Club Sport Marítimo: diferenças entre revisões
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Sendo uma das referências do desporto nacional e mantendo no futebol a sua principal modalidade, conquistou o [[Taça de Portugal|Campeonato de Portugal]] de 1925-26. Após um longo período sem poder participar nos campeonatos nacionais, volta a disputá-los em 1973. Desde então marcou presença por trinta e três vezes na [[Liga Zon Sagres|I Liga/I Divisão]], alcançou por duas vezes a final da [[Taça de Portugal]] e participou por oito vezes na [[Taça Uefa|Taça UEFA/Liga Europa]]. O clube venceu ainda por duas vezes a [[Campeonato Português de Futebol - II Divisão|II Liga/II Divisão]]. |
Sendo uma das referências do desporto nacional e mantendo no futebol a sua principal modalidade, conquistou o [[Taça de Portugal|Campeonato de Portugal]] de 1925-26. Após um longo período sem poder participar nos campeonatos nacionais, volta a disputá-los em 1973. Desde então marcou presença por trinta e três vezes na [[Liga Zon Sagres|I Liga/I Divisão]], alcançou por duas vezes a final da [[Taça de Portugal]] e participou por oito vezes na [[Taça Uefa|Taça UEFA/Liga Europa]]. O clube venceu ainda por duas vezes a [[Campeonato Português de Futebol - II Divisão|II Liga/II Divisão]]. |
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É nos dias que correm um clube com uma posição consolidada nas competições nacionais, lutando sempre por um lugar na classificação que dê acesso a uma competição europeia. Nas diversas vezes que participou na [[Taça Uefa|Taça UEFA/Liga Europa]], disputou eliminatórias com alguns clubes históricos do panorama futebolístico europeu, como foram os casos da [[Juventus Football Club|Juventus FC]], do [[Leeds United Association Football Club|Leeds United]], do [[Rangers Football Club|Glasgow Rangers]] e do [[Valencia Club de Fútbol|Valência CF]]. |
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Recentemente o ranking da prestigiada [[Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol]] (IFFHS) colocou o Club Sport Marítimo como o quinto melhor clube português da primeira década do século XXI.<ref>O Clube Sport Marítimo surge no ranking europeu na posição 144.º e no ranking mundial na posição 246.º http://www.iffhs.de/?b002ec70a814f4cd003f09</ref> Este ranking confirma igualmente o estatuto do Club Sport Marítimo de melhor clube da Região Autónoma da Madeira no século XXI. No ranking europeu surge na 239ª posição e no ranking mundial na 442ª posição. |
Recentemente o ranking da prestigiada [[Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol]] (IFFHS) colocou o Club Sport Marítimo como o quinto melhor clube português da primeira década do século XXI.<ref>O Clube Sport Marítimo surge no ranking europeu na posição 144.º e no ranking mundial na posição 246.º http://www.iffhs.de/?b002ec70a814f4cd003f09</ref> Este ranking confirma igualmente o estatuto do Club Sport Marítimo de melhor clube da Região Autónoma da Madeira no século XXI. No ranking europeu surge na 239ª posição e no ranking mundial na 442ª posição. |
Revisão das 19h49min de 5 de junho de 2012
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Nome | Club Sport Marítimo | ||
Alcunhas | Verde-Rubros, Leões da Madeira | ||
Fundação | 20 de setembro de 1910 (113 anos) | ||
Estádio | Predefinição:PtMRe | ||
Capacidade | 9 117 | ||
Presidente | José Carlos Pereira | ||
Treinador(a) | ![]() | ||
Patrocinador(a) | ![]() | ||
Material (d)esportivo | ![]() | ||
Competição | Primeira Liga | ||
Website | www.csmaritimo.pt | ||
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O Club Sport Marítimo MH M é um clube desportivo da ilha da Madeira, fundado em 20 de setembro de 1910. Tendo cerca de 24000 sócios inscritos[1], a sua principal modalidade é o futebol. Apesar disso conta ainda com andebol, automobilismo, atletismo, basquetebol, futsal, hóquei em patins, patinagem, karaté, natação, pesca desportiva, tiro e voleibol.
