Cancro do endométrio: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Criada por tradução da página "Endometrial cancer"
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Patologia
| Nome = Cancro do endométrio
| Imagem = File:Blausen 0348 EndometrialCancer.png
| Legenda = Localização e desenvolvimento do cancro do endométrio.
| Especialidade = [[Oncologia]], [[ginecologia]]
| Sinónimos = Cancro do útero
| Sintomas = [[Hemorragia vaginal]], [[Disúria|dor ao urinar]] ou [[Dispareunia|durante as relações sexuais]], dor pélvica<ref name=NCI2014Gen/>
| Complicações =
| Início = Após a [[menopausa]]<ref name=Cochrane0412/>
| Duração =
| Tipos =
| Causas =
| Riscos = [[Obesidade]], exposição excessiva a [[estrogénio]], [[hipertensão arterial]], [[diabetes]], [[antecedentes familiares]]<ref name=NCI2014Gen/><ref name="WCR2014Epi"/>
| Diagnóstico = [[Biópsia]]<ref name=NCI2014Gen/>
| Diferencial =
| Prevenção =
| Tratamento = [[Histerectomia|Histerectomia abdominal]], [[radioterapia]], [[quimioterapia]], [[terapia hormonal]]<ref name=NCI2014Pro/>
| Medicação =
| Prognóstico = [[Taxa de sobrevivência a cinco anos|Sobrevivência a 5 anos]] ~80% (EUA)<ref name=SEER2014/>
| Frequência = 3,8 milhões (2015)<ref name=GBD2015Pre>{{citar periódico|autor = GBD 2015 Disease and Injury Incidence and Prevalence Collaborators |título= Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 310 diseases and injuries, 1990-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015 |periódico= Lancet | volume = 388 |número= 10053 |páginas= 1545–1602 |data=outubro de 2016 | pmid = 27733282 | pmc = 5055577 | doi = 10.1016/S0140-6736(16)31678-6 }}</ref>
| deaths = 89,900 (2015)<ref name=GBD2015De>{{citar periódico|autor = GBD 2015 Mortality and Causes of Death Collaborators |título= Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015 |periódico= Lancet | volume = 388 |número= 10053 |páginas= 1459–1544 |data=outubro de 2016 | pmid = 27733281 | pmc = 5388903 | doi = 10.1016/s0140-6736(16)31012-1 }}</ref>
| DiseasesDB = 4252
| CID10 = {{CID10|C|54|1|c|51}}
| CID9 = {{CID9|182.0}}
| ICDO =
| OMIM = 608089
| MedlinePlus = 000910
| eMedicineSubj = med
| eMedicineTopic = 674
| eMedicine_mult = {{eMedicine2|radio|253}}
| MeshID = D016889
}}
<!-- Definição e sintomas -->
{{PEPB|Cancro do endométrio|câncer endometrial}} é o [[cancro]] que tem origem no [[endométrio]], o [[Epitélio|revestimento]] do [[útero]].<ref name=NCI2014Gen>{{citar web|título=General Information About Endometrial Cancer|url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/Patient/page1/AllPages|publicado= National Cancer Institute|acessodata=3 de setembro de 2014|data=22 de abril de 2014}}</ref> A doença é o resultado do crescimento anormal de [[célula]]s com a capacidade de invadir ou de [[Metástase|se espalhar]] para outras partes do corpo.<ref name=NCI2014Def>{{citar web|título=Defining Cancer|url=http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/what-is-cancer|publicado=National Cancer Institute|acessodata=10 de junho de 2014}}</ref> O primeiro sinal é geralmente uma [[hemorragia vaginal]] sem estar associada a um [[período menstrual]]. Os outros sintomas incluem [[Disúria|dor ao urinar]] ou [[Dispareunia|durante o ato sexual]] ou dores pélvicas.<ref name=NCI2014Gen/> O cancro do endométrio ocorre com maior frequência depois da [[menopausa]].<ref name=Cochrane0412>{{citar periódico|último1 =Kong|primeiro1 =A|último2 =Johnson|primeiro2 =N|último3 =Kitchener|primeiro3 =HC|último4 =Lawrie|primeiro4 =TA|título=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer.|periódico=The Cochrane database of systematic reviews|data=18 de abril de 2012|volume=4|páginas=CD003916|pmid=22513918|doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> O cancro do endométrio é referido muitas vezes como "[[cancro do útero]]", embora seja distinto de outras formas de cancros do útero, como o [[cancro do colo do útero]], [[sarcoma uterino]] ou [[Doença trofoblástica gestacional|doença trofoblástica]].<ref name=NCIBooklet>{{citar web|título=What You Need To Know: Endometrial Cancer|url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus|website=NCI|publicado=National Cancer Institute|acessodata=6 de agosto de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus|arquivodata=2014-08-08|urlmorta=yes}}</ref>


{{PEPB|Cancro do endométrio|câncer endometrial}} é o [[cancro]] que tem origem no [[endométrio]], o [[Epitélio|revestimento]] do [[útero]].<ref name="NCI2014Gen">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/Patient/page1/AllPages |titulo=General Information About Endometrial Cancer |data=22 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903191940/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/Patient/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> A doença é o resultado do crescimento anormal de [[Célula|células]] com a capacidade de invadir ou de [[Metástase|se espalhar]] para outras partes do corpo.<ref name="NCI2014Def">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/what-is-cancer |titulo=Defining Cancer |data=2007-09-17 |acessodata=10 June 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140625220940/http://www.cancer.gov/cancertopics/cancerlibrary/what-is-cancer |arquivodata=25 June 2014}}</ref> O primeiro sinal é geralmente uma [[hemorragia vaginal]] sem estar associada a um [[período menstrual]]. Os outros sintomas incluem [[Disúria|dor ao urinar]] ou [[Dispareunia|durante o ato sexual]] ou dores pélvicas. O cancro do endométrio ocorre com maior frequência depois da [[menopausa]].<ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> O cancro do endométrio é referido muitas vezes como "[[cancro do útero]]", embora seja distinto de outras formas de cancros do útero, como o [[cancro do colo do útero]], [[sarcoma uterino]] ou [[Doença trofoblástica gestacional|doença trofoblástica]].
<!-- Causas e diagnóstico -->
Cerca de 40% dos casos estão relacionados com a [[obesidade]].<ref name="WCR2014Epi"/> A doença está também associada a ume exposição excesisva ao [[estrogénio]], [[hipertensão]] e [[diabetes]].<ref name=NCI2014Gen/> Embora a toma de estrogénio isoladamente aumente o risco de cancro do endométrio, a toma de uma combinação de estrogénio com [[progesterona]], como acontece na maioria das [[Pílula contraceptiva oral combinada|pílulas contracetivas combinadas]], diminui o risco.<ref name=NCI2014Gen/><ref name=WCR2014Epi/> Entre 2 e 5% dos casos estão relacionados com [[gene]]s herdados de um dos progenitores.<ref name=WCR2014Epi/> O [[Histopatologia|tipo histopatológico]] mais comum de cancro do endométrio é o carcinoma endometrioide, que é responsável por mais de 80% dos casos.<ref name="WCR2014Epi">{{citar livro|autor =International Agency for Research on Cancer |ano=2014 |título=World Cancer Report 2014 |publicado=[[World Health Organization]] |isbn=978-92-832-0429-9 |em=Chapter 5.12}}</ref> O [[diagnóstico]] é geralmente realizado mediante [[biópsia endometrial]] ou pela recolha de uma amostra através de um procedimento denominado [[dilatação e curetagem]]. O [[teste de Papanicolau]] não costuma ser suficiente para confirmar a doença.<ref name=NCI2014Pro>{{citar web|título=Endometrial Cancer Treatment (PDQ®)|url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages|publicado= National Cancer Institute|acessodata=3 de setembro de 2014|data=23 de abril de 2014}}</ref> Não está recomendado o rastreio regular em pessoas de risco normal.<ref name=Hoffman823>{{citar livro|editor-last1=Hoffman |editor-first1=BL |editor-last2=Schorge |editor-first2=JO |editor-last3=Schaffer |editor-first3=JI |editor-last4=Halvorson |editor-first4=LM |editor-last5=Bradshaw |editor-first5=KD |editor-last6=Cunningham |editor-first6=FG |ano=2012 |capítulo=Endometrial Cancer |url=http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550 |título=Williams Gynecology |edição=2nd |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-171672-7|página= 823}}</ref>


Cerca de 40% dos casos estão relacionados com a [[obesidade]]. A doença está também associada a uma exposição excessiva ao [[estrogénio]], [[hipertensão]] e [[diabetes]].<ref name="NCI2014Gen">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/Patient/page1/AllPages |titulo=General Information About Endometrial Cancer |data=22 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903191940/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/Patient/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> Embora a toma de estrogénio isoladamente aumente o risco de cancro do endométrio, a toma de uma combinação de estrogénio com [[progesterona]], como acontece na maioria das [[Pílula contraceptiva oral combinada|pílulas contraceptivas combinadas]], diminui o risco. Entre 2 e 5% dos casos estão relacionados com [[Gene|genes]] herdados de um dos progenitores. '''Endometrial cancer is sometimes loosely referred to as "[[Cancro do útero|uterine cancer]]", although it is distinct from other forms of uterine cancer such as [[Câncer cervical|cervical cancer]], uterine sarcoma, and trophoblastic disease'''.<ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> O [[Histopatologia|tipo histopatológico]] mais comum de cancro do endométrio é o carcinoma endometrioide, que é responsável por mais de 80% dos casos.<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> O [[diagnóstico]] é geralmente realizado mediante [[biópsia endometrial]] ou pela recolha de uma amostra através de um procedimento denominado [[dilatação e curetagem]]. O [[teste de Papanicolau]] não costuma ser suficiente para confirmar a doença.<ref name="NCI2014Pro">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |titulo=Endometrial Cancer Treatment (PDQ®) |data=23 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903193046/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> Não está recomendado o rastreio regular em pessoas de risco normal.<ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>
<!-- Tratamento e prognóstico -->
A opção de primeira linha para o tratamento de cancro do endométrio é a [[histerectomia]] abdominal, que consiste na cirurgia de remoção integral do útero, a par da remoção das [[trompas de Falópio]] e dos [[ovário]]s de ambos os lados, um procedimento denominado [[ooforectomia]]. Em estádios mais avançados pode também ser recomendada a realização de [[radioterapia]], [[quimioterapia]] ou [[Terapia hormonal|hormonoterapia]]. Quando a doença é diagnosticada nos estádios iniciais, o [[prognóstico]] é favorável,<ref name=NCI2014Pro/> com uma taxa de sobrevivência a cinco anos superior a 80%.<ref name=SEER2014>{{citar web|título=SEER Stat Fact Sheets: Endometrial Cancer |url=http://seer.cancer.gov/statfacts/html/corp.html |publicado=[[National Cancer Institute]] |acessodata=18 de junho de 2014}}</ref>


A opção de primeira linha para o tratamento de cancro do endométrio é a [[histerectomia]] abdominal, que consiste na cirurgia de remoção integral do útero, a par da remoção das [[trompas de Falópio]] e dos [[Ovário|ovários]] de ambos os lados, um procedimento denominado [[ooforectomia]].<ref name="NCI2014Pro">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |titulo=Endometrial Cancer Treatment (PDQ®) |data=23 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903193046/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> Em estádios mais avançados pode também ser recomendada a realização de [[radioterapia]], [[quimioterapia]] ou [[terapia hormonal]]. Quando a doença é diagnosticada nos estádios iniciais, o [[prognóstico]] é favorável, com uma taxa de sobrevivência a cinco anos superior a 80%.<ref name="SEER2014">{{Citar web |url=http://seer.cancer.gov/statfacts/html/corp.html |titulo=SEER Stat Fact Sheets: Endometrial Cancer |acessodata=18 June 2014 |publicado=[[National Cancer Institute]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140706130234/http://www.seer.cancer.gov/statfacts/html/corp.html |arquivodata=6 July 2014}}</ref>
<!-- Epidemiologia -->
Em 2012 houve {{formatnum:320000}} casos de cancro do endométrio que foram responsáveis por {{formatnum:76000}} mortes.<ref name="WCR2014Epi"/> A doença é a terceira causa mais comum de morte por cancro entre os cancros que afetam apenas as mulheres, atrás do [[cancro do ovário]] e do [[cancro do colo do útero]]. É mais comum em [[países desenvolvidos]]<ref name=WCR2014Epi/> e é o cancro do [[sistema reprodutor feminino]] mais comum entre países desenvolvidos.<ref name=NCI2014Pro/> Entre as décadas de 1980 e 2010, a prevalência de cancro do endométrio aumentou em vários países.<ref name=WCR2014Epi/> Acredita-se que isto seja devido ao aumento do número de idosos e ao aumento da obesidade.<ref name=Hoffman817>{{citar livro|editor-last1=Hoffman |editor-first1=BL |editor-last2=Schorge |editor-first2=JO |editor-last3=Schaffer |editor-first3=JI |editor-last4=Halvorson |editor-first4=LM |editor-last5=Bradshaw |editor-first5=KD |editor-last6=Cunningham |editor-first6=FG |ano=2012 |capítulo=Endometrial Cancer |url=http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550 |título=Williams Gynecology |edição=2nd |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-171672-7|página= 817}}</ref>
{{TOC limit|3}}


Em 2012 houve {{formatnum:320000}} casos de cancro do endométrio que foram responsáveis por {{formatnum:76000}} mortes.<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> A doença é a terceira causa mais comum de morte por cancro entre os cancros que afectam apenas as mulheres, atrás do [[cancro do ovário]] e do [[cancro do colo do útero]]. É mais comum em [[países desenvolvidos]] e é o cancro do [[sistema reprodutor feminino]] mais comum entre países desenvolvidos.<ref name="NCI2014Pro">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |titulo=Endometrial Cancer Treatment (PDQ®) |data=23 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903193046/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> Entre as décadas de 1980 e 2010, a prevalência de cancro do endométrio aumentou em vários países. Acredita-se que isto seja devido ao aumento do número de idosos e ao aumento da obesidade.<ref name="Hoffman817">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>
== Classificação ==
[[File:Endometrial_Cancer_Did_You_Know_(1).webm|miniaturadaimagem|Vídeo sobre o Cancro do endométrio<ref>{{Citar web |url=https://seer.cancer.gov/statfacts/html/corp.html |titulo=Uterine Cancer - Cancer Stat Facts |acessodata=3 February 2019 |website=SEER |lingua=en}}</ref>]]

Existem vários tipos de cancro do endométrio. Os mais comuns são os carcinomas do endométrio, que se dividem nos subtipos do Tipo I e Tipo II. Existem também tipos mais raros, incluindo carcinoma seroso papilar do útero, carcinoma adenoescamoso, carcinoma sarcomatoide e carcinoma de células claras do útero.<ref name=Hoffman825>{{citar livro|editor-last1=Hoffman |editor-first1=BL |editor-last2=Schorge |editor-first2=JO |editor-last3=Schaffer |editor-first3=JI |editor-last4=Halvorson |editor-first4=LM |editor-last5=Bradshaw |editor-first5=KD |editor-last6=Cunningham |editor-first6=FG |ano=2012 |capítulo=Endometrial Cancer |url=http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550 |título=Williams Gynecology |edição=2nd |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-171672-7|páginas= 825}}</ref>


== Sinais e sintomas ==
== Sinais e sintomas ==
Em 90% dos casos de cancro do endométrio após a [[menopausa]] verifica-se [[hemorragia vaginal]] ou [[metrorragia]].<ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref><ref name="CurrentSurgery">{{Citar livro|título=Current Diagnosis & Treatment: Surgery|ano=2010|capitulo=Gynecology|isbn=978-0-07-163515-8|edition=13th|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref><ref>{{Citar periódico |numero-autores=Clarke MA, Long BJ, Del Mar Morillo A, Arbyn M, Bakkum-Gamez JN, Wentzensen N |titulo=Association of Endometrial Cancer Risk With Postmenopausal Bleeding in Women: A Systematic Review and Meta-analysis |journal=JAMA Internal Medicine |volume=178 |paginas=1210–1222 |data=September 2018 |pmid=30083701 |pmc=6142981 |doi=10.1001/jamainternmed.2018.2820}}</ref> As hemorragias são particularmente comuns nos casos de adenocarcinomas, correndo em dois terços de todos os casos.<ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Antes da menopausa, a ocorrência de [[Ciclo menstrual|ciclos menstruais]] anormais ou extremamente longos e episódios de hemorragia frequentes ou intensos podem ser sinais de cancro do endométrio.

Os restantes sintomas para além da hemorragia são poucos comuns. Entre estes sintomas estão secreções vaginais esbranquiçadas ou translúcidas em mulheres após a menopausa. À medida que a doença avança, os sintomas começam a ser mais perceptíveis ou aparecem sinais que podem ser observados num exame físico. O útero pode aumentar de tamanho ou o cancro espalhar-se, o que provoca dores no baixo [[abdómen]] ou cãibras na [[pelve]].<ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A [[Dispareunia|dor durante o ato sexual]] ou [[Disúria|dor ao urinar]] são sinais pouco comuns.<ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> O útero pode também encher-se de [[pus]].<ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> Entre as mulheres que manifestam estes sintomas menos comuns (secreções vaginais, dores pélvicas e pus), só 10-15% dos casos é que revelam ser cancro.<ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref>

== Factores de risco ==
Os factores de risco para cancro do endométrio incluem [[obesidade]], [[diabetes]], [[cancro da mama]], uso de [[tamoxifeno]], nunca ter tido filhos, menopausa tardia, níveis elevados de [[estrogénio]] e a idade.<ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref><ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> Os estudos migratórios mostram existir alguns componentes ambientais que influenciam o cancro do endométrio,<ref name="Hoffman818">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=818|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> embora estes factores de risco ambientais não estejam ainda bem caracterizados.<ref name="Ma">{{Citar periódico |numero-autores=Ma J, Ledbetter N, Glenn L |titulo=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |journal=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |paginas=322–30 |data=September 2013 |pmid=25032011 |pmc=4093445 |doi=10.6004/jadpro.2013.4.5.4}}</ref>

=== Hormonas ===
A maior parte dos factores de risco para o cancro do endométrio envolvem níveis elevados de [[Estrogénio|estrogénios]]. Estima-se que 40% dos casos estejam relacionados com a [[obesidade]].<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> Na obesidade, o excesso de [[tecido adiposo]] aumenta a conversão de [[androstenediona]] para [[estrona]], que é um estrogénio. A quantidade excessiva de estrona no sangue causa a diminuição ou [[Anovulação|ausência de ovulação]] e expõe continuamente o endométrio a grandes quantidades de estrogénios.<ref name="Hoffman817">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref><ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> A obesidade também faz com que haja menos estrogénio a ser removido do sangue. O [[síndrome do ovário policístico]], que também causa ovulação irregular ou ausência de ovulação, está associado a uma maior incidência de cancro do endométrio pelo mesmo mecanismo da obesidade.<ref name="Hoffman818">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=818|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Tanto a obesidade como a [[Diabetes mellitus tipo 2|diabetes tipo 2]], como a [[resistência à insulina]] são factores de risco para a doença.<ref name="Sivalingam">{{Citar periódico |numero-autores=Sivalingam VN, Myers J, Nicholas S, Balen AH, Crosbie EJ |titulo=Metformin in reproductive health, pregnancy and gynaecological cancer: established and emerging indications |journal=Human Reproduction Update |volume=20 |paginas=853–68 |ano=2014 |pmid=25013215 |doi=10.1093/humupd/dmu037}}</ref> Esta condição aumenta em 3 ou 4 vezes o risco de cancro do endométrio.<ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

A [[terapia de reposição hormonal]] durante a menopausa, quando não é contrabalançada (ou oposta) com [[progestina]], é outro factor de risco. As doses elevadas ou os períodos prolongados de terapia de estrogénios estão associados a um maior risco de cancro do endométrio.<ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Este risco é maior em mulheres de baixo peso.<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> Outro factor de risco é um período fértil alargado, quer devido a uma [[menarca]] precoce quer devido a uma menopausa tardia.<ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> Quando não é contrabalançado, o estrogénio aumenta o risco individual de cancro do endométrio entre 2 a 10 vezes, dependendo do peso da mulher e da duração da terapia hormonal. Em [[Transexual masculino|transexuais masculinos]] que tomam [[testosterona]] e que não removeram o útero, a conversão de testosterona em estrogénio através da androstenediona pode aumentar o risco de cancro do endométrio.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.acog.org/Resources-And-Publications/Committee-Opinions/Committee-on-Health-Care-for-Underserved-Women/Health-Care-for-Transgender-Individuals |titulo=Health Care for Transgender Individuals: Committee Opinion No. 512 |data=December 2011 |ultimo=Committee on Health Care for Underserved Women |journal=Obstetrics and Gynecology |volume=118 |paginas=1454–1458 |pmid=22105293 |doi=10.1097/aog.0b013e31823ed1c1 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20141216235324/http://www.acog.org/Resources-And-Publications/Committee-Opinions/Committee-on-Health-Care-for-Underserved-Women/Health-Care-for-Transgender-Individuals |arquivodata=16 December 2014}}</ref>

=== Genética ===
[[Ficheiro:Autosomal_dominant_-_en.svg|alt=A diagram of the autosomal dominant inheritance pattern, showing how a gene can be passed from an affected parent to an affected child.|miniaturadaimagem| Padrão de [[Dominância (genética)|hereditariedade autossómica dominante]] no [[síndrome de Lynch]].]]
Algumas [[Anomalia genética|anomalias genéticas]] podem também causar cancro do endométrio. As causas genéticas contribuem para 2 a 10% do total de casos da doença.<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref><ref name="Reinbolt">{{Citar periódico |numero-autores=Reinbolt RE, Hays JL |titulo=The Role of PARP Inhibitors in the Treatment of Gynecologic Malignancies |journal=Frontiers in Oncology |volume=3 |paginas=237 |data=October 2013 |pmid=24098868 |pmc=3787651 |doi=10.3389/fonc.2013.00237}}</ref> A [[Câncer colorretal hereditário sem polipose|síndrome de Lynch]], uma doença genética [[Dominância (genética)|autossómica dominante]] que causa principalmente [[cancro colorretal]], pode também causar cancro do endométrio, principalmente antes da menopausa. As mulheres com síndrome de Lynch têm um risco de 40 a 60% de desenvolver cancro do endométrio.<ref name="Hoffman818">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=818|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> 20% destas pessoas desenvolvem simultaneamente cancro do endométrio e [[cancro do ovário]]. Em quase todos os casos, o cancro do endométrio desenvolve-se primeiro, em média 11 anos antes.<ref name="Ma">{{Citar periódico |numero-autores=Ma J, Ledbetter N, Glenn L |titulo=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |journal=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |paginas=322–30 |data=September 2013 |pmid=25032011 |pmc=4093445 |doi=10.6004/jadpro.2013.4.5.4}}</ref> A [[carcinogénese]] na síndrome de Lynch tem origem numa mutação dos genes MLH1 e/ou MLH2, os quais são responsáveis pela correcção de erros no [[ADN]]. '''Other genes mutated in Lynch syndrome include MSH2, MSH6, and PMS2, which are also mismatch repair genes'''. As mulheres com síndrome de Lynch correspondem a 2–5% dos casos de cancro do endométrio.<ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> O risco varia de acordo com o gene mutado. Em mutações do gene MLH1, o risco é de 54%; do gene MSH2 21%; e do gene MSH6, 16%.<ref name="Burke1">{{Citar periódico |numero-autores=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |titulo=Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |journal=Gynecologic Oncology |volume=134 |paginas=385–92 |data=August 2014 |pmid=24905773 |doi=10.1016/j.ygyno.2014.05.018}}</ref>

As mulheres com historial na família de cancro do endométrio apresentam risco acrescido.<ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> Os dois genes frequentemente associados com outros cancros em mulheres, o [[BRCA1]] e o [[BRCA2]], não causam cancro do endométrio. Embora exista uma aparente ligação com estes genes, essa ligação é atribuível ao uso de [[tamoxifeno]] nos cancros da mama e do ovário, um fármaco que aumenta o risco de cancro do endométrio.<ref name="Hoffman818">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=818|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A [[síndrome de Cowden]], uma condição genética hereditária, pode também aumentar o risco de cancro do endométrio. As mulheres com esta condição apresentam um risco de 5–10% de desenvolver a doença ao longo da vida,<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> em comparação com o risco de 2–3% entre mulheres não afectadas.<ref name="Ma">{{Citar periódico |numero-autores=Ma J, Ledbetter N, Glenn L |titulo=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |journal=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |paginas=322–30 |data=September 2013 |pmid=25032011 |pmc=4093445 |doi=10.6004/jadpro.2013.4.5.4}}</ref>

Common genetic variation has also been found to affect endometrial cancer risk in large-scale genome-wide association studies.<ref>{{Citar periódico |numero-autores=6 |titulo=Five endometrial cancer risk loci identified through genome-wide association analysis |lingua=En |journal=Nature Genetics |volume=48 |paginas=667–674 |data=June 2016 |pmid=27135401 |pmc=4907351 |doi=10.1038/ng.3562}}</ref><ref name=":0">{{Citar periódico |numero-autores=6 |titulo=Identification of nine new susceptibility loci for endometrial cancer |lingua=En |journal=Nature Communications |volume=9 |paginas=3166 |data=August 2018 |pmid=30093612 |pmc=6085317 |doi=10.1038/s41467-018-05427-7 |bibcode=2018NatCo...9.3166O}}</ref> Sixteen genomic regions have been associated with endometrial cancer and the common variants explain up to 7% of the familial relative risk.

