História do Associazione Calcio Milan

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Em 13 de dezembro de 1899, um grupo de torcedores esportivos, reunidos em um quarto do Hotel Du Nord, resolveram discutir suas preferências esportivas e em conseqüência fundar oficialmente o Milan Futebol & Cricket Club.

Frequentado pela nata da sociedade milanesa, e por esportistas ingleses, o clube incentivou inicialmente a prática dos dois esportes que deram origem ao clube. Ao contrário do cricket, o futebol ainda era visto com reservas pela alta burguesia italiana, porém, logo tornou-se o esporte preferido entre os associados. O Milan passou a ser o clube dos trabalhadores da cidade e dos sindicalistas.

Em 1901, com apenas dois anos de idade, o Milan conquistou o seu primeiro Campeonato Italiano, após derrotar a Genoa e a Juventus no playoff final; feito que repetiria outras duas vezes, até a deflagração da Primeira Guerra Mundial.

Herbert Kilpin, o primeiro capitão do Milan.

Apagados anos dezenove a quarenta e nove

No intervalo entre as duas guerras mundiais, o Milan teve um desempenho apagado no Campeonato Italiano. O fato mais marcante no período foi a inauguração, em 1926, do Estádio San Siro, um presente do presidente do Milan, Pietro Pirelli, aos torcedores rubros-negros e à cidade de Milão. Pirelli financiou sozinho a construção do belo estádio, que foi totalmente inspirado na arquitetura dos estádios ingleses.

As origens anglo-saxônicas do Milan, no entanto, não gozavam da simpatia do movimento fascista italiano. Em 1946, o clube perdeu definitivamente o sotaque inglês, passando a se chamar Associazione Calcio Milan. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Itália começou um lento e doloroso processo de reconstrução, e o futebol, à reboque do que acontecia no resto do país, começou a se desenvolver novamente, na medida em que o país se libertava dos fantasmas do fascismo.

Anos cinquenta e o trio "Gre-No-Li"

Gunnar Gren, Gunnar Nordahl e Nils Liedholm.

Nos anos 50, o Milan contratou três espetaculares jogadores suecos: Gunnar Gren, Gunnar Nordahl e Nils Liedholm, que ficaram mundialmente conhecidos como o trio "Gre-No-Li". Eles eram as estrelas de uma equipe que fez história no clube, dominando boa parte do campeonato italiano daquela década. Gren e Liedholm eram os maestros do meio-campo, e Nordahl, o grande artilheiro da equipe.

Em 1951, o Milan conquistou pela quarta vez o campeonato italiano. Foi o primeiro dos quatro títulos conquistados na década, que contou ainda com a presença de outros dois ilustres estrangeiros: o craque uruguaio Juan Alberto Schiaffino, peça-chave na conquista do sexto scudetto, em 1957, e o centroavante brasileiro Altafini, que chegou ao Milan com o prestígio em alta depois de sagrar-se campeão mundial, em 1958, na Suécia. Com seus gols, Altafini ajudou o Milan a conquistar o sétimo scudetto, em 1959, o último triunfo dos rubro-negros na década de 1950.

A grande lacuna deixada por esta extraordinária equipe foi não ter ganho a Copa dos Campeões da Europa. O Milan chegou à final desta competição pela primeira vez na temporada 1957/58, mas acabou derrotado pelo fortíssimo Real Madrid, da Espanha, por 3 a 2, em Bruxelas.

Anos sessenta e a primeira conquista da Copa dos Campeões

O oitavo scudetto veio três anos depois, em 1962, com uma equipe em que despontavam os jovens Gianni Rivera, Cesare Maldini e Giovanni Trappatoni. O técnico da equipe na época era Nereo Rocco, muito querido pelos jogadores e pela torcida milanesa.

Um ano depois, em 1963, o clube conquistou a Copa dos Campeões, derrotando na final o Benfica de Lisboa, com dois gols do brasileiro Altafini. O gol da equipe de Lisboa foi marcado por Eusébio. Na decisão da Copa Intercontinental, os rossoneros italiano não resistiu ao Santos de Pelé, perdendo o título após uma vitória de 4 a 2 em casa e duas derrotas no Maracanã (a primeira pelo mesmo placar e a segunda, no jogo de desempate, por 1 a 0).