O maior clube da Madeira, fruto de uma maior mobilidade social, tem claramente a maioria da população da sua região como adepta. Para isso muito contribui o facto de ser o clube madeirense com maior palmarés tanto a nível regional, como a nível nacional.
Sendo uma das referências do desporto nacional e mantendo no futebol a sua principal modalidade, conquistou o Campeonato de Portugal de 1925-26. Após um longo período sem poder participar nos campeonatos nacionais, volta a disputá-los em 1973. Desde então marcou presença por trinta e três vezes na I Liga/I Divisão, alcançou por duas vezes a final da Taça de Portugal e participou por oito vezes na Taça UEFA/Liga Europa. O clube venceu ainda por duas vezes a II Liga/II Divisão.
É nos dias que correm um clube com uma posição consolidada nas competições nacionais, lutando sempre por um lugar na classificação que dê acesso a uma competição europeia. Nas diversas vezes que participou na Taça UEFA/Liga Europa, disputou eliminatórias com alguns clubes históricos do panorama futebolístico europeu, como foram os casos da Juventus FC, do Leeds United, do Glasgow Rangers e do Valência CF.
Recentemente o ranking da prestigiada Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) colocou o Club Sport Marítimo como o quinto melhor clube português da primeira década do século XXI.[2] Este ranking confirma igualmente o estatuto do Club Sport Marítimo de melhor clube da Região Autónoma da Madeira no século XXI. No ranking europeu surge na 239ª posição e no ranking mundial na 442ª posição.
O Club Sport Marítimo ganhou o Campeonato de Portugal de 1925-1926.
História
Origens
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2a/Primeiro_S%C3%ADmbolo_do_Clube.jpg)
Tendo a sua formação estado ligada ao mar e aos que daí tiravam o seu sustento, desde cedo foi adoptado como a voz e a principal força desportiva das camadas mais baixas da população a contrapor com o carácter monárquico e elitista do Club Sports Madeira o seu principal rival nos primeiros tempos.[3] Fundado por Cândido Gouveia,[4] tem uma data de fundação algo incerta, sendo no entanto consensualmente apontado o dia 20 de Setembro de 1910.[4] Dada a crença numa nova ordem de progresso e liberdade (os ecos republicanos já se faziam fortemente sentir, levando a que a 5 de Outubro de 1910 fosse instaurada a República), adopta as cores conotadas com o Partido Republicano Português.[5]
Os primeiros tempos
Desde cedo começa a evidenciar-se, primeiro em jogos de exibição, depois já com a disputa a partir de 1916 do Campeonato da Madeira, tendo ganho os dois primeiros títulos e perdido de forma inglória o terceiro para o Clube Futebol União, clube formado depois de uma cisão dentro do próprio Marítimo em 1914[6] e que cedo se tornaria durante épocas o seu principal rival. Contudo, foi o União que impediu que o Marítimo viesse a fechar as portas mais tarde, devido a uma grave crise financeira, cedendo-lhe as suas instalações temporariamente.
Com uma combatividade e raça fora do normais e evidenciada pelos jornais da época,[7][8] o Marítimo exerce a sua supremacia a seu bel-prazer dentro das provas domésticas, quer em jogos de exibição que ia fazendo com equipas de fora do espaço da região. Era o modo da população descarregar as frustrações de um dia-a-dia árduo, numa terra pobre como era a Madeira.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a3/Equipa_de_futebol_do_Club_Sport_Mar%C3%ADtimo%2C_campe%C3%A3_de_Portugal%2C_Funchal%2C_1926.jpg/220px-Equipa_de_futebol_do_Club_Sport_Mar%C3%ADtimo%2C_campe%C3%A3_de_Portugal%2C_Funchal%2C_1926.jpg)
Campeão nacional
A partir da época 1921/22 é instituído o campeonato nacional português, chamado Campeonato de Portugal, jogado num sistema de eliminatórias (semelhante à actual Taça de Portugal), para o qual estavam habilitados a competir os respectivos vencedores dos campeonatos regionais das associações recentemente criadas. Naturalmente, e fruto do seu domínio a nível interno, os verde-rubros marcam inúmeras presenças na prova - 13 presenças em 17 edições desta competição.[9] Depois de algumas tentativas, na época de 1925/26, o clube sagra-se campeão nacional, tendo vencido na final o Clube de Futebol Os Belenenses por 2-0 depois de uma caminhada épica, em que derrotou o Futebol Clube do Porto na Meia-final por um concludente 7-1. A Final seria disputada no Campo do Ameal, na cidade do Porto. Estava criado o epíteto de Maior das Ilhas, que mantém-se até aos dias de hoje.
