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Jogos Olímpicos: diferenças entre revisões

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A origem dos Jogos Olímpicos na [[Grécia Antiga]]L(0_o)L é lollol kakakakaka
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frequentemente associada à celebração do esporte e do culto à beleza estética humana, como se estes fossem seus objetivos principais. Fala-se pouco, porém, na intenção mística e fúnebre de saudar os mortos de cada cidade. No canto XXIII da [[Ilíada]], [[Homero]] relata detalhadamente as competições fúnebres que precederam a [[cremação]] de [[Pátroclo]], escudeiro de [[Aquiles]].
frequentemente associada à celebração do esporte e do culto à beleza estética humana, como se estes fossem seus objetivos principais. Fala-se pouco, porém, na intenção mística e fúnebre de saudar os mortos de cada cidade. No canto XXIII da [[Ilíada]], [[Homero]] relata detalhadamente as competições fúnebres que precederam a [[cremação]]eioflwtgvjk dsbc gukwrt de [[Pátroclo]], escudeiro de [[Aquiles]].


Num período de quatro em quatro anos, cada pólis ou [[cidade-estado]] da [[Grécia]] dedicava um dia do ano (a primeira [[lua cheia]] do [[verão]] do [[hemisfério norte]]) para reverenciar os falecidos nesse quadriênio, e reuniam num campo os pertences dos mortos e abandonavam momentaneamente a cidade, para deixar que os espíritos passeassem entre suas lembranças de vida terrena. Isso após as sacerdotisas acenderem uma chama que os rapazes levavam até o templo do deus-patrono da cidade. Em [[Corinto]], um dos principais portos gregos, situado no istmo que liga a península do [[Peloponeso]] ao continente, esses jogos eram chamados de [[Jogos Ístmicos]]. Em [[Delfos]], onde havia o famoso [[oráculo]] de [[Apolo]], eram [[Jogos Píticos]]. Em [[Argos]] eram [[Jogos Nemeus]]. Este conjunto de jogos, juntamente com os Jogos Olímpicos que se realizavam em [[Olímpia]], perto de [[Elis]], ficaram conhecidos como [[jogos pan-helénicos]]
Num período de quatro em quatro anos, cada pólis ou [[cidade-estado]] da [[Grécia]] dedicava um dia do ano (a primeira [[lua cheia]] do [[verão]] do [[hemisfério norte]]) para reverenciar os falecidos nesse quadriênio, e reuniam num campo os pertences dos mortos e abandonavam momentaneamente a cidade, para deixar que os espíritos passeassem entre suas lembranças de vida terrena. Isso após as sacerdotisas acenderem uma chama que os rapazes levavam até o templo do deus-patrono da cidade. Em [[Corinto]], um dos principais portos gregos, situado no istmo que liga a península do [[Peloponeso]] ao continente, esses jogos eram chamados de [[Jogos Ístmicos]]. Em [[Delfos]], onde havia o famoso [[oráculo]] de [[Apolo]], eram [[Jogos Píticos]]. Em [[Argos]] eram [[Jogos Nemeus]]. Este conjunto de jogos, juntamente com os Jogos Olímpicos que se realizavam em [[Olímpia]], perto de [[Elis]], ficaram conhecidos como [[jogos pan-helénicos]]

Revisão das 16h00min de 18 de fevereiro de 2010

 Nota: Se procura os jogos da Grécia Antiga, veja Jogos Olímpicos antigos. Se procura os Jogos Olímpicos da Juventude, veja Jogos Olímpicos da Juventude.

Os Jogos Olímpicos (também conhecidos como Olimpíadas) são uma série de eventos desportivos que ocorre a cada quatro anos, após o período da olimpíada, e que reúne atletas de quase todos os países do mundo, para competirem em várias categorias de desporto como, por exemplo, o atletismo, natação ou a ginástica. Aos três primeiros classificados de cada prova, são atribuídas medalhas de ouro (primeiro classificado), prata (segundo classificado) e bronze (terceiro classificado). O período decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos chama-se Olimpíada.

Tradicionalmente costuma-se afirmar que os primeiros Jogos foram realizados na Grécia Antiga no ano 776 a.C., como uma importante celebração e tributo aos deuses. Tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393 da era actual, por serem uma manifestação do paganismo.

Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais.

Dada a importância e a visibilidade dos Jogos para o mundo, estes têm também, nos últimos anos, sido usados como espaço para confrontos políticos e reivindicações, de que são os piores exemplos o massacre de Munique em 1972, em que membros da comitiva israelense foram feitos reféns por extremistas palestinos (ou palestinianos) e os boicotes durante a Guerra Fria, aos Jogos de 1980 e 1984, pelo bloco de países soviéticos e pelos Estados Unidos, respectivamente, e também o atentado à bomba ocorrido em Atlanta em 1996.

No entanto, num exemplo de aproximação e reconciliação entre os povos, de que os Jogos Olímpicos pretendem ser símbolo, a Coréia do Norte e a Coréia do Sul, participaram nos Jogos de Sydney em 2000 e de Atenas em 2004 desfilaram nas cerimônias sob uma única bandeira. Entretanto as negociações para o ano de 2008 não tiveram êxito, e os dois países voltaram a desfilar separadamente.

Origem e ritualística

Ver artigo principal: Jogos Olímpicos antigos
Estádio em Olímpia, Grécia.

A origem dos Jogos Olímpicos na Grécia AntigaL(0_o)L é lollol kakakakaka é frequentemente associada à celebração do esporte e do culto à beleza estética humana, como se estes fossem seus objetivos principais. Fala-se pouco, porém, na intenção mística e fúnebre de saudar os mortos de cada cidade. No canto XXIII da Ilíada, Homero relata detalhadamente as competições fúnebres que precederam a cremaçãoeioflwtgvjk dsbc gukwrt de Pátroclo, escudeiro de Aquiles.

Num período de quatro em quatro anos, cada pólis ou cidade-estado da Grécia dedicava um dia do ano (a primeira lua cheia do verão do hemisfério norte) para reverenciar os falecidos nesse quadriênio, e reuniam num campo os pertences dos mortos e abandonavam momentaneamente a cidade, para deixar que os espíritos passeassem entre suas lembranças de vida terrena. Isso após as sacerdotisas acenderem uma chama que os rapazes levavam até o templo do deus-patrono da cidade. Em Corinto, um dos principais portos gregos, situado no istmo que liga a península do Peloponeso ao continente, esses jogos eram chamados de Jogos Ístmicos. Em Delfos, onde havia o famoso oráculo de Apolo, eram Jogos Píticos. Em Argos eram Jogos Nemeus. Este conjunto de jogos, juntamente com os Jogos Olímpicos que se realizavam em Olímpia, perto de Elis, ficaram conhecidos como jogos pan-helénicos

Na cidade de Olímpia (que, diferentemente do que afirma o senso comum, não fica aos pés do Monte Olimpo) havia um templo de dimensões magníficas, dedicado a Zeus. Como todo deus da Antigüidade Clássica possuía variações, de acordo com o mito, a cultura e as particularidades que cada cidade-estado lhe atribuía, este Zeus era o chamado Zeus Olímpico, e junto a seu templo se realizavam os jogos esportivos idênticos aos das outras cidades. Porém era em Olímpia que os jogos atingiam sua plenitude, em organização e número de participantes, e onde desenvolveram-se como competições regulares e de extrema importância para todos os helênicos – e eram chamados Jogos Olímpicos.

Com regulamentos a princípio simples e mais tarde bem complexos e rígidos, os Jogos Olímpicos se realizaram com praticamente nenhuma interrupção, do século VIII a.C. ao V d.C. (mais de mil anos, portanto), mas com diversas modificações. Tanto que, ao serem proibidos por édito do Imperador Teodósio I, já tinham se desvirtuado em longas orgias e bacanais de pouca conotação esportiva.

Ainda assim, a festa começara como celebração dos mortos, e já atraía gigantescas procissões de gregos de várias cidades-estado. Era algo inevitável, pois, que surgissem algumas rixas ou contendas entre os peregrinos. Para distrair esses brigões e proteger a paz das celebrações religiosas, a “organização do evento” passou a promover competições esportivas simultâneas ao culto.

