Nossa Senhora das Dores

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Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores, escultura de Aleijadinho
Venerada pela Igreja Católica
Festa litúrgica 15 de setembro

Nossa Senhora das Dores, também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário, Mãe Soberana e Nossa Senhora do Pranto, invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens ou Mater Dolorosa (sendo, sob essa designação, particularmente cultuada em Portugal), é uma forma pela qual é venerada Maria (mãe de Jesus).

Sete dores

Ver artigo principal: Sete dores de Maria

O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schönau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria:

Culto

Nossa Senhora das Dores em Pirenópolis, em Goiás, no Brasil

É padroeira do município e da Diocese de Guaxupé, em Minas Gerais. Também é padroeira das cidades de Candiba, no sudoeste da Bahia; Mairi, no centro-norte da Bahia; Assaré e Coreaú (como Nossa Senhora da Piedade), no Estado do Ceará; Areal no Estado do Rio de Janeiro; Avaré, no interior de São Paulo; e também da capital do Estado do Piauí, Teresina, onde é venerada no dia 15 de setembro, dia esse em que acontece uma celebração final com a procissão que sai da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo acompanhada por uma legião de pessoas que vão se formando à medida que a imagem vai passando pelas ruas do centro da cidade, até a sede da Catedral, onde é recebida por uma multidão de fiéis com chuvas de pétalas de rosas, folguetes e salvas de palmas, que simbolizam a fé e devoção pela Santa Padroeira.

Em Pirenópolis e Magé, é venerada na Semana Santa, com o Setenário, e procissão.

Em Mantenópolis, é venerada no dia 15 de setembro, a festa começa no mês de agosto com a peregrinação com a imagem de Nossa Senhora das Dores pelas comunidades da Paróquia, iniciado pela comunidade São Geraldo e indo até o município de Alto Rio Novo, que também faz parte da paróquia. Cada comunidade leva até a comunidade vizinha até o dia 15 de setembro, quando a imagem desce em Carreata desde o município de Alto Rio Novo até Mantenópolis, onde há uma Missa que é presidida pelo bispo de São Mateus finalizando a novena. Logo após à missa, há uma apresentação artística de cantores contratados pela paróquia.

Em Boa Esperança, em Minas Gerais, é venerada na Semana Santa com o Setenário das Dores, e na semana do dia 15 de Setembro. Celebram-se missas durante sete dias, até o dia de sua festa, quando, além de procissão por toda a cidade, celebram-se duas missas: uma de manhã, antes da procissão, e outra à noite.

Também é padroeira da cidade de Doresópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais.

Também em Marilândia do Sul, cidade do interior do Paraná, se tem, como fé religiosa, a devoção a Nossa Senhora das Dores, que originou o nome do município (Mari=Maria e lândia=terra), ou seja, Terra de Maria, em devoção à Santa. Após a posse do Padre José Natalício, na igreja matriz do município em 2008, é comemorada, no mês de setembro, a festa da paróquia em festejos em homenagem à santa. Como em Boa Esperança, em Minas Gerais, é celebrado um Setenário de missas, em homenagem às sete dores de Maria. Os festejos do mês de setembro da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Marilândia do Sul vem conquistando cada vez mais o reconhecimento cultural regional, por sua organização através da fé, com boas festas, e leilões à tarde do domingo em que se comemora os festejos.

É Padroeira de Arthur Nogueira - SP, onde, no mês de setembro, se celebra o Setenário das Dores e, no dia 15 de setembro, a Missa Solene, seguida de Procissão pelas ruas do centro.

É a Santa Padroeira da cidade de Miracatu - SP.

É a Santa Padroeira da cidade de Caldas Novas, em Goiás.

É a Santa Padroeira da cidade de Itobi, em São Paulo.

É a Santa Padroeira da cidade de Casa Branca, em São Paulo.

É a Santa Padroeira da cidade de Tubarão (Santa Catarina), no sul de Santa Catarina, no Brasil, onde é feriado em 15 de setembro.

É venerada no dia 15 de Setembro, como padroeira da Eslováquia, do estado norte-americano do Mississípi, dos municípios brasileiros de Candiba Bahia, Mairi Bahia, Barbacena, Dores de Campos,Dores do Turvo, Januária, Lima Duarte e Piedade do Rio Grande em Minas Gerais, estado onde em sua cidade de Itajubá, no sul, é a Padroeira como Nossa Senhora da Soledade; de Areal no Rio de Janeiro, Juazeiro do Norte e Assaré,ambas no Ceará, Avaré, Brotas, Ibiúna, Jambeiro (São Paulo), Serrana e Juquitiba em São Paulo, Monteiro, Mogeiro e Cajazeiras, na Paraíba, Caruaru e Triunfo em Pernambuco, Porto Alegre no Rio Grande do Sul, Patu, Itaú e Espírito Santo no Rio Grande do Norte, Itapecuru-Mirim no Maranhão, Mantenópolis e Limeira e das comunas italianas de Accumoli, Mola di Bari, Paroldo e Villanova Mondovì.

É também alvo de particular culto em Malta e na Espanha (sendo orago dos seguintes municípios: Alanís, Albuñuelas, Alhama de Granada, Arévalo, Ayamonte, Blanca, Cobisa, Cuenca, Granada, Guadix, Güevéjar, Lodosa, Luzaga, Medina del Campo, Uclés, Vera, Villarramiel e Villatuelda).

Orago

Em Portugal, é o orago de diversas freguesias, sob as seguintes invocações:

Procissão em honra de Nossa Senhora Da Soledade em Alguber, no Cadaval

Nossa Senhora
das Dores

Nossa Senhora
das Angústias

Nossa Senhora
da Piedade

Nossa Senhora
da Soledade

Nossa Senhora
do Pranto

Iconografia

Virgem das Angústias, em Ayamonte, na Espanha

Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado (algumas vezes, uma só espada), dado ter sido trespassada por uma espada de dor, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo, por isso, chamada pelos teólogos de Corredentora do Género Humano. É, também, seu símbolo, o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece, também, frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando, assim, origem à temática das Pietà).

Ver também

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