Exclusão das equipas insulares
No início da década de 1930, o clube entra numa grave crise financeira, não tendo no entanto a sua supremacia interna ter sido beliscada, fruto da abegnação dos seus atletas e simpatizantes.
Vivia-se em pleno Estado Novo e provavelmente a Revolta da Madeira ocorrida ainda durante o período de ditadura militar em 1931, dificultou o aceder das equipas fora do espaço continental europeu português ao então recém criado Campeonato da I Liga (1934). A estas equipas restava o acesso à criada Taça de Portugal a partir de 1938/39, tendo o vencedor madeirense que disputar uma espécie de liguilha com o vencedor açoriano.
Os clubes insulares são impedidos de esgrimir os seus argumentos, tendo de se voltar para as suas competições internas, conseguindo nesta altura o clube a impressionante marca de 12 vitórias seguidas no Campeonato da Madeira de 1944/45 a 1955/56. No entanto, o contacto com equipas de fora prossegue, tendo na década de 1950 a equipa feito uma espantosa digressão por África, elevando bem alto o nome da Região e enchendo de orgulho os seus naturais. A nível interno, o final de 50 e o início da década de 1960, a equipa passa por um período menos bom, assistindo a boas perfomances por parte do seu rival União.
Regresso aos nacionais
O Marítimo retoma entretanto nos finais da década de 1960 a senda das vitórias, vincando toda a sua hegemonia. As competições internas já eram demasiado pequenas para as justas ambições do clube. O Marítimo começa a interceder junto de vários canais, para se começar a equacionar o acesso dos clubes insulares às divisões nacionais, facto que foi vedado durante décadas. Na mesma altura, de modo a criar uma equipa suficientemente competitiva para representar o futebol madeirense nos campeonatos nacionais, a Associação de Futebol da Madeira faz a proposta de junção dos 4 maiores clubes madeirenses da altura - Marítimo, União, Nacional e Sporting da Madeira. O Marítimo não se opõe à criação dessa equipa, mas recusa aderir ao projecto, indicando que quer ter a hipótese de conseguir o acesso por seu mérito. Após árduas negociações, nas quais se estabeleceu que o clube que obtivesse o primeiro lugar no campeonato regional de 1972/73, disporaria de uma vaga para disputar a liguilha entre os últimos da II Divisão e os primeiros da III Divisão, mas ficando o clube encarregue das despesas das viagens das equipas adversárias e das respectivas equipas de arbitragem, o Marítimo garante essa vaga, vencendo o seu último Campeonato Regional AF Madeira nessa época, sendo a primeira equipa insular a aceder aos nacionais. Destaque-se que a supremacia do Marítimo na Madeira fica vincada pelos 35 Campeonatos da Madeira conquistados, disputando esta competição apenas até à época 1972/73. De referir que o clube continuou a disputar até aos dias de hoje uma outra competição de cariz regional em seniores, a Taça da Madeira tendo obtido até ao momento 25 vitórias em 62 edições desta prova, a última das quais em 2008/09.