O registro mais antigo dos Jogos Olímpicos que chegou aos nossos dias data de 776 a.C.. Trata-se de uma inscrição num disco de pedra, encontrada nas ruinas do templo de Hera em Olímpia, que refere o acordo de tréguas e manutenção de paz durante a realização dos Jogos Olímpicos, selado entre os reis Ifitos de Ilía, Licurgo de Esparta e Clístenes de Pisa. Com o tempo, outros reinos se foram juntando a este acordo, e a partir daí os Jogos Olímpicos tornaram-se competições de paz, primeiro entre os homens, depois nações entrarem em guerra.

No entanto, as nações que havia em 1896, quando as Olimpíadas retornaram, eram diferentes demais daquelas da Antigüidade. Eram países imensos, não mais cidades, e tinham complicadas formas de escolher seus líderes, no lugar dos governos simplificados dos gregos. E possuíam identidades nacionais tão diversas quanto os gregos antigos jamais conheceriam.

A institucionalização do desporto

O desporto institucionalizado em clubes, ligas e federações é algo que surge somente na Europa na segunda metade do século XIX – muito recente, portanto. Isso já seria uma explicação suficiente para a demora no retorno dessa tradição, porém o fato mais importante reside no interesse suscitado pelo Classicismo por essa época (final do Romantismo europeu), o que fez com que inúmeras escavações fossem realizadas no território dos antigos domínios da Grécia – inclusive Olímpia.

O Templo de Zeus e o estádio na antiga cidade, que haviam sido soterrados desde a Antiguidade, foram descobertos e, seguindo essa novidade, Pierre de Fredi, Barão de Coubertin, jovem herdeiro parisiense de uma rede de hotéis, entusiasta do esporte em várias modalidades, resolveu pesquisar a fundo, em bibliotecas e acervos de todo o continente, os antigos regulamentos olímpicos e suas tradições.

Os Jogos Olímpicos na Era Moderna

Barão Pierre de Coubertin.

Apesar de serem, em teoria, um evento para participação mundial, é inegável que as Olimpíadas possuam um caráter ainda centralizado no hemisfério norte, onde surgiram, e onde se localiza a maior parte dos países desenvolvidos. Não por acaso, as Olimpíadas são jogos de verão, mas o verão do norte, que vai de junho a setembro, quando os atletas têm calor suficiente para treinar e competir. Deixam de fora, assim, os chamados esportes de inverno, que necessitam de neve para sua realização, fundamentalmente. Para abrigar essas modalidades, o Comité Olímpico Internacional (COI) cria, em 1947, os Jogos Olímpicos de Inverno, disputados sempre no hemisfério norte, anteriormente coincidindo com os quadriênios dos Jogos originais, e mais tarde (a partir de 1994) se alternando, com diferença de dois anos entre cada evento.

Prosseguindo seus projetos de abrir as modalidades olímpicas a todos os esportistas do mundo, o COI reconhece em 1987 os Paraolimpíadas, que foram criados em 1952, dedicadas especificamente aos atletas portadores de necessidades especiais físicas, motoras e visuais. No período 1968 a 1984, mas por várias questões os Jogos Paraolímpicos não foram realizados nas mesmas sedes dos Jogos Olímpicos. Até em 1988, a sede retornou para a mesma cidade que sedia, os Jogos Olímpicos e desde 2001 é obrigatório que a mesma cidade seja sede dos dois eventos, com o mesmo comitê organizador.

O COI também reconhece outros três eventos que estão também vinculados aos seus ideais Surdolimpíadas (para atletas surdos), as Universíadas (para atletas universitários) e o único evento autorizado a usar o nome dos Jogos Olímpicos as Olímpiadas Especiais para portadores de síndrome de down e demais necessidades mentais.

Curiosamente, nos Jogos da Antigüidade, os países abandonavam todo o conflito político-militar quando chegasse a época dos esportes. O próprio caráter internacional da competição teve início quando três reis de cidades-estado gregas assinaram um tratado de paz em Olímpia, prometendo enviar para lá, a cada quatro anos, seus melhores atletas, obrigando-se a trégua caso estivessem em guerra. O século XX fez com que essa tradição fosse invertida: os Jogos é que se interromperam quando as guerras estouravam, e isso ocorreu três vezes até hoje (1916, 1940 e 1944). Essas duas guerras também viram morrer vários atletas, inclusive medalhistas, que acabaram se convertendo em soldados – continuavam disputando por suas bandeiras, mas a derrota nessa outra contenda é sempre inaceitável. A triste ironia faz parecer que os Jogos Olímpicos ainda precisam transcender o estatuto de instituição esportiva e passar a ser efetivamente uma força de união pacífica global – exatamente o desejo que o Barão de Coubertin deixou em seu testamento.

