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Na [[filosofia da religião]] e [[teologia]], o '''problema do mal''' é o problema de conciliar a existência do [[mal]] ou [[sofrimento]] no mundo com a existência de [[Deus]].<ref>{{Citar enciclopédia|first=Michael |last=Tooley |title=The Problem of Evil |encyclopedia=Stanford Encyclopedia of Philosophy |url=http://plato.stanford.edu/entries/evil/}}</ref> O problema é mais frequentemente analisado no contexto dos [[Deus pessoal|deuses pessoais]] das [[religiões abraâmicas]], mas também é relevante para as tradições [[politeísmo|politeístas]] que envolvem vários [[deidade|deuses]]. |
Na [[filosofia da religião]] e [[teologia]], o '''problema do mal'''<ref>{{Citar Web|url=http://estudobiblico.org/pt/estudos-biblicos/polemicos/802-por-que-deus-e-bom Por que Deus é bom?}}</ref> é o problema de conciliar a existência do [[mal]] ou [[sofrimento]] no mundo com a existência de [[Deus]].<ref>{{Citar enciclopédia|first=Michael |last=Tooley |title=The Problem of Evil |encyclopedia=Stanford Encyclopedia of Philosophy |url=http://plato.stanford.edu/entries/evil/}}</ref> O problema é mais frequentemente analisado no contexto dos [[Deus pessoal|deuses pessoais]] das [[religiões abraâmicas]], mas também é relevante para as tradições [[politeísmo|politeístas]] que envolvem vários [[deidade|deuses]]. |
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O problema do mal é uma das principais objeções ao [[teísmo]] tradicional.<ref name=swinburne05 /> O problema do mal vai exatamente contra a principal característica do Deus Pessoal, Perfeito e Onipotente: a Benevolência. Um Deus onipotente e benevolente que cria e permite o mal é paradoxal. A presença do mal pode, portanto implicar na ausência de Deus. Por causa do mal se nega a existência de Deus, de modo a responsabilizar o Deus pessoal pelo sofrimento das criaturas, que, sendo ele Onipotente, Onipresente e Onisciente, não deveria permitir se fosse realmente Benevolente. |
O problema do mal é uma das principais objeções ao [[teísmo]] tradicional.<ref name=swinburne05 /> O problema do mal vai exatamente contra a principal característica do Deus Pessoal, Perfeito e Onipotente: a Benevolência. Um Deus onipotente e benevolente que cria e permite o mal é paradoxal. A presença do mal pode, portanto implicar na ausência de Deus. Por causa do mal se nega a existência de Deus, de modo a responsabilizar o Deus pessoal pelo sofrimento das criaturas, que, sendo ele Onipotente, Onipresente e Onisciente, não deveria permitir se fosse realmente Benevolente. |
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Na filosofia da religião e teologia, o problema do mal[1] é o problema de conciliar a existência do mal ou sofrimento no mundo com a existência de Deus.[2] O problema é mais frequentemente analisado no contexto dos deuses pessoais das religiões abraâmicas, mas também é relevante para as tradições politeístas que envolvem vários deuses.
O problema do mal é uma das principais objeções ao teísmo tradicional.[3] O problema do mal vai exatamente contra a principal característica do Deus Pessoal, Perfeito e Onipotente: a Benevolência. Um Deus onipotente e benevolente que cria e permite o mal é paradoxal. A presença do mal pode, portanto implicar na ausência de Deus. Por causa do mal se nega a existência de Deus, de modo a responsabilizar o Deus pessoal pelo sofrimento das criaturas, que, sendo ele Onipotente, Onipresente e Onisciente, não deveria permitir se fosse realmente Benevolente.
“Mas de onde vem o mal se Deus é bom e fez todas as criaturas boas?” [4]
A existência do mal parece ser contraditória a com a existência de um Deus bondoso e poderoso, mas alguns religiosos argumentam que, para o homem ser feliz, ele necessita executar ações, atos de caridade e de heroísmo, que não seriam possíveis se não existisse o mal. Entretanto, a maioria dos teístas responde que um deus perfeito pode ainda permitir um certo mal, insistindo que a concessão de um bem maior, como o livre arbítrio, não pode ser alcançada sem alguns males.[3] Uma defesa contra o problema do mal é estabelecer que os atributos divinos são logicamente consistentes com a existência do mal, mas que isso não significa que o mal derive deles, ou que deles se possa retirar uma explicação quanto as razões pelas quais o mal existe ou ocorre. Uma teodiceia, por outro lado é uma tentativa de fornecer tais justificativas para a existência do mal.[5]
Richard Swinburne sustenta que não faz sentido assumir que existe esse bem maior, a não ser que se saiba o que ele é, ou seja, até que tenhamos uma boa teodiceia [3]. Muitos filósofos contemporâneos discordam. O Ceticismo teísta, que se baseia na posição de que seres humanos nunca podem esperar entender o divino, é talvez a mais popular resposta ao problema do mal entre os filósofos da religião contemporâneos.
Referências
- ↑ Por que Deus é bom? http://estudobiblico.org/pt/estudos-biblicos/polemicos/802-por-que-deus-e-bom Por que Deus é bom? Verifique valor
|url=
(ajuda) Em falta ou vazio|título=
(ajuda) - ↑ Tooley, Michael. «The Problem of Evil». Stanford Encyclopedia of Philosophy
- ↑ a b c Swinburne, Richard (2005). «Evil, the problem of». In: Ted Honderich. The Oxford Companion to Philosophy. ISBN 0199264791
- ↑ Confissões, VII, p.172 - Santo Agostinho
- ↑ Honderich, Ted (2005). «Theodicy». The Oxford Companion to Philosophy. ISBN 0199264791.
John Hick, por exemplo, propõe uma teodiceia, enquanto Alvin Plantinga formula uma defesa. A idéia do livre arbítrio aparece freqüentemente em ambas as estratégias, mas de modos diferentes.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Problem of evil», especificamente desta versão.