Consolidação nacional
Foi a primeira colectividade fora do espaço continental português a conseguir aceder à I Divisão. Desde aí acumulou 32 presenças no escalão maior do futebol português - 10º clube com mais participações, num total de 78 edições.[10] As sequelas de longos anos sem poder competir de forma regular nos nacionais, são visíveis nos primeiros tempos. O facto dos clubes insulares terem sido arredados de participar nas provas nacionais, mostram as discrepâncias existentes a nível de infraestruturas e de organização de uma realidade regional face a uma realidade nacional. Mesmo assim em 1976/77 o clube ascende à I Divisão, mantendo-se por lá mais três épocas, fruto da abnegação e raça dos seus jogadores. Face ao semi-profissionalismo existente e a algumas dificuldades de nível logístico, o clube desce de divisão em 1980/81, subindo logo na época seguinte. No entanto este sobe e desce, viria a ter mais uma etapa, volvendo o clube de divisão na época 1982/83. Ao fim de duas épocas, o clube regressa ao convívio dos grandes, estando ininterruptamente desde aí até hoje,[11] consolidando o seu estatuto primodivisionário e sendo vista como uma equipa que normalmente almeja alcançar as competições europeias.
Estatuto europeu
Até ao início da década de 1990, a melhor classificação do clube tinha sido o 9º lugar na época 87/88.[12] A entrada de um jovem treinador de 35 anos, o ambicioso brasileiro Paulo Autuori, aliado a uma maior organização interna, fazem com que em 1991/92 o clube atinja o 7º lugar, ficando mesmo às portas de um possível qualificação europeia. Na época 1992/1993 vivia-se os tempos do chamado trio-maravilha (Ademir, Edmilson e Jorge Andrade), apostando Autuori num futebol atractivo e com o terceiro melhor ataque do campeonato (56 golos). A qualificação chega na última jornada, depois de um embate considerado pelo comentarista Gabriel Alves como um os melhores desafios daquela época, frente ao Boavista Futebol Clube, com vitória final do Marítimo por 3-2. Nessa mesma época realce-se ainda as vitórias em casa frente ao Sporting Clube de Portugal (4-2) e frente ao Gil Vicente Futebol Clube (7-0). Novamente o clube era pioneiro, sendo a primeira equipa insular portuguesa a conseguir uma qualificação para uma prova europeia, em virtude do 5ºlugar alcançado. Desde aí o clube tem sido presença assídua nos lugares de destaque no campeonato português, tendo consolidado a sua posição de destaque. Na época de 2007/2008 o clube garantiu mais uma presença europeia (Taça UEFA), terminando o campeonato na 5ª posição com 46 pontos. Depois de uma época sem jogar nas competições europeias, o Marítimo qualificou-se para a edição 2010/2011 da Liga Europa no último jogo do campeonato português, vencendo o Vitória Sport Clube em Guimarães por 1-2, assegurando o quinto lugar na Liga Sagres 2009/2010 e a sua sétima presença em competições da UEFA.
Idas ao Jamor
Na época de 1994/95, o clube consegue a qualificação para a final da Taça de Portugal, após derrotar nas meias-finais da provas o Futebol Clube do Porto. Disputa a final com o Sporting Clube de Portugal, que já não vencia qualquer troféu nacional há mais de dez anos. Num clima adverso, perde por duas bolas sem resposta, tendo o seu guarda-redes Everton efectuado uma exibição de sonho. Volvidos seis anos, em 2000/01 voltam a conseguir atingir a final da Taça de Portugal, desta feita frente ao Futebol Clube do Porto, após ter derrotado o Boavista Futebol Clube nas meias-finais disputada no Estadio do Bessa. Estabeleceu-se então a maior ponte aérea alguma vez registada até então entre a Madeira e Lisboa. Apoiado por mais de 5000 madeirenses que se deslocaram de propósito para ver a final, averba no entanto nova derrota por duas bolas desta feita contra o Futebol Clube do Porto. No entanto é o único clube Região Autónoma da Madeira a registar presenças na final da prova-rainha do futebol português.