O regresso dos Jogos Olímpicos

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1896 no Estádio Panathinaiko em Atenas, Grécia.

Retornar com os Jogos Olímpicos seria uma forma de celebrar a paz entre as nações, pensa o Barão Pierre de Coubertin, numa época em que seu país acabara de ser humilhado numa guerra-relâmpago com a Alemanha. Assim, ele lança sucessivos apelos, tanto aos governos quanto às entidades esportivas dos países mais poderosos da Europa, para que voltem a realizar essas competições, à semelhança daqueles da Antigüidade. Em 1892, num congresso na Sorbonne, o Barão consegue que alguns países se comprometam a enviar atletas para a primeira competição olímpica da Era Moderna, cujo local ainda seria decidido.

Em 1894 é criado o Comité Olímpico Internacional, entidade não-governamental que seria inicialmente presidida por Demetrius Vikelas e mais tarde pelo próprio Pierre de Coubertin. Inicialmente Coubertin desejava que os primeiros Jogos Olímpicos se realizassem em 1900 em Paris, mas ficou decidido que se realizariam antes em Atenas em 1896, o que inicialmente provocou alguns problemas, devido à dificuldade em obter apoio financeiro por parte do governo grego. Com o empenho do COI foi possível obter o apoio da Família Real da Grécia, principalmente do Príncipe Constantino, para que os primeiros jogos em Atenas se tornassem realidade (o sistema de rotatividade entre cidades do mundo só foi definido anos depois). Assim, em abril de 1896, começam na capital grega os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, realizados regularmente a cada quadriênio desde então.

Presença das mulheres nas competições

O Barão era contra a presença de mulheres nas disputas. Mas, por pressão do movimento feminista, cada vez mais atuante, elas ganharam o direito de competir nos Jogos Olímpicos de Paris em 1900. Eram seis tenistas e cinco golfistas, que enfrentaram as recusas dos organizadores.

Jogos de Inverno

Ver artigo principal: Jogos Olímpicos de Inverno
Jogo de hóquei no gelo durante o Jogos Olímpicos de Inverno de 1928 em Sankt-Moritz, Suíça.

Os Jogos Olímpicos de Inverno foram criados como um recurso aos esportes de neve e gelo que foram logisticamente impossiblitados de serem realizados durante os Jogos Olímpicos. Patinação artística (em 1908 e 1920) e hóquei no gelo (em 1920) foram apresentados como eventos olímpicos nos Jogos de Inverno. O COI então quis ampliar essa lista de esportes para abranger outras atividades do inverno. Em 1921, no Congresso Olímpico do COI, em Lausanne, foi decidido realizar uma versão de inverno dos Jogos Olímpicos. Uma semana de esportes de inverno (na verdade foram 11 dias) foi realizada em 1924, em Chamonix, França, este evento tornou-se a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.[1] O COI determinou que os Jogos de Inverno fossem comemorados a cada quatro anos no mesmo ano de sua edição de verão.[2]

Esta tradição foi mantida até os Jogos de 1992 em Albertville, França, mas por questões logísticas e de organização, houve a necessidade de se alterar o ciclo dos Jogos de Inverno, levando eles para os anos pares alternados com os Jogos Olímpicos de Verão, o novo sistema começou com os Jogos de 1994, os Jogos Olímpicos de Inverno sempre são realizados no terceiro ano de cada Olimpíada.Desde 1960, as premiações dos Jogos Olímpicos de Inverno não tem a obrigatoriedade de serem realizadas nos locais de competição.Geralmente, estas são transferidas para o local de celebrações, conhecidos como Praça das Medalhas.

