Brasil nos Jogos Olímpicos
Brasil nos Jogos Olímpicos | |
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Comité Olímpico Nacional | |
Código do COI | BRA |
Nome | Comitê Olímpico do Brasil (site oficial) |
Participações nos Jogos Olímpicos | |
Verão | 1920 • 1924 • 1928 • 1932 • 1936 • 1948 • 1952 • 1956 • 1960 • 1964 • 1968 • 1972 • 1976 • 1980 • 1984 • 1988 • 1992 • 1996 • 2000 • 2004 • 2008 • 2012 • 2016 • 2020 • 2024 |
Inverno | 1992 • 1994 • 1998 • 2002 • 2006 • 2010 • 2014 • 2018 • 2022 |
Esporte do Brasil | |
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Comitê Olímpico Brasileiro (COB) | |
Código do COI | BRA |
Eventos Multiesportivos | |
Olimpíadas • Pan • Sul-Americanos • Sul-Americanos de Praia • Lusofonia | |
Esportes | |
Futebol (FIFA) | Copa do Mundo • Copa América • Copa das Confederações |
Futsal (FIFA) | Copa do Mundo • Copa América |
Voleibol (FIVB) | Copa do Mundo • Mundial • Liga • Grand Prix • Sul-Americano |
Natação (FINA) | Campeonato Mundial |
Atletismo (World Athletics) | Campeonato Mundial |
Rugby (WR) | Copa do Mundo • Sul-Americano |
A primeira vez do Brasil nos Jogos Olímpicos ocorreu nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia, Bélgica.[1] Participou de cada edição desde então, com exceção dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. A crise econômica que o país atravessava impediu que houvesse recursos suficientes para enviar uma delegação[2].
Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil estreou em 1992, em Albertville, na França. As participações do país em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história. Com 150 medalhas em 18 esportes, é o país mais bem-sucedido da América do Sul nos Jogos. Suas melhores participações foram como país-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, com 19 medalhas, 7 de ouro, e na edição seguinte, Tóquio 2020, igualando o número de ouros e superando o total de medalhas com 21.
Voleibol (quadra e praia) e judô são os esportes que mais medalhas renderam ao Brasil, 24 no total - com o judô tendo garantido pódios em toda edição desde 1984 - e o vôlei sendo ao lado da vela o esporte mais vitorioso, 8 ouros. No vôlei, o Brasil foi o primeiro a ganhar o ouro em todas as quatro modalidades (quadra masculino em 1992, praia feminino em 1996, praia masculino em 2004 e quadra feminino em 2008),[3] sendo igualado pelos Estados Unidos em 2020. O país também é o maior medalhista da história da competição de futebol com 9, sete do masculino, incluindo títulos em 2016 e 2020, e duas pratas no feminino.[4][5][6]
Por fim, um atleta do Brasil conquistou a Medalha Pierre de Coubertin: Vanderlei Cordeiro de Lima, corredor de longa distância que foi atacado por um espectador durante a maratona masculina da edição de 2004 em Atenas, Grécia, quando liderava a prova, mas apesar do incidente ainda acabou com a medalha de bronze, mostrando bom espírito esportivo.[7]
História nos Jogos Olímpicos de Verão[editar | editar código-fonte]
A primeira participação brasileira em Olimpíadas foi nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia, Bélgica.[nota 1] A delegação era constituída por 22 atletas, todos homens, que conquistaram 3 medalhas no tiro desportivo, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Os atletas foram enviados pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
O primeiro brasileiro a competir nos Jogos Olímpicos, porém, foi Adolphe Christiano Klingelhoeffer, em Paris 1900. Cidadão brasileiro nascido em Paris, filho de um francês com uma brasileira, ele competiu nos 60 metros rasos, 200 metros rasos e 110 metros com barreiras. Klingelhoeffer não é reconhecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro porque em 1900 ainda não existiam comitês olímpicos nacionais.[2]
Em 1924, por falta de verba da União e desistência da CBD, por pouco o Brasil não fica de fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Situação que foi contornada graças a iniciativa dos esportistas de São Paulo, chefiados pelo jornalista Américo Neto, do Jornal O Estado de São Paulo e com apoio da Federação Paulista de Atletismo. Com delegação reduzida de somente 11 atletas homens, o Brasil participou das provas de Tiro, Atletismo e Remo[9].
Em 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles o Brasil envia 82 atletas de navio para os Jogos, chegando lá, os mesmos precisavam pagar um dólar para poder desembarcar, fato que acabou acarretando a não participação de 50 atletas. Somente os com maiores chances de exito puderam competir, entre esses a primeira mulher brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, Maria Lenk. Nesses Jogos o Brasil participou nas modalidades Pólo Aquático, Remo e Atletismo[9].