O Milan só voltaria a brilhar no cenário europeu na temporada 1967/68, com a conquista de mais um scudetto e com o primeiro título na Recopa Europeia, após derrotar o Hamburgo, da Alemanha, em Roterdã. No ano seguinte, o clube alçou vôos ainda mais altos e sagrou-se campeão europeu e mundial.

Ainda sob o comando de Rocco, e com Rivera no auge de sua forma, goleou o poderoso Ajax, dos Países Baixos, que contava com o craque Johan Cruijff, por 4 a 1, na decisão da Copa dos Campeões, disputada em Madrid. O título na Copa Intercontinental veio alguns meses depois, numa decisão em dois jogos contra o Estudiantes, da Argentina.

Anos setenta e o décimo scudetto

O clube iniciou a década de 1970 quebrando um jejum de quatro anos na Copa da Itália, ao conquistar o bicampeonato em 1972/73. Ainda em 1973, conquistou pela segunda vez a Recopa Europeia, vencendo na decisão os ingleses do Leeds United.

Os anos seguintes, entretanto, não foram fáceis para o Milan. A derrota na final da Recopa Europeia de 1974 para o desconhecido FC Magdeburg, da Alemanha Oriental, foi o estopim de uma grave crise no clube. Enquanto jogadores como Schnellinger, Trapattoni, Hamrim, Sormani e Prati se transferiam para outras equipes ou encerravam suas carreiras, os rivais Juventus e Internazionale investiam em reforços e formavam grandes equipes. Ao Milan só restou o talento de um envelhecido e decadente Rivera e a força de vontade de um grupo de jovens desconhecidos.

Mesmo sem um grande elenco, os rossoneros ainda conquistaram no final da década uma Copa da Itália em 1977, e um scudetto surpresa na temporada 1978/79, devido principalmente ao declínio súbito da Juventus, o grande "papa-títulos" da década de 70 no futebol italiano.

Nils Liedholm, uma das maiores legendas rubro-negras, foi o técnico na campanha, que marcou a despedida de Rivera e o surgimento de um jovem craque chamado Franco Baresi. A partir deste título, o Milan incorporou à sua camisa uma "estrela", que simboliza a conquista de dez scudettos.

Anos oitenta, Serie B e a nova direção

Depois de terminar o campeonato na terceira colocação em 1980, o Milan se envolveu no escândalo da loteria e foi punido com o rebaixamento à Serie B do calcio. Entre os envolvidos no famoso escândalo estavam o goleiro Albertosi e o próprio presidente do clube, Felice Colombo. Depois de cair novamente à Serie B dois anos depois, o clube conseguiu voltar à Serie A em 1984, mas o elenco estava a esta altura em pedaços. O escândalo das apostas e as duas temporadas longe da ribalta mancharam profundamente a imagem do Milan. Em 1985, o novo presidente Giuseppe Farina tentou reconstruir o clube, mas logo envolveu-se em complicações legais, e fugiu do país, desmoralizando ainda mais os rossoneros.

A sorte do Milan só mudaria em 1986, quando o magnata das telecomunicações Silvio Berlusconi assumiu a direção do clube. Além de injetar muito dinheiro, Berlusconi implantou uma nova mentalidade ao Milan. Com o objetivo de formar uma grande equipe, trouxe o treinador Arrigo Sacchi e grandes estrelas do futebol europeu, como os neerlandeses Ruud Gullit e Marco van Basten, que se juntaram a jogadores italianos talentosos, como o líbero Franco Baresi, o lateral-esquerdo Paolo Maldini e o meia Roberto Donadoni.

Mesmo sem poder contar com van Basten, ausente devido a uma contusão, o Milan conquistou o scudetto e a Supercopa Italiana em 1988. Os rossoneros terminaram o campeonato com um ponto apenas de vantagem sobre o Napoli do craque argentino Diego Maradona, em uma conquista que marcou o início de um dos períodos mais gloriosos da história do clube.

