Participação do Corinthians nas finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977

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O Campeonato Paulista de 1977 ficou marcado na história do clube Sport Club Corinthians Paulista pela queda do jejum de 22 anos, 8 meses e 7 dias sem títulos.[1]

Regulamento[editar | editar código-fonte]

O Campeonato Paulista de 1977 ficou conhecido como "Campeonato dos 100 Milhões de Cruzeiros" (o total de arrecadação que a Federação Paulista esperava conseguir), era comando pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Alfredo Metidieri.

O regulamento era um pouco complicado, mas tinha como objetivo garantir as equipes grandes na final da disputa, o que acabou dando resultado.

Eram 19 times, divididos em 4 grupos:

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

Palmeiras
Ponte Preta
São Bento
Ferroviária
Portuguesa Santista

Corinthians
Botafogo
XV de Piracicaba
XV de Jaú

São Paulo
Portuguesa
Noroeste
Comercial
Marília

Santos
Guarani
América
Paulista

Regras
  • Vitórias simples valiam dois pontos conforme acontecia na época;
  • As vitórias com três gols de diferença passaram a valer três pontos;
  • Jogaram todos contra todos, porém a contagem de pontos foi feita dentro dos grupos;
  • O primeiro turno seria disputados em jogos únicos. Os líderes do primeiro turno disputariam uma final entre si, e o vencedor estaria garantido para o terceiro turno do Campeonato Paulista e seria campeão da Taça Cidade de São Paulo;
  • O segundo turno seria disputados em jogos únicos, com os mandos de campo invertidos conforme foram os jogos do primeiro turno. Os líderes do segundo turno disputariam uma final entre si, e o vencedor estaria garantido para o terceiro turno do Campeonato Paulista e seria campeão da Taça Governador do Estado de São Paulo;
  • Aos dois campeões seriam acrescidos mais seis equipes. Os critérios para que esses times obtivessem essa classificação seriam a soma de pontos das duas fases anteriores e a arrecadação obtida por eles nos dois turnos anteriores;
  • O terceiro turno, este decisivo para a final do Campeonato Paulista, as oito equipes seriam divididas em dois grupos, e disputados jogos de ida e volta entre as equipes de cada grupo. Os vencedores de cada grupo disputariam a final do campeonato;
  • Na final seria campeão a equipe que conseguisse quatro pontos. Se ao final dos três jogos as duas equipes mantivessem a mesma pontuação, o jogo iria para a prorrogação. Persistindo o empate seria declarado campeão aquele que obtivesse mais vitórias ao longo do campeonato.
Classificação

Os campeões do primeiro turno foram Palmeiras, Botafogo, São Paulo e Guarani. O Botafogo eliminou o Guarani e São Paulo eliminou o Palmeiras. Na final, o Botafogo venceu o São Paulo e acabou sendo campeão da Taça Cidade de São Paulo.

Novamente reagrupados, os times disputaram o segundo turno, dentro do regulamento. Com inversão dos mandos de campo, venceram seus grupos Portuguesa, São Paulo, Corinthians e Palmeiras. O Corinthians eliminou o São Paulo e o Palmeiras venceu a Portuguesa. Na final, o Corinthians venceu o Palmeiras e foi campeão da Taça Governador do Estado de São Paulo. Portanto, Botafogo e Corinthians venceram os dois primeiros turnos.

Aos dois vencedores juntaram-se: Palmeiras, São Paulo, Ponte Preta, Guarani, Santos e Portuguesa de Desportos.

Estes oito foram divididos em dois grupos:

GRUPO 1:

Clube Classificação
Ponte Preta Campeão
Botafogo Vice-Campeão
Santos Terceiro Lugar
Palmeiras Quarto Lugar

GRUPO 2:

Clube Classificação
Corinthians Campeão
São Paulo Vice-Campeão
Portuguesa Terceiro Lugar
Guarani Quarto Lugar

Com isso, após 376 jogos, Corinthians e Ponte Preta estavam na decisão do Campeonato Paulista de 1977.[2]

Final - 1º Jogo[editar | editar código-fonte]

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

5 de outubro de 1977 São Paulo Ponte Preta 0–1 São Paulo Corinthians Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)
21:00
Palhinha Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14' Público: 65,806
Renda: Rr$ 2,628,890,00
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia São Paulo

