Saltar para o conteúdo

Relações entre Brasil e Suriname

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Relações entre Brasil e Suriname
Bandeira do Brasil   Bandeira do Suriname
Mapa indicando localização do Brasil e do Suriname.
Mapa indicando localização do Brasil e do Suriname.
  Brasil

As relações entre Brasil e Suriname referem-se a relações interestatais entre a República do Suriname e a República Federativa do Brasil. Ambos são vizinhos no continente sul-americano, e compartilham uma fronteira de 593 quilômetros de extensão.

Atualmente o diplomata Marcelo Baumbach serve como embaixador brasileiro em Paramaribo,[1] enquanto o diplomata Marlon Faisal Mohamed-Hoesein serve como o embaixador surinamês em Brasília.[2] Apesar de ter relações diplomáticas com todos os países caribenhos, o Brasil mantém embaixadas em apenas seis Estados dos países que formam a Comunidade do Caribe (CARICOM), entre eles o Suriname. As competências da embaixada brasileira no Suriname também abrangem a ilha de Santa Lúcia.[3]

História

Período colonial e demarcação de fronteiras

A fronteira entre o Brasil e a Guiana Holandesa foi demarcada em 1909

No século XVI, o interesse dos neerlandeses pelo comércio do açúcar era bastante concentrado no Nordeste brasileiro, com o estabelecimento da colônia Nova Holanda, que correspondia ao território da Capitania de Pernambuco. A partir de 1640, a metrópole neerlandesa passou a dar importância também à região norte da América do Sul.[4]

Pós-independência

Embora o Brasil tenha se tornado politicamente independente em 1822, a emancipação do Suriname dos Países Baixos só se deu em 1975. Nesta década de 1970, o governo brasileiro passou a dar mais importância à região das Guianas, baseando-se nas doutrinas geopolíticas desenvolvidas à época pela Escola Superior de Guerra, que enfatizavam a proteção das fronteiras e a ocupação da Amazônia. Neste contexto, o governo Geisel, favorável ao processo de descolonização pós-Segunda Guerra, prontamente reconheceu a independência surinamesa, declarada em 25 de novembro de 1975.[5]

O primeiro contato oficial se deu em 21 de julho de 1976, com a visita do então primeiro-ministro Henck Arron a Brasília, quando foram assinados três tratados bilaterais — nas áreas cultural, comercial e de cooperação técnica[6] — e criada uma comissão mista Brasil-Suriname, com o intuito de aprofundar as relações entre os dois países.[5]

Suriname e Brasil em seguida trabalharam juntos por ocasião do Tratado de Cooperação Amazônica de 1978, contando também com a participação de Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Guiana. Para o Brasil, o tratado objetivava atenuar o isolamento da Guiana e do Suriname ao incluí-los em discussões na área de defesa, minimizar possíveis temores quanto um expansionismo brasileiro na região e criar um clima de estabilidade e cooperação entre os países amazônicos.[5]

Uma visita oficial brasileira ao Suriname encabeçada pelo chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro ocorreu em 25 de janeiro de 1982, onde o ministro criticou a política externa dos Estados Unidos e defendeu a "tese da cooperação necessária" para a política externa brasileira. Segundo esta tese, o desenvolvimento econômico seria a melhor forma de evitar o surgimento de regimes comunistas e de garantir a segurança nacional. Saraiva Guerreiro defendia esta estratégia para as relações não apenas com o Suriname mas toda a América Latina, como forma de promover uma imagem do Brasil mais positiva e cooperativa, a fim de evitar uma possível identificação do país como imperialista, subimperialista ou hegemônico por outros Estados na região.[5]

O presidente brasileiro João Figueiredo deu um parecer favorável quanto à proposta apresentada por Saraiva Guerreiro, mas por conta da crise da dívida externa latino-americana na década de 1980, num momento inicial o Brasil não dispunha de fundos para oferecer ajuda financeira ao Suriname. O golpe de Estado no Suriname em 1980 e uma notada simpatia do novo presidente Dési Bouterse pelo marxismo, entretanto, mobilizaram o governo brasileiro a montar uma ofensiva diplomática dissuasiva conhecida como Missão Venturini.[5][7]

