Autoerotismo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Linha 1: Linha 1:
[[Ficheiro:Themuse.jpg|miniaturadaimagem| ''The Muse'', autoerotismo na arte, modelado por Nina Longshadow na Opus ]]
[[Ficheiro:Themuse.jpg|miniaturadaimagem|''The Muse'', autoerotismo na arte, modelado por Nina Longshadow na Opus]]
'''Autoerotismo''', '''autossexualidade''' ou '''autoeroticidade''' é a prática de se tornar [[sexualmente]] estimulado através de [[Estímulo (fisiologia)|estímulos]] [[Estímulo (psicologia)|internos]].
'''Autoerotismo''', '''autossexualidade''' ou '''autoeroticidade''' é a prática de se tornar [[sexualmente]] estimulado através de [[Estímulo (fisiologia)|estímulos]] [[Estímulo (psicologia)|internos]].<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/03/10/o-que-e-autossexualidade.ghtml|titulo=O que é autossexualidade?|data=2022-03-10|acessodata=2024-01-14|website=G1|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://activa.pt/emocoes/2021-01-01-autossexualidade-a-atracao-saudavel-que-gira-em-torno-do-eu/|titulo=Activa {{!}} Autossexualidade. A atração saudável que gira em torno do eu|data=2021-01-01|acessodata=2024-01-14|website=Activa|lingua=pt-PT}}</ref>


O termo foi popularizado no final do século XIX pelo [[Sexologia|sexólogo]] britânico [[Havelock Ellis]], que definiu o autoerotismo como "o fenômeno da emoção sexual espontânea gerada na ausência de um estímulo externo que procede, direta ou indiretamente, de outra pessoa".<ref name="isbn0-946439-49-4">{{Citar livro|url=|título=The language of psycho-analysis|ultimo=Lagache, Daniel|ultimo2=Laplanche, Jean|ano=1988|localização=London|páginas=45|língua=|doi=|isbn=0-946439-49-4|oclc=|citação=|anooriginal=|edition=|publicação=Karnac Books}}</ref>
O termo foi popularizado no final do {{Séc|XIX|c.=}} pelo [[Sexologia|sexólogo]] britânico [[Havelock Ellis]], que definiu o autoerotismo como "o fenômeno da emoção sexual espontânea gerada na ausência de um estímulo externo que procede, direta ou indiretamente, de outra pessoa".<ref name="isbn0-946439-49-4">{{Citar livro|url=|título=The language of psycho-analysis|ultimo=Lagache, Daniel|ultimo2=Laplanche, Jean|ano=1988|localização=London|páginas=45|língua=|doi=|isbn=0-946439-49-4|oclc=|citação=|anooriginal=|edição=|publicação=Karnac Books}}</ref>


A prática autoerótica ou autossexual mais comum é a [[masturbação]]. Embora os termos autoerotismo e masturbação sejam freqüentemente usados de forma intercambiável/intercalável, eles não são sinônimos, pois nem todos os comportamentos autoeróticos são masturbatórios. [[Polução noturna|Emissões noturnas]], [[Fantasia sexual|devaneios eróticos]] e [[Excitação|excitação sexual]] a estímulos 'sexualmente neutros' (música, cenário, arte, risco, devaneio espiritual, etc.) também são exemplos de autoerotismo.
A prática autoerótica ou autossexual mais comum é a [[masturbação]] (como [[onanismo]] ou [[dedilhação]]). Embora os termos autoerotismo e masturbação sejam freqüentemente usados de forma intercambiável/intercalável, eles não são sinônimos, pois nem todos os comportamentos autoeróticos são masturbatórios. [[Polução noturna|Emissões noturnas]], [[Fantasia sexual|devaneios eróticos]] e [[Excitação|excitação sexual]] a estímulos 'sexualmente neutros' (música, cenário, arte, risco, [[devaneio]] espiritual, etc.) também são exemplos de autoerotismo.