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Ponte Preta
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Corinthians
PONTE PRETA:
GL 1 Brasil Carlos
LD 2 Brasil Jair
DF 3 Brasil Oscar (c)
DF 4 Brasil Polozzi
LE 6 Brasil Odirlei
V 5 Brasil Vanderlei
V 8 Brasil Marco Aurélio
MC 10 Brasil Dicá
PT 7 Brasil Lúcio
AT 9 Brasil Rui Rei
PT 11 Brasil Tuta
Treinador:
Brasil Zé Duarte
CORINTHIANS:
GL 1 Brasil Tobias
LD 2 Brasil Zé Maria
DF 3 Brasil Moisés
DF 6 Brasil Zé Eduardo
LE 4 Brasil Wladimir (c)
V 5 Brasil Ruço
V 8 Brasil Basílio
MC 7 Brasil Luciano
PT 10 Brasil Palhinha
AT 9 Brasil Geraldão
PT 11 Brasil Adãozinho Substituído
Substituições:
MC 16 Brasil Lance Entrou em campo
Treinador:
Brasil Oswaldo Brandão

Fonte: UNZELTE, Celso Dario. Almanaque do Corinthians - 2ª Edição. Ano 2005. Editora Abril.

Programação da semana[editar | editar código-fonte]

A preparação para o Corinthians começou na segunda feira, dia 3 de outubro, no dia seguinte a vitória sobre o São Paulo que classificou o time para a final (Corinthians 2 x 1 São Paulo).

Na segunda feira, houve treino no Parque São Jorge para quem não participou do jogo de domingo, mais para o goleiro Tobias e Geraldão, que tinham tendência a ganhar peso.

No dia seguinte, Oswaldo Brandão, surpreendeu com um coletivo, treinamento que equipes geralmente não utilizavam nas vésperas de jogos decisivos. O motivo era que os dois pontas titulares, Vaguinho e Romeu estavam suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Após o treino a equipe foi levada para concentração no hotel Rancho Silvestre, na cidade de Embu. A quarta feira, dia do jogo, foi dedicada ao descanso.

Durante a partida[editar | editar código-fonte]

A estratégia da Ponte Preta era de segurar o time nos primeiros minutos e contar com a cobrança da torcida para cima dos jogadores, como afirmou o próprio técnico da Ponte após o jogo.

Porém aos 14 minutos, Palhinha arrancou em velocidade rumo ao gol do adversário. O goleiro Carlos saiu para fechar o ângulo, palhinha chutou com força, a bola bateu no joelho do goleiro, voltou no rosto do atacante e dali para dentro do gol.

A equipe corinthiana soube segurar a pressão da macaca principalmente no segundo tempo até o arbitro Dúlcídio apitar o final do jogo.

Final - 2º Jogo[editar | editar código-fonte]

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

9 de outubro de 1977 São Paulo Corinthians 1–2 São Paulo Ponte Preta Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)
16:00
Vaguinho Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67' Dicá Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14'
Rui Rei Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83'
Público: 138,032
Renda: Rr$ 4,239,010,00
Árbitro: Romualdo Arppi Filho São Paulo

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Corinthians
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Ponte Preta
CORINTHIANS:
GL 1 Brasil Jairo
LD 2 Brasil Zé Maria
DF 3 Brasil Moisés
DF 6 Brasil Zé Eduardo
LE 4 Brasil Wladimir (c)
V 5 Brasil Ruço
V 8 Brasil Basílio
MC 7 Brasil Luciano Substituído
PT 10 Brasil Palhinha Substituído
AT 9 Brasil Geraldão
PT 11 Brasil Romeu
Substituições:
PT 17 Brasil Adãozinho Entrou em campo Expulso
PT 18 Brasil Vaguinho Entrou em campo
Treinador:
Brasil Oswaldo Brandão
PONTE PRETA:
GL 1 Brasil Carlos
LD 2 Brasil Jair
DF 3 Brasil Oscar (c)
DF 4 Brasil Polozzi
LE 6 Brasil Odirlei
V 5 Brasil Vanderlei
V 8 Brasil Marco Aurélio
MC 10 Brasil Dicá
PT 7 Brasil Lúcio
AT 9 Brasil Rui Rei Substituído
PT 11 Brasil Tuta Substituído
Substituições:
PT 17 Brasil Parraga Entrou em campo
AT 18 Brasil Helinho Entrou em campo
Treinador:
Brasil Zé Duarte

Fonte: UNZELTE, Celso Dario. Almanaque do Corinthians - 2ª Edição. Ano 2005. Editora Abril.

Programação da semana[editar | editar código-fonte]

A Polícia Rodoviária preparou um forte esquema de segurança para os 60 ônibus que sairiam de Campinas rumo ao Morumbi. Mas o esquema nem foi tão exigidos pois apenas 27 ônibus chegaram a São Paulo, traduzindo a pouca confiança da torcida pontepretana no time.