Missão Venturini

Mapa da região do Planalto das Guianas

Entre 15 e 17 de abril de 1983, o chefe do Gabinete Militar Danilo Venturini, acompanhado pelo chefe da Divisão da América do Itamaraty Osmar Vladimir Chohfi, pelo conselheiro Fagundes Fernando, pelo coronel Quijano, do Conselho de Segurança Nacional, e pelo coronel Carrocho, do Serviço Nacional de Informações, liderou uma missão diplomática ao Suriname com o intuito de influenciar Bouterse a manter-se na esfera capitalista-ocidental. Na missão, o governo brasileiro ofereceu diversos programas de cooperação, como na área agroindustrial, além de programas de assistência civil e treinamento militar, bolsas de estudo em universidades amazônicas, fomento ao comércio bilateral, estudos para a construção de usinas hidrelétricas, aumento de transportes aéreos e marítimos entre os dois países e até mesmo a transmissão via satélite de jogos de futebol do Brasil. O governo brasileiro ofereceu ainda uma linha de crédito de 70 milhões de dólares, a ser utilizada principalmente para a importação de materiais bélicos do Brasil.[5][7]

A missão teve sucesso ao contribuir para o afastamento do Suriname em relação ao comunismo. Como consequência da pressão brasileira, Bouterse retirou o tom socialista do seu programa de governo, demitiu o ministro Badresein Sital (na época, abertamente simpatizante do regime cubano) e em 1983, rebaixou o status da embaixada de Cuba em Paramaribo e revogou todos os acordos bilaterais com o país insular.[5][7]

O regime militar brasileiro passou a apoiar logisticamente o governo de Bouterse na luta contra grupos armados nacionalistas que ameaçavam o poder dos militares surinameses no poder. Durante uma missão de reconhecimento encabeçada por oficiais brasileiros no rio Litani em 1986, guerrilheiros surinameses teriam atacado o helicóptero civil de origem brasileira que transportava os militares.[8]

Plano Lubbers

Na década de 1990, o Suriname se tornaria novamente foco de preocupação para a diplomacia brasileira. Um mês após o golpe militar surinamês de dezembro de 1991 liderado por Dési Bouterse, o governo dos Países Baixos considerou levar a cabo o chamado Plano Lubbers, um projeto que visava uma união política e monetária entre Suriname, Países Baixos,[9] Aruba e as Antilhas Neerlandesas.[10] O plano previa a criação de uma instituição espelhada na Commonwealth,[11] que incluiria o estabelecimento de um mercado comum,[9] concessão de dupla nacionalidade para cidadãos surinameses e um controle dos Países Baixos sobre as áreas monetária, de defesa e de política exterior de sua ex-colônia. Os neerlandeses impuseram ainda como pré-condição para a união uma série de reformas políticas, sociais e econômicas no Suriname.[11][10]

Embora publicamente não tenha se manifestado, nos bastidores o governo brasileiro criticou o plano e suas exigências, entendendo-as como tentativas de ingerência e de redução da soberania surinamesa, revertendo o país a uma condição "semicolonial". A oposição brasileira ao projeto neerlandês foi ponto de atrito entre, por um lado o Brasil, e por outro os Estados Unidos, que questionaram a proximidade entre o governo brasileiro e o regime golpista de Bouterse. O Plano Lubbers, que enfrentou objeções de políticos do Suriname e dos Países Baixos, acabou não se concretizando.[9]

Processo de continentalização

Desde o fim do século XX, observa-se uma maior aproximação da região das Guianas, incluindo o Suriname, com o restante do continente sul-americano. Projetos como a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) ganharam fôlego a partir dos anos 2000.[12]

Ataques em Albina

Ver artigo principal: Distúrbios em Albina em 2009

Em dezembro de 2009, desencadeou-se uma onda de violência contra imigrantes garimpeiros, incluindo brasileiros, no município de Albina, a 150 quilômetros da capital Paramaribo. Os ataques ocorreram da madrugada do dia 24 para o dia 25 contra um grupo de 80 brasileiros como resposta a um assassinato de um surinamês por um brasileiro por questões de dívida.

Ao menos 14 brasileiros ficaram feridos[13] e de 10 a 20 brasileiras foram estupradas durante os ataques.[14] Embora hajam tensões entre brasileiros garimpeiros e surinameses, segundo o Itamaraty, nunca antes foi registrado um episódio semelhante.[15]

Após os ataques, os governos dos dois países se comprometeram a iniciar um estudo conjunto sobre a situação econômica e social da região de Albina, por meio da criação de um grupo binacional com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.[14] Como resposta à crise, em 2010 os dois países assinaram um pacto objetivando regular a migração transfronteiriça.[16]

Cooperação

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ao lado da ministra surinamesa dos Assuntos Estrangeiros, Maria Levens, em 2004.