== Terminologia e conceito ==
== Terminologia e conceito ==
Um artigo de 1977 intitulado ''Mulheres Assexuais e Autoeróticas: Dois Grupos Invisíveis'', de Myra T. Johnson, contrasta mulheres autoeróticas com mulheres [[Assexualidade|assexuais]]: "A mulher assexual... não tem desejos sexuais, mas a mulher auto-erótica ... reconhece tais desejos, mas prefere satisfazê-los sozinhos ". As evidências de Johnson são principalmente cartas ao editor encontradas em revistas femininas escritas por mulheres auto-eróticas / assexuais. Ela os descreve como invisíveis "oprimidos por um consenso de que eles não existem" e deixados para trás tanto pela revolução sexual quanto pelo movimento feminista. A sociedade ignora ou nega sua existência ou insiste que deve ser ascética por razões religiosas, neurótica ou assexuada por razões políticas.<ref>"Asexul and Autoerotic Women: Two Invisible Groups" found in ed. Gochros, H.L.; J.S. Gochros (1977). ''The Sexually Oppressed. Associated Press.'' {{ISBN|978-0-8096-1915-3}}</ref>
Um artigo de 1977 intitulado ''Mulheres Assexuais e Autoeróticas: Dois Grupos Invisíveis'', de Myra T. Johnson, contrasta mulheres autoeróticas com mulheres [[assexuais]]: "A mulher assexual... não tem desejos sexuais, mas a mulher auto-erótica ... reconhece tais desejos, mas prefere satisfazê-los sozinhos ". As evidências de Johnson são principalmente cartas ao editor encontradas em revistas femininas escritas por mulheres auto-eróticas / assexuais. Ela os descreve como invisíveis "oprimidos por um consenso de que eles não existem" e deixados para trás tanto pela revolução sexual quanto pelo movimento feminista. A sociedade ignora ou nega sua existência ou insiste que deve ser ascética por razões religiosas, neurótica ou assexuada por razões políticas.<ref>"Asexual and Autoerotic Women: Two Invisible Groups" found in ed. Gochros, H.L.; J.S. Gochros (1977). ''The Sexually Oppressed. Associated Press.'' {{ISBN|978-0-8096-1915-3}}</ref>


== Autoestimulação ==
== Autoestimulação ==
Algumas pessoas usam [[Brinquedo sexual|brinquedos sexuais]] como [[Dildo|vibradores]], [[Vibrador (sexo)|vibradores]], grânulos anal e máquinas Sybian enquanto estava sozinho. O [[autocunnilingus]] permanece sem comprovação, mas acredita-se que a [[autofelação]], o ato de estimular oralmente o próprio pênis, ocorra em menos de 1% da população masculina,<ref>{{Citar periódico|ano=1954|titulo=A Review of Autofellatio: A Psychological Study of Two New Cases|jornal=[[Psychoanalytic Review]]|páginas=354–358|autor7=Michael H. P. Finn}}</ref> possivelmente devido à flexibilidade física necessária para realizá-lo.
Algumas pessoas usam [[Brinquedo sexual|brinquedos sexuais]] como [[dildo]], [[Vibrador (sexo)|vibradores]], [[Plugue anal|plugues anais]] e máquinas ''[[sybian]]'' enquanto estão sozinhas. O [[autocunnilingus]] permanece sem comprovação, mas acredita-se que a [[autofelação]], o ato de estimular oralmente o próprio pênis, ocorra em menos de 1% da população masculina,<ref>{{Citar periódico|ano=1954|titulo=A Review of Autofellatio: A Psychological Study of Two New Cases|jornal=[[Psychoanalytic Review]]|páginas=354–358|autor7=Michael H. P. Finn}}</ref> possivelmente devido à flexibilidade física necessária para realizá-lo. [[Estimulação dos mamilos]] pode também ser uma prática mais acessível.<ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.1007/978-3-662-39430-4_20 |título=Autoeroticism: Practices, Attitudes, Effects |data=1974 |acessodata=2024-01-14 |publicado=Springer |ultimo=DeMartino |primeiro=Manfred F. |editor-sobrenome=DeMartino |editor-nome=Manfred F. |local=Berlin, Heidelberg |paginas=183–214 |lingua=en |doi=10.1007/978-3-662-39430-4_20 |isbn=978-3-662-39430-4}}</ref>