O bilionário Silvio Berlusconi seguiu investindo em contratações. Em 1989, trouxe mais um grande reforço: o neerlandês Frank Rijkaard, um volante de rara habilidade, companheiro de van Basten e Gullit na seleção neerlandesa. Ainda mais forte do que na temporada anterior, o grupo do Milan seguiu encantando a Europa e o mundo, com atuações memoráveis. Na Copa dos Campeões da Europa arrasou nas semifinais o forte Real Madrid com uma goleada histórica: 5 a 0. Na decisão, contra o Steaua Bucareste, deu outro show, e venceu o clube romeno por categóricos 4 a 0. Após conquistarem outro título europeu (a Supercopa Europeia), só faltava aos rossoneros o título mundial, que viria no dia 17 de dezembro de 1989, em Tóquio, com a vitória de 1 a 0 sobre o Nacional de Medellin, da Colômbia.

Anos noventa e o centenário

A década de 1990 teve duas fases: a primeira 1990 a 1994 foi gloriosa para a squadra rossonera, enquanto que os cinco anos seguintes não foram tão bons para o Milan. Nos primeiros anos do decênio, o Milan confirmou sua grande fase. Em 23 de maio de 1990, venceu sua quarta Copa dos Campeões da Europa, em Viena, derrotando o Benfica, de Portugal. Em dezembro do mesmo ano, conquistou pela terceira vez a Copa Intercontinental, com uma vitória incontestável sobre o Olimpia, do Paraguai, por 3 a 0.

Na temporada 1990/91, o Milan foi surpreendido pelo Olympique de Marselha, da França, e acabou sendo eliminado nas quartas-de-final da Copa dos Campeões da Europa. A temporada acabou sem títulos e com a troca de Arrigo Sacchi por Fabio Capello. Com o novo treinador, o Milan iniciou um novo período de conquistas. Na temporada 1991/92, Capello comandou a equipe que fez história, ao conquistar o campeonato italiano de forma invicta, e atingiu a marca de 58 partidas sem derrotas na Serie A do calcio. Neste período, o clube conquistou três scudettos consecutivos (1991/92, 1992/93 e 1993/94) e três Supercopas Italianas (1992, 1993 e 1994). Mas faltava a consagração na Copa dos Campeões, renomeada Liga dos Campeões da UEFA a partir da temporada 1992/93.

Em 1993, o Milan chegou mais uma vez a final da competição, mas perdeu a final para o Olympique de Marselha, por 1 a 0. Mas a equipe francesa envolveu-se em encândalos de corrupção e teve seu título impugnado. Com isso, o Milan ganhou direito de enfrentar o São Paulo Futebol Clube na final do Mundial Interclubes. Favorito, o clube italiano acabou surpreendido pela equipe do técnico Telê Santana, perdendo a final por 3 a 2.

Na temporada 1993/94, o Milan chegou ao seu quinto campeonato europeu, desta vez vencendo o time espanhol do Barcelona, de Romário e Stoichkov, por 4 a 0. Mas na final do Mundial Interclubes, novamente uma derrota, desta vez para o Vélez Sarsfield, da Argentina. Na temporada seguinte, o Milan disputaria sua terceira final consecutiva da Liga dos Campeões da UEFA. Mas a equipe italiana cairia diante dos neerlandeses do Ajax, de Patrick Kluivert, por 1 a 0.

A derrota para equipe neerlandesa colocou fim a uma época de grandiosa da squadra rossonera. Apesar da conquista do scudetto na temporada 1995/96, a equipe milanista caiu vertiginosamente de produção nas duas temporadas seguintes, tendo, inclusive, de lutar contra o rebaixamento. Em 1996/97, terminou na décimo primeiro lugar, e na temporada seguinte, sob o comando de Fabio Capello, fez outra campanha desastrosa, terminando o campeonato em décimo.

