Boa Esperança (Minas Gerais)

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Boa Esperança
  Município do Brasil  
Ficheiro:Panorama of Boa Esperança (Minas Gerais).jpg
Símbolos
Bandeira de Boa Esperança
Bandeira
Brasão de armas de Boa Esperança
Brasão de armas
Hino
Lema Uma cidade de todos
Gentílico esperansense e/ou dorense
Localização
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Localização de Boa Esperança em Minas Gerais
Boa Esperança está localizado em: Brasil
Boa Esperança
Localização de Boa Esperança no Brasil
Mapa
Mapa de Boa Esperança
Coordenadas 21° 05' 24" S 45° 33' 57" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Ilicínea, Aguanil, Carmo do Rio Claro, Campos Gerais, Coqueiral, Santana da Vargem, Campo do Meio, Três Pontas, Campo Belo, Guapé
Distância até a capital 280 km
História
Fundação 15 de outubro de 1869
Emancipação 15 de outubro de 1869
Administração
Prefeito(a) Jair Alves de Oliveira (PT)
Características geográficas
Área total 858,730 km²
População total (est. IBGE/2009[1]) 39,254 hab.
Densidade 46,7 hab./km²
Clima tropical de altitude
Altitude 775 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[2]) 0,783 alto
PIB (IBGE/2007[3]) R$ 340,946 mil
PIB per capita (IBGE/2007[3]) R$ 9 554,00

Boa Esperança é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 21º05'24" sul e a uma longitude 45º33'57" oeste, estando a uma altitude de 775 metros. Sua população estimada em 2009 era 39.254 habitantes.

É neste município que se encontra a Serra da Boa Esperança, a qual tornou-se célebre através da música que leva seu nome, composta por Lamartine Babo e interpretada por grandes cantores. Por seu território passa o Rio Grande, importante para o desenvolvimento da região.


História

Boa Esperança como na maioria de nossas cidades coloniais nasceu e cresceu sob os auspícios da religião católica. Não houve nenhum fator de ordem econômica, militar ou política, na sua primitiva formação. Há quem se referiu à exploração rudimentar de minérios no território do município. Admitindo-se, porém, como provável a tentativa, isto em nada contribuiu para a formação da cidade. Pelo final do século XVIII, ali aportou João de Sousa Bueno, de nobre estirpe, bandeirante, acompanhado de numerosa comitiva, em busca de ouro.

Logo após, visando a terras devolutas da região, chegaram com ânimo de se fixarem ao solo Constantino de Albuquerque e José Álvares de Figueiredo, verdadeiros patriarcas da nossa formação, tendo o segundo conseguido a vinda do Padre Cleto, sacedorte de raras virtudes que muito contribuiu para a formação do núcleo em torno do qual surgiu mais tarde a povoação.

José Meireles de Matos e Francisco José da Silva Serrote fizeram doação de um patrimônio a Nossa Senhora das Dores, tendo-se erguido, por iniciativa do já mencionado José Álvares de Figueiredo, Capitão de Milícias, uma capela justamente no local em que se encontra hoje a grandiosa e linda Basílica.

Foi em torno da humilde capela que a população se foi arregimentada e crescendo sob o nome de Dores do Pântano. Por Alvará real de 19 de junho de 1813, a localidade foi elevada a freguesia e distrito. Sem grandes fatores de progresso, este se foi desenvolvendo paulatinamente, sendo que a freguesia, já com o nome de Dores de Boa Esperança, se transformou em vila e município, de acordo com o artigo 1º da Lei Provincial nº 1 303, de 3 de novembro de 1869; foi a Vila transformada em Cidade e termo da Comarca de Sapucaí, com sede em três Pontas.

Mais tarde, passou a pertencer à Comarca de Lavras, voltando depois à Comarca de Três Pontas até a reforma judiciária de 1903. Chegou a ser cabeça de comarca, antigamente, regalia esta que perdeu, só voltando a recuperá-la em 1922, no governo do Dr. Artthur Bernardes. Em 1885, a cidade já possuia 300 construções. Daí para cá o seu desenvolvimento se vem dando lento mas seguramente. Nunca houve no município fortes correntes migratórias, devido mesmo à ausência de uma atração de ordem econômica relevante.