== Críticas e controvérsias ==
== Críticas e controvérsias ==
Algumas pessoas, por razões religiosas ou pessoais, acreditam que o autoerotismo está errado. Por exemplo, a masturbação é considerada um [[pecado]] pela [[Igreja Católica|Igreja Católica Romana]].<ref name="Vatican">{{Citar web|titulo=II. The Vocation to Chastity, 2352|url=http://www.vatican.va/archive/ENG0015/__P85.HTM|publicação=The Holy See|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Ensinar os adolescentes sobre masturbação permanece controverso em algumas partes do mundo. Por exemplo, em 1994, [[Bill Clinton]] demitiu Joycelyn Elders, que foi Cirurgião Geral dos Estados Unidos, em parte porque ela defendia o ensino sobre masturbação nas escolas, como forma de prevenir [[Gravidez na adolescência|a gravidez na adolescência]] e [[Infeção sexualmente transmissível|doenças sexualmente transmissíveis]].<ref name="time1994">{{Citar jornal|primeiro3=Michael|titulo=Getting Out the Wrecking Ball|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,982008,00.html|jornal=Time}}</ref>
Algumas pessoas, por razões religiosas ou pessoais, acreditam que o autoerotismo está errado. Por exemplo, a masturbação é considerada um [[pecado]] pela [[Igreja Católica|Igreja Católica Romana]].<ref name="Vatican">{{Citar web|titulo=II. The Vocation to Chastity, 2352|url=http://www.vatican.va/archive/ENG0015/__P85.HTM|publicação=The Holy See|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Ensinar os adolescentes sobre masturbação permanece controverso em algumas partes do mundo. Por exemplo, em 1994, [[Bill Clinton]] demitiu Joycelyn Elders, que foi Cirurgião Geral dos Estados Unidos, em parte porque ela defendia o ensino sobre masturbação nas escolas, como forma de prevenir a [[gravidez na adolescência]] e [[infecções sexualmente transmissíveis]].<ref name="time1994">{{Citar jornal|primeiro3=Michael|titulo=Getting Out the Wrecking Ball|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,982008,00.html|jornal=Time}}</ref>


== Segurança ==
== Segurança ==
Algumas práticas autoeróticas ou autossexuais são consideradas inseguras e, às vezes, levam à morte.<ref>{{Citar web|url=http://www.corpus-delicti.com/auto.html|publicação=Knowledge Solutions LLC|titulo=AN OBJECTIVE OVERVIEW OF AUTOEROTIC FATALITIES|autor=Turvey, Brent E., MS|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Estes incluem [[Asfixiofilia|asfixia autoerótica]] e [[Bondage e Disciplina|auto-bondage]]. O potencial de ferimentos ou até de morte que existe ao se envolver nessas práticas e não nas versões parceiras ([[Asfixiofilia|asfixia erótica]] e ''[[bondage]]'', respectivamente) aumenta drasticamente devido ao isolamento e falta de assistência no caso de um problema.
Algumas práticas autoeróticas ou autossexuais são consideradas inseguras e, às vezes, levam à morte.<ref>{{Citar web|url=http://www.corpus-delicti.com/auto.html|publicação=Knowledge Solutions LLC|titulo=AN OBJECTIVE OVERVIEW OF AUTOEROTIC FATALITIES|autor=Turvey, Brent E., MS|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Estes incluem [[Asfixiofilia|asfixia autoerótica]] e [[Bondage e Disciplina|auto-bondage]]. O potencial de ferimentos ou até de morte que existe ao se envolver nessas práticas e não nas versões parceiras ([[Asfixiofilia|asfixia erótica]] e ''[[bondage]]'', respectivamente) aumenta drasticamente devido ao isolamento e falta de assistência no caso de um problema.