No ano de seu centenário, o Milan deu um belo presente à sua torcida, conquistando um inesperado scudetto, o décimo sexto de sua história. Mesmo sem jogar um futebol exuberante, a equipe, que contava com o brasileiro Leonardo, teve o mérito de crescer na hora certa: venceu sete partidas consecutivas até a última rodada, e terminou um ponto à frente da Lazio na classificação final.

Anos dois mil, uma nova era

O jejum de títulos da equipe rubro-negra prosseguiu nos primeiros anos do novo milênio, mas voltou a ser respeitado na Europa. Na temporada 2002/03, alcançou a final da Liga dos Campeões da UEFA, contra a rival Juventus, depois de ter eliminado, nas semifinais, seu outro rival italiano, a Internazionale. A equipe de Milão venceu a disputa nos pênaltis, por 3 a 2, depois de um empate sem gols, e chegou ao seu sexto título continental.

Torcedores milanistas comemoram o 17° scudetto, em 16 de maio 2004.

Na decisão da Copa Intercontinental, enfrentou o Boca Juniors, da Argentina. Mas desta vez, o clube italiano se deu mal nos pênaltis e perdeu a chance de conquistar seu quarto título mundial.

O Milan voltou a ganhar o scudetto na temporada 2003/04, com o brasileiro Kaká sendo um dos destaques. Na temporada seguinte, a equipe rossonera chegou a final da Liga dos Campeões da UEFA como grande favorita diante do Liverpool, da Inglaterra. Após estar vencendo o jogo por 3 a 0, o Milan cedeu o empate e acabou batido nos pênaltis, por 3 a 2.

Na temporada seguinte, novamente o Milan ficou no "quase". Chegou às semifinais da Liga dos Campeões, mas foi derrotado pelo Barcelona, da Espanha. Na Serie A, viu a Juventus sagrar-se bicampeã. Mas o título, assim como o da temporada 2003/04, foi cassado, devido a descoberta de um esquema de manipulação de resultados nesta competição. Um promotor que estuda o caso pediu que a Juventus, o Milan, a Fiorentina e a Lazio fossem rebaixados. Mas apenas a Juve foi para a Serie B. O Milan começou a Serie A com menos 8 pontos. O título de 2004/05 ficou vago e o de 2005/06 foi herdado pela Inter.

Desacreditados, Ancelotti e equipe passaram a ser alvo de críticas da imprensa italiana no início da atual temporada. Com um desempenho irregular no primeiro turno da Serie A, alguns colocaram em dúvida a classificação do Milan entre os quatro melhores do italiano. Mas a equipe recuperou-se ao longo da temporada e garantiu uma vaga na Liga dos Campeões 2007/08. A temporada marcou ainda a despedida do futebol do ídolo Alessandro Costacurta e a contratação de um novo: Ronaldo.

O ano de 2007 serviu para o Milan como um acerto de contas com o passado recente. Além da recuperação no campeonato nacional, os rubro-negros chegaram a sua décima-primeira final na Liga dos Campeões. Após liderar seu grupo na primeira fase, os milanistas superaram o Celtic, da Escócia, o Bayern de Munique, da Alemanha e o Manchester United, da Inglaterra. O time de Milão conseguiu a revanche contra o Liverpool, em Atenas, vencendo o time inglês por 2 a 1, dois anos após os italianos perderem o título nos pênaltis. Com isso, o Milan conquistou o título de campeão europeu pela sétima vez. Também em 2007, o Milan conquistou seu quarto título mundial, em cima do Boca Juniors, da Argentina, por 4 a 2, três anos após perderem o título nos pênaltis, tornando-se assim o maior campeão do torneio. Duas revanches na mesma temporada.