Clube único e criação da SAD
O forte investimento feito no início da década de 1990, provocou que em finais dessa década as finanças do clube estivessem no vermelho. Entretanto Alberto João Jardim, ressuscita a ideia do clube único, anseando juntar os três maiores clubes do Funchal - que já haviam estado juntos na IªDivisão no início da década de 1990 - de modo a dispor de uma equipa capaz de lutar pelo título nacional. O projecto suscitou forte oposição da enorme massa adepta, assim como dos seus corpos sociais. Depois do União e do Nacional concordarem com a ideia votando favoravelmente em assembleias gerais esta proposta, os sócios do Marítimo recusam por esmagadora maioria esta ideia. Fica famosa a vaia que Alberto João Jardim sofre em pleno Caldeirão dos Barreiros, ficando provado que o clube é de longe a maior instituição da Região Autónoma da Madeira.
Face ao enorme desgoverno das contas existente e talvez como consequência da recusa popular em aderir à ideia do clube único, o Governo Regional corta com as verbas disponibilizadas para o desporto profissional.
Entretanto a nova direcção, seguindo o advento das recentes sociedades anónimas desportivas, estabelece com o Executivo madeirense a criação de uma SAD (Sociedade Anónima Desportiva) - sendo esta criada em 99 - ficando o clube com 40%, a Região Autónoma da Madeira com outros 40% e os restantes 20% a ficarem na posse de outros accionistas. Ficariam assim regulamentadas as transferências orçamentais e as contrapartidas existentes ("naming" e promoção da região, assim como a promoção do desporto e bem estar da região).
Tempos actuais e o futuro
O Club Sport Marítimo continua a ser o clube madeirense com maior palmarés, popularidade e ecletismo, tendo apostado nos últimos anos no apetrechamento do seu património, procurando criar assim bases de sustenção para a prática dos mais variados desportos, fazendo um crescimento sustentado e contribuindo para o bem estar da Região Autónoma da Madeira, de que é exemplo a construção do seu complexo com pavilhão.
Estão lançadas as bases, para a equipa de futebol voltar a ter um espaço próprio e condigno, depois da saída do mítico campo Almirante Reis, berço de inúmeras glórias que pontificaram no futebol madeirense, sendo que estava projectado esse espaço nascer na Praia Formosa, a oeste do concelho do Funchal, numa zona para onde está projectada uma nova centralidade da cidade. No entanto dificuldades logísticas a nível da aquisição de terrenos aliadas a uma nova realidade financeira da Região Autónoma da Madeira, fizeram abandonar este ambicioso projecto, fazendo com que o actual Estádio dos Barreiros seja objecto de futura reconstrução, passando este recinto das mãos da Região Autónoma da Madeira para o clube.[13] Estima-se que no seu centenário a obra já esteja concluída, oferecendo à região um recinto com todas as condições, para poder acolher eventos internacionais.
O Club Sport Marítimo é um clube com um estatuto estabelecido no futebol nacional, já que luta todas as épocas com o objectivo de chegar às competições europeias. Embora haja algum distanciamento entre o clube e a sua enorme massa adepta, este possui todas as condições para almejar e acreditar num futuro com novas e mais ambiciosas conquistas.