O Brasil e o Suriname têm 24 acordos bilaterais assinados, havendo um acordo expirado, quatro em tramitação e 19 em vigor.[6] Os dois países mantém uma próxima cooperação em diversos temas, incluindo no compartilhamento de dados gerados pelo Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM),[17] investigação policial conjunta acerca do tráfico de pessoas[18] e apoio técnico brasileiro para a exportação agrícola surinamesa a países caribenhos,[19] entre outras iniciativas. No total, o Brasil conta com 70 projetos de cooperação bilateral com o Suriname.[20]

O Brasil enviou ajuda humanitária ao Suriname em 2006 após uma série de enchentes afetar o país. O governo brasileiro despachou equipes de ajuda sanitária e doou seis mil pastilhas de quinina, para combater a malária, dez mil frascos de hipoclorito, para purificar a água e seis kits de medicamentos de atenção básica, além de deslocar um helicóptero da Força Aérea Brasileira à capital Paramaribo para distribuir os medicamentos.[21]

Após um convite brasileiro,[19] em 2013 o Suriname oficializou sua adesão ao Mercosul na categoria de membro associado.[22] O Itamaraty apoia ainda um maior envolvimento do Suriname e da Guiana na integração sulamericana em matéria de defesa, e tem se esforçado para ampliar os laços com o Suriname nesta área.[23]

Participação internacional em comum

Tanto o Suriname quanto o Brasil são membros de uma gama de organizações internacionais, incluindo Conferência de Desarmamento, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, Grupo dos 77, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Organização da Aviação Civil Internacional, Associação Internacional de Desenvolvimento, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, Organização Hidrográfica Internacional, Organização Internacional do Trabalho, Interpol, Organização Marítima Internacional, Fundo Monetário Internacional, Comitê Olímpico Internacional, União Interparlamentar, Organização Internacional para Padronização, União Internacional de Telecomunicações, Organismo Multilateral de Garantia de Inversões, Sistema Econômico Latino-Americano e do Caribe, Movimento Não Alinhado, OPANAL, Organização para a Proibição de Armas Químicas, Organização dos Estados Americanos, Unasul, Organização das Nações Unidas (e as seguintes agências: FAO, OACI, UIT, OMPI, OMT, UNCTAD, UNESCO, UNIDO, UPU, OMS e OMM), e Organização Mundial do Comércio.[24]

Temas econômicos

Comércio

Chanceleres Antonio Patriota e Winston Lackin em 2011

O comércio entre os dois países é pouco expressivo, entre outros motivos, devido ao isolamento econômico do Suriname em relação ao restante do continente sul-americano,[25] à falta de infraestrutura ligando o Suriname com o Brasil e à pequena complementaridade produtiva dos dois países. Embora haja um baixo volume de comércio, há um interesse nos dois países para mudar este quadro.[26]

O intercâmbio comercial, que sofreu queda de 18% no período entre 2008 e 2013, é composto sobretudo por produtos manufaturados nas pautas de importação e exportação de ambos os países.[6][27] Em termos de valor transacionado, estima-se que 95,8% do comércio entre os dois se dê por via marítima.[28] Em 2012, o Brasil obteve a 27ª colocação dentre os parceiros comerciais do Suriname, tendo uma participação de 0,1% nas importações de produtos surinameses. Neste mesmo ano, o Brasil foi o 5º principal fornecedor de produtos para o país, abarcando 4% de todas as importações do Suriname. Durante todo o período entre 2003 e 2013, o saldo comercial favoreceu os brasileiros.[6][27]

Evolução das trocas comerciais (em US$ mil)[6][27]
Descrição 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2011 2012 (jan-jul) 2013 (jan-jul)
Exportação brasileira para o Suriname 16,4 28,4 35,8 31,4 36,5 46,9 40,2 63,4 73,2 61,1 33,6 36,1
Exportação surinamesa para o Brasil 0,7 0,1 23,2 19,1 28,9 7,4 0,2 0,4 1,0 0,8 2,1
Comércio total 16,4 29,1 35,9 54,7 55,7 75,8 47,6 63,6 73,6 62,1 34,4 38,2

Dívida

Em 2003, o então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ao presidente surinamês Ronald Venetiaan que o Brasil renegociaria a dívida de US$ 85 milhões que o Suriname tem com o país.[17] Em 2009, o Suriname tinha uma dívida externa com o Brasil calculada em cerca de US$ 116 milhões.[29] No mesmo ano, os surinameses terminaram de pagar US$76 milhões em dívidas ao Brasil.[30]