2006-2007

O Milan começou o Campeonato Italiano com oito pontos a menos, como punição ao escândalo de resultados combinados, e a participação na fase preliminar da Liga dos Campeões da UEFA..[1] A Justiça italiana abrandou a pena que originalmente levaria a equipe rubro-negra a perder 15 pontos e o não ter o direito de disputar a

Resultados

Transferências no meio da temporada

Chegaram
Saíram

Competição

Série A

Rodada Data Partida Resultato Gols
1 10 de setembro 2006 Milan - Lazio 2 - 1 26' F.Inzaghi, 70' Oliveira, 73' Makinwa (L)
2 17 de setembro 2006 Parma - Milan 0 - 2 25' Seedorf, 86' Kaká pen.
3 20 de setembro 2006 Milan - Ascoli 1 - 0 67' Jankulovski
4 23 de setembro 2006 Livorno - Milan 0 - 0 -
5 1° de outubro 2006 Milan - Siena 0 - 0 -
6 15 de outubro 2006 Sampdoria - Milan 1 - 1 69' Bonazzoli (S), 83' Kaladze
7 22 de outubro 2006 Milan - Palermo 0 - 2 48' Bresciano, 74' Amauri
8 25 de outubro 2006 Chievo - Milan 0 - 1 31' Jankulovski
9 28 de outubro 2006 Milan - Inter 3 - 4 17' Crespo (I), 22' Stankovic (I), 47' Ibrahimović (I), 50' Seedorf, 69' Materazzi (I), 76' Gilardino, 90'+1' Kaká
10 5 de novembro 2006 Atalanta - Milan 2 - 0 50' Ventola, 90'+2' Soncin
11 11 de novembro 2006 Milan - Roma 1 - 2 7' Totti (R), 56' Brocchi, 83' Totti (R)
12 18 de novembro 2006 Empoli - Milan 0 - 0 -
13 25 de novembro 2006 Milan - Messina 1 - 0 13' Maldini
14 3 de dezembro 2006 Cagliari - Milan 2 - 2 48' Gilardino, 53' Suazo pen. (C), 65' Capone (C), 70' Borriello
15 10 de dezembro 2006 Milan - Torino 0 - 0 -
16 16 de dezembro 2006 Fiorentina - Milan 2 - 2 4' Gilardino, 20' Mutu pen. (F), 70' Mutu (F), 90' Gilardino
17 20 de dezembro 2006 Milan - Catania 3 - 0 4' Kaká, 82' Gilardino, 88' Kaká
18 23 de dezembro 2006 Udinese - Milan 0 - 3 30' Kaká pen., 34' Gilardino, 75' Oliveira
19 14 de janeiro 2007 Milan - Reggina 3 - 1 6' Pirlo, 35' Seedorf, 66' Bianchi (R), 78' Gilardino
20 21 de janeiro 2007 Lazio - Milan 0 - 0 -
21 28 de janeiro 2007 Milan - Parma 1 - 0 76' F.Inzaghi
22 18 de abril 2007[3] Ascoli - Milan 2 - 5 2' Gilardino, 24' Kaká pen., 26' Gilardino, 32' Di Biagio (A) pen., 34' Kaká, 40' Guberti (A), 74' Seedorf
23 11 de fevereiro 2007 Milan - Livorno 2 - 1 29' Gattuso, 31' C.Lucarelli, 68' Jankulovski
24 17 de fevereiro 2007 Siena - Milan 3 - 4 16' Ronaldo, 19' Vergassola (S), 29' Oliveira, 30' Maccarone (S), 81' Ronaldo, 89' Maccarone (S), 90'+4' Ambrosini
25 25 de fevereiro 2007 Milan - Sampdoria 1 - 0 90' Ambrosini
26 28 de fevereiro 2007 Palermo - Milan 0 - 0 -
27 4 de março 2007 Milan - Chievo 3 - 1 17' Pellissier (C) , 33' Gilardino, 55' Oddo, 90'+3' Seedorf
28 11 de março 2007 Inter - Milan 2 - 1 40' Ronaldo, 54' Cruz (I), 75' Ibrahimović (I)
29 18 de março 2007 Milan - Atalanta 1 - 0 40' Ambrosini
30 31 de março 2007 Roma - Milan 1 - 1 4' Mexès (R), 62' Gilardino
31 7 de abril 2007 Milan - Empoli 3 - 1 12' Ronaldo, 43' Saudati (E), 44' Gilardino, 78' Favalli
32 15 de abril 2007 Messina - Milan 1 - 3 14' Kaká, 29' Favalli, 86' Ronaldo, 90'+2' Masiello (Me)
33 21 de abril 2007 Milan - Cagliari 3 - 1 14' Ronaldo, 68' Ronaldo, 74' Suazo (C) pen., 80' Pirlo
34 28 de abril 2007 Torino - Milan 0 - 1 25' Seedorf
35 6 de maio 2007 Milan - Fiorentina 0 - 0 -
36 13 de maio 2007 Catania - Milan 1 - 1 6' Seedorf, 61' Spinesi (C)
37 19 de maio 2007 Milan - Udinese 2 - 3 10' Asamoah (U), 36' Gourcuff, 52' Di Natale (U), 57' Costacurta pen., 61' Barreto (U)
38 27 de maio 2007 Reggina - Milan 2 - 0 8' Amoruso, 66' Amerini