=== Outros problemas de saúde ===
Algumas terapias para outros tipos de cancro aumentam o risco de desenvolver cancro do endométrio ao longo da vida.<ref name="Ma">{{Citar periódico |numero-autores=Ma J, Ledbetter N, Glenn L |titulo=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |journal=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |paginas=322–30 |data=September 2013 |pmid=25032011 |pmc=4093445 |doi=10.6004/jadpro.2013.4.5.4}}</ref> O tamoxifeno, um fármaco usado no tratamento de [[Cancro da mama#Estado dos recetores hormonais e HER2|cancro da mama ER+]], tem sido associado com cancro do endométrio em cerca de 0,1% dos consumidores, principalmente mulheres idosas. No entanto, os benefícios de sobrevivência do tamofixeno superam o risco de desenvolver cancro do endométrio.<ref name="Cochrane1012">{{Citar periódico |numero-autores=Staley H, McCallum I, Bruce J |titulo=Postoperative tamoxifen for ductal carcinoma in situ |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=10 |paginas=CD007847 |data=October 2012 |pmid=23076938 |doi=10.1002/14651858.CD007847.pub2 |citação=There is evidence from other reports that tamoxifen increases the risk of endometrial cancer although the data presented in this review describes only 10 events occurring in 1798 participants (0.5%) after seven years of follow-up.}}</ref> A toma de tamofixeno ao longo de 1-2 anos duplica o risco de cancro do endométrio, enquanto uma terapia com a duração de cinco anos quadruplica o risco.<ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> O [[raloxifeno]], um fármaco semelhante, não aumenta o risco de cancro do endométrio.<ref name="NIH-Prevention">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |titulo=Endometrial Cancer Prevention |data=28 February 2014 |website=PDQ |publicado=NIH |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150105071648/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |arquivodata=5 January 2015}}</ref> '''Previously having [[Câncer ovariano|ovarian cancer]] is a risk factor for endometrial cancer,<ref name="ComprehensiveGyn33">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Ovary|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> as is having had previous radiotherapy to the pelvis. Specifically, ovarian granulosa cell tumors and thecomas are tumors associated with endometrial cancer.'''

Ter tido anteriormente [[cancro do ovário]] é um fator de risco para o cancro do endométrio.REF A [[imunodeficiência]] tem também implicações no risco de cancro do endométrio.<ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> A [[hipertensão]] é também um fator de risco,<ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> embora a associação se possa dever à obesidade.<ref name="Burke1">{{Citar periódico |numero-autores=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |titulo=Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |journal=Gynecologic Oncology |volume=134 |paginas=385–92 |data=August 2014 |pmid=24905773 |doi=10.1016/j.ygyno.2014.05.018}}</ref> Permanecer sentado por longos períodos de tempo está associado a uma mortalidade maior por cancro do endométrio. O risco não desaparece com o exercício físico, embora diminua.<ref name="Biswas">{{Citar periódico |numero-autores=Biswas A, Oh PI, Faulkner GE, Bajaj RR, Silver MA, Mitchell MS, Alter DA |titulo=Sedentary time and its association with risk for disease incidence, mortality, and hospitalization in adults: a systematic review and meta-analysis |journal=Annals of Internal Medicine |volume=162 |paginas=123–32 |data=January 2015 |pmid=25599350 |doi=10.7326/M14-1651}}</ref>

=== Factores protectores ===
[[Tabagismo|Fumar]] e o uso de progestina oferecem protecção contra o cancro do endométrio. Fumar oferece protecção ao alterar o [[metabolismo]] do estrogénio e ao promover a perda de peso e a menopausa precoce. Este efeito protector permanece ao longo de bastante tempo, mesmo após deixar de fumar. Tanto a [[pílula contraceptiva oral combinada]] como o [[dispositivo intrauterino]] contêm progestina.<ref name="Hoffman818">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=818|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref><ref name="Hoffman819">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=819|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A diminuição do risco pelas pílulas combinadas é proporcional à duração do tempo ao longo do qual são tomadas: 56% após quatro anos, 67% após oito anos e 72% após doze anos. A diminuição do risco prolonga-se por pelo menos quinze anos após a interrupção da toma. As mulheres obesas podem necessitar de doses maiores de progestina para beneficiar do efeito protector. Ter tido mais de cinco filhos pode também ser um factor protector.<ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> Ter tido pelo menos um filho diminui o risco em 35%. [[Amamentação|Amamentar]] por mais de 18 meses diminui o risco em 23%. O aumento da actividade física diminui o risco individual em 38–46%. Há indícios que o consumo de [[soja]] possa ter efeito protector.<ref name="NIH-Prevention">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |titulo=Endometrial Cancer Prevention |data=28 February 2014 |website=PDQ |publicado=NIH |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150105071648/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |arquivodata=5 January 2015}}</ref>

== Fisiopatologia ==
{| align="right"
|[[Ficheiro:Figure_28_02_06.JPG|alt=A diagram showing the female reproductive tract with histological images of the uterine wall and normal endometrium|miniaturadaimagem| Diagrama ilustrando o trato reprodutivo feminino com a parede uterina aumentada e o endométrio normal visível ]]
|-
|
{| class="wikitable sortable" align="right"
|+ Mutações encontradas em cancros do endométrio tipo I e tipo II <ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> <ref name="Suh">{{Citar periódico |numero-autores=Suh DH, Kim JW, Kang S, Kim HJ, Lee KH |titulo=Major clinical research advances in gynecologic cancer in 2013 |journal=Journal of Gynecologic Oncology |volume=25 |paginas=236–48 |data=July 2014 |pmid=25045437 |pmc=4102743 |doi=10.3802/jgo.2014.25.3.236}}</ref>
! Gene mutado
! Tipo de mutação
! Prevalência tipo I
! Prevalência do tipo II
|-
| [[ARID1A]]
| [[Mutação pontual]]
| 40%
| desconhecido
|-
| [[Beta-catenina|CTNNB1]]
| Mutação pontual
| 14–44%
| desconhecido
|-
| FGFR2
| Mutação pontual
| 16%
| desconhecido
|-
| [[KRAS]]
| Mutação pontual
| 10–20%
| desconhecido
|-
| PIK3R1
| Mutação pontual
| 43%
| desconhecido
|-
| [[P53|TP53]]
| Mutação pontual
| 10–20%
| 90%
|-
| PTEN
| Mutação pontual
| 37-61%
| desconhecido
|-
| MLH1
| silenciamento epigenético
| 30%
| desconhecido
|-
| RASSF1A
| silenciamento epigenético
| 48%
| desconhecido
|-
| SPRY2
| silenciamento epigenético
| 20%
| desconhecido
|-
| [[PPP2R1A]]
| Mutação pontual
| desconhecido
| 17–41%
|-
| CDH1
| [[Perda de heterozigose|perda de heterozigosidade]]
| desconhecido
| 80–90%
|-
| CDKN2A
| perda de heterozigosidade ou silenciamento epigenético
| 20%
| 40%
|-
| PIK3CA ( [[oncogene]] )
| mutação pontual ou [[Duplicação de genes|amplificação]]
| 24-39%
| 20-30%
|-
| PIK3R1 (oncogene)
| Mutação pontual
| desconhecido
| 12%
|-
| STK15 (oncogene)
| amplificação
| desconhecido
| 60%
|-
| CCNE1 (oncogene)
| amplificação
| desconhecido
| 55%
|-
| [[HER2/neu|ERBB2]] (oncogene)
| amplificação
| desconhecido
| 30%
|-
| CCND1 (oncogene)
| amplificação
| desconhecido
| 26%
|}
|}
O cancro do endométrio é formado quando há erros no [[Ciclo celular|crescimento]] normal das [[Ciclo celular|células]] do endométrio. Normalmente, quando as células envelhecem ou ficam danificadas, elas [[Apoptose|morrem]] e novas células ocupam o seu lugar. O cancro começa quando novas células se formam desnecessariamente e as células velhas ou danificadas não morrem como deveriam. O acumulo de células extras geralmente forma uma massa de tecido chamada tumor. Essas células cancerosas anormais têm muitas [[Mutação|anormalidades genéticas]] que as fazem crescer excessivamente. <ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref>

Em 10-20% dos cancros do endométrio, principalmente de grau&nbsp;3 (o grau histológico mais alto ), as [[Mutação|mutações]] são encontradas num [[Gene supressor de tumor|gene]] [[Gene supressor de tumor|supressor de tumor]], comumente [[p53]] ou PTEN . Em 20% das [[Hiperplasia do endométrio|hiperplasias do endométrio]] e 50% dos cancro do endométrio, o PTEN sofre uma [[Mutação|mutação de perda de função]] ou uma mutação nula, tornando-o menos eficaz ou completamente ineficaz. <ref name="ComprehensiveGyn26">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|data=2012-01-01|capitulo=Molecular Oncology in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> A perda da função PTEN leva à regulação positiva da via PI3k/Akt/mTOR, que causa o crescimento celular. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> A via do p53 pode ser suprimida ou altamente activada no cancro do endométrio. Quando uma versão mutante de p53 é super-expressada, o cancro tende a ser particularmente agressivo. As mutações de P53 e a instabilidade cromossómica estão associadas a carcinomas serosos, que tendem a assemelhar-se a carcinomas de ovário e falópio. Acredita-se que os carcinomas serosos desenvolvam-se a partir do carcinoma intraepitelial endometrial .

As mutações de perda de função no PTEN e p27 estão associadas a um bom prognóstico, particularmente em mulheres obesas. O [[oncogene]] [[HER2/neu|Her2/neu]], que indica mau prognóstico, expressa-se em 20% dos carcinomas endometrióides e serosos. [[Beta-catenina|Mutações CTNNB1]] (beta-catenina; um gene de [[Transcrição (genética)|transcrição]] ) são encontradas em 14–44% dos cancros do endométrio e podem indicar um bom prognóstico, mas os dados não são claros. As mutações da beta-catenina são frequentemente encontradas em cancros do endométrio com [[Epitélio|células escamosas]] . <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> As mutações do FGFR2 são encontradas em aproximadamente 10% dos cancros do endométrio e o seu significado prognóstico não é claro. <ref name="ComprehensiveGyn26">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|data=2012-01-01|capitulo=Molecular Oncology in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> O SPOP é outro gene supressor de tumor que sofreu mutação em alguns casos de cancro do endométrio: 9% dos carcinomas do endométrio de células claras e 8% dos carcinomas do endométrio serosos apresentam mutações neste gene. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Mani RS |titulo=The emerging role of speckle-type POZ protein (SPOP) in cancer development |journal=Drug Discovery Today |volume=19 |paginas=1498–502 |data=September 2014 |pmid=25058385 |pmc=4237012 |doi=10.1016/j.drudis.2014.07.009 |citação=A recent exome-sequencing study revealed that 8% of serious endometrial cancers and 9% of clear cell endometrial cancers have SPOP mutations}}</ref>

Os cancros do Tipo I e do Tipo II tendem a ter diferentes mutações envolvidas. A ARID1A, que geralmente carrega uma [[mutação pontual]] no cancro do endométrio Tipo I, também é mutado em 26% dos carcinomas de células claras do endométrio e 18% dos carcinomas serosos. Silenciamento epigenético e mutações pontuais de vários genes são frequentemente encontrados no cancro do endométrio Tipo I. <ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> <ref name="Suh">{{Citar periódico |numero-autores=Suh DH, Kim JW, Kang S, Kim HJ, Lee KH |titulo=Major clinical research advances in gynecologic cancer in 2013 |journal=Journal of Gynecologic Oncology |volume=25 |paginas=236–48 |data=July 2014 |pmid=25045437 |pmc=4102743 |doi=10.3802/jgo.2014.25.3.236}}</ref> Mutações em genes supressores de tumor são comuns no cancro do endométrio Tipo II. PIK3CA é frequentemente mutado em cancros do Tipo I e Tipo II. Em mulheres com cancro do endométrio associado à síndrome de Lynch, a instabilidade de microsatélites é comum. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

O desenvolvimento de uma [[hiperplasia do endométrio]] (crescimento excessivo de células endometriais) é um factor de risco significativo porque as hiperplasias podem evoluir para adenocarcinomas, embora o cancro possa desenvolver-se sem a presença de uma hiperplasia. <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Em dez anos, 8–30% das hiperplasias do endomério atípicas transformam-se em cancro, enquanto 1–3% das hiperplasias não atípicas o fazem. <ref name="Cochrane0613">{{Citar periódico |numero-autores=Luo L, Luo B, Zheng Y, Zhang H, Li J, Sidell N |titulo=Oral and intrauterine progestogens for atypical endometrial hyperplasia |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=12 |paginas=CD009458 |data=December 2018 |pmid=30521671 |pmc=6517239 |doi=10.1002/14651858.CD009458.pub3}}</ref> Uma hiperplasia atípica é aquela com anormalidades visíveis nos [[Núcleo celular|núcleos]] . Hiperplasias do endométrio pré-cancerosas também são chamadas de neoplasia intraepitelial endometrial . <ref name="Hoffman820">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=820|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Mutações no gene [[KRAS]] podem causar hiperplasia do endométrio e, portanto, cancro do endométrio do Tipo I. <ref name="ComprehensiveGyn26">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|data=2012-01-01|capitulo=Molecular Oncology in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> A hiperplasia do endométrio geralmente ocorre após os 40 anos de idade. <ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> A displasia glandular endometrial ocorre com uma superexpressão de p53 e evolui para um carcinoma seroso. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref>

== Diagnóstico ==
O diagnóstico do cancro do endométrio é feito primeiro por um exame físico, biópsia endometrial ou dilatação e curetagem (remoção do tecido endometrial; D&C). Este tecido é então examinado histologicamente para determinação das características do cancro. Se o cancro for encontrado, imagens médicas podem ser feitas para ver se o cancro se espalhou ou invadiu o tecido.

=== Exame ===
[[File:Endometrial_fluid_accumulation,_postmenopausal.jpg|alt=An ultrasound image showing an endometrial fluid accumulation (darker area) in a [[postmenopausal]] uterus, a finding that is highly suspicious for endometrial cancer|miniaturadaimagem| [[Vaginal ultrasonography|Ultrassonografia vaginal]] com acúmulo de líquido endometrial (área mais escura) em um útero [[Postmenopausal|pós]] - [[Postmenopausal|menopausa]], um achado altamente suspeito para câncer de endométrio]]
[[Ficheiro:Polypoidal_endometrial_carcinoma.jpg|miniaturadaimagem| Carcinoma endometrial polipoidal]]
O rastreio de rotina de pessoas assintomáticas não é indicado, pois a doença é altamente curável nos seus estágios iniciais sintomáticos. Em vez disso, as mulheres, especialmente as mulheres na menopausa, devem estar cientes dos sintomas e factores de risco do cancro do endométrio. Um teste de rastreio cervical, como o [[Teste de Papanicolau|teste de Papanicolaou]], não é uma ferramenta diagnostica útil para o cancro do endométrio porque o teste dará um resultado normal em 50% das vezes. <ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> O teste de Papanicolaou pode detectar doenças que se espalharam para o colo do útero. <ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> Os resultados de um exame pélvico são frequentemente normais, especialmente nos estágios iniciais da doença. Pode existir mudanças no tamanho, forma ou consistência do útero ou das suas estruturas circundantes quando a doença está mais avançada. A estenose cervical, o estreitamento da abertura cervical, é um sinal de cancro do endométrio quando pus ou sangue é encontrado depositado no útero (piometra ou [[hematometra]] ). <ref name="CurrentSurgery">{{Citar livro|título=Current Diagnosis & Treatment: Surgery|ano=2010|capitulo=Gynecology|isbn=978-0-07-163515-8|edition=13th|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

Mulheres com [[Câncer colorretal hereditário sem polipose|síndrome de Lynch]] devem começar a fazer o rastreio de biopsia anual aos 35 anos. Algumas mulheres com síndrome de Lynch optam por uma histerectomia profilática e salpingo-ooforectomia para reduzir significativamente o risco de cancro do endométrio e do ovário. <ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

Está a ser usada cada vez mais a ultrassonografia transvaginal para examinar a espessura do endométrio em mulheres com sangramento pós-menopausa, de modo a auxiliar o diagnóstico de cancro do endométrio nos Estados Unidos. <ref name="Hoffman821">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=821|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> No Reino Unido, tanto a biópsia endometrial quanto a ultrassonografia transvaginal, usadas em conjunto, são o padrão de tratamento para o diagnóstico de cancro do endométrio. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> A homogeneidade do tecido visível na ultrassonografia transvaginal pode ajudar a indicar se a espessura é cancerosa. As descobertas da ultrassonografia por si só não são conclusivas em casos de cancro do endométrio, portanto, outro método de rastreio (por exemplo, biópsia endometrial) deve ser usado em conjunto. Outros estudos de imagem são de uso limitado. As [[Tomografia computadorizada|tomografias computadorizadas]] são usadas para imagens pré-operatórias de tumores que parecem avançados no exame físico ou têm um subtipo de alto risco (com alto risco de [[metástase]]). <ref name="Hoffman824">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=824|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Eles também podem ser usados para investigar doenças extrapélvicas. Uma [[Imagem por ressonância magnética|ressonância magnética]] pode ser útil para determinar se o cancro espalhou-se para o colo do útero ou se é um adenocarcinoma endocervical. A ressonância magnética também é útil para examinar os nódulos linfáticos próximos.

A dilatação e a curetagem, ou a biópsia endometrial, são usadas para obter uma amostra de tecido para exame histológico. A biópsia endometrial é a opção menos invasiva, mas pode não fornecer resultados conclusivos por cada vez que é usada. A [[histeroscopia]] mostra apenas a anatomia macroscópica do endométrio, que muitas vezes não é indicativa de cancro e, portanto, não é usada, a menos que em conjunto com uma biópsia. <ref name="Hoffman824">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=824|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Contudo, a histeroscopia pode ser usada para confirmar o diagnóstico de cancro. Novas evidências mostram que a D&C tem uma taxa de falsos negativos maior do que a biópsia endometrial. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

Antes de iniciar o tratamento, uma série de outras investigações são recomendadas. Isto inclui uma radiografia de tórax, [[testes de função hepática]], [[Função renal|testes de função renal]], <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> e um teste para os níveis de [[CA-125]], um [[marcador tumoral]] que pode estar elevado no cancro do endométrio. <ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref>

=== Classificação ===
Os cancro do endométrio podem ser tumores derivados de [[células epiteliais]] (carcinomas), tumores epiteliais e mesenquimais mistos (carcinossarcomas) ou tumores mesenquimais. <ref name="Murali">{{Citar periódico |numero-autores=Murali R, Soslow RA, Weigelt B |titulo=Classification of endometrial carcinoma: more than two types |journal=The Lancet. Oncology |volume=15 |paginas=e268–78 |data=June 2014 |pmid=24872110 |doi=10.1016/S1470-2045(13)70591-6}}</ref>
[[Ficheiro:Pie_chart_of_relative_incidences_of_endometrial_carcinoma.png|miniaturadaimagem| Incidências relativas de carcinomas endometriais por histopatologia. <ref>{{Citar periódico |ultimo=Mendivil |primeiro=Alberto |ultimo2=Schuler |primeiro2=Kevin M. |ultimo3=Gehrig |primeiro3=Paola A. |titulo=Non-Endometrioid Adenocarcinoma of the Uterine Corpus: A Review of Selected Histological Subtypes |journal=Cancer Control |volume=16 |ano=2009 |paginas=46–52 |issn=1073-2748 |doi=10.1177/107327480901600107}}</ref>]]
A classificação tradicional de carcinomas endometriais é baseada em características clínicas e endócrinas (Tipo I e Tipo II) ou características histopatológicas (endometrióides, serosas e células claras). Alguns tumores são difíceis de classificar e têm características que se sobrepõem a mais de uma categoria. Os tumores endometrioides de alto grau, em particular, tendem a ter características do Tipo I e do Tipo II. <ref name="Murali">{{Citar periódico |numero-autores=Murali R, Soslow RA, Weigelt B |titulo=Classification of endometrial carcinoma: more than two types |journal=The Lancet. Oncology |volume=15 |paginas=e268–78 |data=June 2014 |pmid=24872110 |doi=10.1016/S1470-2045(13)70591-6}}</ref>

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

==== Carcinoma ====
A grande maioria dos cancro do endométrio são carcinomas (geralmente adenocarcinomas), o que significa que eles têm origem numa única camada de células [[Epitélio|epiteliais]] que revestem o endométrio e formam as glândulas endometriais. Existem muitos subtipos [[Histopatologia|microscópicos]] de carcinomas endometriais, mas eles são amplamente organizados em duas categorias, Tipo I e Tipo II, com base nas características clínicas e patogénese. Os dois subtipos são geneticamente distintos. <ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Os carcinomas endometriais do Tipo I ocorrem mais frequentemente antes e perto da menopausa. Nos Estados Unidos, são mais comuns em [[Brancos|mulheres brancas]], particularmente aquelas com histórico de hiperplasia endometrial. Os cancro do endométrio do Tipo I são frequentemente de baixo grau, minimamente invasivos na parede uterina subjacente ([[miométrio]]), dependentes de estrogénio e o seu tratamento tem um bom resultado. <ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Os carcinomas do Tipo I representam 75–90% dos cancros do endométrio. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> <ref name="Hoffman826">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=826|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Os carcinomas endometriais do Tipo II geralmente afectam pessoas mais velhas, na pós-menopausa; nos Estados Unidos são mais comuns em [[Negros|mulheres negras]] e não estão associados ao aumento da exposição ao estrogénio ou a uma história de hiperplasia endometrial. Os cancros do endométrio do Tipo II costumam ser de alto grau, com invasão profunda na parede uterina subjacente (miométrio), são do tipo seroso ou de células claras e apresentam um prognóstico pior. Na avaliação dos sintomas eles podem parecer cancro de ovário epitelial. <ref name="Hoffman823">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> <ref name="Hoffman826">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=826|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Eles têm tendência a apresentar-se mais tarde que os tumores do Tipo I e são mais agressivos, com maior risco de [[recidiva]] e/ou [[metástase]]. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref>

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

===== Adenocarcinoma endometrioide =====
No adenocarcinoma endometrioide, as células cancerosas crescem em padrões semelhantes ao do endométrio normal, com muitas novas glândulas formadas a partir do [[Epitélio|epitélio colunar]] com alguns [[Atipia nuclear|núcleos anormais]] . Os adenocarcinomas endometrioides de baixo grau têm células bem diferenciadas, não invadiram o miométrio e são vistos ao lado da hiperplasia endometrial. As glândulas do tumor formam-se muito próximas, sem o tecido [[Estroma|estromal]] que normalmente as separa. Os adenocarcinomas endometrioides de alto grau têm células não tão bem diferenciadas, têm mais camadas sólidas de células tumorais menos organizadas em glândulas e estão associados a um endométrio [[Atrofia|atrofiado]] . Existem vários subtipos de adenocarcinoma endometrioide com prognósticos semelhantes, incluindo variantes de células viloglandulares, secretoras e ciliadas. Também existe um subtipo caracterizado pela diferenciação [[Epitélio|escamosa]] . Alguns adenocarcinomas endometrioides apresentam focos de carcinoma mucinoso. <ref name="Hoffman827">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=827|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

As mutações genéticas mais frequentemente associadas ao adenocarcinoma endometrioide estão nos genes PTEN, um supressor de tumor; PIK3CA, uma [[Cinase|quinase]] ; KRAS, uma [[GTPase]] que actua na [[Transdução de sinal|transdução de sinais]] ; e CTNNB1, envolvido na adesão e sinalização celular. O gene CTNNB1 (beta-catenina) é mutado mais frequentemente no subtipo escamoso de adenocarcinoma endometrioide. <ref name="annonc">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=22 Suppl 6 |paginas=vi35–9 |data=September 2011 |pmid=21908501 |doi=10.1093/annonc/mdr374}}</ref>

===== Carcinoma seroso =====
O carcinoma seroso é um tumor endometrial Tipo II que representa 5–10% dos cancros do endométrio diagnosticados e é comum em mulheres pós-menopáusicas com endométrio atrofiado e mulheres negras. O carcinoma endometrial seroso é agressivo e frequentemente invade o miométrio e metastatiza dentro do peritónio (visto como aglomeração omental ) ou no sistema linfático. Histologicamente, aparece com muitos núcleos atípicos, [[Papiloma|estruturas papilares]] e, ao contrário dos adenocarcinomas endometrióides, células arredondadas em vez de células colunares. Aproximadamente 30% dos carcinomas serosos do endométrio também apresentam [[Corpo de psammoma|corpos de psammoma]] . <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> <ref name="Hoffman826">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=826|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Os carcinomas serosos espalham-se de maneira diferente da maioria dos outros cancros do endométrio; eles podem espalhar-se para fora do útero sem invadir o miométrio.