A partir do inicio do século XIX, a população ali chegava fixou-se definitivamente e pode se dizer que a maioria dos habitantes atuais é descendentes daqueles troncos primitivos.

De quando em vez a lavoura do café, a criação do gado, os diversos ramos da indústria e atividades técnicas trazem novas famílias ao município, as quais vão aumentando o índice demográfico. Em 1938, a cidade e o município deixaram de chamar-se Dores de Boa Esperança para denominarem-se apenas Boa Esperança, nome da serra que corta o município ao centro e que domina o horizonte da cidade.

Gentílico: esperancense ou dorense

  • Formação Administrativa

Freguesia e distrito criado com a denominação de Dores da Boa Esperança, pelo alvará de 19 de junho de 1813 e lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891.

Elevada á categoria de vila com a denominação de Dores da Boa Esperança, pela lei provincial nº 1303, de 3 de novembro de 1866, desmembrado de Três Pontas, Lavras, Piui e Itapecerica ou somente Três Pontas. Sede na antiga povoação de Dores da Boa Esperança. Instalada em 27 de janeiro de 1868.

Elevado à condição de cidade com a denominação da Dores da Boa Esperança pela lei provincial nº 1611, de 15 de outubro de 1869.

Pela lei provincial nº 774, de 29 de maio de 1856, e lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, é criado o distrito de São Francisco de Rio Grande e anexado ao município de Dores da Boa Esperança.

Pela lei provincial nº 2174, de 15 de novembro de 1875, é criado o distrito de Congonhas da Boa Esperança.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distrito: Dores da Boa Esperança, Congonhas da Boa Esperança e São Francisco do Rio Grande.

Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-XI-1920, o município é constituído de 3 distritos: Dores da Boa Esperança, Congonhas ex-Congonhas da Boa Esperança e São Francisco do Rio Grande.

Pela lei estadual nº 843, 7 de setembro de 1923, desmembra do município de Dores da Boa Esperança, o distrito de São Francisco de Rio Grande. Elevado á categoria de município com a denominação de Guapé. A mesma lei lei altera o topônimo do distrito de Congonhas (ex- Congonhas da Boa Esperança) para Ilicínia. Cria o distrito de Itaci, com terras desmembradas do distrito de Ilicínia (ex-Congonhas). Está mesma lei nº 843, de 7 de setembro de 1923, Boa Esperança adquiriu do município de Campos Gerais o distrito de Coqueiral (ex-Espírito Santo dos Coqueiros).

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Dores da Esperança, Coqueiral, Ilicínia e Itaci.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o município de Dores da Boa esperança passou a denominar-se simplesmente Boa Esperança. Pelo referido decreto o distrito de Itaci deixa de pertencer o município de Boa Esperança para ser anexado ao município de Carmo do Rio Claro.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Boa Esperança, Coqueiral e Ilicínia.

Pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Coqueiral. Elevado á categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Boa Esperança e Ilicínia.

Pela lei estadual nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Ilicínia. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Dores da Boa Esperança para Boa Esperança, alterado pelo decreto lei estadual nº 148, de 17-12- 1938.