Intercâmbio populacional

O Suriname é o único país fronteiriço com o qual o Brasil não é ligado por meio de estradas. Há apenas dois voos entre Paramaribo e cidades brasileiras,[31] e em 2012 foi anunciada a criação de uma linha marítima entre os portos de Paramaribo, Itaqui e Santana.[32]

Estima-se que haja 18 mil brasileiros no Suriname,[33] representando 6% da população surinamesa.[34] Estes são principalmente advindos do Norte e Nordeste do Brasil, atraídos principalmente pela mineração de ouro. Grande parte destes garimpeiros imigrou para o país na década de 1980 após a decadência da mineração em Serra dos Carajás e Serra Pelada.[15] Muitos dos emigrados vivem isoladamente em bairros brasileiros nas principais cidades surinamesas, devido à barreira linguística representada pela língua neerlandesa, idioma oficial do Suriname,[31] e permanecem no país devido à renda maior em comparação com os Estados de onde vieram.[35] Segundo um levantamento do Itamaraty, em 2013 havia 32 brasileiros presos no Suriname.[36]

Um estudo de 2007 do instituto de pesquisa IDOS-peilingen apontou que 69% dos eleitores surinameses tinham uma imagem negativa dos brasileiros. O governo por vezes realiza operações de regularização da situação dos garimpeiros brasileiros, que frequentemente não têm documentos.[34] Não há exigências de visto para brasileiros que desejem entrar ou permanecer no Suriname, nem requisitos especiais para a permanência de até um mês.[18]

Educação

Em 2003, foi anunciado pelo então Ministro da Educação Cristovam Buarque que estudantes surinameses poderiam ter acesso às universidades brasileiras.[37] O governo brasileiro ainda expressou a intenção de criar escolas de ensino fundamental para filhos de brasileiros dentro do Suriname.[38]