Pelo lado corinthiano, muita esperança. O Morumbi começou a lotar desde manhã, o que acabou estabelecendo o recorde de público da história do estádio de São Paulo, com um total de mais de 130 mil torcedores.

A movimentação no Parque São Jorge começou cedo, com a missa das 10 horas na capela dedicada ao santo protetor do clube, o São Jorge, que lotou de pessoas. No lado de fora, carros com bandeiras do time e fogos de artifício estouravam nas imediações do clube.

O que os torcedores e nem a própria imprensa local soube que uma pequena crise havia se instalado no hotel Rancho Silvestre (mesmo local que o time havia se concentrado para o primeiro jogo).

Na manhã de domingo, o técnico Oswaldo Brandão se reuniu com a comissão técnica para anunciar a escalação. Entre as mudanças, a entrada de Jairo no gol no lugar de Tobias suspenso pelo terceiro cartão amarelo; a volta do ponta-esquerda Romeu e a saída do ponta-direita Vaguinho que daria lugar a Palhinha.

Ao comunicar a Vaguinho sobre a notícia, o jogador se irritou pois havia sido titular toda a campanha e não havia argumentos do técnico que o fizessem mudar de ideia. O jogador chegou a ameaçar abandonar a concentração, e ir de táxi para casa. Mas após uma ligação de sua esposa, Maria do Carmo, o jogador se acalmou e ficou na concentração.

Durante a partida[editar | editar código-fonte]

Com o Morumbi lotado a torcida esperava que o time fosse para cima, mas o técnico havia sacado Vaguinho da equipe titular para segurar mais o jogo.

Aos 25 minutos, Palhinha sofrendo uma forte dor na parte superior da coxa saiu para a entrada de Vaguinho. Aos 42 minutos, ele recebeu passe de calcanhar, e entregou para Geraldão. O zagueiro da Ponte, Oscar, ficou parado pedindo impedimento. O auxiliar não assinalou nada e o Romeu lançou de volta para Vaguinho livre marcar na saída de Carlos: 1 a 0.

No segundo tempo, a equipe Corintiana veio com uma postura mais defensiva o que deu mais espaço para o time da Ponte Preta atacar. Aos 22 minutos, Ruço fez falta em Rui Rei perto da área. Dicá, excelente cobrador de faltas da Ponte, cobrou e fez 1 a 1.

Com o empate o Corinthians já teria que disputar a terceira partida, mas com a vantagem do empate, porém a equipe campineira continuou atacando. Então aos 38 minutos, o volante Vanderlei, arriscou num chute forte de longe da área, a bola desviou no lateral Odirlei e sobrou para Rui Rei, que ganhou de Zé Eduardo, e chutou forte no canto esquerdo de Jairo: 2 a 1. Com a vitória parcial, a equipe se fechou até os minutos finais e consegui a vitória, que deixava as equipes iguais para a final (2 pontos para cada e 2 gols a favor e 2 gols contra).

Final - 3º Jogo[editar | editar código-fonte]

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

13 de outubro de 1977 São Paulo Ponte Preta 0–1 São Paulo Corinthians Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)
21:00
Basílio Gol marcado aos 81 minutos de jogo 81' Público: 86,677
Renda: Rr$ 3,325,470,00
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia São Paulo

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Ponte Preta
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Corinthians
PONTE PRETA:
GL 1 Brasil Carlos
LD 2 Brasil Jair
DF 3 Brasil Oscar (c) Expulso
DF 4 Brasil Polozzi
LE 6 Brasil Ângelo
V 5 Brasil Vanderlei
V 8 Brasil Marco Aurélio
MC 10 Brasil Dicá
PT 7 Brasil Lúcio
AT 9 Brasil Rui Rei PenalizadoPenalizadoExpulso
PT 11 Brasil Tuta Substituído
Substituições:
PT 17 Brasil Parraga Entrou em campo
Treinador:
Brasil Zé Duarte
CORINTHIANS:
GL 1 Brasil Tobias
LD 2 Brasil Zé Maria
DF 3 Brasil Moisés
DF 6 Brasil Ademir
LE 4 Brasil Wladimir (c)
V 5 Brasil Ruço
V 8 Brasil Basílio
MC 10 Brasil Luciano
PT 7 Brasil Vaguinho
AT 9 Brasil Geraldão Expulso
PT 11 Brasil Romeu
Treinador:
Brasil Oswaldo Brandão

Fonte: UNZELTE, Celso Dario. Almanaque do Corinthians - 2ª Edição. Ano 2005. Editora Abril.