Cronologia

  • Ensina José Nicodemos de Figueiredo que no último quartel do século XVIII, faiscadores de ouro da região de São João Del Rey , aventurando-se na mineração, atingiram a região de Lavras. Dentre eles, estava João de Souza Pinto Bueno, parente do célebre bandeirante Bartolomeu Bueno do Prado (neto do Anhanguera), que procurava o rumo de Jacuí, onde haviam sido descobertas jazidas de ouro. Descendo para o lado da atual cidade de Três Pontas , aí se deteve, adentrando pelas matas, em busca de riquezas. Ao chegar às margens do Córrego de Ouro, montou acampamento, na intenção de explorar as vertentes do riacho (que, hoje, delimitam o município de Boa Esperança).
  • Antes de 1776, o Capitão-mor de Milícias José Álvares de Figueiredo (que, mais tarde, teria em alguns registros seu sobrenome adulterado para “Alves”) e seu amigo Constantino de Albuquerque, provenientes um da região de Serranos e outro da de Baependi, rumo ao Rio Sapucaí, chegaram ao acampamento de João de Souza Pinto Bueno, no Córrego de Ouro, que abriu para eles o caminho pela floresta até o Ribeirão de São Pedro. Constantino de Albuquerque seguiu para as margens do Rio Sapucaí estabelecendo-se no campo que margeava o rio, nas terras do atual município de Carmo do Rio Claro. O Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo preferiu se estabelecer naquelas terras, adquirindo os terrenos que transpusera desde o córrego da Capitinga, bem como os que avistava ao longo da serra (Serra da Boa Esperança). O Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo era português, tendo nascido em São Martinho das Moitas, e pertencia à antiga família Figueiredo, da região de Viseu.
  • Explicando, detalhadamente, este estabelecimento, Figueiredo informa que, em 21 de julho de 1778 (Cód. 206, fls. 155, APM), a coroa concedeu a dita sesmaria ao Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo. E corroborado por Waldemar de Almeida Barbosa, esclarece que o Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, de acordo com a legislação então vigente, para conseguir esta sesmaria, deveria já estar de posse da mesma há, pelo menos, dois anos completos, no mínimo; para, só então, receber a devida e definitiva concessão.
  • 1804 O Padre Cleto e algumas famílias chegaram no povoado. Liderados pelo Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, os proprietários de terras da região: Francisco José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das Cardosas, do Leitão, e Manuel de Barros, proprietário do Barro, deram cada um pedaço de terra para o patrimônio do povoado denominado Dores do Pântano, sendo que o Capitão-Mor iniciou a construção da Capela de Nossa Senhora da Dores. Constitui-se, então um curato.
  • 18139 de junho- Um Alvará Régio cria a freguesia de Dores do Pântano. Ainda sob a cura do Padre Cleto.
  • 1814 Instalação da Freguesia de Nossa Senhora da Dores, sendo nomeado a 5 de novembro deste ano, o primeiro pároco, Padre José Francisco Morato.
  • 182218 de janeiro, morre o fundador da cidade, Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, “O Velho”.
  • 1832 Com a criação da Freguesia de Três Pontas a demarcação entre as cidades se estabeleceu com o Córrego da Capetinga.
  • 1854 Morre o Capitão José Álvares de Figueiredo, “O Moço” , sucessor de seu pai na liderança local.
  • 1855 Os limites da cidade estão firmados entre os Córregos dos Pintos, do Caxambu, do Cervo e o Rio Grande.
  • 18663 de novembro – A freguesia é elevada a vila, pela lei provincial nº 1303, sendo desmembrada do território de Três Pontas e com sede no povoado de Dores.
  • 186822 de junho – Instalação da Câmara Municipal. A lei provincial nº. 1566 denomina o município de: Dores do Pântano.
  • 186915 de outubro – A lei provincial nº 1611 eleva a vila à categoria de cidade, com a denominação de Dores da Boa Esperança. (Razão pela qual os esperancenses são também chamados dorenses).
  • 185629 de maio – A lei provincial nº 774 cria o distrito de São Francisco de Rio Grande, anexando-o ao município de Dores da Boa Esperança.
  • 1873 Foi traçado o limite de território com o Campos Gerais.
  • 187515 de novembro – A lei provincial nº 2174, cria o distrito de Congonhas da Boa Esperança.
  • 1891 Construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida
  • 1892 Instalação da Comarca com o Juiz de Direito o Dr. João Batista Rabelo.
  • 1894 Instalação da primeira tipografia e primeira edição do Jornal "O Almirante".
  • 1897 Fundado o “Colégio Dorense” pelo jovem Mário Chaves, que era admirado pela sua inteligência e que veio a ser o diretor. O colégio funcionava na Praça da Matriz e oferecia ensino normal e "superior", em moldes de internato e externato. (Cf. Revista do Arquivo Público Mineiro - Ouro Preto - 1 de maio de 1898 - pag. 421; “O Almirante”- (periódico local) - Nº 153 – 13 de fevereiro de 1898).
  • 1905 Supressão da Comarca.
  • 1907 Invasão de gafanhotos produzindo devastação.
  • 1911 - O município é registrado com 3 distrito: Dores da Boa Esperança, Congonhas da Boa Esperança e São Francisco do Rio Grande.