Em 1935, foi reativado o Comitê Olímpico Brasileiro, fundado inicialmente em 1914. Nos jogos realizados em 1936, a CBD mandou uma delegação e o COB enviou outra. Antes que o Comitê Olímpico Internacional (COI) proibisse a participação do Brasil, ambas as delegações se fundiram. Desde então, o COB organiza e leva os atletas aos Jogos.
Depois de 1920, o Brasil só voltou a ganhar medalhas em 1948, com um bronze do basquete masculino. Na edição seguinte, 1952, voltou a ganhar um ouro com Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo do atletismo. Desde então, o país tem conseguido medalhas em todas as edições.
No total, o Brasil conquistou 150 medalhas na história dos jogos olímpicos, todas nas edições de verão. São 37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze, o que o torna o país sul-americano com o melhor retrospecto na história das Olimpíadas da era moderna e o 4º maior ganhador das Américas atrás apenas dos EUA, Canadá e Cuba, respectivamente. Essa posição foi conquistada nos jogos de Atenas, em 2004, quando ultrapassou a sua arquirrival Argentina, que era a primeira colocada na América do Sul até então. É também um dos raros países a ter um atleta que recebeu a Medalha Pierre de Coubertin: Vanderlei Cordeiro de Lima.
Desde que iniciou seu Histórico olímpico, a delegação brasileira enviou milhares de atletas em suas mais de 2 mil vagas olímpicas até o momento. Em 2016, o Rio de Janeiro sedia os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, sendo a primeira cidade da América do Sul a sediar o maior evento do esporte mundial. A maior delegação brasileira da história teve 465 atletas em 28 esportes. O país teve sua melhor participação, com 19 medalhas no total, 7 delas de ouro.
Os Jogos de 2020 em Tóquio tiveram o Brasil superando seus números do Rio 2016 com 21 medalhas no total, e igualando os 7 ouros.[10] O país conseguiu também conseguiu sua maior variedade de esportes no pódio com 13, incluindo os estreantes surfe e skate e a primeira medalha no tênis.[11]
História nos Jogos Olímpicos de Inverno[editar | editar código-fonte]
Em sua primeira participação em Albertville em 1992, o país levou 6 homens e 1 mulher, todos competindo no esqui alpino. Quatorze anos depois, em Turim 2006, Isabel Clark, praticante de snowboard, alcançou o melhor resultado histórico de participação brasileira (bem como latino-americana) nos Jogos de Inverno, ficando em nono lugar no snowboard em Turim 2006. A tabela abaixo sintetiza as participações do Brasil nos Jogos de Inverno:[1]
Ano | Cidade | Atleta | Prova | Resultado |
---|---|---|---|---|
1992 (Detalhes) |
Albertville | Evelyn Schuler | E.Alpino-Slalom Gigante | 40° |
Christian Lothar Munder | E.Alpino-Slalom Gigante | 41° | ||
Sérgio Schuler | E.Alpino-Slalom Gigante | 64° | ||
Marcelo Apovian | E.Alpino-Slalom Gigante | 73° | ||
Hans Egger | E.Alpino-Slalom Gigante | DNF | ||
Flávio Igel | E.Alpino-Slalom Gigante | DNS | ||
1994 (Detalhes) |
Lillehammer | Christian Lothar Munder | E.Alpino-Super combinado | 50° |
1998 (Detalhes) |
Nagano | Marcelo Apovian | E.Alpino-Slalom Gigante | 37° |
2002 (Detalhes) |
Salt Lake City | Franziska Becskehazy | E.Cross country 10 km | 59° |
Mirella Arnold | E.Alpino-Slalom gigante | 48° | ||
Alexandre Penna | E.Cross country 50 km | 59° | ||
Nikolai Hentsch | E.Alpino-Slalom gigante | DSQ | ||
Renato Mizoguchi | Luge | 46° | ||
Ricardo Raschini | Luge | 45° | ||
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Trenó/4(Bobsleigh) | 27° | ||
2006 (Detalhes) |
Turim | Isabel Clark | Snowboard-boardercross | 9° |
Jaqueline Mourão | E.Cross country 10 km | 67° | ||
Mirella Arnold | E.Alpino-Slalom gigante | 43° | ||
Hélio de Freitas | E.Cross country 15 km | 93° | ||
Nikolai Hentsch | E.Alpino-Slalom gigante | 30° | ||
E.Alpino-Downhill | 43° | |||
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Trenó/4(Bobsleigh) | 25° | ||
2010 (Detalhes) |
Vancouver | Maya Harrisson | E.Alpino-Slalom | DNF |
E.Alpino-Slalom gigante | 48º | |||
Jhonatan Longhi | E.Alpino-Slalom | DNF | ||
E.Alpino-Slalom gigante | 56º | |||
Jaqueline Mourão | E.Cross country 10 km | 67º | ||
