José Antônio Correia da Câmara

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José Antônio Correia da Câmara Exército Brasileiro
José Antônio Correia da Câmara
José Antônio Correia da Câmara Exército Brasileiro
Ministro da Guerra do  Brasil
Período 1881 até 1882
Antecessor(a) Homem de Melo
Sucessor(a) Franklin Dória
Governador do  Rio Grande do Sul
Período 15 de novembro de 1889
até 10 de fevereiro de 1890
Antecessor(a) Justo de Azambuja Rangel
Sucessor(a) Júlio Anacleto Falcão da Frota
Governador do  Rio Grande do Sul
Período 8 de junho de 1892
até 16 de junho de 1892
Antecessor(a) Junta governativa gaúcha de 1891
Sucessor(a) Vitoriano Ribeiro Carneiro Monteiro
Dados pessoais
Nascimento 17 de fevereiro de 1824
Porto Alegre, RS
Morte 18 de agosto de 1893 (69 anos)
Partido Partido Liberal
Profissão militar

José Antônio Correia da Câmara, segundo visconde de Pelotas com grandeza,[1] (Porto Alegre, 17 de fevereiro de 1824 — Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1893) foi um nobre, militar e político brasileiro.

Filho do Comendador José Antonio Fernandes de Lima e de Flora Correia da Câmara, era neto materno do primeiro visconde de Pelotas .

Sentou praça em 15 de setembro de 1839, no 3° regimento de cavalaria, marchando no mesmo dia para combater os revolucionários farroupilhas. Também tomou parte na Guerra contra Rosas, sob as ordens do brigadeiro Manuel Marques de Sousa.

Visconde de Pelotas.

Casou, em 1851, com sua sobrinha Maria Rita Fernandes Pinheiro (1829 - 1914), filha do visconde de São Leopoldo, fixando residência no Solar dos Câmara, em Porto Alegre. Tiveram cinco filhos.

Na guerra contra Aguirre, em 1864, apesar de ser de cavalaria, foi voluntário para participar do cerco de Paiçandu, Uruguai.

Herói da guerra do Paraguai, ajudou na retomada de Uruguaiana e participou das batalhas de Curuzu, Curupaiti, Avaí e Campo Grande, entre outras. Sua bravura nos combates de Avaí lhe renderam promoção a brigadeiro. Foram suas as tropas que atacaram o último acampamento paraguaio, em Cerro Corá, onde Solano López foi ferido e depois baleado nas barrancas do arroio Aquidabã. Promovido a marechal em 1870, logo depois da guerra, em reconhecimento aos seu serviços foi agraciado com o título nobiliárquico de visconde de Pelotas.

Foi ministro da Guerra, conselheiro de guerra, senador do Império do Brasil, pelo Partido Liberal de 1880 a 1889.

Foi nomeado primeiro governador do Rio Grande do Sul após a proclamação da República Brasileira e condecorado no ano seguinte como Marechal Câmara. Permaneceu somente 3 meses no governo devido aos desentendimentos entre membros do Partido Liberal e Partido Republicano.

Seu neto e biógrafo, Rinaldo Pereira da Câmara, escreveu o livro "O Marechal Câmara", em três volumes, descrevendo a vida do visconde de Pelotas[2].

Rótulo de cigarro em homenagem ao General Câmara.
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Referências

  1. Algumas fontes o apontam como segundo barão de Pelotas, o que é desmentido pelo historiador Carlos G. Rheingantz em Anuário Nobiliárquico Brasileiro, "Titulares do Império". Rio de Janeiro, 1960, páginas 112 a 121.
  2. O Solar dos Câmaras de Leandro Telles Biblioteca da Assembléia Legislativa do RS
  • MOYA, Salvador de. Anuário Genealógico Brasileiro, Ano III, pág. 249. Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, 1944.
  • PORTO ALEGRE, Aquiles José Gomes. Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.
  • Almanak do Ministério da Guerra no Anno de 1885, pág. 372. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1885.


Precedido por
Homem de Melo
Ministro da Guerra do Brasil
1880 — 1881
Sucedido por
Franklin Dória
Precedido por
Justo de Azambuja Rangel
Governador do Rio Grande do Sul
1889 — 1890
Sucedido por
Júlio Anacleto Falcão da Frota
Precedido por
Junta governativa gaúcha de 1891
Governador do Rio Grande do Sul
1892
Sucedido por
Vitoriano Ribeiro Carneiro Monteiro


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