As mutações genéticas vistas no carcinoma seroso são instabilidade cromossómica e mutações no [[P53|TP53]], um importante gene supressor de tumor. <ref name="annonc">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=22 Suppl 6 |paginas=vi35–9 |data=September 2011 |pmid=21908501 |doi=10.1093/annonc/mdr374}}</ref>

===== Carcinoma de células claras =====
O carcinoma de células claras é um tumor endometrial Tipo II que representa menos de 5% dos cancros do endométrio diagnosticados. Assim como o carcinoma de células serosas, geralmente é agressivo e de mau prognóstico. Histologicamente, é caracterizado pelos traços comuns a todas as células claras : o citoplasma claro epónimo quando [[Coloração H&E|corado com H&E]] e visível, e membranas celulares distintas. <ref name="Hoffman826">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=826|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> O sistema de sinalização de células p53 não está activo no carcinoma de células claras do endométrio. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> Esta forma de cancro endometrial é mais comum em mulheres na pós-menopausa. <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref>

===== Carcinoma mucinoso =====
Os carcinomas mucinosos são uma forma rara de cancro do endométrio, representando menos de 1–2% de todos os cancro do endométrio diagnosticados. Os carcinomas endometriais mucinosos são na maioria das vezes estágio I e grau I, o que lhes dá um bom prognóstico. Eles normalmente têm células colunares bem diferenciadas organizadas em glândulas com a [[mucina]] característica no citoplasma. Os carcinomas mucinosos devem ser diferenciados do [[Câncer cervical|adenocarcinoma cervical]] . <ref name="Hoffman827">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=827|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

===== Carcinoma misto ou indiferenciado =====
Os carcinomas mistos são aqueles que possuem células do Tipo I e do Tipo II, com uma delas constituindo pelo menos 10% do tumor. <ref name="Hoffman827">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=827|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Entre eles estão o tumor maligno [[Tumor mulleriano|misto de Müller]], que deriva do epitélio endometrial e tem um mau prognóstico. <ref name="Cochrane 1011">{{Citar periódico |numero-autores=Johnson N, Bryant A, Miles T, Hogberg T, Cornes P |titulo=Adjuvant chemotherapy for endometrial cancer after hysterectomy |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |paginas=CD003175 |data=October 2011 |pmid=21975736 |pmc=4164379 |doi=10.1002/14651858.CD003175.pub2}}</ref>

Os carcinomas endometriais indiferenciados representam menos de 1–2% dos cancros do endométrio diagnosticados. Eles têm um prognóstico pior do que os tumores de grau III. Histologicamente, esses tumores mostram camadas de células epiteliais idênticas, sem padrão identificável. <ref name="Hoffman827">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=827|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

===== Outros carcinomas =====
O [[carcinoma de células escamosas]] não metastático e o [[Carcinoma urotelial|carcinoma de células transicionais]] são muito raros no endométrio. O carcinoma de células escamosas do endométrio tem um mau prognóstico. <ref name="Hoffman827">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=827|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Foi relatado menos de 100&nbsp;vezes na literatura médica desde a sua caracterização em 1892. Para que o carcinoma de células escamosas primário do endométrio (PSCCE) seja diagnosticado, não deve haver nenhum outro cancro primário no endométrio ou colo do útero e não deve estar conectado ao epitélio cervical. Devido à raridade desse tipo de cancro, não há directrizes sobre como ele deve ser tratado, nem qualquer tratamento típico. As causas genéticas comuns permanecem não caracterizadas. <ref name="Goodrich">{{Citar periódico |numero-autores=Goodrich S, Kebria-Moslemi M, Broshears J, Sutton GP, Rose P |titulo=Primary squamous cell carcinoma of the endometrium: two cases and a review of the literature |journal=Diagnostic Cytopathology |volume=41 |paginas=817–20 |data=September 2013 |pmid=22241749 |doi=10.1002/dc.22814}}</ref> Os carcinomas de células transicionais primárias do endométrio são ainda mais raros; 16&nbsp;casos foram relatados até 2008. A sua fisiopatologia e tratamentos também ainda não foram caracterizados. <ref name="Marino">{{Citar periódico |numero-autores=Mariño-Enríquez A, González-Rocha T, Burgos E, Stolnicu S, Mendiola M, Nogales FF, Hardisson D |titulo=Transitional cell carcinoma of the endometrium and endometrial carcinoma with transitional cell differentiation: a clinicopathologic study of 5 cases and review of the literature |journal=Human Pathology |volume=39 |paginas=1606–13 |data=November 2008 |pmid=18620731 |doi=10.1016/j.humpath.2008.03.005 |outros=et al.}}</ref> Histologicamente, o TCCE assemelha-se ao carcinoma endometrioide e é distinto de outros carcinomas de células transicionais. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Ahluwalia M, Light AM, Surampudi K, Finn CB |titulo=Transitional cell carcinoma of the endometrium: a case report and review of the literature |journal=International Journal of Gynecological Pathology |volume=25 |paginas=378–82 |data=October 2006 |pmid=16990716 |doi=10.1097/01.pgp.0000215296.53361.4b}}</ref>

==== Sarcoma ====
[[Ficheiro:Endometrioid_endometrial_adenocarcinoma_very_high_mag.jpg|alt=Image of the histology of an endometrioid endometrial adenocarcinoma|miniaturadaimagem| Adenocarcinoma endometrial endometrioide - ampliação muito alta - coloração H&E]]
Em contraste com os carcinomas endometriais, os [[Sarcoma|sarcomas]] do estroma endometrial incomuns são cancros que se originam no [[tecido conjuntivo]] não glandular do endométrio. Eles geralmente não são agressivos e, se ocorrerem, podem levar décadas. As metástases para os pulmões e cavidades pélvicas ou peritoneais são as mais frequentes. <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Eles normalmente têm receptores de estrogénio e/ou progesterona. <ref name="Sylvestre">{{Citar periódico |numero-autores=Sylvestre VT, Dunton CJ |titulo=Treatment of recurrent endometrial stromal sarcoma with letrozole: a case report and literature review |journal=Hormones & Cancer |volume=1 |paginas=112–5 |data=April 2010 |pmid=21761354 |doi=10.1007/s12672-010-0007-9}}</ref> O prognóstico para sarcoma do estroma endometrial de baixo grau é bom, com sobrevivência em cinco anos de 60–90%. O sarcoma endometrial indiferenciado de alto grau (HGUS) tem prognóstico pior, com altas taxas de recorrência e 25% de sobrevivência em cinco anos. <ref name="Hensley">{{Citar periódico |numero-autores=Hensley ML |titulo=Uterine sarcomas: histology and its implications on therapy |journal=American Society of Clinical Oncology Educational Book. American Society of Clinical Oncology. Annual Meeting |volume= |paginas=356–61 |ano=2012 |pmid=24451763 |doi=10.14694/EdBook_AM.2012.32.356 |doi-broken-date=25 August 2020 |url=https://meetinglibrary.asco.org/record/66201/edbook}}</ref> O prognóstico de HGUS é ditado pelo facto de o cancro invadir ou não as artérias e veias. Sem invasão vascular, a sobrevivência em cinco anos é de 83%, e cai para 17% quando é observada invasão vascular. A ESS estágio I tem o melhor prognóstico, com sobrevivência em cinco anos de 98% e sobrevida em dez anos de 89%. ESS representa 0,2% dos cancros uterinos. <ref name="D">{{Citar periódico |numero-autores=D'Angelo E, Prat J |titulo=Uterine sarcomas: a review |journal=Gynecologic Oncology |volume=116 |paginas=131–9 |data=January 2010 |pmid=19853898 |doi=10.1016/j.ygyno.2009.09.023}}</ref>

=== Metástase ===
O cancro do endométrio frequentemente metastatiza nos ovários e nas trompas de Falópio <ref name="ComprehensiveGyn33">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Ovary|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> quando o cancro está localizado na parte superior do útero, e no colo do útero quando o cancro está na parte inferior do útero. O cancro geralmente espalha-se primeiro para o miométrio e a [[Membrana serosa|serosa]] e, em seguida, para outras estruturas reprodutivas e pélvicas. Quando o [[sistema linfático]] está envolvido, os nódulos pélvicos e para-aórticos são geralmente os primeiros a ser envolvidos, mas sem um padrão específico, ao contrário do cancro cervical. Metástases mais distantes são disseminadas pelo sangue e geralmente ocorrem nos pulmões, bem como no fígado, cérebro e ossos. <ref name="Hoffman828">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=828|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> O cancro endometrial metastatiza para os pulmões de 20 a 25% das vezes, mais do que qualquer outro cancro ginecológico. <ref name="Kurra">{{Citar periódico |numero-autores=Kurra V, Krajewski KM, Jagannathan J, Giardino A, Berlin S, Ramaiya N |titulo=Typical and atypical metastatic sites of recurrent endometrial carcinoma |journal=Cancer Imaging |volume=13 |paginas=113–22 |data=March 2013 |pmid=23545091 |pmc=3613792 |doi=10.1102/1470-7330.2013.0011}}</ref>

=== Histopatologia ===
Existe um sistema de três camadas para classificar histologicamente os cancros do endométrio, variando de cancros com células bem diferenciadas (grau I), até células muito pouco diferenciadas (grau III). <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> Os cancros de grau I são os menos agressivos e têm o melhor prognóstico, enquanto os tumores de grau III são os mais agressivos e com probabilidade de recorrência. Os cancros de grau II são intermediários entre os graus I e III em termos de diferenciação celular e agressividade da doença. <ref name="Hoffman825">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=825|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|publicação=[[McGraw-Hill]]|edition=2nd}}</ref>

A histopatologia dos cancros do endométrio é altamente diversa. O achado mais comum é um adenocarcinoma endometrioide bem diferenciado, <ref name="Cochrane 1011">{{Citar periódico |numero-autores=Johnson N, Bryant A, Miles T, Hogberg T, Cornes P |titulo=Adjuvant chemotherapy for endometrial cancer after hysterectomy |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |paginas=CD003175 |data=October 2011 |pmid=21975736 |pmc=4164379 |doi=10.1002/14651858.CD003175.pub2}}</ref> que é composto por numerosas glândulas pequenas e aglomeradas com vários graus de atipia nuclear, actividade mitótica e estratificação. Isso geralmente aparece no plano de fundo da hiperplasia endometrial. O adenocarcinoma Frank pode ser distinguido da hiperplasia atípica pela descoberta de invasão estromal clara, ou glândulas "costas com costas" que representam a substituição não destrutiva do estroma endometrial pelo cancro. Com a progressão da doença, o miométrio é infiltrado. <ref name="Weidner's">{{Citar livro|título=Modern Surgical Pathology (2 Volume Set)|ano=2002|isbn=978-0-7216-7253-3|publicação=[[WB Saunders]]}}</ref>

=== Estágios ===
O carcinoma endometrial é estadiado cirurgicamente usando o sistema de [[Estadiamento do câncer|estadiamento de cancro]] FIGO . O sistema de preparação do FIGO de 2009 é o seguinte: <ref>{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page3 |titulo=Stage Information for Endometrial Cancer |data=January 1980 |acessodata=23 April 2014 |publicado=[[National Cancer Institute]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140406044240/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page3 |arquivodata=6 April 2014}}</ref> <ref>{{Citar web |ultimo=Murray J. Casey; Garth K. Summers; David Crotzer. |url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK525981/ |titulo=Endometrial Cancer |website=StatPearls, [[National Center for Biotechnology Information]]}} Last Update: July 13, 2020</ref>
{| class="wikitable"
!Etapa
! Descrição
|-
| I A
| O tumor está confinado ao útero com menos da metade da invasão miometrial
|-
| IB
| O tumor está confinado ao útero com mais da metade da invasão miometrial
|-
| II
| O tumor envolve o útero e o [[estroma]] cervical
|-
| IIIA
| O tumor invade [[Membrana serosa|serosa]] ou anexos
|-
| IIIB
| Envolvimento vaginal e / ou [[Paramétrio|parametrial]]
|-
| IIIC1
| Envolvimento do linfonodo pélvico
|-
| IIIC2
| Envolvimento de linfonodos para-aórticos, com ou sem envolvimento de linfonodos pélvicos
|-
| IVA
| O tumor invade a mucosa da bexiga e / ou mucosa do intestino
|-
| IVB
| Metástases distantes, incluindo metástases abdominais e / ou [[Gânglios linfáticos inguinais|linfonodos inguinais]]
|}
A invasão miometrial e o envolvimento dos linfonodos pélvicos e para-aórticos são os padrões de disseminação observados com maior frequência. <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> Às vezes, é incluído um Estágio 0, neste caso denominado "[[Carcinoma in situ|carcinoma ''in situ'']]".<ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref> Em 26% dos cancros presumivelmente em estágio inicial, o estadiamento intraoperatório revelou metástases pélvicas e à distância, tornando necessário um estadiamento cirúrgico abrangente. <ref name="Burke1">{{Citar periódico |numero-autores=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |titulo=Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |journal=Gynecologic Oncology |volume=134 |paginas=385–92 |data=August 2014 |pmid=24905773 |doi=10.1016/j.ygyno.2014.05.018}}</ref><gallery mode="packed" heights="150">
Ficheiro:Diagram showing stage 1A and 1B cancer of the womb CRUK 196.svg|Cancro do endométrio em estágio IA e IB
Ficheiro:Diagram showing stage 2 cancer of the womb CRUK 206.svg|Cancro do endométrio em estágio II
Ficheiro:Diagram showing stage 3A to 3C cancer of the womb CRUK 224.svg|Cancro do endométrio em estágio III
Ficheiro:Diagram showing stage 4A and 4B cancer of the womb CRUK 234.svg|Cancro do endométrio em estágio IV
</gallery>

== Gestão ==

=== Cirurgia ===
[[Ficheiro:Diagram_showing_keyhole_hysterectomy_CRUK_164.svg|alt=|miniaturadaimagem| Uma histerectomia fechada, uma possível cirurgia para tratar o cancro do endométrio]]
O tratamento inicial para o cancro do endométrio é a cirurgia; 90% das mulheres com cancro do endométrio são tratadas com algum tipo de cirurgia. <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> O tratamento cirúrgico geralmente consiste em [[Histerectomia|histerectomia,]] incluindo uma salpingo-ooforectomia bilateral, que é a remoção do útero, dos ovários e das trompas de Falópio. A [[linfadenectomia]], ou remoção de [[Linfonodo|linfonodos]] pélvicos e para-aórticos, é realizada para tumores de grau histológico II ou superior. <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> A linfadenectomia é realizada rotineiramente para todos os estágios do cancro do endométrio nos Estados Unidos, mas no Reino Unido, os gânglios linfáticos são tipicamente removidos apenas se se verificar doença de estágio II ou superior. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref> O tópico da linfadenectomia e quais os benefícios de sobrevivência que ela oferece no estágio I da doença ainda é objecto de debate. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> Em mulheres com doença presumida em estágio I, uma revisão sistemática de 2017 não encontrou evidências de que a linfadenectomia reduz o risco de morte ou recidiva do cancro em comparação com a ausência de linfadenectomia. <ref name=":1">{{Citar periódico |numero-autores=Frost JA, Webster KE, Bryant A, Morrison J |titulo=Lymphadenectomy for the management of endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=10 |paginas=CD007585 |data=October 2017 |pmid=28968482 |pmc=6485923 |doi=10.1002/14651858.cd007585.pub4}}</ref> Mulheres que se submetem à linfadenectomia têm uma maior probabilidade de apresentar morbidade sistémica relacionada à cirurgia ou formação de linfedema/linfocisto. Nos cancros em estágio III e IV, a cirurgia citorredutora é a norma, e uma biópsia do [[Omento maior|omento]] também pode ser incluída. No estágio IV da doença, onde há metástases à distância, a cirurgia pode ser usada como parte da terapia paliativa. A [[laparotomia]], um procedimento de abdómen aberto, é o procedimento cirúrgico tradicional; no entanto, naquelas com cancro do endométrio primário presumido em estágio inicial, a [[laparoscopia]] está associada com morbidade operatória reduzida e sobrevivência geral e livre de doença semelhante. <ref name="Cochrane0912">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Bryant A, Fisher AD, Al-Khaduri M, Kew F, Lopes AD |titulo=Laparoscopy versus laparotomy for the management of early stage endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=10 |paginas=CD006655 |data=October 2018 |pmid=30379327 |pmc=6517108 |doi=10.1002/14651858.CD006655.pub3}}</ref> A [[Histerectomia|remoção do útero pelo abdómen]] é recomendada em vez da [[Histerectomia|remoção do útero pela vagina]] porque dá a oportunidade de examinar e obter varrer a cavidade abdominal para detectar qualquer outra evidência de cancro. O estadiamento do cancro é feito durante a cirurgia. <ref name="Hoffman829">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=829|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref>

As poucas contra-indicações à cirurgia incluem tumor inoperável, obesidade maciça, uma operação de alto risco particular ou desejo de preservar a fertilidade. <ref name="Hoffman829">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=829|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Essas contra-indicações acontecem em cerca de 5–10% dos casos. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> Mulheres que desejam preservar a sua fertilidade e têm cancro em estágio I de baixo grau podem ser tratadas com progestágenos, com ou sem terapia concomitante com tamoxifeno. Esta terapia pode ser continuada até que o cancro não responda ao tratamento ou até que a gravidez termine. <ref name="Hoffman833">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=833|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A perfuração uterina pode ocorrer durante uma D&C ou uma biópsia endometrial. <ref name="ComprehensiveGyn35">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Gestational Trophoblastic Disease|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Os efeitos colaterais da cirurgia para remover o cancro do endométrio podem incluir especificamente disfunção sexual, incontinência temporária e [[linfedema]], juntamente com os efeitos colaterais mais comuns de qualquer cirurgia, incluindo [[Obstipação|constipação]] . <ref name="NCIBooklet">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |titulo=What You Need To Know: Endometrial Cancer |acessodata=6 August 2014 |website=NCI |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140808055841/http://www.cancer.gov/cancertopics/wyntk/uterus |arquivodata=8 August 2014}}</ref>

=== Terapias adicionais ===
Existem várias terapias adicionais possíveis. A cirurgia pode ser seguida de [[radioterapia]] e/ou [[quimioterapia]] em casos de cancro de alto risco ou alto grau. A isto é chamado de [[terapia adjuvante]] . <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref>

==== Quimioterapia ====
A [[Terapia adjuvante|quimioterapia adjuvante]] é uma inovação recente, consistindo em alguma combinação de [[paclitaxel]] (ou outros [[Taxina|taxanos]] como [[docetaxel]] ), [[doxorrubicina]] (e outras antraciclinas ) e platinas (particularmente [[cisplatina]] e [[carboplatina]] ). Foi descoberto que a quimioterapia adjuvante aumenta mais a sobrevivência no cancro em estágio III e IV do que a [[Terapia adjuvante|radioterapia adicionada]] . <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> <ref name="ComprehensiveGyn27">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Principles of Radiation Therapy and Chemotherapy in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Mutações em genes de reparo incompatíveis, como aqueles encontrados na síndrome de Lynch, podem levar à resistência contra as platinas, o que significa que a quimioterapia com platinas é ineficaz em pessoas com essas mutações. <ref name="Guillotin">{{Citar periódico |numero-autores=Guillotin D, Martin SA |titulo=Exploiting DNA mismatch repair deficiency as a therapeutic strategy |journal=Experimental Cell Research |volume=329 |paginas=110–5 |data=November 2014 |pmid=25017099 |doi=10.1016/j.yexcr.2014.07.004}}</ref> Os efeitos colaterais da quimioterapia são comuns. Isso inclui [[Alopecia|perda de cabelo]], [[Neutropenia|baixos níveis de neutrófilos]] no sangue e problemas gastrointestinais.

Nos casos em que a cirurgia não é indicada, a [[Quimioterapia|quimioterapia paliativa]] é uma opção; a quimioterapia em doses mais altas está associada a uma sobrevivência mais longa. <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> <ref name="ComprehensiveGyn27">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Principles of Radiation Therapy and Chemotherapy in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> A quimioterapia paliativa, particularmente com [[capecitabina]] e [[Gemcitabina|gencitabina]], também é frequentemente usada para tratar o cancro do endométrio recorrente.

