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Gravidez ectópica: diferenças entre revisões

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A '''gravidez ectópica''' é uma complicação da [[gravidez]], na qual o [[embrião]] se implanta fora da [[útero|cavidade uterina]]. Raramente é viável continuar com a [[gravidez]], havendo o risco de [[hemorragia]] fatal para a mãe, caso não seja feita uma cirurgia para retirada do embrião. Geralmente a implantação do feto se dá nas [[tubas uterinas|trompas de Falópio]], sendo então chamada denominada '''gravidez tubária''', mas a implantação também pode ocorrer na [[cavidade abdominal]], nos [[ovários]] ou no [[cérvix]]. Ocorre em cerca de 1% das gravidezes.<ref>Page EW, Villee CA, Villee DB. ''Human Reproduction'', 2nd Edition. W. B. Saunders, Philadelphia, 1976. p. 211. ISBN 0-7216-7042-3.</ref>
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== Causas ==.
== Causas ==
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*Dispositivo intra-uterino ([[DIU]]);
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*Doença inflamatória pélvica;.
*[[Tabagismo]] e/ou. [[alcoolismo]];
*Tratamento para [[infertilidade]];
*[[Doenças sexualmente transmissíveis]];
*Exposição prévia a dietil-estil-bestrol (DEB);
*Cirurgia tubária ou intra-uterino;
*[[Laqueadura]].

== Causas ==.
As causas mais comuns são todos os fatores que impedem a passagem do óvulo para a [[cavidade uterina]] como<ref name="abc">[http:/./www.abcdasaude.com.br/artigo.php?220 ABC da saúde]</ref> como:
*Dispositivo intra-uterino ([[DIU]]);.
*Doença inflamatória pélvica;
*Doença inflamatória pélvica;
*[[Tabagismo]] e/ou [[alcoolismo]];
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*Cirurgia tubária ou intra-uterino;
*Cirurgia tubária ou intra-uterino;
*[[Laqueadura]].
*[[Laqueadura]].

== Sinais e sintomas ==
Por vezes a gravidez ectópica pode não ser notada, e os primeiros sintomas podem incluir:
*Atraso menstrual;
*Sangramento vaginal e;
*Dor pélvica.

Ocorrendo a ruptura da gravidez ectópica, há [[hemorragia]] dentro da cavidade abdominal, com ocorrência de dor abdominal de intensidades variáveis, além de tonturas, dor no pescoço, ombro e [[desmaio]]<ref name="abc"/>.

=== Fatores de risco ===
Um histórico de abortos anteriores, tanto naturais quanto induzidos, aumenta o risco de gravidez ectópica. Fazer outras cirurgias abdominais também aumenta o risco, especialmente quando há complicações. É comum ter múltiplas gravidezes ectópicas, com um nível de re-incidência de mais de 30%. Também é mais comum antes dos 20 anos e depois dos 40. A maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas em porções distais, principalmente na ampola. <ref>http://www.bestbets.org/bets/bet.php?id=921</ref>


== Complicações ==
== Complicações ==

Revisão das 10h58min de 11 de julho de 2016

Gravidez ectópica
Gravidez ectópica
Vista cirúrgica de uma gravidez tubária.
Especialidade obstetrícia, ginecologia
Classificação e recursos externos
CID-10 O00.0.
CID-9 633
CID-11 1563334645
DiseasesDB 4089
MedlinePlus 000895
eMedicine emerg/478 radio/231-overview med/3212 emerg/478 radio/231
MeSH D011271
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A gravidez ectópica é uma complicação da gravidez, na qual o embrião se implanta fora da cavidade uterina. Raramente é viável continuar com a gravidez, havendo o risco de hemorragia fatal para a mãe, caso não seja feita uma cirurgia para retirada do embrião. Geralmente a implantação do feto se dá nas trompas de Falópio, sendo então chamada denominada gravidez tubária, mas a implantação também pode ocorrer na cavidade abdominal, nos ovários ou no cérvix. Ocorre em cerca de 1% das gravidezes.[1]

Causas

As causas mais comuns são todos os fatores que impedem a passagem do óvulo para a cavidade uterina como[2] como:

Sinais e sintomas

Por vezes a gravidez ectópica pode não ser notada, e os primeiros sintomas podem incluir:

  • Atraso menstrual;
  • Sangramento vaginal e;
  • Dor pélvica.

Ocorrendo a ruptura da gravidez ectópica, há hemorragia dentro da cavidade abdominal, com ocorrência de dor abdominal de intensidades variáveis, além de tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio[2].

Fatores de risco

Um histórico de abortos anteriores, tanto naturais quanto induzidos, aumenta o risco de gravidez ectópica. Fazer outras cirurgias abdominais também aumenta o risco, especialmente quando há complicações. É comum ter múltiplas gravidezes ectópicas, com um nível de re-incidência de mais de 30%. Também é mais comum antes dos 20 anos e depois dos 40. A maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas em porções distais, principalmente na ampola. [3]

Complicações

A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas dependendo do local onde está implantada. Os exames solicitados são exames de sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica transvaginal além do próprio exame de gravidez e laparoscopia.[2].

Prevenção

Prevenção da gravidez ectópica esta diretamente ligada ao tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, o uso de camisinha e planejar a gravidez para entre os 20 e 40 anos. Caso já esteja grávida é importante fazer um exame para verificar as condições do feto logo nos primeiros meses.

Tratamento

No início da gravidez existe a possibilidade de usar medicamentos como metotrexato para que o embrião seja re-absorvido pela mãe ou expelido na menstruação. Complicações como hemorragia interna precisam ser tratadas com cirurgia de emergência e são risco para a vida da mãe. O tratamento cirúrgico em casos leves, pode ser convencional, envolvendo a retirada apena da gravidez ou pode ser mais radical e retirar todo o tubo afetado, reduzindo os riscos de outra gravidez ectópica, mas também reduzindo as chances de uma nova gravidez. Geralmente é realizado por laparoscopia com laparotomia.[2]

Em raríssimos casos, antes do primeiro mês de gravidez, pode ser possível transplantar com sucesso o embrião ao útero, mas é raro descobrir uma gravidez antes do primeiro mês. Porém apenas dois casos foram bem sucedidos e frequentemente envolvem maiores riscos para a vida da mãe,Alberto.[4]

Caso raro

Um fato curioso aconteceu em 2011, quando foi descoberto que uma mulher, por conta de uma gravidez ectópica, carregou um bebê dentro de si por 46 anos. Quando foi retirado, o bebê estava calcificado.[5]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Gravidez ectópica

Referências

  1. Page EW, Villee CA, Villee DB. Human Reproduction, 2nd Edition. W. B. Saunders, Philadelphia, 1976. p. 211. ISBN 0-7216-7042-3.
  2. a b c d ABC da saúde
  3. http://www.bestbets.org/bets/bet.php?id=921
  4. C J Wallace (1917). "Transplantations of Ectopic Pregnancy from Fallopian Tube to Cavity of the Uterus". Surgery, Gynecology, and Obstetrics with International Abstract of Surgery 24 (1).
  5. megacurioso.com.br/ Conheça a história da mulher que ficou grávida por 46 anos