Palmarés
Futebol
Competição | Participações | Títulos | Épocas | ||
---|---|---|---|---|---|
Regional | |||||
![]() |
56 | 35 | 1916-17; 1917-18; 1921-22; 1922-23; 1923-24; 1924-25; 1925-26; 1926-27; 1928-29; 1929-30; 1930-31; 1932-33; 1935-36; 1939-40; 1940-41; 1944-45; 1945-46; 1946-47; 1947-48; 1948-49; 1949-50; 1950-51; 1951-52; 1952-53; 1953-54; 1954-55; 1955-56; 1957-58; 1965-66; 1966-67; 1967-68; 1969-70; 1970-71; 1971-72 e 1972-73; | ||
![]() |
65 | 25 | 1946-47; 1947-48; 1949-50; 1950-51; 1951-52; 1952-53; 1953-54; 1954-55; 1955-56; 1958-59; 1959-60; 1965-66; 1966-67; 1967-68; 1968-69; 1969-70; 1970-71; 1971-72; 1978-79; 1980-81; 1981-82; 1984-85; 1997-98; 2006-07; 2008-09 | ||
Nacional | |||||
![]() |
13 | 1 | 1925-26 | ||
Ficheiro:Liga Portuguesa.svg | I Liga / I Divisão | 33 | ||||
![]() |
58 | ||||
![]() |
6 | ||||
Ficheiro:Liga Portuguesa.svg | II Liga / II Divisão | 7 | 2 | 1976-77 e 1981-82 | ||
Internacional | |||||
![]() |
8 |
Futebol de formação
Modalidades
Jogadores
Plantel do futebol (2011/2012)
No. | Nome | Posição | Clube Anterior | Idade |
---|---|---|---|---|
Guarda-Redes | ||||
1 | ![]() |
G | ![]() |
32 |
77 | ![]() |
G | ![]() |
27 |
47 | ![]() |
G | ![]() |
22 |
Defesas | ||||
21 | ![]() ![]() |
D | ![]() |
32 |
22 | ![]() |
D | ![]() |
24 |
16 | ![]() |
D | ![]() |
24 |
3 | ![]() |
D | ![]() |
28 |
44 | ![]() ![]() |
D | ![]() |
26 |
2 | ![]() |
D | ![]() |
23 |
18 | ![]() |
D | ![]() |
30 |
41 | ![]() |
D | ![]() |
22 |
Médios | ||||
25 | ![]() |
M | ![]() |
27 |
8 | ![]() |
M | ![]() |
27 |
13 | ![]() |
M | ![]() |
27 |
28 | ![]() |
M | ![]() |
26 |
81 | ![]() |
M | ![]() |
30 |
Avançados | ||||
30 | ![]() |
A | ![]() |
26 |
20 | ![]() |
A | ![]() |
23 |
17 | ![]() |
A | ![]() |
23 |
26 | ![]() |
A | ![]() |
30 |
10 | ![]() |
A | ![]() |
25 |
35 | ![]() |
A | ![]() |
22 |
11 | ![]() |
A | ![]() |
19 |
- Legenda
Tranferências 2011/2012
|
- Legenda
: Jogadores que chegaram por empréstimo
: Jogadores emprestados pelo Marítimo
: Jogadores que voltaram após serem emprestados
: Jogadores que saíram após o fim do contrato
Equipa técnica
Função | Nome |
---|---|
Treinador principal | ![]() |
Treinador adjunto | ![]() |
Treinador adjunto | ![]() |
Treinador adjunto | ![]() |
Técnico de guarda-redes | ![]() |
Antigos treinadores
|
|
Histórico das competições
Competições nacionais
Época | I | II | III | IV | V | Pts | J | V | E | D | GM | GS | +/- | TP | |
2011-2012 | 5 | 50 pts | 30 | 14 | 8 | 8 | 41 | 38 | +3 | Quartos-de-Final | |||||
2010-2011 | 9 | 35 pts | 30 | 9 | 8 | 13 | 33 | 32 | +1 | 4ª Eliminatória | |||||
2009-2010 | 5 | 41 pts | 30 | 11 | 8 | 11 | 42 | 43 | -1 | 3ª Eliminatória | |||||