É realizada a canalização da água na cidade.

  • 1915 Fundação do Radium Clube Dorense.
  • 1916 Instalação do primeiro serviço telefônico.
  • 1918 Epidemia da Gripe espanhola trazida pelo Circo Tak-Shawa. Instalação do Pronto Socorro Municipal.
  • 1919 Chega à cidade o primeiro automóvel, de propriedade de Pedro Xavier Moura Júnior.
  • 19201 de novembro O recenseamento geral registra o município com três distritos: Dores da Boa Esperança, Congonhas e São Francisco do Rio Grande. Realizada a instalação de energia elétrica na cidade.
  • 19237 de setembro - A lei estadual nº 843: desmembra do município de Dores da Boa Esperança, o distrito de São Francisco de Rio Grande, que elevado a município, recebe a denominação de Guapé, altera a denominação do distrito de Congonhas (ex- Congonhas da Boa Esperança) para Ilicínea, cria o distrito de Itaci, com terras desmembradas do distrito de Ilicínea (ex-Congonhas); e , ainda, transfere para Boa Esperança o distrito de Coqueiral, antes pertencente ao município de Campos Gerais.
  • 1926 Instalação de sistema de telegrafia.
  • 1928 Construção da estrada até Ilicínea e da canalização de água até Coqueiral.
  • 1929 Construção do Jardim Municipal. Inauguração do 1º Rádio.
  • 1930 Canalização da água em Itaci e instalação de energia elétrica em Coqueiral.
  • 1933-1937 - O município é constituído de quatro distritos: Dores da Boa Esperança, Coqueiral, Ilicínea e Itaci.
  • 1934 Agência do Banco Mineiro do Café
  • 1937 Construção do Cemitério Municipal
  • 193817 de dezembro – O decreto lei estadual nº 148 muda o nome da cidade de Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. O mesmo decreto transfere o distrito de Itaci para o município de Carmo do Rio Claro.
  • 1939 Mudança de nome: Dores de Boa Esperança para Boa Esperança. Captação de água potável para a cidade.
  • 1940 - Construção do Centro Espírita.
  • 1944-1948- O município é constituído de três distritos: Boa Esperança, Coqueiral e Ilicínea.
  • 1941 Instalação da Agência do Banco do Brasil.
  • 1942 Início do calçamento das ruas a paralelepípedos. Criação do Aero Clube. Queda do 1º avião na cidade.
  • 1943 Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
  • 1944 Grandes inundações por causa das chuvas intensas do verão.
  • 1945 Volta dos Soldados Dorenses que lutaram nos campos da Itália contra as Forças Alemãs invasoras da 2a Guerra Mundial.
  • 1946 Instalação da Agência do Banco de Minas Gerais.
  • 194827 de dezembro - A lei estadual nº 336, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Coqueiral, que é elevado a município.
  • 1951 Inauguração da Vila Moscardini, Vila Nova Era, Laboratório de Pesquisas Clínicas, Vila Maringá, Vila Prefeito João Julio de Faria, Vila Neusa. Abastecimento de água por poços artesianos. Forum Dr. Silveira
  • 195312 de dezembro – A lei estadual nº 1039, desmembra do município de Boa Esperança o distrito de Ilicínea, que é elevado a município. Inauguração da Estação Rodoviária e do Posto de Higiene.
  • 199910 de julho, o Soberano Pontífice , Papa João Paulo II, então gloriosamente reinante, elevou a antiga e veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título anexo.
  • 200229 de dezembro, Solene Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, sendo primeiro reitor Monsenhor Victor Vieira Arantes.
  • 2007 - 16 de maio - Criação do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, com 5.873,9960 hectares de área, pelo decreto estadual nº 44.520.
  • 2009 - Inauguração do Magazine Luiza Loja Boa Esperança
  • 2009 - 29 de novembro - Realizada em Boa Esperança, a Copa Promossom de Ciclismo
  • 2010 - 9-12 de fevereiro - Parque Estadual da Serra da Boa Esperança pega fogo. 500 hectares foram queimados.
  • 2010 - 16 de fevereiro - Recorde de Blocos no Carnaval de Rua da Cidade (Carnaboa 2010)
  • 2010 - 17 de fevereiro - Rebelião na Cadeia Municipal; Transferência de Presos; Cadeia Municipal é interditada, deve ser feita uma reforma geral ou a construção de um novo prédio.
  • 2010 - 14 de março - Minas Esporte Clube renasce, e começa a sua participação na Copa Record de Futebol 2010
  • 2010 - 15 de maio - Inauguração do Ginásio Poliesportivo Municipal, com capacidade para cinco mil pessoas
  • 2010 - 29 de maio - Minas Esporte Clube chega a final da Copa Record de Futebol