Programação da semana[editar | editar código-fonte]

Na manhã daquela quinta feira, o técnico Oswaldo Brandão permitiu que a imprensa tivesse acesso ao hotel Rancho Silvestre, na cidade de Embu.

Antes porém dizem que o técnico chamou Basílio, e o técnico sempre surpretisioso lhe confessou que na sonho que teve, o jogo estava difícil, mas ele faria o gol e o Corinthians seria campeão.[3][4] Outra versão desse fato que entrou para a história do clube, teve outra versão anos depois, na qual o técnico teve essa conversa com todos os jogadores titulares daquela equipe, menos com o goleiro. Verdade ou não, o importante foi que esse fato fez com que todos os jogadores entrassem com muita raça para que essa profecia fosse cumprida, e principalmente que Basílio fizesse o gol da vitória, e ficasse com o apelido de "Pé-de-Anjo".

Quem esteve na concentração, disse que viu um time tranquilo sem ter sido abalado pela ultima derrota domingo. O técnico, que já tinha um esquema definido, montou um time preocupado principalmente em anular os pontos fortes da equipe da Ponte, que eram o lateral Jair (o outro lateral perigoso Odirlei estava suspenso e seu reserva Ângelo não requia tanta atenção), além do principais arma da equipe, o meia Dicá, que era o responsável pelas cobranças de falta. Para isso, Romeu e Luciano ficaram responsáveis em anular Jair e Dicá, respectivamente.

Durante a partida[editar | editar código-fonte]

O Morumbi foi o palco dos três jogos durante a final do Campeonato Paulista de 77

O Morumbi recebeu um público de quase 90 mil pessoas. Em campo, Corinthians e Ponte Preta.[5] Só seria campeão aquele time que chegasse primeiro aos quatro pontos, ou seja, a que vencesse a partida. Se houvesse empate a partida iria para a prorrogação. Se persistisse o empate seria campeão o time que tivesse mais vitórias durante a competição, que no caso seria o Corinthians com 26 vitórias contra as 23 vitórias da Ponte.

O Corinthians começou levando perigo logo aos 4 minutos, com uma bola na trave de Luciano sobre a meta de Carlos. Aos 9 minutos, outra chance de gol, desta vez Geraldão pela direita cruzou para Vaguinho, que recuou para Basílio chutar de primeira e Carlos fazer ótima defesa.

Aos 16 minutos, o centroavante da macaca, Rui Rei foi expulso, após uma jogada em que ele levou a bola com a mão, o arbitro apitou a falta e Rui se direcionou para o juiz com gestos e palavrões quando foi advertido com o cartão amarelo. Mesmo assim continuou reclamando com o arbitro que o puniu com o carão vermelho.Essa atitude o fez levar uma fama de "vendido" onde teria sido pago pelo Corinthians para ser expluso, esta declaração que ganhou força quando foi contratado pela equipe do parque São Jorge para o ano seguinte.[6]

As equipes voltaram para o segundo tempo menos agressivas, mas mesmo assim o Corinthians controlava o jogo. Aos 17 minutos, Zé Maria entrou livre na área e dividiu com o goleiro Carlos. Mesmo caído no chão consegui tocar para trás para Luciano chutar e a bola desviar no companheiro Romeu. A Ponte Preta só levaria perigo aos 25 minutos, quando Ângelo cobrou uma falta de longe que passou rente á trave do goleiro Tobias. Cinco minutos depois, o goleiro pontepretano Carlos rebateu mal uma bola chutada por Romeu, que só não entrou porque Oscar salvou a equipe de Campinas.

Então aos 36 minutos, Zé Maria do Corinthians apareceu livre pela direita e tentou cruzar, mas o lateral da Ponte, Ângelo, cortou com a mão. Dulsilio apitou falta e o próprio Zé Maria ficou para a cobrança. No chute, Zé Maria levantou para dentro da área, onde Basílio desviou de leve; a bola sobrou para Vaguinho que, de pé esquerdo, chutou a bola no travessão; seguindo a jogada, a bola voltou para Wladimir, que vindo de frente, cabeceou para o zageiro Oscar tirar também de cabeça; na sobra, a bola ficou com Basílio que arrematou de pé direito [1], á meia altura, no lado esquerdo do goleiro Carlos, onde a bola encontrou as redes. Era o gol do título, da queda do jejum de conquistas de 22 anos, 8 meses e 7 dias de sofrimento.[7]

Pós Jogo[editar | editar código-fonte]

Após o apito final de Dúlcilio Wanderley Boschilla, a policia não conseguiu conter os torcedores invadiram o gramado e comemoravam como podiam. Todos querendo uma lembrança do jogo desde pedaços do gramado até as bandeirinhas.