== Em outras espécies animais ==
== Em outras espécies animais ==
O [[Sexualidade animal|comportamento sexual animal]] foi observado em muitas [[espécies]], tanto na [[natureza]] quanto em [[cativeiro]]. Sabe-se que algumas espécies criam ferramentas para fins autoeróticos.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00224499.2022.2044446 |título=Masturbation in the Animal Kingdom |data=2023-07-24 |acessodata=2024-01-14 |periódico=The Journal of Sex Research |número=6 |ultimo=Roth |primeiro=Lateefah |ultimo2=Briken |primeiro2=Peer |paginas=786–798 |lingua=en |doi=10.1080/00224499.2022.2044446 |issn=0022-4499 |ultimo3=Fuss |primeiro3=Johannes}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=kY8sZ7h4AEMC|título=Artificial Breeding of Non-domestic Animals: (the Proceedings of a Symposium Held at the Zoological Society of London on 7 and 8 September 1977)|ultimo=Watson|primeiro=P. F.|ultimo2=London|primeiro2=Zoological Society of|data=1978|editora=Academic Press for the Zoological Society of London|lingua=en}}</ref>
[[Sexualidade animal|O comportamento sexual animal]] foi observado em muitas espécies, tanto na natureza quanto em cativeiro. Sabe-se que espécies criam ferramentas para fins autoeróticos.


== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Analoerotismo]]

* [[Homoerotismo]]
* [[Autoandrofilia]]
* [[Erotismo]]
* [[Autoginefilia]]
* [[Autoginefilia]]
* [[Autofelação]]
* [[Erotismo]]
* [[Estímulo supranormal]]
* [[Homoerotismo]]
* [[Monossexualidade]]

{{Referências}}
{{Referências}}


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* [https://web.archive.org/web/20070202153936/http://www2.hu-berlin.de/sexology/IES/index-subjects.html Comportamentos e padrões autoeróticos]

{{Identidades de gênero e sexual}}
{{Portal3|Sexualidade|Biologia|Saúde}}


* [https://web.archive.org/web/20070202153936/http://www2.hu-berlin.de/sexology/IES/index-subjects.html Comportamentos e padrões autoeróticos]
[[Categoria:Masturbação]]
[[Categoria:Masturbação]]

Revisão das 00h41min de 15 de janeiro de 2024

The Muse, autoerotismo na arte, modelado por Nina Longshadow na Opus

Autoerotismo, autossexualidade ou autoeroticidade é a prática de se tornar sexualmente estimulado através de estímulos internos.[1][2]

O termo foi popularizado no final do século XIX pelo sexólogo britânico Havelock Ellis, que definiu o autoerotismo como "o fenômeno da emoção sexual espontânea gerada na ausência de um estímulo externo que procede, direta ou indiretamente, de outra pessoa".[3]

A prática autoerótica ou autossexual mais comum é a masturbação (como onanismo ou dedilhação). Embora os termos autoerotismo e masturbação sejam freqüentemente usados de forma intercambiável/intercalável, eles não são sinônimos, pois nem todos os comportamentos autoeróticos são masturbatórios. Emissões noturnas, devaneios eróticos e excitação sexual a estímulos 'sexualmente neutros' (música, cenário, arte, risco, devaneio espiritual, etc.) também são exemplos de autoerotismo.