Evidências de baixa certeza sugerem que em mulheres com cancro do endométrio recorrente que fizeram quimioterapia, receber medicamentos que inibem a via mTOR pode reduzir o risco de agravamento da doença em comparação a receber mais quimioterapia ou terapia hormonal. Porém, os inibidores de mTOR podem aumentar a chance de desenvolver úlceras do trato digestivo. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Roncolato F, Lindemann K, Willson ML, Martyn J, Mileshkin L |titulo=PI3K/AKT/mTOR inhibitors for advanced or recurrent endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=10 |paginas=CD012160 |data=October 2019 |pmid=31588998 |pmc=6953296 |doi=10.1002/14651858.cd012160.pub2}}</ref>

==== Radioterapia ====
A radioterapia adjuvante é frequentemente usada no cancro do endométrio em estágio inicial (estágio I ou II). Pode ser administrada através de braquiterapia vaginal (VBT), que está a tornar-se a via preferencial devido à sua toxicidade reduzida, ou radioterapia de feixe externo (EBRT). A [[braquiterapia]] envolve a colocação de uma fonte de radiação no órgão afectado; no caso do cancro do endométrio, uma fonte de radiação é colocada directamente na vagina. A radioterapia por feixe externo envolve um feixe de radiação voltado para a área afectada de fora do corpo. A VBT é usada para tratar qualquer cancro remanescente apenas na vagina, enquanto a EBRT pode ser usada para tratar o cancro remanescente em outra parte da pelve após a cirurgia. No entanto, os benefícios da radioterapia adjuvante são controversos. Embora a EBRT reduza significativamente a taxa de recidiva na pelve, a sobrevivência geral e as taxas de metástase não melhoram. <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> A VBT oferece melhor qualidade de vida do que a EBRT. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

A radioterapia também pode ser usada antes da cirurgia em certos casos. Quando a imagem pré-operatória ou avaliação clínica mostra um tumor a invadir o colo do útero, a radiação pode ser dada antes de uma [[Histerectomia|histerectomia total]] ser realizada. <ref name="CurrentSurgery">{{Citar livro|título=Current Diagnosis & Treatment: Surgery|ano=2010|capitulo=Gynecology|isbn=978-0-07-163515-8|edition=13th|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A braquiterapia e a EBRT também podem ser utilizadas, isoladamente ou em combinação, quando houver contra-indicação para histerectomia. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> Ambos os métodos de administração de radioterapia estão associados a efeitos colaterais, particularmente no [[Tubo digestivo|trato gastrointestinal]] . <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref>

==== Terapia hormonal ====
A terapia hormonal só é benéfica em certos tipos de cancro do endométrio. Já foi considerado benéfico na maioria dos casos. <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> Se um tumor for bem diferenciado e tiver receptores de progesterona e estrogénio, as progestinas podem ser usadas no tratamento. <ref name="ComprehensiveGyn27">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Principles of Radiation Therapy and Chemotherapy in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Não há evidências que apoiem o uso de progestágeno além da cirurgia para cancro do endométrio recém-diagnosticado. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Martin-Hirsch PP, Bryant A, Keep SL, Kitchener HC, Lilford R |titulo=Adjuvant progestagens for endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |paginas=CD001040 |data=June 2011 |pmid=21678331 |pmc=4238061 |doi=10.1002/14651858.cd001040.pub2}}</ref> Cerca de 25% dos cancro do endométrio metastáticos mostram uma resposta às progestinas. Além disso, os sarcomas do estroma endometrial podem ser tratados com agentes hormonais, incluindo tamoxifeno, caproato de hidroxiprogesterona, letrozol, acetato de megestrol e [[medroxiprogesterona]] . <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Este tratamento é eficaz em sarcomas do estroma endometrial porque eles geralmente têm receptores de estrogénio e/ou progestágeno . Os receptores de progestina funcionam como [[Gene supressor de tumor|supressores de tumor]] nas células cancerosas do endométrio. <ref name="PatelElguero2014">{{Citar periódico |numero-autores=Patel B, Elguero S, Thakore S, Dahoud W, Bedaiwy M, Mesiano S |titulo=Role of nuclear progesterone receptor isoforms in uterine pathophysiology |journal=Human Reproduction Update |volume=21 |paginas=155–73 |ano=2014 |pmid=25406186 |pmc=4366574 |doi=10.1093/humupd/dmu056}}</ref> Pesquisas preliminares e ensaios clínicos demonstraram que esses tratamentos têm uma alta taxa de resposta, mesmo na doença metastática. <ref name="Sylvestre">{{Citar periódico |numero-autores=Sylvestre VT, Dunton CJ |titulo=Treatment of recurrent endometrial stromal sarcoma with letrozole: a case report and literature review |journal=Hormones & Cancer |volume=1 |paginas=112–5 |data=April 2010 |pmid=21761354 |doi=10.1007/s12672-010-0007-9}}</ref>

Em 2010, a terapia hormonal não tem efeito claro em pacientes com cancro do endométrio avançado ou recorrente. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Kokka F, Brockbank E, Oram D, Gallagher C, Bryant A |titulo=Hormonal therapy in advanced or recurrent endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |paginas=CD007926 |data=December 2010 |pmid=21154390 |pmc=4164823 |doi=10.1002/14651858.cd007926.pub2}}</ref> Não há evidências suficientes para informar as mulheres que consideram a terapia de reposição hormonal após o tratamento para cancro do endométrio. <ref>{{Citar periódico |data=March 2006 |titulo=Endometrial cancer risk was lower in women who used continuous combined HRT than in non-users |journal=Evidence-based Obstetrics & Gynecology |volume=8 |paginas=68–69 |doi=10.1016/j.ebobgyn.2006.01.011 |issn=1361-259X}}</ref>

=== Monitorização ===
O marcador tumoral CA-125 é frequentemente elevado no cancro do endométrio e pode ser usado para monitorizar a resposta ao tratamento, particularmente no cancro de células serosas ou doença avançada. <ref name="ComprehensiveGyn33">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Ovary|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> <ref name="Hoffman824">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=824|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> <ref name="Hoffman831">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=831|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> Ressonâncias magnéticas ou tomografias computorizadas periódicas podem ser recomendadas na doença avançada e mulheres com histórico de cancro do endométrio devem receber exames pélvicos mais frequentes durante os cinco anos após o tratamento. Os exames realizados a cada três a quatro meses são recomendados nos primeiros dois anos após o tratamento, e a cada seis meses nos três anos seguintes. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

Mulheres com cancro do endométrio não devem ser submetidas a imagens de rotina para monitorizar o cancro, a menos que novos sintomas apareçam ou os [[Marcador tumoral|marcadores tumorais]] comecem a subir. A obtenção de imagens sem essas indicações é desencorajada porque é improvável que detecte uma recorrência ou melhore a sobrevivência, e também porque tem os seus próprios custos e efeitos colaterais. <ref name="SGOfive">
{{Citar web |url=http://www.choosingwisely.org/doctor-patient-lists/society-of-gynecologic-oncology/ |titulo=Five Things Physicians and Patients Should Question |data=31 October 2013 |acessodata=27 July 2014 |website=[[Choosing Wisely]] |publicado=[[Society of Gynecologic Oncology]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131201052931/http://www.choosingwisely.org/doctor-patient-lists/society-of-gynecologic-oncology/ |arquivodata=1 December 2013}}</ref> Se houver suspeita de recorrência, a varredura PET/CT é recomendada. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>

== Prognóstico ==


=== Taxas de sobrevivência ===
Em 90% dos casos de cancro do endométrio após a [[menopausa]] verifica-se [[hemorragia vaginal]] ou [[metrorragia]].<ref name=Cochrane0412/><ref name=CurrentSurgery>{{citar livro|último1 =Reynolds |primeiro1 =RK |último2 =Loar III |primeiro2 =PV |ano=2010 |capítulo=Gynecology |editor-sobrenome =Doherty |editor-nome =GM |título=Current Diagnosis & Treatment: Surgery |edição=13th |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-163515-8}}</ref> As hemorragias são particularmente comuns nos casos de adenocarcinomas, correndo em dois terços de todos os casos.<ref name=Cochrane0412/><ref name=Hoffman823/> Antes da menopausa, a ocorrência de [[Ciclo menstrual|ciclos menstruais]] anormais ou extremamente longos e episódios de hemorragia frequentes ou intensos podem ser sinais de cancro do endométrio.<ref name=Hoffman823/>
{| class="wikitable" style="float: right; margin-left:15px; text-align:center"
|+Taxas de sobrevivência relativa de 5 anos nos EUA por estágio FIGO: <ref>{{Citar web |url=http://www.cancer.org/cancer/endometrialcancer/detailedguide/endometrial-uterine-cancer-survival-rates |titulo=Survival by stage of endometrial cancer |data=2 March 2014 |acessodata=10 June 2014 |publicado=[[American Cancer Society]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140731184206/http://www.cancer.org/cancer/endometrialcancer/detailedguide/endometrial-uterine-cancer-survival-rates |arquivodata=31 July 2014}}</ref>
!Etapa
! Taxa de sobrevivência de 5 anos
|-
| I A
| 88%
|-
| IB
| 75%
|-
| II
| 69%
|-
| III-A
| 58%
|-
| III-B
| 50%
|-
| III-C
| 47%
|-
| IV-A
| 17%
|-
| IV-B
| 15%
|}
A taxa de sobrevivência de cinco anos para o adenocarcinoma endometrial após o tratamento adequado é de 80%. <ref name="Follow">{{Citar periódico |numero-autores=Nicolaije KA, Ezendam NP, Vos MC, Boll D, Pijnenborg JM, Kruitwagen RF, Lybeert ML, van de Poll-Franse LV |titulo=Follow-up practice in endometrial cancer and the association with patient and hospital characteristics: a study from the population-based PROFILES registry |journal=Gynecologic Oncology |volume=129 |paginas=324–31 |data=May 2013 |pmid=23435365 |doi=10.1016/j.ygyno.2013.02.018}}</ref> A maioria das mulheres, mais de 70%, tem cancro em estágio FIGO I, que tem o melhor prognóstico. Os cancros em estágio III e especialmente em estágio IV têm um prognóstico pior, mas são relativamente raros, ocorrendo em apenas 13% dos casos. O tempo médio de sobrevivência para cancro do endométrio em estágio III-IV é de nove a dez&nbsp;meses. <ref name="Cochrane0214">{{Citar periódico |numero-autores=Ang C, Bryant A, Barton DP, Pomel C, Naik R |titulo=Exenterative surgery for recurrent gynaecological malignancies |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=2 |paginas=CD010449 |data=February 2014 |pmid=24497188 |pmc=6457731 |doi=10.1002/14651858.CD010449.pub2}}</ref> A idade avançada é um indicador para um prognóstico pior. <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> Nos Estados Unidos, as mulheres brancas apresentam uma taxa de sobrevivência maior do que as mulheres negras, que tendem a desenvolver formas mais agressivas da doença no momento do diagnóstico. <ref name="ComprehensiveGyn322">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> Os tumores com alta expressão de receptor de progesterona têm um bom prognóstico em comparação com tumores com baixa expressão de receptor de progesterona; 93% das mulheres com doença de alto receptor de progesterona sobreviveram até três&nbsp;anos, em comparação com 36% das mulheres com doença do receptor de progesterona baixa. <ref name="NCI2014Pro">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |titulo=Endometrial Cancer Treatment (PDQ®) |data=23 April 2014 |acessodata=3 September 2014 |publicado=National Cancer Institute |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140903193046/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional/page1/AllPages |arquivodata=3 September 2014}}</ref> A [[Doença cardiovascular|doença cardíaca]] é a causa mais comum de morte entre aqueles que sobrevivem ao cancro do endométrio, <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Ward KK, Shah NR, Saenz CC, McHale MT, Alvarez EA, Plaxe SC |titulo=Cardiovascular disease is the leading cause of death among endometrial cancer patients |journal=Gynecologic Oncology |volume=126 |paginas=176–9 |data=August 2012 |pmid=22507532 |doi=10.1016/j.ygyno.2012.04.013}}</ref> com outros problemas de saúde relacionados à obesidade também a serem comuns. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Fader AN, Arriba LN, Frasure HE, von Gruenigen VE |titulo=Endometrial cancer and obesity: epidemiology, biomarkers, prevention and survivorship |journal=Gynecologic Oncology |volume=114 |paginas=121–7 |data=July 2009 |pmid=19406460 |doi=10.1016/j.ygyno.2009.03.039}}</ref> Após o diagnóstico, a qualidade de vida também está associada positivamente a um estilo de vida saudável (sem obesidade, alimentação de alta qualidade, actividade física). <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Koutoukidis DA, Knobf MT, Lanceley A |titulo=Obesity, diet, physical activity, and health-related quality of life in endometrial cancer survivors |journal=Nutrition Reviews |volume=73 |paginas=399–408 |data=June 2015 |pmid=26011914 |pmc=4477700 |doi=10.1093/nutrit/nuu063}}</ref>


mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm
Os restantes sintomas para além da hemorragia são poucos comuns. Entre estes sintomas estão secreções vaginais esbranquiçadas ou translúcidas em mulheres após a menopausa. À medida que a doença avança, os sintomas começam a ser mais percetíveis ou aparecem sinais que podem ser observados num exame físico. O útero pode aumentar de tamanho ou o cancro espalhar-se, o que provoca dores no baixo [[abdómen]] ou cãibras na [[pelve]].<ref name=Hoffman823/> A [[Dispareunia|dor durante o ato sexual]] ou [[Disúria|dor ao urinar]] são sinais pouco comuns.<ref name=NCIBooklet/> O útero pode também encher-se de [[pus]].<ref name=bmj>{{citar periódico| vauthors = Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |título= Endometrial cancer |periódico= BMJ | volume = 343 |número= |páginas= d3954 |data=julho de 2011 | pmid = 21734165 | doi = 10.1136/bmj.d3954 }}</ref> Entre as mulheres que manifestam estes sintomas menos comuns (secreções vaginais, dores pélvicas e pus), só 10-15% dos casos é que revelam ser cancro.<ref name="Cochrane05142">{{citar periódico|último1 =Galaal|primeiro1 =K|último2 =Al Moundhri|primeiro2 =M|último3 =Bryant|primeiro3 =A|último4 =Lopes|primeiro4 =AD|último5 =Lawrie|primeiro5 =TA|título=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer.|periódico=The Cochrane database of systematic reviews|data=15 de maio de 2014|volume=5|páginas=CD010681|pmid=24832785|doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref>


== Fatores de risco ==
=== Taxas de recorrência ===
A recorrência do cancro do endométrio em estágio inicial varia de 3 a 17%, dependendo do tratamento primário e adjuvante. <ref name="Follow">{{Citar periódico |numero-autores=Nicolaije KA, Ezendam NP, Vos MC, Boll D, Pijnenborg JM, Kruitwagen RF, Lybeert ML, van de Poll-Franse LV |titulo=Follow-up practice in endometrial cancer and the association with patient and hospital characteristics: a study from the population-based PROFILES registry |journal=Gynecologic Oncology |volume=129 |paginas=324–31 |data=May 2013 |pmid=23435365 |doi=10.1016/j.ygyno.2013.02.018}}</ref> A maioria das recorrências (75–80%) ocorre fora da pelve e a maioria ocorre dois a três anos após o tratamento, 64% após dois anos e 87% após três anos. <ref name="Kurra">{{Citar periódico |numero-autores=Kurra V, Krajewski KM, Jagannathan J, Giardino A, Berlin S, Ramaiya N |titulo=Typical and atypical metastatic sites of recurrent endometrial carcinoma |journal=Cancer Imaging |volume=13 |paginas=113–22 |data=March 2013 |pmid=23545091 |pmc=3613792 |doi=10.1102/1470-7330.2013.0011}}</ref>


Os cancros em estágio mais alto têm maior probabilidade de recorrência, assim como aqueles que invadiram o miométrio ou o colo do útero, ou que metastatizaram no sistema linfático. O carcinoma seroso papilar, o carcinoma de células claras e o carcinoma endometrioide são os subtipos com maior risco de recorrência. <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> Os subtipos histológicos de alto grau também apresentam risco elevado de recorrência. <ref name="bmj">{{Citar periódico |numero-autores=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S |titulo=Endometrial cancer |journal=BMJ |volume=343 |paginas=d3954 |data=July 2011 |pmid=21734165 |doi=10.1136/bmj.d3954}}</ref>
Os fatores de risco para cancro do endométrio incluem [[obesidade]], [[diabetes]], [[cancro da mama]], uso de [[tamoxifeno]], nunca ter tido filhos, menopausa tardia, níveis elevados de [[estrogénio]] e a idade.<ref name="bmj" /><ref name="Cochrane05142"/> Os estudos migratórios mostram existir alguns componentes ambientais que influenciam o cancro do endométrio,<ref name=Hoffman818>{{citar livro|editor-last1=Hoffman |editor-first1=BL |editor-last2=Schorge |editor-first2=JO |editor-last3=Schaffer |editor-first3=JI |editor-last4=Halvorson |editor-first4=LM |editor-last5=Bradshaw |editor-first5=KD |editor-last6=Cunningham |editor-first6=FG |ano=2012 |capítulo=Endometrial Cancer |url=http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550 |título=Williams Gynecology |edição=2nd |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-171672-7|páginas= 818}}</ref> embora estes fatores de risco ambientais não estejam ainda bem caracterizados.<ref name=Ma/>


O local mais comum de recorrência é na [[vagina]] ; <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> recidivas vaginais de cancro do endométrio têm o melhor prognóstico. Se ocorrer recidiva de um cancro que não foi tratado com radiação, a EBRT é o tratamento de primeira linha e geralmente é bem-sucedido. Se um cancro tratado com radiação reaparecer, a [[exenteração pélvica]] é a única opção de tratamento curativo. Quimioterapia paliativa, cirurgia citorredutora e radiação também são realizadas. <ref name="Hoffman834">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|páginas=834|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> A radioterapia (VBT e EBRT) para uma recorrência vaginal local tem uma taxa de sobrevivência em cinco anos de 50%. As recorrências pélvicas são tratadas com cirurgia e radiação, e as recorrências abdominais são tratadas com radiação e, se possível, quimioterapia. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> Outros locais de recorrência comuns são os linfonodos pélvicos, linfonodos para-aórticos, peritónio (28% das recorrências) e pulmões, embora as recorrências também possam ocorrer no cérebro (<1%), fígado (7%), [[glândulas adrenais]] ( 1%), ossos (4–7%; tipicamente no [[esqueleto axial]]), gânglios linfáticos fora do abdómen (0,4–1%), baço e músculo/tecido mole (2–6%). <ref name="Kurra">{{Citar periódico |numero-autores=Kurra V, Krajewski KM, Jagannathan J, Giardino A, Berlin S, Ramaiya N |titulo=Typical and atypical metastatic sites of recurrent endometrial carcinoma |journal=Cancer Imaging |volume=13 |paginas=113–22 |data=March 2013 |pmid=23545091 |pmc=3613792 |doi=10.1102/1470-7330.2013.0011}}</ref>
===Hormonas===


mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm
A maior parte dos fatores de risco para o cancro do endométrio envolvem níveis elevados de [[estrogénio]]s.<ref name="WCR2014Epi"/> Tanto a obesidade como a [[Diabetes mellitus tipo 2|diabetes tipo 2]], como a [[resistência à insulina]] são fatores de risco para a doença.<ref name=Sivalingam>{{citar periódico| vauthors = Sivalingam VN, Myers J, Nicholas S, Balen AH, Crosbie EJ |título= Metformin in reproductive health, pregnancy and gynaecological cancer: established and emerging indications |periódico= Human Reproduction Update | volume = 20 |número= 6 |páginas= 853–68 |ano= 2014 | pmid = 25013215 | doi = 10.1093/humupd/dmu037 }}</ref> Estima-se que 40% dos casos estejam relacionados com a [[obesidade]].<ref name="WCR2014Epi"/> Esta condição aumenta em 3 ou 4 vezes o risco de cancro do endométrio.<ref name=Colombo>{{citar periódico| vauthors = Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |título= Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |periódico= Annals of Oncology | volume = 24 Suppl 6 |número= |páginas= vi33–8 |data=outubro de 2013 | pmid = 24078661 | doi = 10.1093/annonc/mdt353 }}</ref> Na obesidade, o excesso de [[tecido adiposo]] aumenta a conversão de [[androstenediona]] para [[estrona]], que é um estrogénio. A quantidade excessiva de estrona no sangue causa a diminuição ou [[Anovulação|ausência de ovulação]] e expõe continuamente o endométrio a grandes quantidades de estrogénios.<ref name=Hoffman817/><ref name=ComprehensiveGyn32/> A obesidade também faz com que haja menos estrogénio a ser removido do sangue.<ref name=ComprehensiveGyn32>{{citar livro| vauthors = Soliman PT, Lu KH |ano=2013 |capítulo=Neoplastic Diseases of the Uterus |veditors = Lentz GM, Lobo RA, Gershenson DM, Katz VL |título=Comprehensive Gynecology |edição=6th |isbn=978-0-323-06986-1 |publicado=Mosby}}</ref> O [[síndrome do ovário policístico]], que também causa ovulação irregular ou ausência de ovulação, está associado a uma maior incidência de cancro do endométrio pelo mesmo mecanismo da obesidade.<ref name=Hoffman818/>


== Epidemiologia ==
A [[terapia de reposição hormonal]] durante a menopausa, quando não é contrabalançada (ou oposta) com [[progestina]], é outro fator de risco. As doses elevadas ou os períodos prolongados de terapia de estrogénios estão associados a um maior risco de cancro do endométrio.<ref name=ComprehensiveGyn32/> Este risco é maior em mulheres de baixo peso.<ref name="WCR2014Epi"/> Quando não é contrabalançado, o estrogénio aumenta o risco individual de cancro do endométrio entre 2 a 10 vezes, dependendo do peso da mulher e da duração da terapia hormonal.<ref name="WCR2014Epi"/> Outro fator de risco é um período fértil alargado, quer devido a uma [[menarca]] precoce quer devido a uma menopausa tardia.<ref name="Cochrane08122">{{citar periódico|último1 =Vale|primeiro1 =CL|último2 =Tierney|primeiro2 =J|último3 =Bull|primeiro3 =SJ|último4 =Symonds|primeiro4 =PR|título=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma.|periódico=The Cochrane database of systematic reviews|data=15 de agosto de 2012|volume=8|páginas=CD003915|pmid=22895938|doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4}}</ref> Em [[Transexual masculino|transexuais masculinos]] que tomam [[testosterona]] e que não removeram o útero, a conversão de testosterona em estrogénio através da androstenediona pode aumentar o risco de cancro do endométrio.<ref>{{citar web|url = http://www.acog.org/Resources-And-Publications/Committee-Opinions/Committee-on-Health-Care-for-Underserved-Women/Health-Care-for-Transgender-Individuals |título= Health Care for Transgender Individuals: Committee Opinion No. 512 |publicado= American Committee for Obstetrics and Gynecology |data=dezembro de 2011 |autor = Committee on Health Care for Underserved Women |periódico= Obstetrics and Gynecology |volume = 118 |páginas= 1454–1458 |PMID = 22105293 |doi=10.1097/aog.0b013e31823ed1c1}}</ref>
Até 2014, aproximadamente 320.000 mulheres foram diagnosticadas, a cada ano, com cancro do endométrio em todo o mundo, e destas 76000 morre, fazendo deste cancro o sexto mais comum entre as mulheres.<ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> É mais comum nos países desenvolvidos, onde o risco de se ter cancro do endométrio ao longo da vida (em pessoas que nasceram com utiri) é de 1,6%, em comparação com 0,6% nos países em desenvolvimento.<ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> Nos países desenvolvidos, ele aparece em 12,9 mulheres por casa 100.000.<ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref>


Nos Estados Unidos, o cancro do endométrio é o cancro ginecológico mais frequentemente diagnosticado e, nas mulheres, o quarto cancro mais [[Prevalência|comum]] em geral, <ref name="Hoffman817">{{Citar livro|título=Williams Gynecology|ano=2012|capitulo=Endometrial Cancer|isbn=978-0-07-171672-7|arquivourl=4 January 2014|arquivodata=https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550|edition=2nd|publicação=[[McGraw-Hill]]}}</ref> <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> representando 6% de todos os casos de cancro em mulheres. <ref name="PDQ-info">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/HealthProfessional |titulo=General Information about Endometrial Cancer |data=23 April 2014 |website=Endometrial Cancer Treatment (PDQ) |publicado=NIH |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140620084037/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/endometrial/healthprofessional/ |arquivodata=20 June 2014}}</ref> Nesse país, em 2014, estimou-se que 52.630 mulheres eram diagnosticadas anualmente e 8.590 morreriam da doença. <ref name="Burke1">{{Citar periódico |numero-autores=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |titulo=Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |journal=Gynecologic Oncology |volume=134 |paginas=385–92 |data=August 2014 |pmid=24905773 |doi=10.1016/j.ygyno.2014.05.018}}</ref> A Europa do Norte, a Europa Oriental e a América do Norte têm as taxas mais altas de cancro do endométrio, enquanto a África e a Ásia Ocidental têm as taxas mais baixas. A Ásia viu 41% dos diagnósticos de cancro do endométrio do mundo em 2012, enquanto a Europa do Norte, Europa Oriental e América do Norte juntas representaram 48% dos diagnósticos. <ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> Ao contrário da maioria dos cancros, o número de novos casos aumentou nos últimos anos, incluindo um aumento de mais de 40% no Reino Unido entre 1993 e 2013. <ref name="Cochrane05142">{{Citar periódico |numero-autores=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA |titulo=Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=5 |paginas=CD010681 |data=May 2014 |pmid=24832785 |pmc=6457820 |doi=10.1002/14651858.CD010681.pub2}}</ref> Parte desse aumento pode ser devido ao aumento nas taxas de obesidade em países desenvolvidos, <ref name="Cochrane08122">{{Citar periódico |numero-autores=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR |titulo=Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=8 |paginas=CD003915 |data=August 2012 |pmid=22895938 |doi=10.1002/14651858.CD003915.pub4 |pmc=7104534}}</ref> aumentando a esperança média de vida e reduzindo as taxas de natalidade. O risco médio ao longo da vida da mulher para o cancro do endométrio é de aproximadamente 2–3%. <ref name="Ma">{{Citar periódico |numero-autores=Ma J, Ledbetter N, Glenn L |titulo=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |journal=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |paginas=322–30 |data=September 2013 |pmid=25032011 |pmc=4093445 |doi=10.6004/jadpro.2013.4.5.4}}</ref> No Reino Unido, aproximadamente 7.400&nbsp;casos são diagnosticados anualmente e, na UE, cerca de 88.000. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref>
===Genética===
[[File:Autosomal dominant - en.svg|thumb|Padrão de [[Dominância (genética)|hereditariedade autossómica dominante]] no [[síndrome de Lynch]].]]


