Estação Ferroviária de Pinhal Novo
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| Pinhal Novo
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| Linha(s): | Linha do Sul (PK 36,806) Linha do Alentejo (PK 15,4) Ramal do Montijo (PK 15,4) |
| Coordenadas: | 38° 37′ 48,62″ N, 8° 54′ 46,65″ O |
| Município: | Palmela |
| Serviços: |         .svg){kind=small}   .svg){kind=small}
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| Inauguração: | 15 de Junho de 1857 |
| Website: | |
A Estação Ferroviária de Pinhal Novo, igualmente conhecida como Estação do Pinhal Novo, é uma gare ferroviária da Linha do Sul, que funciona como interface com a Linha do Alentejo, e que serve a localidade de Pinhal Novo, no Concelho de Palmela, em Portugal.
Descrição
Localização e acessos
Esta interface situa-se junto ao Largo José Maria dos Santos, na localidade de Pinhal Novo.[1]
Vias e plataformas
A estação dispunha, em Janeiro de 2011, de 4 vias de circulação, com 491, 393, 301 e 328 metros de comprimento; as 4 plataformas tinham todas 90 centímetros de altura, e apresentavam 300, 343 e 264 metros de extensão.[2]
História
Século XIX
O troço entre Barreiro e Bombel da Linha do Alentejo, aonde esta estação se situa, entrou ao serviço em 15 de Junho de 1857[3]; o primeiro troço da Linha do Sado, entre o Pinhal Novo e Setúbal, abriu no dia 1 de Fevereiro de 1862.[4][5][6]
Século XX
Em 1932, foi concluída a segunda via entre Lavradio e o Pinhal Novo, que foi inaugurada em Agosto do mesmo ano.[7]
Em 1933, um despacho ministerial aprovou, após um parecer favorável do Conselho Superior de Obras Públicas, um projecto, proposto pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, para a ampliação da Estação do Pinhal Novo.[8] Em Julho, o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações já tinha autorizado a adjudicação desta empreitada ao empresário Amadeu Gaudêncio, por 345.000$00.[9]
Este projecto, que se iniciou no mesmo ano, estava inserido num programa de melhoramentos na Divisão do Sul e Sueste da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses[10]; as obras consistiram no alargamento das vias de ligação entre as Linhas do Sado e do Sul e o Ramal do Montijo, e na construção de várias habitações para trabalhadores dos caminhos de ferro, um novo edifício da estação, novos cais, e um poço de grandes dimensões para abastecer a estação, com uma bomba elevatória para o depósito.[11] Foi, igualmente, edificado um viaduto nas proximidades da estação, para substituir uma passagem de nível da estrada entre o Montijo e Setúbal.[11] As obras foram visitadas pelo Ministro das Obras Públicas numa viagem de inspecção às obras ferroviárias na região Sul do país.[11]
Ver também
Referências
- ↑ «Pinhal Novo - Linha do Sul». Rede Ferroviária Nacional. Consultado em 2 de Janeiro de 2012
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. 83 páginas
- ↑ Santos, 1995:108
- ↑ «Cronologia: 1844/1874 - Desde o Projecto até ao Fim do 3º Quartel do Séc. XIX». Comboios de Portugal. Consultado em 4 de Janeiro de 2012
- ↑ Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006, 2006:12
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1683). 75 páginas
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1081): 10, 11. 1 de Janeiro de 1933. Consultado em 13 de Março de 2012
- ↑ «Viagens e transportes». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1087). 215 páginas. 1 de Abril de 1933
- ↑ «Linhas Portuguesas». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1093). 402 páginas. 1 de Julho de 1933
- ↑ SOUSA, José Fernando de (1 de Janeiro de 1934). «Os Caminhos de Ferro em 1933». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1105): 5, 6
- ↑ a b c «A Linha Ferrea do Alto Alentejo vai ser concluida dentro de alguns mêses». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1104): 653, 654. 16 de Dezembro de 1933
Bibliografia
- Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 2006. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal de Faro. 213 páginas