Leandro Ribela | E.Cross country 15 km | 90º | ||
Isabel Clark Ribeiro | Snowboard cross | 19º | ||
2014 (Detalhes) |
Sóchi | |||
Jaqueline Mourão | Biatlo-Velocidade | 76° | ||
Biatlo-Individual | 77° | |||
Isadora Williams | Patinação artística | DNF | ||
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Trenó/2(Bobsleigh) | 19° | ||
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Trenó/4(Bobsleigh) | 29° | ||
2018 (Detalhes) |
Pyeongchang | |||
Isadora Williams | Patinação artística | 24º | ||
Isabel Clark | Snowboard | DNF | ||
Jaqueline Mourão | Esqui cross-country | 74° | ||
Victor Santos | 110° | |||
Michel Macedo | Esqui alpino | DNF | ||
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Trenó/2(Bobsleigh) | 27° | ||
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Trenó/4(Bobsleigh) | 23° |
Quadros de medalhas[editar | editar código-fonte]
Medalhas por Jogos de Verão[editar | editar código-fonte]*Atualizado 18/12/2022
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Medalhas por Jogos de Inverno[editar | editar código-fonte]
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Medalhas por modalidade[editar | editar código-fonte]
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Medalhas por gênero[editar | editar código-fonte]
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Brasileiros bicampeões olímpicos[editar | editar código-fonte]
São quinze os brasileiros com duas medalhas de ouro olímpicas.
Atleta | Esporte | Anos | Gênero |
---|---|---|---|
Adhemar Ferreira da Silva | ![]() |
1952 e 1956 | M |
Fabi Alvim | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Fabiana Claudino | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Giovane Gávio | ![]() |
1992 e 2004 | M |
Jaqueline Carvalho | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Kahena Kunze | ![]() |
2016 e 2020 | M |
Marcelo Ferreira | ![]() |
1996 e 2004 | M |
Martine Grael | ![]() |
2016 e 2020 | M |
Maurício Lima | ![]() |
1992 e 2004 | M |
Paula Pequeno | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Robert Scheidt | ![]() |
1996 e 2004 | M |
Serginho | ![]() |
2004 e 2016 | M |
Sheilla Castro | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Thaísa Menezes | ![]() |
2008 e 2012 | F |
Torben Grael | ![]() |
1996 e 2004 | M |
Brasileiros multimedalhistas[editar | editar código-fonte]
Dezesseis atletas brasileiros obtiveram 3 ou mais medalhas. Não-oficialmente, por não receber medalhas, há um tricampeão olímpico, o técnico de voleibol José Roberto Guimarães, que liderou ao ouro a equipe masculina em Barcelona 1992 e a equipe feminina em Pequim 2008 e Londres 2012.[13] Também no voleibol, Bernardo Rezende esteve presente em 7 medalhas, como atleta na seleção prata em Los Angeles 1984, e técnico de seis equipes medalhistas no feminino (1996 e 2000) e masculino (2004 a 2016).[14]
Número | Atleta | Esporte | Anos | Edições | Gênero | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Robert Scheidt | ![]() |
1996–2020 | 7 | M | 2 | 2 | 1 | 5 |
2 | Torben Grael | ![]() |
1984–2004 | 6 | M | 2 | 1 | 2 | 5 |
3 | Serginho | ![]() |
2004–2016 | 4 | M | 2 | 2 | 0 | 4 |
4 | Isaquias Queiroz | ![]() |
2016-2020 | 2 | M | 1 | 2 | 1 | 4 |
5 | Gustavo Borges | ![]() |
1992–2004 | 4 | M | 0 | 2 | 2 | 4 |
6 | Marcelo Ferreira | ![]() |
1992–2004 | 4 | M | 2 | 0 | 1 | 3 |
7 | Bruno Rezende | ![]() |
2008–2020 | 4 | M | 1 | 2 | 0 | 3 |
Dante Amaral | ![]() |
2000–2012 | 4 | M | 1 | 2 | 0 | 3 | |
Gilberto Godoy Filho | ![]() |
2000–2012 | 4 | M | 1 | 2 | 0 | 3 | |
Rodrigo Santana | ![]() |
2004–2012 | 3 | M | 1 | 2 | 0 | 3 | |
11 | Emanuel Rego | ![]() |
1996–2012 | 5 | M | 1 | 1 | 1 | 3 |
Ricardo Santos | ![]() |
2000–2012 | 4 | M | 1 | 1 | 1 | 3 | |
13 | César Cielo Filho | ![]() |
2008–2012 | 2 | M | 1 | 0 | 2 | 3 |
Fofão | ![]() |
1992–2008 | 5 | F | 1 | 0 | 2 | 3 | |
Rodrigo Pessoa | ![]() |
1992–2012 | 6 | M | 1 | 0 | 2 | 3 | |
16 | Mayra Aguiar | ![]() |
2012-2020 | 3 | F | 0 | 0 | 3 | 3 |
Mais de uma medalha numa mesma edição dos Jogos[editar | editar código-fonte]
Apenas 6 atletas brasileiros conquistaram mais de 1 medalha numa mesma edição dos Jogos.