Algumas [[Anomalia genética|anomalias genéticas]] podem também causar cancro do endométrio. As causas genéticas contribuem para 2 a 10% do total de casos da doença.<ref name=WCR2014Epi/><ref name=Reinbolt>{{citar periódico| vauthors = Reinbolt RE, Hays JL |título= The Role of PARP Inhibitors in the Treatment of Gynecologic Malignancies |periódico= Frontiers in Oncology | volume = 3 |número= |páginas= 237 |data=outubro de 2013 | pmid = 24098868 | pmc = 3787651 | doi = 10.3389/fonc.2013.00237 }}</ref> A [[Câncer colorretal hereditário sem polipose|síndrome de Lynch]], uma doença genética [[Dominância (genética)|autossómica dominante]] que causa principalmente [[cancro colorretal]], pode também causar cancro do endométrio, principalmente antes da menopausa. As mulheres com síndrome de Lycnh têm um risco de 40 a 60% de desenvolver cancro do endométrio.<ref name=Hoffman818/> 20% destas pessoas desenvolvem simultaneamente cancro do endométrio e [[cancro do ovário]]. Em quase todos os casos, o cancro do endométrio desenvolve-se primeiro, em média 11 anos antes.<ref name=Ma>{{citar periódico|último1 =Ma |primeiro1 =J |último2 =Ledbetter |primeiro2 =N |último3 =Glenn |primeiro3 =L |ano=2013 |título=Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all? |periódico=Journal of the Advanced Practitioner in Oncology |volume=4 |número=5 |páginas=322–30 |doi= |pmid=25032011 |pmc=4093445}}</ref> A [[carcinogénese]] na síndrome de Lynch tem origem numa mutação dos genes MLH1 e/ou MLH2, os quais são responsáveis pela correção de erros no [[ADN]].<ref name=Hoffman818/> As mulheres com síndrome de Lynch correspondem a 2–5% dos casos de cancro do endométrio.<ref name=Ma/><ref name=Colombo/> O risco varia de acordo com o gene mutado. Em mutações do gene MLH1, o risco é de 54%; do gene MSH2 21%; e do gene MSH6, 16%.<ref name=Burke1>{{citar periódico| vauthors = Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |título= Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |periódico= Gynecologic Oncology | volume = 134 |número= 2 |páginas= 385–92 |data=agosto de 2014 | pmid = 24905773 | doi = 10.1016/j.ygyno.2014.05.018 }}</ref>
O cancro do endométrio aparece com mais frequência durante a [[Menopausa|perimenopausa]] (o período imediatamente antes, logo após e durante a menopausa), entre as idades de 50 e 65 anos; <ref name="ComprehensiveGyn32">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|ano=2013|capitulo=Neoplastic Diseases of the Uterus|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> no geral, 75% do cancro do endométrio ocorre após a menopausa. <ref name="Cochrane0412">{{Citar periódico |numero-autores=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA |titulo=Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=4 |paginas=CD003916 |data=April 2012 |pmid=22513918 |pmc=4164955 |doi=10.1002/14651858.CD003916.pub4}}</ref> Mulheres com menos de 40 anos representam 5% dos casos de cancro do endométrio e 10-15% dos casos ocorrem em mulheres com menos de 50 anos&nbsp;anos de idade. Essa faixa etária está em risco de desenvolver cancro do ovário ao mesmo tempo. A idade [[Mediana (estatística)|média]] mundial do diagnóstico é 63&nbsp;anos de idade; <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> nos Estados Unidos, a idade média de diagnóstico é 60&nbsp;anos de idade. Mulheres americanas brancas correm maior risco de cancro do endométrio do que mulheres americanas negras, com um risco de vida de 2,88% e 1,69%, respectivamente. <ref name="Burke1">{{Citar periódico |numero-autores=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F |titulo=Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I |journal=Gynecologic Oncology |volume=134 |paginas=385–92 |data=August 2014 |pmid=24905773 |doi=10.1016/j.ygyno.2014.05.018}}</ref> Mulheres nipo-americanas e mulheres latino-americanas têm taxas mais baixas e mulheres nativas havaianas têm taxas mais altas. <ref name="NIH-Prevention">{{Citar web |url=http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |titulo=Endometrial Cancer Prevention |data=28 February 2014 |website=PDQ |publicado=NIH |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150105071648/http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |arquivodata=5 January 2015}}</ref>


== Pesquisa ==
As mulheres com historial na família de cancro do endométrio apresentam risco acrescido.<ref name=NCIBooklet/> Os dois genes frequentemente associados com outros cancros em mulheres, o [[BRCA1]] e o [[BRCA2]], não causam cancro do endométrio.<ref name=Hoffman818/> Embora exista uma aparente ligação com estes genes, essa ligação é atribuível ao uso de [[tamofixen]] nos cancros da mama e do ovário, um fármaco que aumenta o risco de cancro do endométrio.<ref name=Hoffman818/> A [[síndrome de Cowden]], uma condição genética hereditária, pode também aumentar o risco de cancro do endométrio. As mulheres com esta condição apresentam um risco de 5–10% de desenvolver a doença ao longo da vida<ref name="WCR2014Epi"/> em comparação com o risco de 2–3% entre mulheres não afetadas.<ref name=Ma/>
Existem várias terapias experimentais para o cancro do endométrio em pesquisa, incluindo tratamentos imunológicos, hormonais e quimioterapeuticos. O [[trastuzumabe]] (Herceptin), um [[Imunoglobulina|anticorpo]] contra a proteína Her2, tem sido usado em cancros conhecidos por serem positivos para o oncogene Her2/neu, mas as pesquisas ainda estão em andamento. As terapias imunológicas também estão sob investigação, particularmente no carcinoma papilar seroso do útero. <ref name="ComprehensiveGyn26">{{Citar livro|título=Comprehensive Gynecology|data=2012-01-01|capitulo=Molecular Oncology in Gynecologic Cancer|isbn=978-0-323-06986-1|edition=6th|publicação=[[Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref>


Os cancros podem ser analisados usando técnicas genéticas (incluindo [[sequenciamento de DNA]] e [[imuno-histoquímica]]) para determinar se certas terapias específicas para genes mutantes podem ser usadas para tratá-lo. Os [[PARP (inibidor)|inibidores de PARP]] são usados para tratar o cancro do endométrio com mutações PTEN, <ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> especificamente, mutações que diminuem a expressão de PTEN. O inibidor de PARP que demonstrou ser activo contra o cancro do endométrio é o olaparibe . A partir da década de 2010 têm-se realizado pesquisas nesta área. <ref name="Reinbolt">{{Citar periódico |numero-autores=Reinbolt RE, Hays JL |titulo=The Role of PARP Inhibitors in the Treatment of Gynecologic Malignancies |journal=Frontiers in Oncology |volume=3 |paginas=237 |data=October 2013 |pmid=24098868 |pmc=3787651 |doi=10.3389/fonc.2013.00237}}</ref> <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Lee JM, Ledermann JA, Kohn EC |titulo=PARP Inhibitors for BRCA1/2 mutation-associated and BRCA-like malignancies |journal=Annals of Oncology |volume=25 |paginas=32–40 |data=January 2014 |pmid=24225019 |pmc=3868320 |doi=10.1093/annonc/mdt384}}</ref> <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Banerjee S, Kaye S |titulo=PARP inhibitors in BRCA gene-mutated ovarian cancer and beyond |journal=Current Oncology Reports |volume=13 |paginas=442–9 |data=December 2011 |pmid=21913063 |doi=10.1007/s11912-011-0193-9}}</ref>
===Outros problemas de saúde===


Existem pesquisas em andamentos sobre o uso de [[metformina]], um medicamento para diabetes, em mulheres obesas com cancro do endométrio antes da cirurgia. As primeiras pesquisas mostraram que é eficaz a desacelerar a taxa de proliferação de células cancerosas. <ref name="Suh">{{Citar periódico |numero-autores=Suh DH, Kim JW, Kang S, Kim HJ, Lee KH |titulo=Major clinical research advances in gynecologic cancer in 2013 |journal=Journal of Gynecologic Oncology |volume=25 |paginas=236–48 |data=July 2014 |pmid=25045437 |pmc=4102743 |doi=10.3802/jgo.2014.25.3.236}}</ref> A pesquisa preliminar mostrou que a administração pré-operatória de metformina pode reduzir a expressão de marcadores tumorais. O uso de metformina a longo prazo não demonstrou ter um efeito preventivo contra o desenvolvimento do cancro, mas pode melhorar a sobrevivência geral. <ref name="Sivalingam">{{Citar periódico |numero-autores=Sivalingam VN, Myers J, Nicholas S, Balen AH, Crosbie EJ |titulo=Metformin in reproductive health, pregnancy and gynaecological cancer: established and emerging indications |journal=Human Reproduction Update |volume=20 |paginas=853–68 |ano=2014 |pmid=25013215 |doi=10.1093/humupd/dmu037}}</ref>
Algumas terapias para outros tipos de cancro aumentam o risco de desenvolver cancro do endométrio ao longo da vida.<ref name=Ma/> O tamoxifeno, um fármaco usado no tratamento de [[Cancro da mama#Estado dos recetores hormonais e HER2|cancro da mama ER+]], tem sido associado com cancro do endométrio em cerca de 0,1% dos consumidores, principalmente mulheres idosas. No entanto, os benefícios de sobrevivência do tamofixeno superam o risco de desenvolver cancro do endométrio.<ref name=Cochrane1012>{{citar periódico|último1 =Staley|primeiro1 =H|último2 =McCallum|primeiro2 =I|último3 =Bruce|primeiro3 =J|título=Postoperative tamoxifen for ductal carcinoma in situ.|periódico=The Cochrane database of systematic reviews|data=17 de outubro de 2012|volume=10|páginas=CD007847|pmid=23076938|citação=There is evidence from other reports that tamoxifen increases the risk of endometrial cancer although the data presented in this review describes only 10 events occurring in 1798 participants (0.5%) after seven years of follow-up.|doi=10.1002/14651858.CD007847.pub2}}</ref> A toma de tamofixeno ao longo de 1-2 anos duplica o risco de cancro do endométrio, enquanto uma terapia com a duração de cinco anos quadruplica o risco.<ref name="Cochrane08122"/> O [[raloxifeno]], um fármaco semelhante, não aumenta o risco de cancro do endométrio.<ref name=NIH-Prevention/>


O temsirolimo, um inibidor do mTOR, está a ser investigado como um tratamento potencial. <ref name="Colombo">{{Citar periódico |numero-autores=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C |titulo=Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up |journal=Annals of Oncology |volume=24 Suppl 6 |paginas=vi33–8 |data=October 2013 |pmid=24078661 |doi=10.1093/annonc/mdt353}}</ref> A pesquisa mostra que os inibidores de mTOR podem ser particularmente eficazes para cancros com mutações no PTEN. <ref name="WCR2014Epi">{{Citar livro|título=World Cancer Report 2014|ultimo=International Agency for Research on Cancer|ano=2014|isbn=978-92-832-0429-9|publicação=[[World Health Organization]]}}</ref> Ridaforolimus (deforolimus) também está a ser alvo de pesquisas como um tratamento para pessoas que já fizeram quimioterapia. A pesquisa preliminar tem sido promissora, e um ensaio de estágio II para ridaforolimus foi concluído em 2013. Também houve pesquisas sobre tratamentos combinados de ridaforolimus/progestágeno para o cancro do endométrio recorrente. <ref name="CRUKresearch">{{Citar web |url=http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |titulo=Womb cancer research |acessodata=31 August 2014 |website=CancerHelp UK |publicado=Cancer Research UK |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140822122213/http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |arquivodata=22 August 2014}}</ref> O [[Bevacizumab|bevacizumabe]] e os [[Inibidor da tirosina-quinase|inibidores da tirosina quinase]], que inibem a [[Angiogênese|angiogénese]], também estão a ser allvos de pesquisas como potenciais tratamentos para cancros do endométrio com altos níveis de factor de crescimento endotelial vascular . A ixabepilona está também em pesquisas como uma possível quimioterapia para o cancro do endométrio avançado ou recorrente. Os tratamentos para o raro sarcoma endometrial indiferenciado de alto grau estão a ser pesquisados, pois ainda não há um padrão de tratamento estabelecido para essa doença. As quimioterapias estudadas incluem doxorrubicina e [[ifosfamida]] . <ref name="Hensley">{{Citar periódico |numero-autores=Hensley ML |titulo=Uterine sarcomas: histology and its implications on therapy |journal=American Society of Clinical Oncology Educational Book. American Society of Clinical Oncology. Annual Meeting |volume= |paginas=356–61 |ano=2012 |pmid=24451763 |doi=10.14694/EdBook_AM.2012.32.356 |doi-broken-date=25 August 2020 |url=https://meetinglibrary.asco.org/record/66201/edbook}}</ref>
Ter tido anteriormente [[cancro do ovário]] é um fator de risco para o cancro do endométrio.<ref name=ComprehensiveGyn33>{{citar livro|último1 =Coleman |primeiro1 =RL |último2 =Ramirez |primeiro2 =PT |último3 =Gershenson |primeiro3 =DM |ano=2013 |capítulo=Neoplastic Diseases of the Ovary |editor-last1=Lentz |editor-first1=GM |editor-last2=Lobo |editor-first2=RA |editor-last3=Gershenson |editor-first3=DM |editor-last4=Katz |editor-first4=VL |título=Comprehensive Gynecology |edição=6th |isbn=978-0-323-06986-1 |publicado=[[:en:Mosby (publisher)|Mosby]]}}</ref> A [[imunodeficiência]] tem também implicações no risco de cancro do endométrio.<ref name=bmj/> A [[hipertensão]] é também um fator de risco,<ref name=Colombo/> embora a associação se possa dever à obesidade.<ref name=Burke1/> Permanecer sentado por longos períodos de tempo está associado a uma mortalidade maior por cancro do endométrio. O risco não desaparecer com o exercício físico, embora diminua.<ref name=Biswas>{{citar periódico|vauthors=Biswas A, Oh PI, Faulkner GE, Bajaj RR, Silver MA, Mitchell MS, Alter DA |título=Sedentary Time and Its Association With Risk for Disease Incidence, Mortality, and Hospitalization in Adults: A Systematic Review and Meta-analysis |periódico=Annals of Internal Medicine |volume=162 |número=2 |páginas=123–32 |ano=2015 |pmid=25599350 |doi=10.7326/M14-1651 }}</ref>


Também há pesquisas em andamento sobre mais genes e [[Biomarcador|biomarcadores]] que podem estar ligados ao cancro do endométrio. O efeito protector dos contraceptivos orais combinados e do DIU está sendo investigado. A pesquisa preliminar mostrou que o DIU de [[levonorgestrel]] colocado por um ano, combinado com 6&nbsp;as injecções mensais da [[Hormônio liberador de gonadotrofina|hormona liberadora de gonadotrofina]] podem interromper ou reverter o progresso do cancro do endométrio em mulheres jovens. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Minig L, Franchi D, Boveri S, Casadio C, Bocciolone L, Sideri M |titulo=Progestin intrauterine device and GnRH analogue for uterus-sparing treatment of endometrial precancers and well-differentiated early endometrial carcinoma in young women |journal=Annals of Oncology |volume=22 |paginas=643–9 |data=March 2011 |pmid=20876910 |doi=10.1093/annonc/mdq463}}</ref> Uma droga experimental que combina uma hormona com a doxorrubicina também está sob investigação pela sua maior eficácia em cancros com receptores hormonais. A terapia hormonal que é eficaz no tratamento do cancro da mama, incluindo o uso de [[Inibidor da aromatase|inibidores da aromatase]], também está a ser investigada para uso no cancro do endométrio. Uma dessas drogas é o [[anastrozol]], que actualmente encontra-se em pesquisas em recorrências hormonais positivas após a quimioterapia. <ref name="CRUKresearch">{{Citar web |url=http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |titulo=Womb cancer research |acessodata=31 August 2014 |website=CancerHelp UK |publicado=Cancer Research UK |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140822122213/http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |arquivodata=22 August 2014}}</ref> A pesquisa sobre tratamentos hormonais para sarcomas do estroma endometrial também está em andamento; inclui testes de drogas como o [[Mifepristona|mifepristone]], um antagonista da progestina, e a [[aminoglutetimida]] e o letrozol, dois inibidores da aromatase. <ref name="Sylvestre">{{Citar periódico |numero-autores=Sylvestre VT, Dunton CJ |titulo=Treatment of recurrent endometrial stromal sarcoma with letrozole: a case report and literature review |journal=Hormones & Cancer |volume=1 |paginas=112–5 |data=April 2010 |pmid=21761354 |doi=10.1007/s12672-010-0007-9}}</ref>
=== Fatores protetores ===
[[Tabagismo|Fumar]] e o uso de progestina oferecem proteção contra o cancro do endométrio. Fumar oferece proteção ao alterar o [[metabolismo]] do estrogénio e ao promover a perda de peso e a menopausa precoce. Este efeito protetor permanece ao longo de bastante tempo, mesmo após deixar de fumar. Tanto a [[pílula contraceptiva oral combinada]] como o [[dispositivo intrauterino]] contêm progestina.<ref name=Hoffman818/><ref name=Hoffman819>{{citar livro|editor-last1=Hoffman |editor-first1=BL |editor-last2=Schorge |editor-first2=JO |editor-last3=Schaffer |editor-first3=JI |editor-last4=Halvorson |editor-first4=LM |editor-last5=Bradshaw |editor-first5=KD |editor-last6=Cunningham |editor-first6=FG |ano=2012 |capítulo=Endometrial Cancer |url=http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550 |título=Williams Gynecology |edição=2nd |publicado=[[McGraw-Hill]] |isbn=978-0-07-171672-7|páginas= 819}}</ref> A diminuição do risco pelas pílulas combinadas é proporcional à duração do tempo ao longo do qual são tomadas: 56% após quatro anos, 67% após oito anos e 72% após doze anos. A diminuição do risco prolonga-se por pelo menos quinze anos após a interrupção da toma.<ref name=NIH-Prevention/> As mulheres obesas podem necessitar de doses maiores de progestina para beneficiar do efeito protetor.<ref name=Hoffman819/> Ter tido mais de cinco filhos pode também ser um fator protetor.<ref name=bmj/> Ter tido pelo menos um filho diminui o risco em 35%. [[Amamentação|Amamentar]] por mais de 18 meses diminui o risco em 23%. O aumento da atividade física diminui o risco individual em 38–46%. Há indícios que o consumo de [[soja]] possa ter efeito protetor.<ref name=NIH-Prevention>{{citar web|url = http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/prevention/endometrial/HealthProfessional/page2 |título= Endometrial Cancer Prevention |obra= PDQ |publicado= NIH |data=28 de fevereiro de 2014}}</ref>


A pesquisa continua sobre o melhor método de imagem para detecção e estadiamento do cancro do endométrio. Na cirurgia, a pesquisa mostrou que a linfadenectomia pélvica completa juntamente com a histerectomia no cancro do endométrio em estágio um não melhora a sobrevivência e aumenta o risco de efeitos colaterais negativos, incluindo linfedema. Outra pesquisa está a explorar o potencial de identificar os [[Gânglio sentinela|gânglios linfáticos sentinela]] para biópsia, injectando no tumor um corante que brilha sob luz [[Radiação infravermelha|infravermelha]] . A [[Radioterapia|radioterapia modulada por intensidade]] está actualmente sob investigação, e já é utilizada em alguns centros, para aplicação no cancro do endométrio, de modo a reduzir os efeitos colaterais da radioterapia tradicional. O seu risco de recorrência ainda não foi quantificado. Pesquisas sobre [[Medicina hiperbárica|oxigenoterapia hiperbárica]] para reduzir os efeitos colaterais também estão em andamento. Os resultados do ensaio PORTEC 3 avaliando a combinação de radioterapia adjuvante com quimioterapia eram aguardados no final de 2014. <ref name="CRUKresearch">{{Citar web |url=http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |titulo=Womb cancer research |acessodata=31 August 2014 |website=CancerHelp UK |publicado=Cancer Research UK |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140822122213/http://www.cancerresearchuk.org/cancer-help/type/womb-cancer/treatment/whats-new-in-womb-cancer-research |arquivodata=22 August 2014}}</ref>
== Tratamento ==
O tratamento frequentemente envolve uma [[histerectomia]] abdominal total (remoção cirúrgica do útero) com salpingo-ooforectomia bilateral (remoção de ambas trompas e ovários) e dos [[gânglios linfáticos]] da pélvis. Além disso geralmente envolve [[quimioterapia]] e [[radioterapia]]. Pode-se fazer terapia hormonal para aumentar os níveis de [[progesterona]] e reduzir os de [[estrógeno]], para desacelerar o crescimento de tumores ginecológicos.<ref>http://www.webmd.com/cancer/tc/endometrial-cancer-treatment-overview</ref>


Não há evidências suficientes para determinar se as pessoas com cancro do endométrio se beneficiam de intervenções comportamentais e de estilo de vida adicionais que visam perder o excesso de peso. <ref>{{Citar periódico |numero-autores=Kitson S, Ryan N, MacKintosh ML, Edmondson R, Duffy JM, Crosbie EJ |titulo=Interventions for weight reduction in obesity to improve survival in women with endometrial cancer |journal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |volume=2 |paginas=CD012513 |data=February 2018 |pmid=29388687 |pmc=6491136 |doi=10.1002/14651858.CD012513.pub2 |url=https://www.research.manchester.ac.uk/portal/en/publications/interventions-for-weight-reduction-in-obesity-to-improve-survival-in-women-with-endometrial-cancer(bc38a044-90f0-4479-9323-af2e7f95e824).html}}</ref>
== Ver também ==
*[[Câncer de útero]]
*[[Câncer do colo do útero]]


== História e cultura ==
{{referências}}
O cancro do endométrio não é amplamente conhecido pela população em geral, apesar da sua frequência. Há pouca percepção dos sintomas, o que pode levar a um diagnóstico tardio e piora a probabilidade de sobrevivência. <ref>{{Citar jornal |ultimo=Carlisle |primeiro=Daloni |url=https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/sep/21/womb-cancer-fourth-most-common-women |titulo=Womb cancer: the most common diagnosis you've never heard of |data=21 September 2014 |acessodata=29 September 2014 |website=The Guardian |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140922030308/http://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/sep/21/womb-cancer-fourth-most-common-women |arquivodata=22 September 2014}}</ref>


mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm {{Referências}}
{{DEFAULTSORT:Cancer Endometrial}}
<nowiki>
[[Categoria:Câncer ginecológico]]
[[Categoria:Câncer ginecológico]]
[[Categoria:!Páginas com traduções não revistas]]</nowiki>

Revisão das 18h52min de 11 de novembro de 2020

Cancro do endométrio (português europeu) ou câncer endometrial (português brasileiro) é o cancro que tem origem no endométrio, o revestimento do útero.[1] A doença é o resultado do crescimento anormal de células com a capacidade de invadir ou de se espalhar para outras partes do corpo.[2] O primeiro sinal é geralmente uma hemorragia vaginal sem estar associada a um período menstrual. Os outros sintomas incluem dor ao urinar ou durante o ato sexual ou dores pélvicas. O cancro do endométrio ocorre com maior frequência depois da menopausa.[3] O cancro do endométrio é referido muitas vezes como "cancro do útero", embora seja distinto de outras formas de cancros do útero, como o cancro do colo do útero, sarcoma uterino ou doença trofoblástica.