UEFA Champions League

Fase Preliminar: Terceiro Turno

Ida: 9 de agosto de 2006 Volta: 22 de agosto de 2006


9 de agosto 2006
20:45
ItáliaMilan 1 - 0 Sérvia Estrela Vermelha San Siro, Milão
Espectadores: 70.510
Árbitro: Jan Willem Wegereef (Holanda)

F.Inzaghi (22')

22 de agosto 2006
21:00
Sérvia Estrela Vermelha 1 - 2 ItáliaMilan San Siro, Milão
Espectadores: 55.000
Árbitro: Claus Bo Larsen (Suécia)
Djokic (80') F.Inzaghi (29')
Seedorf (79')

Fase de Grupos: Grupo H

Resultados
13 de setembro 2006
20:45
ItáliaMilan 3 - 0 Grécia AEK Atenas San Siro, Milão
Espectadores: 31.836
Árbitro: Michael Riley (Inglaterra)
F.Inzaghi (17')
Gourcuff (41')
Kaká pen. (77')

26 de setembro 2006
20:45
França Lille 0 - 0 ItáliaMilan Félix Bollaert, Lens
Espectadores: 39.000
Árbitro: Manuel Enrique Mejuto Gonzalez (Espanha)

17 de outubro 2006
20:45
Bélgica Anderlecht 0 - 1 ItáliaMilan Constant Vanden Stock, Anderlecht
Espectadores: 20.129
Árbitro: Luis Medina Cantalejo (Espanha)
Kaká (59')

1 de novembro 2006
20:45
ItáliaMilan 4 - 1  Bélgica Anderlecht San Siro, Milão
Espectadores: 37.768
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)
Kaká pen. (7')
Kaká (22')
Kaká (57')
Gilardino (89')
Juhasz (62')

21 de novembro 2006
20:45
Grécia AEK Atenas 1 - 0 ItáliaMilan Estádio Olímpico de Atenas, Atenas
Espectadores: 56.203
Árbitro: Eric Braamhaar (Noruega)
Júlio César (32')

6 de dezembro 2006
20:45
ItáliaMilan 0 - 2 França Lille San Siro, Milão
Espectadores: 27.067
Árbitro: Graham Poll (Inglaterra)
Keita (8')
Odemwingie (67')
Classificação
Equipe Pts V E D GP GC SG
Itália Milan 10 3 1 2 8 4 +4
França Lille 9 2 3 1 8 5 +3
Grécia AEK Atenas 8 2 2 2 6 9 -3
Bélgica Anderlecht 3 0 4 2 7 11 -4

Oitavas-de-final

20 de fevereiro 2007
20:45
Escócia Celtic Glasgow 0 - 0 ItáliaMilan Celtic Park, Glasgow
Espectadores: 58.785
Árbitro: Terje Hauge (Noruega)

7 de março 2007
20:45
ItáliaMilan 1 - 0 dts Escócia Celtic Glasgow San Siro, Milão
Espectadores: 60.000 circa
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
Kaká (93')

Quartas-de-final

3 de abril 2007
20:45
ItáliaMilan 2 - 2 Alemanha Bayern Munique San Siro, Milão
Espectadores: 65.000
Árbitro: Yuri Baskakov (Rússia)
Pirlo (40')
Kaká pen. (85')
Van Buyten (77')
Van Buyten (90'+3')