2008-2009 | 9 | 37 pts | 30 | 9 | 10 | 11 | 35 | 36 | -1 | 3ª Eliminatória | |||||
2007-2008 | 5 | 46 pts | 30 | 14 | 4 | 12 | 38 | 26 | +12 | Oitavos-de-Final | |||||
2006-2007 | 12 | 32 pts | 30 | 8 | 8 | 14 | 30 | 44 | -14 | 4ª Eliminatória | |||||
2005-2006 | 10 | 44 pts | 34 | 10 | 14 | 10 | 38 | 37 | +1 | Quartos-de-Final | |||||
2004-2005 | 7 | 49 pts | 34 | 12 | 13 | 9 | 39 | 32 | +7 | Quartos-de-Final | |||||
2003-2004 | 6 | 48 pts | 34 | 12 | 12 | 10 | 35 | 33 | +2 | 5ª Eliminatória | |||||
2002-2003 | 7 | 44 pts | 34 | 13 | 5 | 16 | 36 | 48 | -12 | 4ª Eliminatória | |||||
2001-2002 | 6 | 56 pts | 34 | 17 | 5 | 12 | 48 | 35 | +13 | Meia-Final | |||||
2000-2001 | 11 | 43 pts | 34 | 12 | 7 | 15 | 34 | 37 | -3 | Final | |||||
1999-2000 | 6 | 50 pts | 34 | 13 | 11 | 10 | 42 | 36 | +6 | 4ª Eliminatória | |||||
1998-1999 | 10 | 41 pts | 34 | 10 | 11 | 13 | 44 | 45 | -1 | Quartos-de-Final | |||||
1997-1998 | 5 | 56 pts | 34 | 16 | 8 | 10 | 44 | 35 | +9 | 5ª Eliminatória | |||||
1996-1997 | 8 | 47 pts | 34 | 13 | 8 | 13 | 39 | 38 | +1 | 5ª Eliminatória | |||||
1995-1996 | 9 | 43 pts | 34 | 12 | 7 | 5 | 39 | 53 | -14 | Quartos-de-Final | |||||
1994-1995 | 7 | 35 pts | 34 | 12 | 11 | 11 | 41 | 45 | -4 | Final | |||||
1993-1994 | 5 | 38 pts | 34 | 13 | 12 | 9 | 45 | 40 | +5 | 5ª Eliminatória | |||||
1992-1993 | 5 | 37 pts | 34 | 15 | 7 | 12 | 56 | 48 | +8 | 4ª Eliminatória | |||||
1991-1992 | 7 | 35 pts | 34 | 12 | 11 | 11 | 40 | 38 | +2 | 4ª Eliminatória | |||||
1990-1991 | 10 | 34 pts | 38 | 12 | 10 | 16 | 37 | 48 | -11 | Oitavos-de-Final | |||||
1989-1990 | 10 | 29 pts | 34 | 7 | 15 | 12 | 25 | 38 | -13 | 4ª Eliminatória | |||||
1988-1989 | 12 | 35 pts | 38 | 10 | 15 | 13 | 40 | 41 | -1 | Oitavos-de-Final | |||||
1987-1988 | 9 | 39 pts | 38 | 11 | 17 | 10 | 36 | 37 | -1 | Oitavos-de-Final | |||||
1986-1987 | 12 | 25 pts | 30 | 9 | 7 | 14 | 34 | 49 | -15 | 3ª Eliminatória | |||||
1985-1986 | 12 | 22 pts | 30 | 8 | 6 | 16 | 26 | 38 | -12 | 4ª Eliminatória | |||||
1984-1985 | 1 | 51 pts | 30 | 23 | 5 | 2 | 64 | 15 | +49 | Quartos-de-Final | |||||
1983-1984 | 2 | 43 pts | 30 | 16 | 11 | 3 | 51 | 19 | +32 | 3ª Eliminatória | |||||
1982-1983 | 14 | 25 pts | 30 | 8 | 9 | 13 | 26 | 38 | -12 | 3ª Eliminatória | |||||
1981-1982 | 1 | 42 pts | 30 | 18 | 6 | 6 | 55 | 23 | +32 | Oitavos-de-Final | |||||
1980-1981 | 15 | 23 pts | 30 | 7 | 9 | 14 | 33 | 46 | -13 | 2ª Eliminatória | |||||
1979-1980 | 11 | 26 pts | 30 | 9 | 8 | 13 | 25 | 37 | -12 | Meia-Final | |||||
1978-1979 | 10 | 27 pts | 30 | 11 | 5 | 14 | 36 | 37 | -1 | 2ª Eliminatória | |||||
1977-1978 | 12 | 23 pts | 30 | 8 | 7 | 15 | 22 | 45 | -23 | Oitavos-de-Final | |||||
1976-1977 | 1 | 43 pts | 30 | 18 | 7 | 5 | 47 | 18 | +29 | 2ª Eliminatória | |||||