Cerca de 40% dos casos estão relacionados com a obesidade. A doença está também associada a uma exposição excessiva ao estrogénio, hipertensão e diabetes.[1] Embora a toma de estrogénio isoladamente aumente o risco de cancro do endométrio, a toma de uma combinação de estrogénio com progesterona, como acontece na maioria das pílulas contraceptivas combinadas, diminui o risco. Entre 2 e 5% dos casos estão relacionados com genes herdados de um dos progenitores. Endometrial cancer is sometimes loosely referred to as "uterine cancer", although it is distinct from other forms of uterine cancer such as cervical cancer, uterine sarcoma, and trophoblastic disease.[4] O tipo histopatológico mais comum de cancro do endométrio é o carcinoma endometrioide, que é responsável por mais de 80% dos casos.[5] O diagnóstico é geralmente realizado mediante biópsia endometrial ou pela recolha de uma amostra através de um procedimento denominado dilatação e curetagem. O teste de Papanicolau não costuma ser suficiente para confirmar a doença.[6] Não está recomendado o rastreio regular em pessoas de risco normal.[7]

A opção de primeira linha para o tratamento de cancro do endométrio é a histerectomia abdominal, que consiste na cirurgia de remoção integral do útero, a par da remoção das trompas de Falópio e dos ovários de ambos os lados, um procedimento denominado ooforectomia.[6] Em estádios mais avançados pode também ser recomendada a realização de radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal. Quando a doença é diagnosticada nos estádios iniciais, o prognóstico é favorável, com uma taxa de sobrevivência a cinco anos superior a 80%.[8]

Em 2012 houve 320 000 casos de cancro do endométrio que foram responsáveis por 76 000 mortes.[5] A doença é a terceira causa mais comum de morte por cancro entre os cancros que afectam apenas as mulheres, atrás do cancro do ovário e do cancro do colo do útero. É mais comum em países desenvolvidos e é o cancro do sistema reprodutor feminino mais comum entre países desenvolvidos.[6] Entre as décadas de 1980 e 2010, a prevalência de cancro do endométrio aumentou em vários países. Acredita-se que isto seja devido ao aumento do número de idosos e ao aumento da obesidade.[9]

Vídeo sobre o Cancro do endométrio[10]

Sinais e sintomas

Em 90% dos casos de cancro do endométrio após a menopausa verifica-se hemorragia vaginal ou metrorragia.[3][11][12] As hemorragias são particularmente comuns nos casos de adenocarcinomas, correndo em dois terços de todos os casos.[7] Antes da menopausa, a ocorrência de ciclos menstruais anormais ou extremamente longos e episódios de hemorragia frequentes ou intensos podem ser sinais de cancro do endométrio.

Os restantes sintomas para além da hemorragia são poucos comuns. Entre estes sintomas estão secreções vaginais esbranquiçadas ou translúcidas em mulheres após a menopausa. À medida que a doença avança, os sintomas começam a ser mais perceptíveis ou aparecem sinais que podem ser observados num exame físico. O útero pode aumentar de tamanho ou o cancro espalhar-se, o que provoca dores no baixo abdómen ou cãibras na pelve.[7] A dor durante o ato sexual ou dor ao urinar são sinais pouco comuns.[4] O útero pode também encher-se de pus.[13] Entre as mulheres que manifestam estes sintomas menos comuns (secreções vaginais, dores pélvicas e pus), só 10-15% dos casos é que revelam ser cancro.[14]

Factores de risco

Os factores de risco para cancro do endométrio incluem obesidade, diabetes, cancro da mama, uso de tamoxifeno, nunca ter tido filhos, menopausa tardia, níveis elevados de estrogénio e a idade.[13][14] Os estudos migratórios mostram existir alguns componentes ambientais que influenciam o cancro do endométrio,[15] embora estes factores de risco ambientais não estejam ainda bem caracterizados.[16]

Hormonas

A maior parte dos factores de risco para o cancro do endométrio envolvem níveis elevados de estrogénios. Estima-se que 40% dos casos estejam relacionados com a obesidade.[5] Na obesidade, o excesso de tecido adiposo aumenta a conversão de androstenediona para estrona, que é um estrogénio. A quantidade excessiva de estrona no sangue causa a diminuição ou ausência de ovulação e expõe continuamente o endométrio a grandes quantidades de estrogénios.[9][17] A obesidade também faz com que haja menos estrogénio a ser removido do sangue. O síndrome do ovário policístico, que também causa ovulação irregular ou ausência de ovulação, está associado a uma maior incidência de cancro do endométrio pelo mesmo mecanismo da obesidade.[15] Tanto a obesidade como a diabetes tipo 2, como a resistência à insulina são factores de risco para a doença.[18] Esta condição aumenta em 3 ou 4 vezes o risco de cancro do endométrio.[19]

A terapia de reposição hormonal durante a menopausa, quando não é contrabalançada (ou oposta) com progestina, é outro factor de risco. As doses elevadas ou os períodos prolongados de terapia de estrogénios estão associados a um maior risco de cancro do endométrio.[17] Este risco é maior em mulheres de baixo peso.[5] Outro factor de risco é um período fértil alargado, quer devido a uma menarca precoce quer devido a uma menopausa tardia.[20] Quando não é contrabalançado, o estrogénio aumenta o risco individual de cancro do endométrio entre 2 a 10 vezes, dependendo do peso da mulher e da duração da terapia hormonal. Em transexuais masculinos que tomam testosterona e que não removeram o útero, a conversão de testosterona em estrogénio através da androstenediona pode aumentar o risco de cancro do endométrio.[21]

Genética

A diagram of the autosomal dominant inheritance pattern, showing how a gene can be passed from an affected parent to an affected child.
Padrão de hereditariedade autossómica dominante no síndrome de Lynch.

Algumas anomalias genéticas podem também causar cancro do endométrio. As causas genéticas contribuem para 2 a 10% do total de casos da doença.[5][22] A síndrome de Lynch, uma doença genética autossómica dominante que causa principalmente cancro colorretal, pode também causar cancro do endométrio, principalmente antes da menopausa. As mulheres com síndrome de Lynch têm um risco de 40 a 60% de desenvolver cancro do endométrio.[15] 20% destas pessoas desenvolvem simultaneamente cancro do endométrio e cancro do ovário. Em quase todos os casos, o cancro do endométrio desenvolve-se primeiro, em média 11 anos antes.[16] A carcinogénese na síndrome de Lynch tem origem numa mutação dos genes MLH1 e/ou MLH2, os quais são responsáveis pela correcção de erros no ADN. Other genes mutated in Lynch syndrome include MSH2, MSH6, and PMS2, which are also mismatch repair genes. As mulheres com síndrome de Lynch correspondem a 2–5% dos casos de cancro do endométrio.[19] O risco varia de acordo com o gene mutado. Em mutações do gene MLH1, o risco é de 54%; do gene MSH2 21%; e do gene MSH6, 16%.[23]

As mulheres com historial na família de cancro do endométrio apresentam risco acrescido.[4] Os dois genes frequentemente associados com outros cancros em mulheres, o BRCA1 e o BRCA2, não causam cancro do endométrio. Embora exista uma aparente ligação com estes genes, essa ligação é atribuível ao uso de tamoxifeno nos cancros da mama e do ovário, um fármaco que aumenta o risco de cancro do endométrio.[15] A síndrome de Cowden, uma condição genética hereditária, pode também aumentar o risco de cancro do endométrio. As mulheres com esta condição apresentam um risco de 5–10% de desenvolver a doença ao longo da vida,[5] em comparação com o risco de 2–3% entre mulheres não afectadas.[16]

Common genetic variation has also been found to affect endometrial cancer risk in large-scale genome-wide association studies.[24][25] Sixteen genomic regions have been associated with endometrial cancer and the common variants explain up to 7% of the familial relative risk.

Outros problemas de saúde

Algumas terapias para outros tipos de cancro aumentam o risco de desenvolver cancro do endométrio ao longo da vida.[16] O tamoxifeno, um fármaco usado no tratamento de cancro da mama ER+, tem sido associado com cancro do endométrio em cerca de 0,1% dos consumidores, principalmente mulheres idosas. No entanto, os benefícios de sobrevivência do tamofixeno superam o risco de desenvolver cancro do endométrio.[26] A toma de tamofixeno ao longo de 1-2 anos duplica o risco de cancro do endométrio, enquanto uma terapia com a duração de cinco anos quadruplica o risco.[20] O raloxifeno, um fármaco semelhante, não aumenta o risco de cancro do endométrio.[27] Previously having ovarian cancer is a risk factor for endometrial cancer,[28] as is having had previous radiotherapy to the pelvis. Specifically, ovarian granulosa cell tumors and thecomas are tumors associated with endometrial cancer.

Ter tido anteriormente cancro do ovário é um fator de risco para o cancro do endométrio.REF A imunodeficiência tem também implicações no risco de cancro do endométrio.[13] A hipertensão é também um fator de risco,[19] embora a associação se possa dever à obesidade.[23] Permanecer sentado por longos períodos de tempo está associado a uma mortalidade maior por cancro do endométrio. O risco não desaparece com o exercício físico, embora diminua.[29]

Factores protectores

Fumar e o uso de progestina oferecem protecção contra o cancro do endométrio. Fumar oferece protecção ao alterar o metabolismo do estrogénio e ao promover a perda de peso e a menopausa precoce. Este efeito protector permanece ao longo de bastante tempo, mesmo após deixar de fumar. Tanto a pílula contraceptiva oral combinada como o dispositivo intrauterino contêm progestina.[15][30] A diminuição do risco pelas pílulas combinadas é proporcional à duração do tempo ao longo do qual são tomadas: 56% após quatro anos, 67% após oito anos e 72% após doze anos. A diminuição do risco prolonga-se por pelo menos quinze anos após a interrupção da toma. As mulheres obesas podem necessitar de doses maiores de progestina para beneficiar do efeito protector. Ter tido mais de cinco filhos pode também ser um factor protector.[13] Ter tido pelo menos um filho diminui o risco em 35%. Amamentar por mais de 18 meses diminui o risco em 23%. O aumento da actividade física diminui o risco individual em 38–46%. Há indícios que o consumo de soja possa ter efeito protector.[27]

Fisiopatologia

A diagram showing the female reproductive tract with histological images of the uterine wall and normal endometrium
Diagrama ilustrando o trato reprodutivo feminino com a parede uterina aumentada e o endométrio normal visível
Mutações encontradas em cancros do endométrio tipo I e tipo II [5] [31]
Gene mutado Tipo de mutação Prevalência tipo I Prevalência do tipo II
ARID1A Mutação pontual 40% desconhecido
CTNNB1 Mutação pontual 14–44% desconhecido
FGFR2 Mutação pontual 16% desconhecido
KRAS Mutação pontual 10–20% desconhecido
PIK3R1 Mutação pontual 43% desconhecido
TP53 Mutação pontual 10–20% 90%
PTEN Mutação pontual 37-61% desconhecido
MLH1 silenciamento epigenético 30% desconhecido
RASSF1A silenciamento epigenético 48% desconhecido
SPRY2 silenciamento epigenético 20% desconhecido
PPP2R1A Mutação pontual desconhecido 17–41%
CDH1 perda de heterozigosidade desconhecido 80–90%
CDKN2A perda de heterozigosidade ou silenciamento epigenético 20% 40%
PIK3CA ( oncogene ) mutação pontual ou amplificação 24-39% 20-30%
PIK3R1 (oncogene) Mutação pontual desconhecido 12%
STK15 (oncogene) amplificação desconhecido 60%
CCNE1 (oncogene) amplificação desconhecido 55%
ERBB2 (oncogene) amplificação desconhecido 30%
CCND1 (oncogene) amplificação desconhecido 26%

O cancro do endométrio é formado quando há erros no crescimento normal das células do endométrio. Normalmente, quando as células envelhecem ou ficam danificadas, elas morrem e novas células ocupam o seu lugar. O cancro começa quando novas células se formam desnecessariamente e as células velhas ou danificadas não morrem como deveriam. O acumulo de células extras geralmente forma uma massa de tecido chamada tumor. Essas células cancerosas anormais têm muitas anormalidades genéticas que as fazem crescer excessivamente. [4]

Em 10-20% dos cancros do endométrio, principalmente de grau 3 (o grau histológico mais alto ), as mutações são encontradas num gene supressor de tumor, comumente p53 ou PTEN . Em 20% das hiperplasias do endométrio e 50% dos cancro do endométrio, o PTEN sofre uma mutação de perda de função ou uma mutação nula, tornando-o menos eficaz ou completamente ineficaz. [32] A perda da função PTEN leva à regulação positiva da via PI3k/Akt/mTOR, que causa o crescimento celular. [19] A via do p53 pode ser suprimida ou altamente activada no cancro do endométrio. Quando uma versão mutante de p53 é super-expressada, o cancro tende a ser particularmente agressivo. As mutações de P53 e a instabilidade cromossómica estão associadas a carcinomas serosos, que tendem a assemelhar-se a carcinomas de ovário e falópio. Acredita-se que os carcinomas serosos desenvolvam-se a partir do carcinoma intraepitelial endometrial .

As mutações de perda de função no PTEN e p27 estão associadas a um bom prognóstico, particularmente em mulheres obesas. O oncogene Her2/neu, que indica mau prognóstico, expressa-se em 20% dos carcinomas endometrióides e serosos. Mutações CTNNB1 (beta-catenina; um gene de transcrição ) são encontradas em 14–44% dos cancros do endométrio e podem indicar um bom prognóstico, mas os dados não são claros. As mutações da beta-catenina são frequentemente encontradas em cancros do endométrio com células escamosas . [19] As mutações do FGFR2 são encontradas em aproximadamente 10% dos cancros do endométrio e o seu significado prognóstico não é claro. [32] O SPOP é outro gene supressor de tumor que sofreu mutação em alguns casos de cancro do endométrio: 9% dos carcinomas do endométrio de células claras e 8% dos carcinomas do endométrio serosos apresentam mutações neste gene. [33]

Os cancros do Tipo I e do Tipo II tendem a ter diferentes mutações envolvidas. A ARID1A, que geralmente carrega uma mutação pontual no cancro do endométrio Tipo I, também é mutado em 26% dos carcinomas de células claras do endométrio e 18% dos carcinomas serosos. Silenciamento epigenético e mutações pontuais de vários genes são frequentemente encontrados no cancro do endométrio Tipo I. [5] [31] Mutações em genes supressores de tumor são comuns no cancro do endométrio Tipo II. PIK3CA é frequentemente mutado em cancros do Tipo I e Tipo II. Em mulheres com cancro do endométrio associado à síndrome de Lynch, a instabilidade de microsatélites é comum. [19]

O desenvolvimento de uma hiperplasia do endométrio (crescimento excessivo de células endometriais) é um factor de risco significativo porque as hiperplasias podem evoluir para adenocarcinomas, embora o cancro possa desenvolver-se sem a presença de uma hiperplasia. [17] Em dez anos, 8–30% das hiperplasias do endomério atípicas transformam-se em cancro, enquanto 1–3% das hiperplasias não atípicas o fazem. [34] Uma hiperplasia atípica é aquela com anormalidades visíveis nos núcleos . Hiperplasias do endométrio pré-cancerosas também são chamadas de neoplasia intraepitelial endometrial . [35] Mutações no gene KRAS podem causar hiperplasia do endométrio e, portanto, cancro do endométrio do Tipo I. [32] A hiperplasia do endométrio geralmente ocorre após os 40 anos de idade. [4] A displasia glandular endometrial ocorre com uma superexpressão de p53 e evolui para um carcinoma seroso. [13]

Diagnóstico

O diagnóstico do cancro do endométrio é feito primeiro por um exame físico, biópsia endometrial ou dilatação e curetagem (remoção do tecido endometrial; D&C). Este tecido é então examinado histologicamente para determinação das características do cancro. Se o cancro for encontrado, imagens médicas podem ser feitas para ver se o cancro se espalhou ou invadiu o tecido.

Exame

An ultrasound image showing an endometrial fluid accumulation (darker area) in a postmenopausal uterus, a finding that is highly suspicious for endometrial cancer
Ultrassonografia vaginal com acúmulo de líquido endometrial (área mais escura) em um útero pós - menopausa, um achado altamente suspeito para câncer de endométrio
Carcinoma endometrial polipoidal

O rastreio de rotina de pessoas assintomáticas não é indicado, pois a doença é altamente curável nos seus estágios iniciais sintomáticos. Em vez disso, as mulheres, especialmente as mulheres na menopausa, devem estar cientes dos sintomas e factores de risco do cancro do endométrio. Um teste de rastreio cervical, como o teste de Papanicolaou, não é uma ferramenta diagnostica útil para o cancro do endométrio porque o teste dará um resultado normal em 50% das vezes. [7] O teste de Papanicolaou pode detectar doenças que se espalharam para o colo do útero. [4] Os resultados de um exame pélvico são frequentemente normais, especialmente nos estágios iniciais da doença. Pode existir mudanças no tamanho, forma ou consistência do útero ou das suas estruturas circundantes quando a doença está mais avançada. A estenose cervical, o estreitamento da abertura cervical, é um sinal de cancro do endométrio quando pus ou sangue é encontrado depositado no útero (piometra ou hematometra ). [11]

Mulheres com síndrome de Lynch devem começar a fazer o rastreio de biopsia anual aos 35 anos. Algumas mulheres com síndrome de Lynch optam por uma histerectomia profilática e salpingo-ooforectomia para reduzir significativamente o risco de cancro do endométrio e do ovário. [7]

Está a ser usada cada vez mais a ultrassonografia transvaginal para examinar a espessura do endométrio em mulheres com sangramento pós-menopausa, de modo a auxiliar o diagnóstico de cancro do endométrio nos Estados Unidos. [36] No Reino Unido, tanto a biópsia endometrial quanto a ultrassonografia transvaginal, usadas em conjunto, são o padrão de tratamento para o diagnóstico de cancro do endométrio. [13] A homogeneidade do tecido visível na ultrassonografia transvaginal pode ajudar a indicar se a espessura é cancerosa. As descobertas da ultrassonografia por si só não são conclusivas em casos de cancro do endométrio, portanto, outro método de rastreio (por exemplo, biópsia endometrial) deve ser usado em conjunto. Outros estudos de imagem são de uso limitado. As tomografias computadorizadas são usadas para imagens pré-operatórias de tumores que parecem avançados no exame físico ou têm um subtipo de alto risco (com alto risco de metástase). [37] Eles também podem ser usados para investigar doenças extrapélvicas. Uma ressonância magnética pode ser útil para determinar se o cancro espalhou-se para o colo do útero ou se é um adenocarcinoma endocervical. A ressonância magnética também é útil para examinar os nódulos linfáticos próximos.

A dilatação e a curetagem, ou a biópsia endometrial, são usadas para obter uma amostra de tecido para exame histológico. A biópsia endometrial é a opção menos invasiva, mas pode não fornecer resultados conclusivos por cada vez que é usada. A histeroscopia mostra apenas a anatomia macroscópica do endométrio, que muitas vezes não é indicativa de cancro e, portanto, não é usada, a menos que em conjunto com uma biópsia. [37] Contudo, a histeroscopia pode ser usada para confirmar o diagnóstico de cancro. Novas evidências mostram que a D&C tem uma taxa de falsos negativos maior do que a biópsia endometrial. [19]

Antes de iniciar o tratamento, uma série de outras investigações são recomendadas. Isto inclui uma radiografia de tórax, testes de função hepática, testes de função renal, [19] e um teste para os níveis de CA-125, um marcador tumoral que pode estar elevado no cancro do endométrio. [4]

Classificação

Os cancro do endométrio podem ser tumores derivados de células epiteliais (carcinomas), tumores epiteliais e mesenquimais mistos (carcinossarcomas) ou tumores mesenquimais. [38]

Incidências relativas de carcinomas endometriais por histopatologia. [39]

A classificação tradicional de carcinomas endometriais é baseada em características clínicas e endócrinas (Tipo I e Tipo II) ou características histopatológicas (endometrióides, serosas e células claras). Alguns tumores são difíceis de classificar e têm características que se sobrepõem a mais de uma categoria. Os tumores endometrioides de alto grau, em particular, tendem a ter características do Tipo I e do Tipo II. [38]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Carcinoma

A grande maioria dos cancro do endométrio são carcinomas (geralmente adenocarcinomas), o que significa que eles têm origem numa única camada de células epiteliais que revestem o endométrio e formam as glândulas endometriais. Existem muitos subtipos microscópicos de carcinomas endometriais, mas eles são amplamente organizados em duas categorias, Tipo I e Tipo II, com base nas características clínicas e patogénese. Os dois subtipos são geneticamente distintos. [7]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Os carcinomas endometriais do Tipo I ocorrem mais frequentemente antes e perto da menopausa. Nos Estados Unidos, são mais comuns em mulheres brancas, particularmente aquelas com histórico de hiperplasia endometrial. Os cancro do endométrio do Tipo I são frequentemente de baixo grau, minimamente invasivos na parede uterina subjacente (miométrio), dependentes de estrogénio e o seu tratamento tem um bom resultado. [7] Os carcinomas do Tipo I representam 75–90% dos cancros do endométrio. [13] [40]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Os carcinomas endometriais do Tipo II geralmente afectam pessoas mais velhas, na pós-menopausa; nos Estados Unidos são mais comuns em mulheres negras e não estão associados ao aumento da exposição ao estrogénio ou a uma história de hiperplasia endometrial. Os cancros do endométrio do Tipo II costumam ser de alto grau, com invasão profunda na parede uterina subjacente (miométrio), são do tipo seroso ou de células claras e apresentam um prognóstico pior. Na avaliação dos sintomas eles podem parecer cancro de ovário epitelial. [7] [40] Eles têm tendência a apresentar-se mais tarde que os tumores do Tipo I e são mais agressivos, com maior risco de recidiva e/ou metástase. [13]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Adenocarcinoma endometrioide

No adenocarcinoma endometrioide, as células cancerosas crescem em padrões semelhantes ao do endométrio normal, com muitas novas glândulas formadas a partir do epitélio colunar com alguns núcleos anormais . Os adenocarcinomas endometrioides de baixo grau têm células bem diferenciadas, não invadiram o miométrio e são vistos ao lado da hiperplasia endometrial. As glândulas do tumor formam-se muito próximas, sem o tecido estromal que normalmente as separa. Os adenocarcinomas endometrioides de alto grau têm células não tão bem diferenciadas, têm mais camadas sólidas de células tumorais menos organizadas em glândulas e estão associados a um endométrio atrofiado . Existem vários subtipos de adenocarcinoma endometrioide com prognósticos semelhantes, incluindo variantes de células viloglandulares, secretoras e ciliadas. Também existe um subtipo caracterizado pela diferenciação escamosa . Alguns adenocarcinomas endometrioides apresentam focos de carcinoma mucinoso. [41]

As mutações genéticas mais frequentemente associadas ao adenocarcinoma endometrioide estão nos genes PTEN, um supressor de tumor; PIK3CA, uma quinase ; KRAS, uma GTPase que actua na transdução de sinais ; e CTNNB1, envolvido na adesão e sinalização celular. O gene CTNNB1 (beta-catenina) é mutado mais frequentemente no subtipo escamoso de adenocarcinoma endometrioide. [42]

Carcinoma seroso

O carcinoma seroso é um tumor endometrial Tipo II que representa 5–10% dos cancros do endométrio diagnosticados e é comum em mulheres pós-menopáusicas com endométrio atrofiado e mulheres negras. O carcinoma endometrial seroso é agressivo e frequentemente invade o miométrio e metastatiza dentro do peritónio (visto como aglomeração omental ) ou no sistema linfático. Histologicamente, aparece com muitos núcleos atípicos, estruturas papilares e, ao contrário dos adenocarcinomas endometrióides, células arredondadas em vez de células colunares. Aproximadamente 30% dos carcinomas serosos do endométrio também apresentam corpos de psammoma . [17] [40] Os carcinomas serosos espalham-se de maneira diferente da maioria dos outros cancros do endométrio; eles podem espalhar-se para fora do útero sem invadir o miométrio.