Referências

  1. «Sobre a Embaixada». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Consultado em 7 de março de 2014 
  2. «Lista do corpo diplomático – Suriname». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Consultado em 7 de março de 2014 
  3. Farias, Déborah Barros Leal (2000). «O Brasil e o CARICOM». Brasília. Revista Brasileira de Política Internacional. 43 (1). ISSN 0034-7329. doi:10.1590/S0034-73292000000100003. Consultado em 28 de agosto de 2014 
  4. Cavlak, Iuri (2013). «A História do Norte da América do Sul: Brasil, Guianas e Suriname» (PDF). Natal: ANPUH. Anais do XXVII Simpósio Nacional de História. ISBN 978-85-98711-11-9. Consultado em 28 de agosto de 2014 
  5. a b c d e f g Urt, João Nackle (2010). «A lógica da construção de confiança: Relações Brasil-Suriname entre 1975 e 1985». Revista Brasileira de Política Internacional. 53 (2): pp. 70-87. ISSN 0034-7329. doi:10.1590/S0034-73292010000200004 
  6. a b c d e «Suriname». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Consultado em 28 de dezembro de 2013 
  7. a b c Avila, Carlos Federico Domínguez (2011). «Guerra Fria na Região Amazônica: um estudo da Missão Venturini ao Suriname (1983)». Revista Brasileira de Política Internacional. 54 (1): pp. 7-28. ISSN 0034-7329. doi:10.1590/S0034-73292011000100002 
  8. «Suriname fala holandês e pratica hinduísmo na América do Sul». O Estado de S. Paulo. 28 de dezembro de 2009. Consultado em 7 de março de 2014 
  9. a b c Valente, Rubens; Odilla, Fernanda (26 de novembro de 2011). «Suriname causou atrito entre Brasil e EUA». Folha de S. Paulo. Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  10. a b Janssen, Roger (2011). In Search of a Path. An Analysis of the Foreign Policy of Suriname from 1975 to 1991 (em inglês). [S.l.]: BRILL. 370 páginas. ISBN 9789004253674  Parâmetro desconhecido |colecção= ignorado (ajuda)
  11. a b «Segredos do Itamaraty - Suriname». Folha de S. Paulo. Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  12. Granger, Stéphane (maio/agosto 2013). «As Guianas e o Brasil: da Contenção à Continentalização, ou Perigos e Vantagens de uma Interface Caribenha e Europeia» (pdf). Boa Vista. ACTA Geográfica. 7 (15): pp. 19-38. ISSN 1980-5772. doi:10.5654/actageo2013.0715.0002. Consultado em 6 de abril de 2014  Verifique data em: |data= (ajuda)
  13. Lourenço, Luana (26 de dezembro de 2009). «Número de brasileiros feridos no Suriname chega a 14». Agência Brasil. Consultado em 7 de março de 2014 
  14. a b «Suriname e Brasil estudarão políticas sociais conjuntas». Valor Econômico. 30 de dezembro de 2009. Consultado em 7 de março de 2014 
  15. a b «Brasil quer integração com Suriname». Valor Econômico. 29 de dezembro de 2009. Consultado em 7 de março de 2014 
  16. «Suriname, Brazil sign migration pact» (em inglês). Stabroek News. 1 de dezembro de 2010. Consultado em 28 de agosto de 2014 
  17. a b «Brasil renegociará dívida do Suriname». Agência Brasil. 22 de julho de 2003. Consultado em 7 de março de 2013 
  18. a b «Suriname - Portal Consular». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. 1 de agosto de 2012. Consultado em 7 de março de 2014 
  19. a b Leo, Sergio (18 de fevereiro de 2013). «Suriname deve se tornar membro associado do Mercosul, diz Patriota». Valor Econômico. Consultado em 7 de março de 2014 
  20. «Projetos com o Suriname». Agência Brasileira de Cooperação. Consultado em 7 de março de 2014  (Nota: é necessário clicar em "Pesquisar" para exibir os resultados da busca).
  21. Beltrão, Kelly (18 de maio de 2006). «COOPERAÇÃO: Brasil envia ajuda humanitária ao Suriname». Agência do Rádio 
  22. Guimarães, Marina (11 de julho de 2013). «Mercosul anuncia associação de Suriname e Guiana». O Estado de S. Paulo. Consultado em 7 de março de 2014 
  23. «Brasil quer Guiana e Suriname envolvidos na integração em defesa sul-americana». Defesanet. 12 de setembro de 2012. Consultado em 7 de março de 2014 
  24. «The World Factbook - International organization participation» (em inglês). Central Intelligence Agency. Consultado em 29 de dezembro de 2013  Parâmetro desconhecido |acessdata= ignorado (ajuda)
  25. «Suriname - As relações econômicas». BBC Brasil. Consultado em 28 de dezembro de 2013 
  26. Visentini, Paulo Gilberto Fagundes (2008). «Guiana e Suriname: uma outra América do Sul». FUNAG. Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional (2): 8 p. Consultado em 28 de dezembro de 2013 
  27. a b c «Dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais – Suriname» (pdf). Ministério das Relações Exteriores do Brasil/BrasilGlobalNet. Agosto de 2012. Consultado em 28 de dezembro de 2013 
  28. «O Potencial de Comércio e Investimentos entre o Brasil e o Suriname» (PDF). Rio de Janeiro. 2010: 74 p. Consultado em 7 de março de 2014  line feed character character in |primeiro= at position 31 (ajuda); |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  29. Giraldi, Renata (28 de dezembro de 2009). «Brasil e o Suriname têm intensa parceria comercial e política». Agência Brasil. Consultado em 7 de março de 2014 
  30. Cairo, Ivan (14 de setembro de 2009). «Suriname-Brazil sign cooperation agreements» (em inglês). Paraíba Paradise. Consultado em 28 de agosto de 2014 
  31. a b «O Brasil sob os olhos da América do Sul». BBC Brasil. Consultado em 29 de dezembro de 2013 
  32. «Criação de linha marítima direta entre o Brasil e o Suriname». Brazil Planet. 23 de agosto de 2012. Consultado em 29 de dezembro de 2013 
  33. Abdenur, Adriana Erthal (2013). «South-South Cooperation in Suriname: New Prospects for Infrastructure Integration?» (pdf). Institute for the Integration of Latin America and the Caribbean. Integration and Trade (em inglês). 17 (36): pp. 95-104. Consultado em 6 de janeiro de 2014 
  34. a b «Cartilha "Guia de Viagem Segura para o Suriname e a Guiana Francesa"». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. 5 de maio de 2010. Consultado em 7 de março de 2014 
  35. «Maior renda 'segura' brasileiros no Suriname». O Estado de S. Paulo. 4 de janeiro de 2010. Consultado em 7 de março de 2014 
  36. Giraldi, Renata (7 de maio de 2013). «Mais de 3 mil brasileiros estão presos no exterior, a maioria na Europa». Agência Brasil. Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  37. «Surinameses terão lugar em universidades brasileiras». UOL. 22 de julho de 2003. Consultado em 7 de março de 2014 
  38. «Brasil planeja criar escola para filhos de brasileiros no Suriname». Folha de S. Paulo. 16 de fevereiro de 2005. Consultado em 7 de março de 2014 

Ligações externas