Mônica Seixas
Mônica da Bancada Ativista | |
---|---|
Mônica durante ato em 2019. | |
Deputada Estadual de São Paulo | |
Período | 15 de março de 2019 até atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Monica Cristina Seixas Bonfim |
Nascimento | 11 de julho de 1986 (34 anos) Mogi das Cruzes, SP, Brasil |
Partido | PSOL (2013-presente) |
Profissão | jornalista e redatora |
Mônica Cristina Seixas Bonfim (Mogi das Cruzes,[1] 11 de julho de 1986), mais conhecida como Mônica Seixas,[2] é uma jornalista, redatora e política brasileira, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[3]
Nas eleições de 2018, foi eleita deputada estadual por São Paulo, utilizando o nome na urna e o nome parlamentar Monica da Bancada Ativista na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.[3][4][5] Foi a primeira vez que uma candidatura coletiva foi eleita no estado de São Paulo.[6]
A Bancada Ativista é formada por nove ativistas políticos de diversas áreas: Anne Rammi, ciclista e ativista de causas ligadas à maternidade; Chirley Pankará, indígena e pedagoga; Claudia Visoni, jornalista, ambientalista e agricultora urbana; Erika Hilton, transexual, negra e ativista de direitos humanos; Fernando Ferrari, militante da juventude periférica e da participação popular no orçamento público; Jesus dos Santos, militante da cultura, da comunicação e do movimento negro; Paula Aparecida, professora da rede pública, feminista e ativista pelos direitos dos animais; e Raquel Marques, sanitarista, ativista pela equidade de gênero e do parto humanizado.[6][7][6][8]
Obteve 149.844 votos totalizados 0,72% dos votos válidos.[3]
Destituição de Raquel Marques[editar | editar código-fonte]
Em fevereiro de 2021 Raquel Marques foi destituída da bancada de forma abrupta pelos demais membros por defender a reabertura de escolas fechadas pela Pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo para alunos de baixa renda e uma maior defesa de pautas voltadas para a educação, (por considerar que a bancada concentrava sua atenção apenas em pautas do movimento LGBT). A mensagem foi feita no Dia da Visibilidade Trans, e os comentários acabaram sendo considerados transfóbicos pela Bancada Ativista.[9][10]
Após sofrer críticas, a Bancada Ativista propôs realizar reuniões para uma reconciliação com Raquel Marques.[11] Posteriormente, em uma postagem no perfil do Facebook da Bancada Ativista, a entidade reconheceu que a expulsão de Raquel Marques como "feita de forma autoritária, a portas fechadas e sem sua participação, vai contra qualquer acordo que fizemos quando construímos a Bancada Ativista".[12]
Veja também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Eleições 2018 | Monica da Bancada Ativista Deputado Estadual 50900». Estadão. Consultado em 12 de março de 2021
- ↑ «Mandata Ativista». BANCADA ATIVISTA. Consultado em 4 de fevereiro de 2021
- ↑ a b c «Monica da Bancada Ativista 50900 (PSOL) Deputada Estadual | São Paulo | Eleições 2018». especiais.gazetadopovo.com.br. Consultado em 8 de janeiro de 2019
- ↑ «Bancada coletiva conquista vaga na Assembleia Legislativa de SP». G1. 8 de outubro de 2018. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «Monica da Bancada Ativista». www.al.sp.gov.br. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ a b c «Candidatura coletiva é eleita pela primeira vez em São Paulo». Agência Brasil. 11 de outubro de 2018. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ «Mônica Da Bancada 50900». Mônica Da Bancada 50900. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ «Mônica Da Bancada 50900». Mônica Da Bancada 50900. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ «Monica Seixas: Individualismo e preconceito não podem prevalecer em mandatos coletivos». Folha de S.Paulo. 4 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de fevereiro de 2021.
A decisão recente de desligamento de Raquel Marques, uma das ex-codeputadas, deu-se em decorrência desses critérios. Além do episódio capital —publicações de viés transfóbico realizadas no Dia da Visibilidade Trans—, um processo de desgaste interno já se acumulava.
- ↑ Angela Pinho (3 de fevereiro de 2021). «Integrante de mandato coletivo é destituída após posts sobre volta das escolas». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «A crise em SP que escancara os desafios dos 'mandatos coletivos'». BBC News Brasil. Consultado em 16 de fevereiro de 2021
- ↑ «A Mandata ativista sofreu um golpe na segunda feira, 1 de fevereiro». www.facebook.com. Bancada Ativista. 4 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de fevereiro de 2021