As mutações genéticas vistas no carcinoma seroso são instabilidade cromossómica e mutações no TP53, um importante gene supressor de tumor. [42]

Carcinoma de células claras

O carcinoma de células claras é um tumor endometrial Tipo II que representa menos de 5% dos cancros do endométrio diagnosticados. Assim como o carcinoma de células serosas, geralmente é agressivo e de mau prognóstico. Histologicamente, é caracterizado pelos traços comuns a todas as células claras : o citoplasma claro epónimo quando corado com H&E e visível, e membranas celulares distintas. [40] O sistema de sinalização de células p53 não está activo no carcinoma de células claras do endométrio. [13] Esta forma de cancro endometrial é mais comum em mulheres na pós-menopausa. [17]

Carcinoma mucinoso

Os carcinomas mucinosos são uma forma rara de cancro do endométrio, representando menos de 1–2% de todos os cancro do endométrio diagnosticados. Os carcinomas endometriais mucinosos são na maioria das vezes estágio I e grau I, o que lhes dá um bom prognóstico. Eles normalmente têm células colunares bem diferenciadas organizadas em glândulas com a mucina característica no citoplasma. Os carcinomas mucinosos devem ser diferenciados do adenocarcinoma cervical . [41]

Carcinoma misto ou indiferenciado

Os carcinomas mistos são aqueles que possuem células do Tipo I e do Tipo II, com uma delas constituindo pelo menos 10% do tumor. [41] Entre eles estão o tumor maligno misto de Müller, que deriva do epitélio endometrial e tem um mau prognóstico. [43]

Os carcinomas endometriais indiferenciados representam menos de 1–2% dos cancros do endométrio diagnosticados. Eles têm um prognóstico pior do que os tumores de grau III. Histologicamente, esses tumores mostram camadas de células epiteliais idênticas, sem padrão identificável. [41]

Outros carcinomas

O carcinoma de células escamosas não metastático e o carcinoma de células transicionais são muito raros no endométrio. O carcinoma de células escamosas do endométrio tem um mau prognóstico. [41] Foi relatado menos de 100 vezes na literatura médica desde a sua caracterização em 1892. Para que o carcinoma de células escamosas primário do endométrio (PSCCE) seja diagnosticado, não deve haver nenhum outro cancro primário no endométrio ou colo do útero e não deve estar conectado ao epitélio cervical. Devido à raridade desse tipo de cancro, não há directrizes sobre como ele deve ser tratado, nem qualquer tratamento típico. As causas genéticas comuns permanecem não caracterizadas. [44] Os carcinomas de células transicionais primárias do endométrio são ainda mais raros; 16 casos foram relatados até 2008. A sua fisiopatologia e tratamentos também ainda não foram caracterizados. [45] Histologicamente, o TCCE assemelha-se ao carcinoma endometrioide e é distinto de outros carcinomas de células transicionais. [46]

Sarcoma

Image of the histology of an endometrioid endometrial adenocarcinoma
Adenocarcinoma endometrial endometrioide - ampliação muito alta - coloração H&E

Em contraste com os carcinomas endometriais, os sarcomas do estroma endometrial incomuns são cancros que se originam no tecido conjuntivo não glandular do endométrio. Eles geralmente não são agressivos e, se ocorrerem, podem levar décadas. As metástases para os pulmões e cavidades pélvicas ou peritoneais são as mais frequentes. [17] Eles normalmente têm receptores de estrogénio e/ou progesterona. [47] O prognóstico para sarcoma do estroma endometrial de baixo grau é bom, com sobrevivência em cinco anos de 60–90%. O sarcoma endometrial indiferenciado de alto grau (HGUS) tem prognóstico pior, com altas taxas de recorrência e 25% de sobrevivência em cinco anos. [48] O prognóstico de HGUS é ditado pelo facto de o cancro invadir ou não as artérias e veias. Sem invasão vascular, a sobrevivência em cinco anos é de 83%, e cai para 17% quando é observada invasão vascular. A ESS estágio I tem o melhor prognóstico, com sobrevivência em cinco anos de 98% e sobrevida em dez anos de 89%. ESS representa 0,2% dos cancros uterinos. [49]

Metástase

O cancro do endométrio frequentemente metastatiza nos ovários e nas trompas de Falópio [28] quando o cancro está localizado na parte superior do útero, e no colo do útero quando o cancro está na parte inferior do útero. O cancro geralmente espalha-se primeiro para o miométrio e a serosa e, em seguida, para outras estruturas reprodutivas e pélvicas. Quando o sistema linfático está envolvido, os nódulos pélvicos e para-aórticos são geralmente os primeiros a ser envolvidos, mas sem um padrão específico, ao contrário do cancro cervical. Metástases mais distantes são disseminadas pelo sangue e geralmente ocorrem nos pulmões, bem como no fígado, cérebro e ossos. [50] O cancro endometrial metastatiza para os pulmões de 20 a 25% das vezes, mais do que qualquer outro cancro ginecológico. [51]

Histopatologia

Existe um sistema de três camadas para classificar histologicamente os cancros do endométrio, variando de cancros com células bem diferenciadas (grau I), até células muito pouco diferenciadas (grau III). [20] Os cancros de grau I são os menos agressivos e têm o melhor prognóstico, enquanto os tumores de grau III são os mais agressivos e com probabilidade de recorrência. Os cancros de grau II são intermediários entre os graus I e III em termos de diferenciação celular e agressividade da doença. [52]

A histopatologia dos cancros do endométrio é altamente diversa. O achado mais comum é um adenocarcinoma endometrioide bem diferenciado, [43] que é composto por numerosas glândulas pequenas e aglomeradas com vários graus de atipia nuclear, actividade mitótica e estratificação. Isso geralmente aparece no plano de fundo da hiperplasia endometrial. O adenocarcinoma Frank pode ser distinguido da hiperplasia atípica pela descoberta de invasão estromal clara, ou glândulas "costas com costas" que representam a substituição não destrutiva do estroma endometrial pelo cancro. Com a progressão da doença, o miométrio é infiltrado. [53]

Estágios

O carcinoma endometrial é estadiado cirurgicamente usando o sistema de estadiamento de cancro FIGO . O sistema de preparação do FIGO de 2009 é o seguinte: [54] [55]

Etapa Descrição
I A O tumor está confinado ao útero com menos da metade da invasão miometrial
IB O tumor está confinado ao útero com mais da metade da invasão miometrial
II O tumor envolve o útero e o estroma cervical
IIIA O tumor invade serosa ou anexos
IIIB Envolvimento vaginal e / ou parametrial
IIIC1 Envolvimento do linfonodo pélvico
IIIC2 Envolvimento de linfonodos para-aórticos, com ou sem envolvimento de linfonodos pélvicos
IVA O tumor invade a mucosa da bexiga e / ou mucosa do intestino
IVB Metástases distantes, incluindo metástases abdominais e / ou linfonodos inguinais

A invasão miometrial e o envolvimento dos linfonodos pélvicos e para-aórticos são os padrões de disseminação observados com maior frequência. [3] Às vezes, é incluído um Estágio 0, neste caso denominado "carcinoma in situ".[4] Em 26% dos cancros presumivelmente em estágio inicial, o estadiamento intraoperatório revelou metástases pélvicas e à distância, tornando necessário um estadiamento cirúrgico abrangente. [23]

Gestão

Cirurgia

Uma histerectomia fechada, uma possível cirurgia para tratar o cancro do endométrio

O tratamento inicial para o cancro do endométrio é a cirurgia; 90% das mulheres com cancro do endométrio são tratadas com algum tipo de cirurgia. [20] O tratamento cirúrgico geralmente consiste em histerectomia, incluindo uma salpingo-ooforectomia bilateral, que é a remoção do útero, dos ovários e das trompas de Falópio. A linfadenectomia, ou remoção de linfonodos pélvicos e para-aórticos, é realizada para tumores de grau histológico II ou superior. [14] A linfadenectomia é realizada rotineiramente para todos os estágios do cancro do endométrio nos Estados Unidos, mas no Reino Unido, os gânglios linfáticos são tipicamente removidos apenas se se verificar doença de estágio II ou superior. [13] O tópico da linfadenectomia e quais os benefícios de sobrevivência que ela oferece no estágio I da doença ainda é objecto de debate. [19] Em mulheres com doença presumida em estágio I, uma revisão sistemática de 2017 não encontrou evidências de que a linfadenectomia reduz o risco de morte ou recidiva do cancro em comparação com a ausência de linfadenectomia. [56] Mulheres que se submetem à linfadenectomia têm uma maior probabilidade de apresentar morbidade sistémica relacionada à cirurgia ou formação de linfedema/linfocisto. Nos cancros em estágio III e IV, a cirurgia citorredutora é a norma, e uma biópsia do omento também pode ser incluída. No estágio IV da doença, onde há metástases à distância, a cirurgia pode ser usada como parte da terapia paliativa. A laparotomia, um procedimento de abdómen aberto, é o procedimento cirúrgico tradicional; no entanto, naquelas com cancro do endométrio primário presumido em estágio inicial, a laparoscopia está associada com morbidade operatória reduzida e sobrevivência geral e livre de doença semelhante. [57] A remoção do útero pelo abdómen é recomendada em vez da remoção do útero pela vagina porque dá a oportunidade de examinar e obter varrer a cavidade abdominal para detectar qualquer outra evidência de cancro. O estadiamento do cancro é feito durante a cirurgia. [58]

As poucas contra-indicações à cirurgia incluem tumor inoperável, obesidade maciça, uma operação de alto risco particular ou desejo de preservar a fertilidade. [58] Essas contra-indicações acontecem em cerca de 5–10% dos casos. [19] Mulheres que desejam preservar a sua fertilidade e têm cancro em estágio I de baixo grau podem ser tratadas com progestágenos, com ou sem terapia concomitante com tamoxifeno. Esta terapia pode ser continuada até que o cancro não responda ao tratamento ou até que a gravidez termine. [59] A perfuração uterina pode ocorrer durante uma D&C ou uma biópsia endometrial. [60] Os efeitos colaterais da cirurgia para remover o cancro do endométrio podem incluir especificamente disfunção sexual, incontinência temporária e linfedema, juntamente com os efeitos colaterais mais comuns de qualquer cirurgia, incluindo constipação . [4]

Terapias adicionais

Existem várias terapias adicionais possíveis. A cirurgia pode ser seguida de radioterapia e/ou quimioterapia em casos de cancro de alto risco ou alto grau. A isto é chamado de terapia adjuvante . [14]

Quimioterapia

A quimioterapia adjuvante é uma inovação recente, consistindo em alguma combinação de paclitaxel (ou outros taxanos como docetaxel ), doxorrubicina (e outras antraciclinas ) e platinas (particularmente cisplatina e carboplatina ). Foi descoberto que a quimioterapia adjuvante aumenta mais a sobrevivência no cancro em estágio III e IV do que a radioterapia adicionada . [14] [19] [20] [61] Mutações em genes de reparo incompatíveis, como aqueles encontrados na síndrome de Lynch, podem levar à resistência contra as platinas, o que significa que a quimioterapia com platinas é ineficaz em pessoas com essas mutações. [62] Os efeitos colaterais da quimioterapia são comuns. Isso inclui perda de cabelo, baixos níveis de neutrófilos no sangue e problemas gastrointestinais.

Nos casos em que a cirurgia não é indicada, a quimioterapia paliativa é uma opção; a quimioterapia em doses mais altas está associada a uma sobrevivência mais longa. [14] [20] [61] A quimioterapia paliativa, particularmente com capecitabina e gencitabina, também é frequentemente usada para tratar o cancro do endométrio recorrente.

Evidências de baixa certeza sugerem que em mulheres com cancro do endométrio recorrente que fizeram quimioterapia, receber medicamentos que inibem a via mTOR pode reduzir o risco de agravamento da doença em comparação a receber mais quimioterapia ou terapia hormonal. Porém, os inibidores de mTOR podem aumentar a chance de desenvolver úlceras do trato digestivo. [63]

Radioterapia

A radioterapia adjuvante é frequentemente usada no cancro do endométrio em estágio inicial (estágio I ou II). Pode ser administrada através de braquiterapia vaginal (VBT), que está a tornar-se a via preferencial devido à sua toxicidade reduzida, ou radioterapia de feixe externo (EBRT). A braquiterapia envolve a colocação de uma fonte de radiação no órgão afectado; no caso do cancro do endométrio, uma fonte de radiação é colocada directamente na vagina. A radioterapia por feixe externo envolve um feixe de radiação voltado para a área afectada de fora do corpo. A VBT é usada para tratar qualquer cancro remanescente apenas na vagina, enquanto a EBRT pode ser usada para tratar o cancro remanescente em outra parte da pelve após a cirurgia. No entanto, os benefícios da radioterapia adjuvante são controversos. Embora a EBRT reduza significativamente a taxa de recidiva na pelve, a sobrevivência geral e as taxas de metástase não melhoram. [3] A VBT oferece melhor qualidade de vida do que a EBRT. [19]

A radioterapia também pode ser usada antes da cirurgia em certos casos. Quando a imagem pré-operatória ou avaliação clínica mostra um tumor a invadir o colo do útero, a radiação pode ser dada antes de uma histerectomia total ser realizada. [11] A braquiterapia e a EBRT também podem ser utilizadas, isoladamente ou em combinação, quando houver contra-indicação para histerectomia. [19] Ambos os métodos de administração de radioterapia estão associados a efeitos colaterais, particularmente no trato gastrointestinal . [3]

Terapia hormonal

A terapia hormonal só é benéfica em certos tipos de cancro do endométrio. Já foi considerado benéfico na maioria dos casos. [3] [14] Se um tumor for bem diferenciado e tiver receptores de progesterona e estrogénio, as progestinas podem ser usadas no tratamento. [61] Não há evidências que apoiem o uso de progestágeno além da cirurgia para cancro do endométrio recém-diagnosticado. [64] Cerca de 25% dos cancro do endométrio metastáticos mostram uma resposta às progestinas. Além disso, os sarcomas do estroma endometrial podem ser tratados com agentes hormonais, incluindo tamoxifeno, caproato de hidroxiprogesterona, letrozol, acetato de megestrol e medroxiprogesterona . [17] Este tratamento é eficaz em sarcomas do estroma endometrial porque eles geralmente têm receptores de estrogénio e/ou progestágeno . Os receptores de progestina funcionam como supressores de tumor nas células cancerosas do endométrio. [65] Pesquisas preliminares e ensaios clínicos demonstraram que esses tratamentos têm uma alta taxa de resposta, mesmo na doença metastática. [47]

Em 2010, a terapia hormonal não tem efeito claro em pacientes com cancro do endométrio avançado ou recorrente. [66] Não há evidências suficientes para informar as mulheres que consideram a terapia de reposição hormonal após o tratamento para cancro do endométrio. [67]

Monitorização

O marcador tumoral CA-125 é frequentemente elevado no cancro do endométrio e pode ser usado para monitorizar a resposta ao tratamento, particularmente no cancro de células serosas ou doença avançada. [28] [37] [68] Ressonâncias magnéticas ou tomografias computorizadas periódicas podem ser recomendadas na doença avançada e mulheres com histórico de cancro do endométrio devem receber exames pélvicos mais frequentes durante os cinco anos após o tratamento. Os exames realizados a cada três a quatro meses são recomendados nos primeiros dois anos após o tratamento, e a cada seis meses nos três anos seguintes. [19]

Mulheres com cancro do endométrio não devem ser submetidas a imagens de rotina para monitorizar o cancro, a menos que novos sintomas apareçam ou os marcadores tumorais comecem a subir. A obtenção de imagens sem essas indicações é desencorajada porque é improvável que detecte uma recorrência ou melhore a sobrevivência, e também porque tem os seus próprios custos e efeitos colaterais. [69] Se houver suspeita de recorrência, a varredura PET/CT é recomendada. [19]

Prognóstico

Taxas de sobrevivência

Taxas de sobrevivência relativa de 5 anos nos EUA por estágio FIGO: [70]
Etapa Taxa de sobrevivência de 5 anos
I A 88%
IB 75%
II 69%
III-A 58%
III-B 50%
III-C 47%
IV-A 17%
IV-B 15%

A taxa de sobrevivência de cinco anos para o adenocarcinoma endometrial após o tratamento adequado é de 80%. [71] A maioria das mulheres, mais de 70%, tem cancro em estágio FIGO I, que tem o melhor prognóstico. Os cancros em estágio III e especialmente em estágio IV têm um prognóstico pior, mas são relativamente raros, ocorrendo em apenas 13% dos casos. O tempo médio de sobrevivência para cancro do endométrio em estágio III-IV é de nove a dez meses. [72] A idade avançada é um indicador para um prognóstico pior. [14] Nos Estados Unidos, as mulheres brancas apresentam uma taxa de sobrevivência maior do que as mulheres negras, que tendem a desenvolver formas mais agressivas da doença no momento do diagnóstico. [73] Os tumores com alta expressão de receptor de progesterona têm um bom prognóstico em comparação com tumores com baixa expressão de receptor de progesterona; 93% das mulheres com doença de alto receptor de progesterona sobreviveram até três anos, em comparação com 36% das mulheres com doença do receptor de progesterona baixa. [6] A doença cardíaca é a causa mais comum de morte entre aqueles que sobrevivem ao cancro do endométrio, [74] com outros problemas de saúde relacionados à obesidade também a serem comuns. [75] Após o diagnóstico, a qualidade de vida também está associada positivamente a um estilo de vida saudável (sem obesidade, alimentação de alta qualidade, actividade física). [76]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Taxas de recorrência

A recorrência do cancro do endométrio em estágio inicial varia de 3 a 17%, dependendo do tratamento primário e adjuvante. [71] A maioria das recorrências (75–80%) ocorre fora da pelve e a maioria ocorre dois a três anos após o tratamento, 64% após dois anos e 87% após três anos. [51]

Os cancros em estágio mais alto têm maior probabilidade de recorrência, assim como aqueles que invadiram o miométrio ou o colo do útero, ou que metastatizaram no sistema linfático. O carcinoma seroso papilar, o carcinoma de células claras e o carcinoma endometrioide são os subtipos com maior risco de recorrência. [20] Os subtipos histológicos de alto grau também apresentam risco elevado de recorrência. [13]

O local mais comum de recorrência é na vagina ; [3] recidivas vaginais de cancro do endométrio têm o melhor prognóstico. Se ocorrer recidiva de um cancro que não foi tratado com radiação, a EBRT é o tratamento de primeira linha e geralmente é bem-sucedido. Se um cancro tratado com radiação reaparecer, a exenteração pélvica é a única opção de tratamento curativo. Quimioterapia paliativa, cirurgia citorredutora e radiação também são realizadas. [77] A radioterapia (VBT e EBRT) para uma recorrência vaginal local tem uma taxa de sobrevivência em cinco anos de 50%. As recorrências pélvicas são tratadas com cirurgia e radiação, e as recorrências abdominais são tratadas com radiação e, se possível, quimioterapia. [19] Outros locais de recorrência comuns são os linfonodos pélvicos, linfonodos para-aórticos, peritónio (28% das recorrências) e pulmões, embora as recorrências também possam ocorrer no cérebro (<1%), fígado (7%), glândulas adrenais ( 1%), ossos (4–7%; tipicamente no esqueleto axial), gânglios linfáticos fora do abdómen (0,4–1%), baço e músculo/tecido mole (2–6%). [51]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Epidemiologia

Até 2014, aproximadamente 320.000 mulheres foram diagnosticadas, a cada ano, com cancro do endométrio em todo o mundo, e destas 76000 morre, fazendo deste cancro o sexto mais comum entre as mulheres.[5] É mais comum nos países desenvolvidos, onde o risco de se ter cancro do endométrio ao longo da vida (em pessoas que nasceram com utiri) é de 1,6%, em comparação com 0,6% nos países em desenvolvimento.[14] Nos países desenvolvidos, ele aparece em 12,9 mulheres por casa 100.000.[20]

Nos Estados Unidos, o cancro do endométrio é o cancro ginecológico mais frequentemente diagnosticado e, nas mulheres, o quarto cancro mais comum em geral, [9] [17] representando 6% de todos os casos de cancro em mulheres. [78] Nesse país, em 2014, estimou-se que 52.630 mulheres eram diagnosticadas anualmente e 8.590 morreriam da doença. [23] A Europa do Norte, a Europa Oriental e a América do Norte têm as taxas mais altas de cancro do endométrio, enquanto a África e a Ásia Ocidental têm as taxas mais baixas. A Ásia viu 41% dos diagnósticos de cancro do endométrio do mundo em 2012, enquanto a Europa do Norte, Europa Oriental e América do Norte juntas representaram 48% dos diagnósticos. [5] Ao contrário da maioria dos cancros, o número de novos casos aumentou nos últimos anos, incluindo um aumento de mais de 40% no Reino Unido entre 1993 e 2013. [14] Parte desse aumento pode ser devido ao aumento nas taxas de obesidade em países desenvolvidos, [20] aumentando a esperança média de vida e reduzindo as taxas de natalidade. O risco médio ao longo da vida da mulher para o cancro do endométrio é de aproximadamente 2–3%. [16] No Reino Unido, aproximadamente 7.400 casos são diagnosticados anualmente e, na UE, cerca de 88.000. [19]

O cancro do endométrio aparece com mais frequência durante a perimenopausa (o período imediatamente antes, logo após e durante a menopausa), entre as idades de 50 e 65 anos; [17] no geral, 75% do cancro do endométrio ocorre após a menopausa. [3] Mulheres com menos de 40 anos representam 5% dos casos de cancro do endométrio e 10-15% dos casos ocorrem em mulheres com menos de 50 anos anos de idade. Essa faixa etária está em risco de desenvolver cancro do ovário ao mesmo tempo. A idade média mundial do diagnóstico é 63 anos de idade; [19] nos Estados Unidos, a idade média de diagnóstico é 60 anos de idade. Mulheres americanas brancas correm maior risco de cancro do endométrio do que mulheres americanas negras, com um risco de vida de 2,88% e 1,69%, respectivamente. [23] Mulheres nipo-americanas e mulheres latino-americanas têm taxas mais baixas e mulheres nativas havaianas têm taxas mais altas. [27]

Pesquisa

Existem várias terapias experimentais para o cancro do endométrio em pesquisa, incluindo tratamentos imunológicos, hormonais e quimioterapeuticos. O trastuzumabe (Herceptin), um anticorpo contra a proteína Her2, tem sido usado em cancros conhecidos por serem positivos para o oncogene Her2/neu, mas as pesquisas ainda estão em andamento. As terapias imunológicas também estão sob investigação, particularmente no carcinoma papilar seroso do útero. [32]

