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Maria de Medeiros

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Maria de Medeiros
Maria de Medeiros
Maria de Medeiros no Festival de Cannes, 2007
Nome completo Maria de Medeiros Esteves Victorino de Almeida
Nascimento 19 de agosto de 1965 (59 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade portuguesa
Ocupação Atriz, cineasta, cantora
Atividade 1980 - presente
Cônjuge Agustí Camps i Salat
Festival de Veneza
Volpi Cup de Melhor Atriz
2014 - Três Irmãos
Outros prêmios
Globo de Ouro (2001)
Página oficial

Maria de Medeiros Esteves Victorino de Almeida DmSE (Lisboa, 19 de agosto de 1965) é uma atriz, cineasta e cantora portuguesa.

Filha do maestro António Vitorino de Almeida e de Maria Armanda de Saint-Maurice Ferreira Esteves, jornalista, tem uma irmã mais nova, a também actriz e política Inês de Medeiros. A avó materna, Odette de Saint-Maurice, era escritora juvenil e autora radiofónica.

Passou a infância na Áustria, regressando a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Em Lisboa frequentou o Lycée Français Charles Lepierre.

Também em Paris, a atriz iniciou uma nunca terminada licenciatura em Filosofia, na Universidade de Sorbonne, frequentou a École Nationale Superieure des Arts et Techniques du Théatre e o Conservatoire National d'Art de Paris.

Fluente em seis idiomas, está radicada em Barcelona.[1][2]

Com a encenadora Brigitte Jacques — que a dirigiu em espectáculos como A Morte de Pompeu, de Pierre Corneille ou Elvire Jouvet 40, de Louis Jouvet — iniciou definitivamente a sua carreira como atriz, primeiro no teatro, depois no cinema.

Contudo, a sua estreia no cinema ocorrera era Maria de Medeiros adolescente, quando participou no filme Silvestre, de João César Monteiro (1982). Henry e June (1990), de Philip Kaufman, onde contracena com Fred Ward e Uma Thurman, e Pulp Fiction, de Quentin Tarantino (1994), onde atua ao lado de Thurman, Bruce Willis, John Travolta e Samuel L. Jackson, contribuíram para o seu reconhecimento como a mais internacional das atrizes portuguesas.

Salientem-se ainda as participações em A Divina Comédia, de Manoel de Oliveira (1991), Huevos de Oro, de Bigas Lunas (1993), Três Irmãos, de Teresa Villaverde (1994) (que lhe valeu os prémios de Melhor Atriz no Festival de Veneza e no Festival de Cancun), Adão e Eva, de Joaquim Leitão (1995) (Globo de Ouro como Melhor Atriz), O Xangô de Baker Street, de Miguel Faria Jr. (2001), e Verdades Secretas 2 (2021), primeira telenovela produzida exclusivamente para o streaming, sendo uma produção brasileira original do Globoplay.

Estreou-se como realizadora com Sévérine C. (1987), lançando em seguida Fragmento II (1988). Em 2000, lançou Capitães de Abril, um longa-metragem sobre a Revolução dos Cravos, seleccionado para o Festival de Cannes e premiado no Festival de São Paulo. Posteriormente assinou Bem-Vindo a São Paulo (2004), Mathilde au Matin (2004), Je t'aime moi non plus (2004) e o segmento "Aventuras de um Homem Invisível" em Mundo Invisível.

Condecorações

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A 10 de Junho de 1992, foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[3]

A 19 de janeiro de 2004, recebeu o grau de Cavaleiro da Ordem das Letras e das Artes de França.[4]

Foi nomeada Artista da UNESCO para a Paz (2008), sendo a primeira portuguesa a assumir este papel.

Longas-metragens

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Curtas-metragens

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  • 1987: Sévérine C
  • 1988: Fragmento II
  • 1991: A Morte do Príncipe
  • 2000: Capitães de Abril
  • 2003: Je t'aime... moi non plus: Artistes et critiques

Álbuns de estúdio

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Participações

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Casamento e descendência

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É casada com Agustí Camps i Salat, um cenógrafo espanhol catalão com quem tem duas filhas, Júlia (1997) e Leonor (2003).

Referências

Ligações externas

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