  69. «Coca-Cola becomes title sponsor of NASCAR's esports race». Marketing Dive 
  70. «McLaren signs Coca-Cola sponsor deal for rest of 2018 F1 season». www.autosport.com 
  71. «McLaren Racing - McLaren Racing extends partnership with The Coca-Cola Company». www.mclaren.com 
  72. «About the program». Charlie Rose. Consultado em 29 de julho de 2012. Arquivado do original em 19 de setembro de 2012 
  73. «Inside the growth of Coca-Cola's music TV show in Africa». 17 de agosto de 2017 
  74. «TEA/AECOM 2015 Global Attractions Attendance Report» (PDF). Themed Entertainment Association. 2015. Consultado em 25 de maio de 2016. Arquivado do original (PDF) em 3 de julho de 2016 
  75. «Orlando Eye is renamed the Coca-Cola Orlando Eye». 28 de julho de 2016. Consultado em 28 de julho de 2016. Arquivado do original em 29 de julho de 2016 
  76. Dineen, Caitlin. «Orlando Eye officially flies Coca-Cola banner». Orlando Sentinel. Consultado em 28 de julho de 2016. Arquivado do original em 29 de julho de 2016 
  77. «Interview about the attractions park for Coca-Cola Turkey». café.themarker.com. Consultado em 6 de julho de 2015. Arquivado do original em 26 de julho de 2015 
  78. «Coca-Cola Visitors Centre Turkey». mefik.co.il. Consultado em 6 de julho de 2015. Arquivado do original em 27 de junho de 2015 
  79. «Coca Cola Visitors». Coca Cola Visitors (em neerlandês). Consultado em 14 de dezembro de 2017. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2017 
  80. «Linha do tempo: conheça a história da Coca-Cola Brasil». The Coca-Cola Company. Consultado em 4 de abril de 2017 
  81. «Quem Somos». Consultado em 15 de junho de 2012 
  82. Nace, Trevor. «Coca-Cola Named The World's Most Polluting Brand in Plastic Waste Audit». Forbes (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2020 
  83. «Group sues to hold Coca-Cola, Pepsi and others liable for plastics fouling California waters». Los Angeles Times (em inglês). 27 de fevereiro de 2020. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  84. a b Jack, Simon (25 de outubro de 2019). «In the war on plastic is Coca-Cola friend or foe?». BBC News (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2020 
  85. «The Coca-Cola Company and PepsiCo named top plastic polluters for the fourth year in a row». Break Free From Plastic. 25 de outubro de 2021. Consultado em 22 de junho de 2022 
  86. Russ, Hilary (15 de fevereiro de 2022). «Coca-Cola, criticized for plastic pollution, pledges 25% reusable packaging». Reuters. Consultado em 22 de junho de 2022 
  87. «Study Finds That These Companies Are The Biggest Plastic Polluters Of 2022». IndiaTimes (em inglês). 15 de novembro de 2022 
  88. «Coca-Cola's Plastic Pollution Problem». www.sierraclub.org (em inglês). Consultado em 2 de abril de 2023 
  89. Nace, Trevor. «Coca-Cola Named The World's Most Polluting Brand in Plastic Waste Audit». Forbes (em inglês) 
  90. Lerner, Sharon (18 de outubro de 2019). «Leaked Audio Reveals How Coca-Cola Undermines Plastic Recycling Efforts». The Intercept (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2020 
  91. LaVito, Angelica (19 de janeiro de 2018). «Coca-Cola wants to collect and recycle 100% of its bottles, cans by 2030». CNBC. Consultado em 21 de junho de 2023 
  92. Arthur, Rachel (15 de fevereiro de 2022). «Coca-Cola's 25% reusable packaging goal: How will this be achieved?». BeverageDaily. Consultado em 21 de junho de 2023 
  93. Starn, Jesper (19 de novembro de 2019). «Coca-Cola's First Market to Adopt Fully Recycled Plastic Is Sweden». Bloomberg News. Consultado em 21 de junho de 2023 
  94. Eyre, Timothy (2010). «PDFdiff: A PDF File Comparison Script». Zpravodaj Československého sdružení uživatelů TeXu (3): 208–214. ISSN 1211-6661. doi:10.5300/2010-3/208 
  95. «Coca-Cola: drinking the world dry | War on Want». waronwant.org (em inglês). Consultado em 2 de abril de 2023 
  96. White, Ben (18 de abril de 2002). «Black Coca-Cola Workers Still Angry». Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286. Consultado em 11 de março de 2022 
  97. Annys Shin (10 de junho de 2004). «Foundation Helps Sodexho Counter Discrimination Suit». Washington Post 
  98. «Coca-Cola Unit Sued for Alleged Racial Discrimination». Workforce.com (em inglês). Consultado em 11 de março de 2022 
  99. Haskin, On Behalf of Employment Law Office of John H.; Associates; LLC (26 de março de 2012). «Coca-Cola sued for racial discrimination». Employment Law Office of John H. Haskin & Associates, LLC (em inglês). Consultado em 11 de março de 2022 
  100. Río, Mairem Del (7 de maio de 2021). «Coca-Cola Asks Its Workers to Be 'Less White' to Fight Racism». Beaumont Enterprise (em inglês). Consultado em 11 de março de 2022 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre The Coca-Cola Company