Geografia

  • Altitude máxima: 1392 m (Serra da Boa Esperança)
  • Altitude Média: 775 m (Beira Lago)
  • Temperatura Média Anual: 27°C
  • Precipitação Média Anual: 1500 mm
  • Comunidades Rurais: Sapezinho, Rancharia, Barro Preto, Lagoinha, Córrego do Ouro, Felícias, Mata do Paiol,
  • Ruas: Diversas, entre as principais: Rua Jarbas Pimenta, Av. Ametista, Av. João Júlio de Faria, Av. Joaquim Três Pontas, Av. Marechal Floriano Peixoto, Av. Governador Valadares, Rua Bias Fortes, Av. Mariquinha Gomes
  • Praças: Pça. Coronel Neves (Jardinzão); Pça. Drº Joaquim Vilela (Jardinzinho); Pça. da Cx. D'água; Pça. da Rodoviária; Pça. do Colégio
  • Clima: tropical de altitude

Distâncias

  • Belo Horizonte.......... 283 km
  • São Paulo ............. 390 km
  • Rio de Janeiro ......... 460 km
  • Brasília................ 830 km

Relevo

Composição topográfica:

  • Ondulado
  • Montanhoso

Solo

  • Predominante é o tipo “Lê-Latossolo Vermelho Escuro” com textura argilosa.

Fontes: Instituto de Geociências Aplicadas (IGA – CETEC) Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Clima

  • Situado nos limites meridionais da zona intertropical e, sob influência da elevada altitude da região, o clima da região é do tipo tropical mesotérmico. A temperatura anual é de 19°C.
  • Verão e a primavera são as estações mais quentes, com máximas diárias variando de 25 a 29°C, novembro, dezembro e janeiro são os meses mais quentes chegando de 36 a 37°C e mínima de 9 e 10°C.
  • Com raras temperaturas abaixo de 0°C, que podem resultar em geadas.
  • Em relação ao regime de chuvas, o clima é úmido, com precipitação média anual de aproximadamente 1500 mm.

Recursos Hídricos

  • Rio Grande, da bacia do Rio Paraná e de alguns de seus afluentes foram inundados pelo reservatório de Furnas, que circunda o município.
Rios e córregos

Fauna

Abriga diversas espécies de aves conhecidas como:

Mamíferos silvestres como:

Flora

Floresta do tipo Estacional Semidecidual e Ombrófila Mista. Espécies que ocorrem nesta vegetação:

Sistema viário

Aeroporto

  • Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Alfenas - Pista de 1.600 m com balizamento noturno.
  • Aeroporto próximo: Aeroporto Municipal de Varginha - Pista de  ???? m com balizamento noturno.

Água e esgoto

Feita pelo SAAE (Sistema Autônomo de Água e Esgoto), e está em fase de construção, o sistema de tratamento de esgoto.