Jogos Paraolímpicos

Ver artigo principal: Jogos Paraolímpicos

Em 1948, Sir Ludwig Guttman, determinado a promover a reabilitação dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multi-desportivas entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos Olímpicos de Verão de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esforços para utilizar o esporte como um caminho para a cura. Para os Jogos Olímpicos de Verão de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimpíadas paralelas, que ficaram conhecidas como a primeira Paraolimpíada.

Desde então, os Jogos Paraolímpicos são realizados em cada ano olímpico. A partir dos Jogos Olímpicos de Verão de 1988, em Seul, na Coreia do Sul, a cidade sede dos Jogos Olímpicos também sede torna sede dos Jogos Paraolímpicos automaticamente quando escolhida sede. Este acordo de coperação foi ratificado em 2001.[3]

Jogos da Juventude

Ver artigo principal: Jogos Olímpicos da Juventude

A partir de 2010, os Jogos Olímpicos serão complementadas pelos Jogos da Juventude, onde atletas com idades entre 14 e 18 vão competir. Os Jogos Olímpicos da Juventude foram concebidos pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em 2001 e aprovados durante o 119º Congresso do COI.[4][5]

Os primeiros Jogos Olímpicos da Juventude serão realizados em Cingapura, em 2010, enquanto os Jogos da Juventude de Invernol serão realizados em Innsbruck, na Áustria, dois anos depois.[6] Esta versão tem algumas alterações em relação a versão adulta: os Jogos de Verão tem a duração de 12 dias, enquanto a versão de inverno vai durar 9.[7] O COI vai permitir que 3 500 atletas e 875 oficiais para participar nos Jogos da Juventude de Verão, e 970 atletas e 580 oficiais nos Jogos da Juventude de Inverno.[8][9] Os esportes que serão disputados serão os mesmos do programa para a versão adulta, porém, haverá uma redução no número de eventos e alguns esportes também foram excluídos por necessitarem da construção de infraestruturas necessárias.[10]

A escolha da cidade dos Jogos Olímpicos

Mapa de localização das sedes das Olimpíadas de Verão. Os países que já sediaram Jogos Olímpicos de Verão estão em verde, enquanto os países que já sediaram dois ou mais Jogos de Verão estão em azul.
Mapa de localização das sedes das Olimpíadas de Inverno. Os países que já sediaram Jogos Olímpicos de Inverno estão em verde, enquanto os países que já sediaram dois ou mais Jogos de Inverno estão em azul.

A escolha da cidade dos Jogos realiza-se em reunião do COI sete anos antes da prova (as Olimpíadas).

A escolha da cidade-sede é feita em duas etapas. Na primeira delas são analisados 11 critérios e cada candidata recebe uma gama de notas de 1 a 10. Na recente eleição de Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, por exemplo, Doha (Catar), Praga (República Tcheca) e Baku (Azerbaijão) foram desclassificadas nesta fase.

A segunda etapa da seleção é mais exigente. Isso inclui uma avaliação de 17 critérios, além de uma visita da Comissão Avaliadora às cidades candidatas. Os critérios analisados são: legado, apoio político, legislação, fronteira, meio ambiente, finanças, marketing, locais de prova, Jogos Paraolímpicos, vila olímpica, saúde, segurança, acomodações, transporte, tecnologia, mídia e cultura. Essa avaliação se constitui na elaboração de um relatório apontando os principais pontos positivos e negativos de cada cidade.

Lista de cidades que acolheram os Jogos Olímpicos de Verão

Entre 1896 e 2016, os Jogos foram realizadas quinze vezes na Europa, seis vezes na América do Norte, três vezes na Ásia e duas na Oceania as próximas edições estão marcadas para a Europa(décima sexta edição),a sétima edição na Ásia e a primeira na América do Sul.

Lista de cidades que acolheram os Jogos Olímpicos de Inverno

Entre 1924 e 2014, os Jogos de Inverno foram realizadas quatorze vezes na Europa, cinco vezes na América do Norte e duas vezes na Ásia as próximas edições estão marcadas para a América do Norte(sétima edição) e duas na Europa (décima quinta e décima sexta edições).

Candidaturas da América Latina e da África

Até agora só uma edição dos jogos foram realizados na América Latina, Os Jogos de 1968 que foram realizados na Cidade do México. A segunda edição dos Jogos na América Latina ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro que irá sediar os Jogos de 2016.

