War on women

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War on women (Guerra às mulheres) é um slogan na política dos Estados Unidos usado para descrever certas políticas e legislações do Partido Republicano como um esforço em larga escala para restringir os direitos das mulheres, especialmente os direitos reprodutivos.[1][2][3][4] Democratas proeminentes como Alexandria Ocasio-Cortez,[5] Nancy Pelosi[6] e Barbara Boxer,[7] bem como feministas, usaram a frase para criticar os proponentes dessas leis por tentarem forçar suas visões sociais e religiosas sobre as mulheres por meio de legislação. O slogan tem sido usado para descrever as políticas republicanas em áreas como acesso a serviços de saúde reprodutiva, particularmente controle de natalidade e serviços de aborto; a definição de estupro para fins de financiamento público do aborto;[8][9] o julgamento da violência criminal contra a mulher e discriminação no local de trabalho contra mulheres.[10]

Desenvolvimento do termo[editar | editar código-fonte]

Em 1989, a feminista radical Andrea Dworkin [38] escreveu em um livro a introdução sobre a "guerra contra as mulheres"[11] e, em 1997, ela coletou esse e outros escritos em "Life and Death" (Vida e Morte), cujo subtítulo era "Unapologetic Writings on the Continuing War Against Women" (Escritos sem remorso sobre a contínua guerra contra as mulheres).[12]

Nas eleições de meio de mandato de 2010, o Partido Republicano (GOP) ganhou a maioria na Câmara dos Representantes. Em 4 de janeiro de 2011, um dia após a reunião do Congresso, Kaili Joy Gray escreveu um artigo de opinião intitulado "The Coming War on Women".[13] No artigo, ela delineou muitas das medidas que os republicanos pretendiam aprovar na Câmara dos Representantes, incluindo leis de pessoalidade para restringir direitos a não heterossexuais, leis de sensação de dor fetal e o esforço para desfazer a Paternidade planejada. A representante da Flórida e presidente do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, começou a usar o termo "guerra contra as mulheres" em março de 2011.[8]

Referências

  1. «War On Women». American Civil Liberties Union. Consultado em 23 de setembro de 2013 
  2. Rosalsky, Greg (31 de maio de 2012). «'War On Women' Only Seen By Third Of Female Poll Respondents». The Huffington Post. Consultado em 28 de agosto de 2013 
  3. Johnson, Luke (5 de abril de 2012). «Lisa Murkowski: 'It Makes No Sense To Make This Attack On Women'». The Huffington Post. Consultado em 17 de julho de 2012 
  4. Talbot, Margaret (19 de março de 2012). «Taking Control». The New Yorker. Consultado em 28 de agosto de 2013 
  5. «AOC represents the future of America: women who refuse to be silenced | Arwa Mahdawi». the Guardian (em inglês). 25 de julho de 2020. Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  6. Bendery, Jennifer (1 de março de 2012). «House Democrats Raise $1.1 Million In 'War On Women' Campaign». The Huffington Post. Consultado em 14 de dezembro de 2013 
  7. Boxer, Barbara (15 de abril de 2012). «Foul play: War on women is real». Politico. Consultado em 14 de dezembro de 2013 
  8. a b Weigel, David (12 de abril de 2012). «Hilary Rosen Just Killed the Democrats' "War on Women" Talking Point». Slate Magazine (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  9. Epstein, Jennifer. «Pelosi: GOP plan a 'war on women'». POLITICO (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  10. «Ocasio-Cortez Says Trump Is a 'Monster' for 'Threatening to Target and Kill Innocent Families, Women, and Children' in Iran». Common Dreams (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  11. «A Radical Feminist Who Could Dine With (Not on) Conservatives (Published 2005)». The New York Times (em inglês). 17 de abril de 2005. ISSN 0362-4331. Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  12. Dworkin, Andrea (1997). «Unapologetic Writings on the Continuing War Against Women» (PDF). Consultado em 5 de fevereiro de 2021 
  13. «The Coming War on Women». Rewire News Group (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2021