Os cancros podem ser analisados usando técnicas genéticas (incluindo sequenciamento de DNA e imuno-histoquímica) para determinar se certas terapias específicas para genes mutantes podem ser usadas para tratá-lo. Os inibidores de PARP são usados para tratar o cancro do endométrio com mutações PTEN, [5] especificamente, mutações que diminuem a expressão de PTEN. O inibidor de PARP que demonstrou ser activo contra o cancro do endométrio é o olaparibe . A partir da década de 2010 têm-se realizado pesquisas nesta área. [22] [79] [80]

Existem pesquisas em andamentos sobre o uso de metformina, um medicamento para diabetes, em mulheres obesas com cancro do endométrio antes da cirurgia. As primeiras pesquisas mostraram que é eficaz a desacelerar a taxa de proliferação de células cancerosas. [31] A pesquisa preliminar mostrou que a administração pré-operatória de metformina pode reduzir a expressão de marcadores tumorais. O uso de metformina a longo prazo não demonstrou ter um efeito preventivo contra o desenvolvimento do cancro, mas pode melhorar a sobrevivência geral. [18]

O temsirolimo, um inibidor do mTOR, está a ser investigado como um tratamento potencial. [19] A pesquisa mostra que os inibidores de mTOR podem ser particularmente eficazes para cancros com mutações no PTEN. [5] Ridaforolimus (deforolimus) também está a ser alvo de pesquisas como um tratamento para pessoas que já fizeram quimioterapia. A pesquisa preliminar tem sido promissora, e um ensaio de estágio II para ridaforolimus foi concluído em 2013. Também houve pesquisas sobre tratamentos combinados de ridaforolimus/progestágeno para o cancro do endométrio recorrente. [81] O bevacizumabe e os inibidores da tirosina quinase, que inibem a angiogénese, também estão a ser allvos de pesquisas como potenciais tratamentos para cancros do endométrio com altos níveis de factor de crescimento endotelial vascular . A ixabepilona está também em pesquisas como uma possível quimioterapia para o cancro do endométrio avançado ou recorrente. Os tratamentos para o raro sarcoma endometrial indiferenciado de alto grau estão a ser pesquisados, pois ainda não há um padrão de tratamento estabelecido para essa doença. As quimioterapias estudadas incluem doxorrubicina e ifosfamida . [48]

Também há pesquisas em andamento sobre mais genes e biomarcadores que podem estar ligados ao cancro do endométrio. O efeito protector dos contraceptivos orais combinados e do DIU está sendo investigado. A pesquisa preliminar mostrou que o DIU de levonorgestrel colocado por um ano, combinado com 6 as injecções mensais da hormona liberadora de gonadotrofina podem interromper ou reverter o progresso do cancro do endométrio em mulheres jovens. [82] Uma droga experimental que combina uma hormona com a doxorrubicina também está sob investigação pela sua maior eficácia em cancros com receptores hormonais. A terapia hormonal que é eficaz no tratamento do cancro da mama, incluindo o uso de inibidores da aromatase, também está a ser investigada para uso no cancro do endométrio. Uma dessas drogas é o anastrozol, que actualmente encontra-se em pesquisas em recorrências hormonais positivas após a quimioterapia. [81] A pesquisa sobre tratamentos hormonais para sarcomas do estroma endometrial também está em andamento; inclui testes de drogas como o mifepristone, um antagonista da progestina, e a aminoglutetimida e o letrozol, dois inibidores da aromatase. [47]

A pesquisa continua sobre o melhor método de imagem para detecção e estadiamento do cancro do endométrio. Na cirurgia, a pesquisa mostrou que a linfadenectomia pélvica completa juntamente com a histerectomia no cancro do endométrio em estágio um não melhora a sobrevivência e aumenta o risco de efeitos colaterais negativos, incluindo linfedema. Outra pesquisa está a explorar o potencial de identificar os gânglios linfáticos sentinela para biópsia, injectando no tumor um corante que brilha sob luz infravermelha . A radioterapia modulada por intensidade está actualmente sob investigação, e já é utilizada em alguns centros, para aplicação no cancro do endométrio, de modo a reduzir os efeitos colaterais da radioterapia tradicional. O seu risco de recorrência ainda não foi quantificado. Pesquisas sobre oxigenoterapia hiperbárica para reduzir os efeitos colaterais também estão em andamento. Os resultados do ensaio PORTEC 3 avaliando a combinação de radioterapia adjuvante com quimioterapia eram aguardados no final de 2014. [81]

Não há evidências suficientes para determinar se as pessoas com cancro do endométrio se beneficiam de intervenções comportamentais e de estilo de vida adicionais que visam perder o excesso de peso. [83]

História e cultura

O cancro do endométrio não é amplamente conhecido pela população em geral, apesar da sua frequência. Há pouca percepção dos sintomas, o que pode levar a um diagnóstico tardio e piora a probabilidade de sobrevivência. [84]

mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm mmmmmmmmm mmmmmmmmmmm mmmmmmmmmm m mmmmmmmmm

Referências

  1. a b «General Information About Endometrial Cancer». National Cancer Institute. 22 April 2014. Consultado em 3 September 2014. Cópia arquivada em 3 September 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  2. «Defining Cancer». National Cancer Institute. 17 de setembro de 2007. Consultado em 10 June 2014. Cópia arquivada em 25 June 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  3. a b c d e f g h «Adjuvant radiotherapy for stage I endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 4: CD003916. April 2012. PMC 4164955Acessível livremente. PMID 22513918. doi:10.1002/14651858.CD003916.pub4  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Kong A, Johnson N, Kitchener HC, Lawrie TA (ajuda)
  4. a b c d e f g h i «What You Need To Know: Endometrial Cancer». NCI. National Cancer Institute. Consultado em 6 August 2014. Cópia arquivada em 8 August 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  5. a b c d e f g h i j k l International Agency for Research on Cancer (2014). World Cancer Report 2014. World Health Organization. [S.l.: s.n.] ISBN 978-92-832-0429-9 
  6. a b c d «Endometrial Cancer Treatment (PDQ®)». National Cancer Institute. 23 April 2014. Consultado em 3 September 2014. Cópia arquivada em 3 September 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  7. a b c d e f g h «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  8. «SEER Stat Fact Sheets: Endometrial Cancer». National Cancer Institute. Consultado em 18 June 2014. Cópia arquivada em 6 July 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  9. a b c «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  10. «Uterine Cancer - Cancer Stat Facts». SEER (em inglês). Consultado em 3 February 2019  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. a b c «Gynecology». Current Diagnosis & Treatment: Surgery. McGraw-Hill 13th ed. [S.l.: s.n.] 2010. ISBN 978-0-07-163515-8 
  12. «Association of Endometrial Cancer Risk With Postmenopausal Bleeding in Women: A Systematic Review and Meta-analysis». JAMA Internal Medicine. 178: 1210–1222. September 2018. PMC 6142981Acessível livremente. PMID 30083701. doi:10.1001/jamainternmed.2018.2820  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Clarke MA, Long BJ, Del Mar Morillo A, Arbyn M, Bakkum-Gamez JN, Wentzensen N (ajuda)
  13. a b c d e f g h i j k «Endometrial cancer». BMJ. 343: d3954. July 2011. PMID 21734165. doi:10.1136/bmj.d3954  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Saso S, Chatterjee J, Georgiou E, Ditri AM, Smith JR, Ghaem-Maghami S (ajuda)
  14. a b c d e f g h i j «Adjuvant chemotherapy for advanced endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 5: CD010681. May 2014. PMC 6457820Acessível livremente. PMID 24832785. doi:10.1002/14651858.CD010681.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Galaal K, Al Moundhri M, Bryant A, Lopes AD, Lawrie TA (ajuda)
  15. a b c d e «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 818 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  16. a b c d e «Testing women with endometrial cancer for lynch syndrome: should we test all?». Journal of the Advanced Practitioner in Oncology. 4: 322–30. September 2013. PMC 4093445Acessível livremente. PMID 25032011. doi:10.6004/jadpro.2013.4.5.4  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Ma J, Ledbetter N, Glenn L (ajuda)
  17. a b c d e f g h i «Neoplastic Diseases of the Uterus». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 978-0-323-06986-1 
  18. a b «Metformin in reproductive health, pregnancy and gynaecological cancer: established and emerging indications». Human Reproduction Update. 20: 853–68. 2014. PMID 25013215. doi:10.1093/humupd/dmu037  Verifique o valor de |display-authors=Sivalingam VN, Myers J, Nicholas S, Balen AH, Crosbie EJ (ajuda)
  19. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s «Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up». Annals of Oncology. 24 Suppl 6: vi33–8. October 2013. PMID 24078661. doi:10.1093/annonc/mdt353  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C (ajuda)
  20. a b c d e f g h i «Chemotherapy for advanced, recurrent or metastatic endometrial carcinoma». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 8: CD003915. August 2012. PMC 7104534Acessível livremente. PMID 22895938. doi:10.1002/14651858.CD003915.pub4  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Vale CL, Tierney J, Bull SJ, Symonds PR (ajuda)
  21. Committee on Health Care for Underserved Women (December 2011). «Health Care for Transgender Individuals: Committee Opinion No. 512». Obstetrics and Gynecology. 118: 1454–1458. PMID 22105293. doi:10.1097/aog.0b013e31823ed1c1. Cópia arquivada em 16 December 2014  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  22. a b «The Role of PARP Inhibitors in the Treatment of Gynecologic Malignancies». Frontiers in Oncology. 3. 237 páginas. October 2013. PMC 3787651Acessível livremente. PMID 24098868. doi:10.3389/fonc.2013.00237  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Reinbolt RE, Hays JL (ajuda)
  23. a b c d e «Endometrial cancer: a review and current management strategies: part I». Gynecologic Oncology. 134: 385–92. August 2014. PMID 24905773. doi:10.1016/j.ygyno.2014.05.018  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Burke WM, Orr J, Leitao M, Salom E, Gehrig P, Olawaiye AB, Brewer M, Boruta D, Villella J, Villella J, Herzog T, Abu Shahin F (ajuda)
  24. «Five endometrial cancer risk loci identified through genome-wide association analysis». Nature Genetics (em inglês). 48: 667–674. June 2016. PMC 4907351Acessível livremente. PMID 27135401. doi:10.1038/ng.3562  Verifique data em: |data= (ajuda)
  25. «Identification of nine new susceptibility loci for endometrial cancer». Nature Communications (em inglês). 9. 3166 páginas. August 2018. Bibcode:2018NatCo...9.3166O. PMC 6085317Acessível livremente. PMID 30093612. doi:10.1038/s41467-018-05427-7  Verifique data em: |data= (ajuda)
  26. «Postoperative tamoxifen for ductal carcinoma in situ». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 10: CD007847. October 2012. PMID 23076938. doi:10.1002/14651858.CD007847.pub2. There is evidence from other reports that tamoxifen increases the risk of endometrial cancer although the data presented in this review describes only 10 events occurring in 1798 participants (0.5%) after seven years of follow-up.  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Staley H, McCallum I, Bruce J (ajuda)
  27. a b c «Endometrial Cancer Prevention». PDQ. NIH. 28 February 2014. Cópia arquivada em 5 January 2015  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  28. a b c «Neoplastic Diseases of the Ovary». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 978-0-323-06986-1 
  29. «Sedentary time and its association with risk for disease incidence, mortality, and hospitalization in adults: a systematic review and meta-analysis». Annals of Internal Medicine. 162: 123–32. January 2015. PMID 25599350. doi:10.7326/M14-1651  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Biswas A, Oh PI, Faulkner GE, Bajaj RR, Silver MA, Mitchell MS, Alter DA (ajuda)
  30. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 819 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  31. a b c «Major clinical research advances in gynecologic cancer in 2013». Journal of Gynecologic Oncology. 25: 236–48. July 2014. PMC 4102743Acessível livremente. PMID 25045437. doi:10.3802/jgo.2014.25.3.236  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Suh DH, Kim JW, Kang S, Kim HJ, Lee KH (ajuda)
  32. a b c d «Molecular Oncology in Gynecologic Cancer». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 1 de janeiro de 2012. ISBN 978-0-323-06986-1 
  33. «The emerging role of speckle-type POZ protein (SPOP) in cancer development». Drug Discovery Today. 19: 1498–502. September 2014. PMC 4237012Acessível livremente. PMID 25058385. doi:10.1016/j.drudis.2014.07.009. A recent exome-sequencing study revealed that 8% of serious endometrial cancers and 9% of clear cell endometrial cancers have SPOP mutations  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Mani RS (ajuda)
  34. «Oral and intrauterine progestogens for atypical endometrial hyperplasia». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 12: CD009458. December 2018. PMC 6517239Acessível livremente. PMID 30521671. doi:10.1002/14651858.CD009458.pub3  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Luo L, Luo B, Zheng Y, Zhang H, Li J, Sidell N (ajuda)
  35. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 820 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  36. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 821 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  37. a b c «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 824 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  38. a b «Classification of endometrial carcinoma: more than two types». The Lancet. Oncology. 15: e268–78. June 2014. PMID 24872110. doi:10.1016/S1470-2045(13)70591-6  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Murali R, Soslow RA, Weigelt B (ajuda)
  39. Mendivil, Alberto; Schuler, Kevin M.; Gehrig, Paola A. (2009). «Non-Endometrioid Adenocarcinoma of the Uterine Corpus: A Review of Selected Histological Subtypes». Cancer Control. 16: 46–52. ISSN 1073-2748. doi:10.1177/107327480901600107 
  40. a b c d «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 826 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  41. a b c d e «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 827 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  42. a b «Endometrial cancer: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up». Annals of Oncology. 22 Suppl 6: vi35–9. September 2011. PMID 21908501. doi:10.1093/annonc/mdr374  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Colombo N, Preti E, Landoni F, Carinelli S, Colombo A, Marini C, Sessa C (ajuda)
  43. a b «Adjuvant chemotherapy for endometrial cancer after hysterectomy». The Cochrane Database of Systematic Reviews: CD003175. October 2011. PMC 4164379Acessível livremente. PMID 21975736. doi:10.1002/14651858.CD003175.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Johnson N, Bryant A, Miles T, Hogberg T, Cornes P (ajuda)
  44. «Primary squamous cell carcinoma of the endometrium: two cases and a review of the literature». Diagnostic Cytopathology. 41: 817–20. September 2013. PMID 22241749. doi:10.1002/dc.22814  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Goodrich S, Kebria-Moslemi M, Broshears J, Sutton GP, Rose P (ajuda)
  45. et al.. «Transitional cell carcinoma of the endometrium and endometrial carcinoma with transitional cell differentiation: a clinicopathologic study of 5 cases and review of the literature». Human Pathology. 39: 1606–13 November 2008. PMID 18620731. doi:10.1016/j.humpath.2008.03.005  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Mariño-Enríquez A, González-Rocha T, Burgos E, Stolnicu S, Mendiola M, Nogales FF, Hardisson D (ajuda)
  46. «Transitional cell carcinoma of the endometrium: a case report and review of the literature». International Journal of Gynecological Pathology. 25: 378–82. October 2006. PMID 16990716. doi:10.1097/01.pgp.0000215296.53361.4b  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Ahluwalia M, Light AM, Surampudi K, Finn CB (ajuda)
  47. a b c «Treatment of recurrent endometrial stromal sarcoma with letrozole: a case report and literature review». Hormones & Cancer. 1: 112–5. April 2010. PMID 21761354. doi:10.1007/s12672-010-0007-9  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Sylvestre VT, Dunton CJ (ajuda)
  48. a b «Uterine sarcomas: histology and its implications on therapy». American Society of Clinical Oncology Educational Book. American Society of Clinical Oncology. Annual Meeting: 356–61. 2012. PMID 24451763. doi:10.14694/EdBook_AM.2012.32.356 (inativo 25 August 2020)  Verifique data em: |doi-incorrecto= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Hensley ML (ajuda)
  49. «Uterine sarcomas: a review». Gynecologic Oncology. 116: 131–9. January 2010. PMID 19853898. doi:10.1016/j.ygyno.2009.09.023  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=D'Angelo E, Prat J (ajuda)
  50. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 828 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  51. a b c «Typical and atypical metastatic sites of recurrent endometrial carcinoma». Cancer Imaging. 13: 113–22. March 2013. PMC 3613792Acessível livremente. PMID 23545091. doi:10.1102/1470-7330.2013.0011  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Kurra V, Krajewski KM, Jagannathan J, Giardino A, Berlin S, Ramaiya N (ajuda)
  52. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 825 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  53. Modern Surgical Pathology (2 Volume Set). WB Saunders. [S.l.: s.n.] 2002. ISBN 978-0-7216-7253-3 
  54. «Stage Information for Endometrial Cancer». National Cancer Institute. January 1980. Consultado em 23 April 2014. Cópia arquivada em 6 April 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  55. Murray J. Casey; Garth K. Summers; David Crotzer. «Endometrial Cancer». StatPearls, National Center for Biotechnology Information  Last Update: July 13, 2020
  56. «Lymphadenectomy for the management of endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 10: CD007585. October 2017. PMC 6485923Acessível livremente. PMID 28968482. doi:10.1002/14651858.cd007585.pub4  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Frost JA, Webster KE, Bryant A, Morrison J (ajuda)
  57. «Laparoscopy versus laparotomy for the management of early stage endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 10: CD006655. October 2018. PMC 6517108Acessível livremente. PMID 30379327. doi:10.1002/14651858.CD006655.pub3  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Galaal K, Bryant A, Fisher AD, Al-Khaduri M, Kew F, Lopes AD (ajuda)
  58. a b «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 829 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  59. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 833 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  60. «Gestational Trophoblastic Disease». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 978-0-323-06986-1 
  61. a b c «Principles of Radiation Therapy and Chemotherapy in Gynecologic Cancer». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 978-0-323-06986-1 
  62. «Exploiting DNA mismatch repair deficiency as a therapeutic strategy». Experimental Cell Research. 329: 110–5. November 2014. PMID 25017099. doi:10.1016/j.yexcr.2014.07.004  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Guillotin D, Martin SA (ajuda)
  63. «PI3K/AKT/mTOR inhibitors for advanced or recurrent endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 10: CD012160. October 2019. PMC 6953296Acessível livremente. PMID 31588998. doi:10.1002/14651858.cd012160.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Roncolato F, Lindemann K, Willson ML, Martyn J, Mileshkin L (ajuda)
  64. «Adjuvant progestagens for endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews: CD001040. June 2011. PMC 4238061Acessível livremente. PMID 21678331. doi:10.1002/14651858.cd001040.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Martin-Hirsch PP, Bryant A, Keep SL, Kitchener HC, Lilford R (ajuda)
  65. «Role of nuclear progesterone receptor isoforms in uterine pathophysiology». Human Reproduction Update. 21: 155–73. 2014. PMC 4366574Acessível livremente. PMID 25406186. doi:10.1093/humupd/dmu056  Verifique o valor de |display-authors=Patel B, Elguero S, Thakore S, Dahoud W, Bedaiwy M, Mesiano S (ajuda)
  66. «Hormonal therapy in advanced or recurrent endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews: CD007926. December 2010. PMC 4164823Acessível livremente. PMID 21154390. doi:10.1002/14651858.cd007926.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Kokka F, Brockbank E, Oram D, Gallagher C, Bryant A (ajuda)
  67. «Endometrial cancer risk was lower in women who used continuous combined HRT than in non-users». Evidence-based Obstetrics & Gynecology. 8: 68–69. March 2006. ISSN 1361-259X. doi:10.1016/j.ebobgyn.2006.01.011  Verifique data em: |data= (ajuda)
  68. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 831 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  69. «Five Things Physicians and Patients Should Question». Choosing Wisely. Society of Gynecologic Oncology. 31 October 2013. Consultado em 27 July 2014. Cópia arquivada em 1 December 2013  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  70. «Survival by stage of endometrial cancer». American Cancer Society. 2 March 2014. Consultado em 10 June 2014. Cópia arquivada em 31 July 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  71. a b «Follow-up practice in endometrial cancer and the association with patient and hospital characteristics: a study from the population-based PROFILES registry». Gynecologic Oncology. 129: 324–31. May 2013. PMID 23435365. doi:10.1016/j.ygyno.2013.02.018  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Nicolaije KA, Ezendam NP, Vos MC, Boll D, Pijnenborg JM, Kruitwagen RF, Lybeert ML, van de Poll-Franse LV (ajuda)
  72. «Exenterative surgery for recurrent gynaecological malignancies». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 2: CD010449. February 2014. PMC 6457731Acessível livremente. PMID 24497188. doi:10.1002/14651858.CD010449.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Ang C, Bryant A, Barton DP, Pomel C, Naik R (ajuda)
  73. «Neoplastic Diseases of the Uterus». Comprehensive Gynecology. Mosby 6th ed. [S.l.: s.n.] 2013. ISBN 978-0-323-06986-1 
  74. «Cardiovascular disease is the leading cause of death among endometrial cancer patients». Gynecologic Oncology. 126: 176–9. August 2012. PMID 22507532. doi:10.1016/j.ygyno.2012.04.013  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Ward KK, Shah NR, Saenz CC, McHale MT, Alvarez EA, Plaxe SC (ajuda)
  75. «Endometrial cancer and obesity: epidemiology, biomarkers, prevention and survivorship». Gynecologic Oncology. 114: 121–7. July 2009. PMID 19406460. doi:10.1016/j.ygyno.2009.03.039  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Fader AN, Arriba LN, Frasure HE, von Gruenigen VE (ajuda)
  76. «Obesity, diet, physical activity, and health-related quality of life in endometrial cancer survivors». Nutrition Reviews. 73: 399–408. June 2015. PMC 4477700Acessível livremente. PMID 26011914. doi:10.1093/nutrit/nuu063  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Koutoukidis DA, Knobf MT, Lanceley A (ajuda)
  77. «Endometrial Cancer». Williams Gynecology. McGraw-Hill 2nd ed. [S.l.: s.n.] 2012. 834 páginas. ISBN 978-0-07-171672-7. [4 January 2014 Cópia arquivada em https://web.archive.org/web/20140104204142/http://www.accessmedicine.com/content.aspx?aID=56712550] Verifique valor |arquivourl= (ajuda) |arquivourl= requer |url= (ajuda)  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  78. «General Information about Endometrial Cancer». Endometrial Cancer Treatment (PDQ). NIH. 23 April 2014. Cópia arquivada em 20 June 2014  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  79. «PARP Inhibitors for BRCA1/2 mutation-associated and BRCA-like malignancies». Annals of Oncology. 25: 32–40. January 2014. PMC 3868320Acessível livremente. PMID 24225019. doi:10.1093/annonc/mdt384  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Lee JM, Ledermann JA, Kohn EC (ajuda)
  80. «PARP inhibitors in BRCA gene-mutated ovarian cancer and beyond». Current Oncology Reports. 13: 442–9. December 2011. PMID 21913063. doi:10.1007/s11912-011-0193-9  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Banerjee S, Kaye S (ajuda)
  81. a b c «Womb cancer research». CancerHelp UK. Cancer Research UK. Consultado em 31 August 2014. Cópia arquivada em 22 August 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  82. «Progestin intrauterine device and GnRH analogue for uterus-sparing treatment of endometrial precancers and well-differentiated early endometrial carcinoma in young women». Annals of Oncology. 22: 643–9. March 2011. PMID 20876910. doi:10.1093/annonc/mdq463  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Minig L, Franchi D, Boveri S, Casadio C, Bocciolone L, Sideri M (ajuda)
  83. «Interventions for weight reduction in obesity to improve survival in women with endometrial cancer». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 2: CD012513. February 2018. PMC 6491136Acessível livremente. PMID 29388687. doi:10.1002/14651858.CD012513.pub2  Verifique data em: |data= (ajuda); Verifique o valor de |display-authors=Kitson S, Ryan N, MacKintosh ML, Edmondson R, Duffy JM, Crosbie EJ (ajuda)
  84. Carlisle, Daloni (21 September 2014). «Womb cancer: the most common diagnosis you've never heard of». The Guardian. Consultado em 29 September 2014. Cópia arquivada em 22 September 2014  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)

[[Categoria:Câncer ginecológico]] [[Categoria:!Páginas com traduções não revistas]]