Bairros

  • Centro
  • Jardim Beira Lago
  • Nova Era
  • Sagrado Coração de Jesus
  • Jardim Belvedere
  • Vila Belém
  • Sinara
  • Jardim das Acácias
  • Magnólias
  • Maringá
  • Centenário
  • Jardim Progresso
  • Santa Terezinha
  • São Sebastião
  • Jardim Alvorada
  • Santa Cruz
  • Jardim das Magnólias
  • Geraldo Freire
  • Aguinha
  • Nova Esperança
  • Bela Vista
  • Jardim Novo Horizonte
  • Jardim Sol Nascente
  • Eldorado
  • Santa Rita
  • Cristo Rei ou Alan Kardeck
  • Jardim Primavera
  • Marconi
  • Frederico Ozanan
  • Jardim Aeroporto
  • Vista Bonita
  • Jardim das Palmeiras
  • Jardim Das Acácias
  • Jardim Progresso
  • Santa Terezinha

Principais bairros :

  • Centro
  • Nova Era
  • Beira Lago
  • Jardim Maringá
  • Belvedere
  • Sinara
  • Magnólias

Economia

Considerada um núcleo urbano de bastante importância na região. Tradicionalmente, agro-pastoril e centro produtor de café.

Bancos
  • Banco Itaú
  • Caixa Econômica Federal
  • Banco Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Bancoob/Sicoob Belcredi

Setor primário

  • Agricultura: Desenvolve-se a cultura do arroz, alho, batata-inglesa, feijão, milho, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja, tomate e frutas, cada uma delas com mais de 100 hectares de terra cultivada. Em primeiro plano esta o café, principal produto que vem mantendo um nível bom de produção. É consumido internamente e exportado para outros municípios e estados do país.
  • Pecuária: Uma das mais antigas atividades econômicas do município conta com rebanho leiteiro e de corte. A suinocultura e a avicultura também têm destaque.

Setor terciário

As lojas são bem diversificados, com lojas de móveis (como a Magazine Luiza), supermercados, farmácias, postos de combustível e laticínios.

Cinema

Cine Teatro Coral (em funcionamento)

Ônibus intermunicipais e interestaduais

Expresso Gardênia (Belo Horizonte)

Viação Santa Teresinha (Varginha e São Paulo-SP)

Expresso União (Circuito das Águas - Brasília)

Viação Boa Esperança (Municipal e Turismo)

JucaTur (Turismo)

Transunião (Campo Belo e Formiga)

Supermercados

GF Supermercados (Loja 6)

Casa AG Supermercados (Lojas 1 e 2)

Ideal Supermercados (Lojas 1, 2, 3 e 4)

Camilinho Supermercado

Supermercado Maringá

Comercial Eugênio e Filhos Ltda.

Supermercado Ipê

Supermercado Martins

- e vários mercadinhos e mercearias espalhados pela cidade.

Concessionárias

  • Automóveis, Motos e Tratores

Cive Veículos (Chevrolet)

Cevel (Volkswagen)

Ottima Veículos (Fiat)

Aliança Tratores (Valtra)

Disa Motos (Suzuki)

Triama Motos (Yamaha)

Golden Motos (Honda)

Rede Hoteleira

JHS Palace Hotel

Hotel Brisa do Lago

Hotel do Lago

Hotel Catavento

Atlanta Hotel

Hotel São José

Hotel Minas

Hotel Fazenda Paraíso das Garças

Hotel Boa Esperança

Motel Ritz

Emissoras de rádio

Rádio Liderança FM 104,9

Rádio Serra da Boa Esperança AM 1120 kHz

Telefonia

Telefonia Fixa

Oi fixo (Telemar)

Telefonia Móvel

Oi

Claro

Vivo

Tim

Comércio

Sisponto Sistemas Inteligentes Ltda

Magazine Luiza

Lojas Edmil

Lojas Mobilar

Lojas Movelar

EletroZema

Katuxa Calçados

Mobiliadora Santo Antonio (Loja do Toninho)

Drogaria Santa Cruz - Farmais

Drogaria Americana

La Kasa Interiores

Beco Calçados

Materiais de Construção e Depósito do Silvinho

Casa Bela Materiais de Construção

Váriadas lojas de roupas, calçados, material de construção, etc.