Terminologia e conceito

Um artigo de 1977 intitulado Mulheres Assexuais e Autoeróticas: Dois Grupos Invisíveis, de Myra T. Johnson, contrasta mulheres autoeróticas com mulheres assexuais: "A mulher assexual... não tem desejos sexuais, mas a mulher auto-erótica ... reconhece tais desejos, mas prefere satisfazê-los sozinhos ". As evidências de Johnson são principalmente cartas ao editor encontradas em revistas femininas escritas por mulheres auto-eróticas / assexuais. Ela os descreve como invisíveis "oprimidos por um consenso de que eles não existem" e deixados para trás tanto pela revolução sexual quanto pelo movimento feminista. A sociedade ignora ou nega sua existência ou insiste que deve ser ascética por razões religiosas, neurótica ou assexuada por razões políticas.[4]

Autoestimulação

Algumas pessoas usam brinquedos sexuais como dildo, vibradores, plugues anais e máquinas sybian enquanto estão sozinhas. O autocunnilingus permanece sem comprovação, mas acredita-se que a autofelação, o ato de estimular oralmente o próprio pênis, ocorra em menos de 1% da população masculina,[5] possivelmente devido à flexibilidade física necessária para realizá-lo. Estimulação dos mamilos pode também ser uma prática mais acessível.[6]

Críticas e controvérsias

Algumas pessoas, por razões religiosas ou pessoais, acreditam que o autoerotismo está errado. Por exemplo, a masturbação é considerada um pecado pela Igreja Católica Romana.[7] Ensinar os adolescentes sobre masturbação permanece controverso em algumas partes do mundo. Por exemplo, em 1994, Bill Clinton demitiu Joycelyn Elders, que foi Cirurgião Geral dos Estados Unidos, em parte porque ela defendia o ensino sobre masturbação nas escolas, como forma de prevenir a gravidez na adolescência e infecções sexualmente transmissíveis.[8]

Segurança

Algumas práticas autoeróticas ou autossexuais são consideradas inseguras e, às vezes, levam à morte.[9] Estes incluem asfixia autoerótica e auto-bondage. O potencial de ferimentos ou até de morte que existe ao se envolver nessas práticas e não nas versões parceiras (asfixia erótica e bondage, respectivamente) aumenta drasticamente devido ao isolamento e falta de assistência no caso de um problema.

Em outras espécies animais

O comportamento sexual animal foi observado em muitas espécies, tanto na natureza quanto em cativeiro. Sabe-se que algumas espécies criam ferramentas para fins autoeróticos.[10][11]

Ver também

Referências

  1. «O que é autossexualidade?». G1. 10 de março de 2022. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  2. «Activa | Autossexualidade. A atração saudável que gira em torno do eu». Activa. 1 de janeiro de 2021. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  3. Lagache, Daniel; Laplanche, Jean (1988). The language of psycho-analysis. Karnac Books. London: [s.n.] 45 páginas. ISBN 0-946439-49-4 
  4. "Asexual and Autoerotic Women: Two Invisible Groups" found in ed. Gochros, H.L.; J.S. Gochros (1977). The Sexually Oppressed. Associated Press. ISBN 978-0-8096-1915-3
  5. «A Review of Autofellatio: A Psychological Study of Two New Cases». Psychoanalytic Review: 354–358. 1954 
  6. DeMartino, Manfred F. (1974). DeMartino, Manfred F., ed. «Autoeroticism: Practices, Attitudes, Effects». Berlin, Heidelberg: Springer (em inglês): 183–214. ISBN 978-3-662-39430-4. doi:10.1007/978-3-662-39430-4_20. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  7. «II. The Vocation to Chastity, 2352». The Holy See 
  8. «Getting Out the Wrecking Ball». Time 
  9. Turvey, Brent E., MS. «AN OBJECTIVE OVERVIEW OF AUTOEROTIC FATALITIES». Knowledge Solutions LLC 
  10. Roth, Lateefah; Briken, Peer; Fuss, Johannes (24 de julho de 2023). «Masturbation in the Animal Kingdom». The Journal of Sex Research (em inglês) (6): 786–798. ISSN 0022-4499. doi:10.1080/00224499.2022.2044446. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  11. Watson, P. F.; London, Zoological Society of (1978). Artificial Breeding of Non-domestic Animals: (the Proceedings of a Symposium Held at the Zoological Society of London on 7 and 8 September 1977) (em inglês). [S.l.]: Academic Press for the Zoological Society of London 

Ligações externas