Número | Atleta | Esporte | Anos | Gênero | Ouro | Prata | Bronze | Total |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Guilherme Paraense | ![]() |
1920 | M | 1 | 0 | 1 | 2 |
2 | Afrânio da Costa | ![]() |
1920 | M | 0 | 1 | 1 | 2 |
3 | Gustavo Borges | ![]() |
1996 | M | 0 | 1 | 1 | 2 |
4 | César Cielo | ![]() |
2008 | M | 1 | 0 | 1 | 2 |
5 | Isaquias Queiroz | ![]() |
2016 | M | 0 | 2 | 1 | 3 |
6 | Rebeca Andrade | ![]() |
2020 | F | 1 | 1 | 0 | 2 |
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas e referências
Notas
- ↑ Pesquisadores atuais descobriram, porém, que o primeiro brasileiro a competir nos Jogos Olímpicos o fez em Paris 1900. Trata-se de Adolphe Christiano Klingelhoeffer, cidadão brasileiro nascido em Paris, filho de um francês com uma brasileira. Ele competiu nos 60 m rasos, 200 m rasos e 110 metros com barreiras. Klingelhoeffer não é reconhecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro porque em 1900 ainda não existiam comitês olímpicos nacionais.[8]
Referências
- ↑ a b «Olimpíadas de Antuérpia, 1920 - UOL Esporte». olimpiadas.uol.com.br. Consultado em 4 de julho de 2016
- ↑ caras.uol.com.br/ Brasil fica de fora dos Jogos de Amsterdã, em 1928
- ↑ Dia do Vôlei: relembre conquistas e conheça curiosidades
- ↑ O histórico da seleção brasileira nas Olimpíadas até alcançar o ouro
- ↑ Neymar faz gol relâmpago, e Brasil lutará por ouro no futebol masculino
- ↑ Brasil se torna o país com mais medalhas no futebol em Olimpíadas
- ↑ Ball, Off The. «Will anyone at the Rio Olympics claim the fourth type of medal?». Off The Ball
- ↑ «Enciclopédia mapeia 1.797 atletas brasileiros que foram a Olimpíadas». Folha de S Paulo. Consultado em 22 de fevereiro de 2015
- ↑ a b Almeida., Rocha, Aristides (2008). Olimpismo no Brasil : medalhas e classificações. São Paulo: Phorte. ISBN 9788576550587. OCLC 319225305
- ↑ Os medalhistas do Brasil na Olimpíada de Tóquio 2020
- ↑ Em 12.º, Brasil faz em Tóquio a melhor participação olímpica da história
- ↑ Na Olimpíada de Atenas, Vanderlei Cordeiro de Lima recebeu a Medalha Pierre de Coubertin, a mais rara e alta honraria concedida pelo Comitê Olímpico Internacional. Até então fora concedida apenas 29 vezes.
- ↑ «Vôlei feminino do Brasil é bicampeão olímpico com virada sobre os EUA». O Estado de S. Paulo. Consultado em 4 de janeiro de 2014
- ↑ «Bernardinho chega a sétima "medalha" e realiza feito raro até entre atletas». Universo Online. 20 de agosto de 2016. Consultado em 30 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de setembro de 2016 Parâmetro desconhecido
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ignorado (ajuda)
Leitura adicional[editar | editar código-fonte]
- DaCosta, L.P.; Miragaya, A. (2016). Santos-Dumont, Aviador Esportista: O Primeiro Herói Olímpico do Brasil (PDF). Rio de Janeiro: Engenho Arte e Cultura. 108 páginas. ISBN 978-85-69153-00-9. Cópia arquivada (PDF) em 27 de dezembro de 2018 IA