Pela cidade multidões de torcedores invadiram a Avenida Paulista, onde comerciantes fecharam as portas com medo dos torcedores mais eufóricos. No dia seguinte, os números da comemoração: 6.421 multas (número até baixo com a média de 10.000 multas por dia). No Morumbi, o São Paulo, dono do clube, contabilizou um gramado parcialmente destruido, e algumas instalações seriamente danificadas, o que acabou sendo necessário em torno de 60 dias para a reforma.

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Campanha[editar | editar código-fonte]

Jogos Vitórias Empates Derrotas GP GC Saldo
48 30 6 12 73 38 35

Fonte:MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner. Ano 4, nº 19. pág. 48

Jogadores que atuaram[editar | editar código-fonte]

Jogador Partidas
1 Brasil Geraldão 46
2 Brasil Moisés 43
Brasil Vaguinho 43
3 Brasil Luciano 42
4 Brasil Romeu 38
5 Brasil Palhinha 34
6 Brasil Ruço 33
7 Brasil Tobias 32
8 Brasil Wladimir 31
9 Brasil Cláudio Mineiro 30
Brasil Zé Eduardo 30
10 Brasil Basílio 28
Brasil Edu 28
11 Brasil Ademir 27
Brasil Zé Maria 27
12 Brasil Givanildo 24
13 Brasil Darcy 16
Brasil Jairo 16
14 Brasil Adãozinho 12
15 Brasil Lance 11
16 Brasil Rubens Nicola 4
17 Brasil Beline 2
Brasil Góis 2
18 Brasil Jenildo 1

Fonte:MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner. Ano 4, nº 19. pág. 48

Técnicos
Jogador Partidas
1 Brasil Oswaldo Brandão 34
2 Brasil Duque 13
3 Brasil José Teixeira¹ 1

¹José Teixeira atuou no Jogo Corinthians 3 x 1 XV de Piracicaba, no dia 20 de abril de 1977, quando o técncio Oswaldo Brandão não pode atuar.

Fonte:MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner. Ano 4, nº 19. pág. 48

Artilheiros[editar | editar código-fonte]

Jogador Gols
1 Brasil Geraldão 24 Gol marcado
2' Brasil Palhinha 9 Gol marcado
3 Brasil Romeu 8 Gol marcado
Brasil Vaguinho 8 Gol marcado
4 Brasil Basílio 7 Gol marcado
5 Brasil Luciano 6 Gol marcado
6 Brasil Ruço 3 Gol marcado
7 Brasil Edu 2 Gol marcado
8 Brasil Adãozinho 1 Gol marcado
Brasil Darçy 1 Gol marcado
Brasil Lance 1 Gol marcado
Brasil Wladimir 1 Gol marcado
Brasil Zé Maria 1 Gol marcado
Brasil Rosemiro/Palmeiras 1 Erro

Fonte:MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner. Ano 4, nº 19. pág. 48

Estádios[editar | editar código-fonte]

Cidade Estádio Mando de campo Jogos
São Paulo Morumbi São Paulo 18 jogos
São Paulo Pacaembu Corinthians 16 jogos
Ribeirão Preto Estádio Santa Cruz Botafogo 2 jogos
Araraquara Estádio Adhemar de Barros Ferroviária 1 jogo
Bauru Estádio Alfredo de Castilho Noroeste 1 jogo
Piracicaba Estádio Barão de Serra Negra XV de Piracicaba 1 jogo
Marília Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal Marília 1 jogo
Campinas Estádio Brinco de Ouro da Princesa Guarani 1 jogo
Ribeirão Preto Estádio Dr. Francisco de Palma Travassos Comercial 1 jogo
Jundiaí Estádio Doutor Jayme Cintra Paulista 1 jogo
São José do Rio Preto Estádio Mário Alves Mendonça América 1 jogo
Campinas Estádio Moisés Lucarelli Ponte Preta 1 jogo
Sorocaba Estádio Humberto Reale São Bento 1 jogo
Santos Estádio Urbano Caldeira Portuguesa Santista 1 jogo
Jaú Estádio Zezinho Magalhães XV de Jaú 1 jogo

Fonte: MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner. Ano 4, nº 19. pág. 48

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • TEIXEIRA, José de Souza. A história de um tabu. Editora Danju.
  • UNZELTE, Celso Dario. Almanaque do Corinthians - 2ª Edição. Editora Abril.
  • MARINHO, Mário Lúcio. Revista Corinthians quebra o tabu. Editora Aner.