Desde 1986, têm sido raras as candidaturas originárias da América Central, América do Sul e da África.

  • América Latina

Brasília foi postulante aos Jogos de 2000.

Buenos Aires foi pré-candidatas aos Jogos de 1936,candidata aos aos Jogos de 1956 (quando perdeu por um voto para Melbourne), candidata aos Jogos de 1968 e aos Jogos de 2004.

Cidade do México antes de sediar os Jogos de 1968, foi candiata aos Jogos de 1960.

Havana foi pré-candidata aos Jogos de 1920 e Jogos de 2012.

Rio de Janeiro foi pré-candidata aos Jogos de 1936, Jogos de 2004 e Jogos de 2012. E eleita para os Jogos de 2016.

San Juan foi pré-candidata aos Jogos de 2004.

  • África

Alexandria foi candidata aos Jogos de 1916.

A Cidade do Cabo foi candidata aos Jogos de 2004.

O Cairo foi pré-candidata aos Jogos de 2008.

Símbolos olímpicos


Símbolos olímpicos
Carta
Lema
Bandeira
Chama
Hino
Mascotes

São símbolos olímpicos a Carta Olímpica, documento que serve de código do COI, o Lema Olímpico, introduzido pelo Barão de Coubertin quando da criação do COI, a Bandeira Olímpica, também idealizada pelo Barão, em 1924, a Chama Olímpica, que é levada desde 1928 de Olímpia até a cidade-sede dos Jogos, o Hino Olímpico, composto em 1896, mas oficializado apenas em 1958 e os mascotes, que são o principal meio de propaganda dos Jogos.

O juramento

Os gregos faziam uma oração no templo de Zeus para que as competições fossem justas. Atualmente, os atletas prometem, no juramento, honra, boa vontade e esportividade. Com o objetivo de diminuir sentimentos nacionalistas, em 1920 a expressão "honrar o nosso país" foi trocada por "honrar a nossa equipe".

Modalidades olímpicas

Existem centenas de esportes, e nem todos podem ser considerados como modalidades olímpicas, pelo que se encontrou um termo que permite selecionar os que terão lugar nos Jogos Olímpicos. Atualmente, para um esporte ser considerado Olímpico tem que ser praticado por homens em pelo menos 75 países e em quatro continentes, e por mulheres em pelo menos 40 países e em três continentes.

Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 foram disputadas 29 modalidades olímpicas: andebol ou handebol, atletismo, badminton, beisebol, basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo, hipismo, esgrima, futebol, ginástica, halterofilismo, hóquei em campo, judô, natação, pentatlo moderno, pólo aquático, Remo, softbol, tiro, tiro com arco, taekwondo, ténis, ténis de mesa, triatlo, vela, voleibol e lutas (greco-romana e livre).

Por sua vez, muitos dos esportes olímpicos subdividem-se em duas ou mais disciplinas, existindo ainda competições separadas para homens e mulheres.

Países lusófonos nos Jogos Olímpicos

Ver também

Referências

  1. «Chamonix 1924». International Olympic Committee. Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  2. «Winter Olympics History». Utah Athletic Foundation. Consultado em 31 de janeiro de 2009 
  3. «History of the Paralympics». BBC Sport. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 
  4. «Rogge wants Youth Olympic Games». BBC Sport. 19 de março de 2007. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 
  5. Rice, John (5 de julho de 2007). «IOC approves Youth Olympics; first set for 2010». The Associated Press. USA Today. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 
  6. «Innsbruck is the host city for the first Winter Youth Olympic Games». The Vancouver Organizing Committee for the 2010 Olympic and Paralympic Winter Games. 12 de dezembro de 2008. Consultado em 30 de março de 2009 
  7. «IOC to Introduce Youth Olympic Games in 2010». CRIenglish.com. 25 de abril de 2007. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  8. «IOC session: A "go" for Youth Olympic Games». International Olympic Committee. 5 de julho de 2007. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 
  9. «No kidding: Teens to get Youth Olympic Games». USA Today. Consultado em 27 de agosto de 2008 
  10. Michaelis, Vicky (5 de julho de 2007). «IOC votes to start Youth Olympics in 2010». USA Today. Consultado em 2 de fevereiro de 2009 

Ligações externas

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