Esportes

Times de Futebol

MEC (Minas Esporte Clube) - Campeão 2ª Divisão Camp. Mineiro de 1987

Estádios e Ginásios

Estádio Municipal Drº Joaquim Vilela (Capac. 3.000)

Estádio Campo de JENE

Estádio Campo do União

Ginásio Poliesportivo Municipal (cap. 5.000 pessoas)

Ginásio Poliesportivo São José (cap. 3 - 6 mil pessoas)

Ginásio Poliesportivo Dilzon Melo (Pça de Esportes)

Educação

O município possui escolas municipais, estaduais e particulares, que oferecem ensino infantil, fundamental e médio:

  • Escola Infantil Vivinfância - Particular
  • Colégio POSITIVO - SEI / Doce Tempo - Particular
  • Colégio Padre Júlio Maria Rede Pitágoras - Particular
  • Escola Comendador Geraldo Freire da Silva - Educação Profissional
  • Centro Estadual de Educação Continuada - CESEC
  • Centro Vocacional Tecnológico - CVT
  • EE. Drº Joaquim Vilela
  • EE. Padre João Vieira da Fonsêca
  • EE. Sílvia Mesquita
  • EE. Casimiro Silva
  • EE. Belmiro Braga
  • EE. Drº Sá Brito
  • EE. Achiles Naves
  • EM. Anita Bandeira
  • EM. Vovó Valdete
  • EM. José Aldo dos Santos
  • EM. Nestor Lacerda
  • Fast Way English Course
  • Wizard English/Español

Ensino superior

No município de Boa Esperança está sediado um polo de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil[4], onde são oferecidos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade a distância pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pela Universidade Federal de Itajubá.

  • FAFIBE - Faculdade de Ciências e Letras de Boa Esperança

Segurança

Guarda Municipal

Polícia Militar

Polícia Civil

Polícia Rodoviária

Religiosidade

Diocese de Campanha

  • Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores
    Altar Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores.
  • Matriz de Santa Rita
  • Santuário Bom Jesus
  • Igreja de São José
  • Oratório Nossa Senhora das Graças (em breve, construção da igreja) - Bairro Centenário
  • Igreja de Nossa Senhora Aparecida - Comunidade Rural Sapezinho / Comunidade Rural Barro Preto
  • Oratório de São Sebastião - Bairro Maringá

Muitas capelas (inclusive rurais) A mais antiga igreja da cidade é a Basílica de Nossa Senhora das Dores; O município pertence à Diocese de Campanha.

Existem também muitas igrejas evangélicas, dentre elas a Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, Centros Espíritas.

Canais de TV

- Tv Aberta -

+ 32 canais das parabólicas.

- TV Fechada -

Provedores de Internet

  • Claro 3G
  • Vivo 3G
  • Control Net
  • Axis Internet Banda Larga
  • Ip.Info Internet
  • TpNet

Eventos

Festas religiosas, oficiais e não-oficias por datas:

  • Janeiro - Baile da Praça I
  • Fevereiro/Março - Carnaval (carnaboa / carnaval na boa)
  • Março ou Abril - ExpoBE (Exposição Agropecuária de Boa Esperança)
  • Abril ou Maio - Finais do Campeonato Brasileiro de Jet Sky (desde 89)
  • Julho - Baile da Praça II
  • Setembro - Festival Nacional da Canção FENAC (O Maior Festival de Música do Brasil)
  • Setembro - Dia 15: Dia da Padroeira, Nossa Senhora das Dores
  • Outubro – Dia 15: Aniversário da cidade, Festa do Peão
  • Jan à Dez - Bailes e Boates no Radium Clube Dorense
  • Jan à Dez - Bailes no Clube dos Operários

Filhos ilustres

Referências

  1. «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 19 de fevereiro de 2010 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2009. Consultado em 23 de fevereiro de 2010 
  4. «Universidade Aberta do Brasil». Consultado em 30 de junho de 2009 
  • Enciclopédia dos Municípios Brasileiros- Volume – XXIV ano 1958.

Ligações externas


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