Guy Debord: diferenças entre revisões
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* [http://www.marxists.org/reference/archive/debord/index.htm Arquivos de Guy Debord no portal Marxists.org] |
* [http://www.marxists.org/reference/archive/debord/index.htm Arquivos de Guy Debord no portal Marxists.org] |
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* [http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/socespetaculo.pdf "A Sociedade do Espetáculo" em português no ebooksbrasil.org] |
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* [https://www.flipsnack.com/universitatis/boletim-inverso-n-06-ftc8y9pcg.html Que as ideias voltem a ser perigosas] |
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Revisão das 12h39min de 9 de março de 2018
Guy Debord | |
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Guy Debord (al centro) nell'aprile 1957 con Michèle Bernstein e Asger Jorn.jpg Guy Debord (centro), acompanhado de Michèle Bernstein e Asger Jorn em 1957. | |
Nascimento | 28 de dezembro de 1931 Paris, França |
Morte | 30 de novembro de 1994 (62 anos) |
Ocupação | Cineasta, Escritor, e Teórico Libertário. |
Escola/tradição | Situacionismo |
Principais interesses | Sociedade do Espetáculo, Economia, Filosofia, Educação, Política, Anarquismo, Marxismo. |
Guy Debord (Paris, 28 de dezembro de 1931 — 30 de novembro de 1994) foi um escritor francês. Foi um dos pensadores da Internacional Situacionista e da Internacional Letrista e seus textos foram a base das manifestações do Maio de 68.
A Sociedade do Espetáculo é o trabalho mais conhecido de Guy Debord. Em termos gerais, as teorias de Debord atribuem a debilidade espiritual, tanto das esferas públicas quanto da privada, a forças econômicas que dominaram a Europa após a modernização decorrente do final da segunda grande guerra.
Ele faz a crítica, como duas faces da mesma problemática, tanto ao espetáculo de mercado do ocidente capitalista (o espetacular difuso) quanto o espetáculo de estado do bloco socialista (o espetacular concentrado).
O que vemos é tentativa de mudanças no pensamento em relação a produção cultural vigente, ressaltou que é um ato de coragem executar um evento deste porte, mas vem em tempo oportuno, pois mudança similar a esta só foi vista há quinhentos anos no período renascentista com invenção da imprensa. Em tempos que a pesquisa ganhou um aliado forte com a internet, com apenas um clique podemos acessar o melhores acervos bibliográficos.
Situacionismo |
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No entanto, Guy Ernest Debord não é apenas um competente leitor de Marx. Em sua obra podemos encontrar também referências outras como Mikhail Bakunin ou Sigmund Freud. Sua obra A sociedade do Espetáculo é o resultado de uma série de debates e leituras acerca dos conceitos desenvolvidos por Marx. Debate este que tem recebido contribuições enriquecedoras de diversas pessoas e de diversas ações. Pessoas como Anselm Jappe e Robert Kurz.
O ponto central de sua teoria é que a alienação é mais do que uma descrição de emoções ou um aspecto psicológico individual. É a conseqüência do modo capitalista de organização social que assume novas formas e conteúdos em seu processo dialética de separação e reificação da vida humana. Como uma constituição moderna da luta de classes, o espetáculo é uma forma de dominação da burguesia sobre o proletariado e do espetáculo, sua lógica e sua história, sobre todos os membros da sociedade.
Ao desenvolver sua ideia da sociedade do espetáculo, retoma e aprofunda o conceito de Marx do fetiche de mercadorias[1].
Debord mostra algumas estratégias que buscam resistir à alienação através da supressão ou derivação da realidade espetacular, destruindo os valores burgueses tal como a submissão ao mundo do trabalho.
Referências
- ↑ DEBORD: ESPETÁCULO, FETICHISMO E ABSTRATIFICAÇÃO. Viana, Nildo. Revista Panorama, nº I, Agosto de 2011. ediçao on-line. Universidade Federal de Goiás. Acessível em: http://seer.ucg.br/index.php/panorama/article/viewFile/1601/1008 Visitado em: Sáb Out 10 00:37:13 BRT 2015.
Ver também
- Maio de 68 Francês
- Internacional Situacionista
- Teoria da deriva
- La Société du Spectacle
- Fetichismo da mercadoria
- Theodor W. Adorno, autor da Escola de Frankfurt que analisa o conceito de fetiche de mercadoria na música e no cinema.