11 de abril 2007
20:45
Alemanha Bayern Munique 0 - 2 ItáliaMilan Allianz Arena, Monaco di Baviera
Espectadores: 66.000
Árbitro: Manuel Enrique Mejuto Gonzalez (Espanha)
Seedorf (27')
F.Inzaghi (32')

Semifinais

24 de abril 2007
20:45
InglaterraManchester United 3 - 2 ItáliaMilan Old Trafford, Manchester
Espectadores: 75.000
Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)
C.Ronaldo (6')
Rooney (59')
Rooney (90'+1')
Kaká (22')
Kaká (37')

2 de maio 2007
20:45
ItáliaMilan 3 - 0 InglaterraManchester United San Siro, Milão
Espectadores: 67.500
Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)
Kaká (11')
Seedorf (30')
Gilardino (78')

Final

23 de maio 2007
20:45
Inglaterra Liverpool FC 1 – 2 ItáliaMilan Estádio Olímpico de Atenas, Atenas
Público: 70.000
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)

Dirk Kuyt (88') (Report) F.Inzaghi (45')
F.Inzaghi (82')
Com este resultado, o Milan sagrou-se campeão da UEFA Champions League

Copa da Itália

Oitavas-de-final

8 de novembro 2006
20:45
ItáliaMilan 4 - 2 ItáliaBrescia San Siro, Milão
Espectadores: 1.833
Árbitro: Paolo Mazzoleni
Borriello (60')
Brocchi (64')
F.Inzaghi (78')
Borriello (86')
Serafini (34')
Alfageme (36')

29 de novembro 2006
20:45
ItáliaBrescia 1 - 2 ItáliaMilan Stadio Rigamonti, Bréscia
Espectadores: 3.000
Árbitro: Mauro Bergonzi
Hamsik (43') Oliveira (14')
aut. Zoboli (19')

Quartas-de-final

10 de janeiro 2007
20:45
ItáliaMilan 2 - 0 ItáliaArezzo San Siro, Milão
Espectadores: 3.822
Árbitro: Andrea De Marco
Gilardino (34')
F.Inzaghi (50')

18 de janeiro 2007
20:45
ItáliaArezzo 1 - 0 ItáliaMilan Stadio "Città di Arezzo", Arezzo
Espectadores: 8.887
Árbitro: Oberdan Pantana
Floro Flores (52')

Semifinais

25 de janeiro 2007
20:45
ItáliaMilan 2 - 2 ItáliaRoma San Siro, Milão
Espectadores: 6.000 circa
Árbitro: Paolo Bertini
Oliveira (4')
F.Inzaghi (23')
Perrotta (28')
Pizarro (39')

31 de janeiro 2007
20:45
ItáliaRoma 3 - 1 ItáliaMilan Stadio Olimpico, Roma
Espectadores: 39.249
Árbitro: Nicola Rizzoli
Mancini (8')
Perrotta (23')
Pizarro (46')
Gilardino (18')

Artilheiros

Artilheiros Posição Gol
Kaká meio-campo 18
Gilardino atacante 16
F.Inzaghi atacante 11
Seedorf meio-campo 10
Ronaldo atacante 7
Oliveira atacante 5
Ambrosini meio-campo 3
Borriello atacante 3
Jankulovski defensor 3
Pirlo meio-campo 3
Brocchi meio-campo 2
Favalli defensor 2
Gourcuff meio-campo 2
Costacurta defensor 1
Gattuso meio-campo 1
Kaladze defensor 1
Maldini defensor 1
Oddo defensor 1

Notas

  1. «Após escândalo, Inter de Milão herda título de campeão na Itália, Folha Online, 26 de julho de 2006.» 🔗 
  2. Jogador que já defendia a Lazio, estava emprestado ao Milan
  3. Partida originalmente marcada para 4 de fevereiro de 2007, mas cancelada devido ao incidente do derby de Catania.

Ver também