Funk proibidão
Funk proibidão | |
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Origens estilísticas | funk carioca, gangsta rap |
Contexto cultural | década de 1990, Rio de Janeiro, Brasil |
Funk proibidão é um estilo musical de funk carioca surgido durante a década de 1990 nas favelas do Rio de Janeiro.[1][2]
Comercializados de forma clandestina, os funks proibidões tratam da realidade das comunidades onde ocorre o tráfico de drogas. Embora frequentemente considerado como um subgênero que exalta o tráfico de drogas, sendo pouco divulgado fora das favelas, artistas como MV Bill afirmam que o proibidão apenas retrata a realidade violenta da favela.[1] A temática é muito similar à dos rappers americanos do chamado gangsta rap.[3]
Algumas composições destacam os feitos dos traficantes contra a polícia e defendem a eliminação dela. São expoentes desse estilo MC Daleste e MC Smith, entre outros. Muitos dos artistas que gravam proibidão também gravam canções lançadas comercialmente. Entre estes está MC Poze do Rodo, MC Tikão e MC Colibri.[1] Algumas composições também exaltam as façanhas de determinadas facções do crime, como: Comando Vermelho, Terceiro Comando, Terceiro Comando Puro e Amigos dos Amigos, todos do Rio de Janeiro (sobretudo da cidade do Rio de Janeiro) e ainda o PCC (Primeiro Comando da Capital), da cidade de São Paulo.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas e referências
- ↑ a b c d SALLES, Écio. «O bom e o feio funk proibidão - sociabilidade e a produção do comum». revistazcultural.pacc.ufrj.br. Consultado em 14 de maio de 2012
- ↑ TIBURI, Marcia. «A nova moral do funk». revistacult.uol.com.br. Consultado em 14 de maio de 2012
- ↑ MEDEIROS, Janaína. Funk carioca: crime ou cultura? O som dá medo e prazer. Editora Terceiro Nome, Coleção Repórter especial, 2006. ISBN 8587556746