1975-1976 | 4 | 45 pts | 38 | 16 | 13 | 9 | 48 | 32 | +16 | 5ª Eliminatória | |||||
1974-1975 | 4 | 49 pts | 38 | 29 | 9 | 9 | 73 | 38 | +35 | 3ª Eliminatória | |||||
1973-1974 | 5 | 42 pts | 38 | 18 | 6 | 14 | 69 | 54 | +15 | 3ª Eliminatória | |||||
I - 1.ª Divisão; II - 2.ª Divisão; III - 3.ª Divisão; IV - 4.ª Divisão; V - 5.ª Divisão; Pts - Pontos; J - Jogos (Liga); V - Vitórias (Liga); E - Empates (Liga); D - Derrotas (Liga); GM - Golos Marcados (Liga); GS - Golos Sofridos Liga); +/- - Diferença de Golos (Liga); TP - Taça de Portugal; |
Qualificação à divisão superior | |
Desqualificação à divisão inferior |
Competições europeias
Época | Competição | Eliminatória | País | Clube | Casa | Fora | Agregado | PCU |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1993-94 | Taça UEFA | 1 | ![]() |
Royal Antwerp | 2–2 | 0–2 | 2–4 | 1.0 |
1994-95 | Taça UEFA | 1 | ![]() |
Aarau | 1–0 | 0–0 | 1–0 | 3.0 |
2 | ![]() |
Juventus | 0–1 | 1–2 | 1–3 | |||
1998-99 | Taça UEFA | 1 | ![]() |
Leeds United | 1–0 (p 1-4) | 0–1 | 1–1 | 2.0 |
2001-02 | Taça UEFA | Q | ![]() |
FK Sarajevo | 1–0 | 1–0 | 2–0 | 4.0 |
1 | ![]() |
Leeds United | 1–0 | 0–3 | 1–3 | |||
2004-05 | Taça UEFA | 1 | ![]() |
Rangers | 1–0 | 0–1 (p 2-4) | 1–1 | 2.0 |
2008-09 | Taça UEFA | 1 | ![]() |
Valencia | 0–1 | 1–2 | 1–3 | 0.0 |
2010-11 | Liga Europa | 2Q | ![]() |
Sporting Fingal | 3–2 | 3–2 | 6–4 | 4.0 |
3Q | ![]() |
Bangor City | 8–2 | 2–1 | 10–3 | |||
Play-off | ![]() |
BATE Borisov | 1–2 | 0–3 | 1–5 |
- Q = Eliminatória de Qualificação
- PCU = Pontos do Coeficiente Uefa
Estatísticas e recordes
Velhas glórias
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Presidentes
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Marchas do Marítimo
Marcha do Marítimo Somos Campeões Pela vida inteira Nossos Corações São para a Madeira Desde a terra-mãe Até ao Ultramar Nosso lema tem De lutar, lutar Lá no Continente E até aos Açores Momçabique e Angola São nossos amores Já deixamos fama De valor sem par Arde em nós a chama De lutar, lutar Estribilho Encarnado e verde Cores sem igual Da nossa bandeira E de Portugal E que ninguém pense Em ter ilusões Ser bom Madeirense É gostar dos campeões
|
Saudação ao Marítimo Lá vêm, lá vêm Os nossos Maravilhas Os Endiabrados Campeões das Ilhas Não há, não há Não há outro igual Como o Marítimo O mais popular Lá vêm, lá vêm Os nossos campeões O grande Marítimo Clube das tradições Vamos rapazes! Cantai com ritmo Cantai com alma Saudai o Marítimo Estribilho Ó Marítimo! Ó Marítimo! Soubeste honrar a Madeira Com orgulho e altivez Ó Marítimo! Ó Marítimo! Tens o nome à cabeceira Do desporto português
|
Viv' O Marítimo Viv' O Marítimo Tu sempre foste campeão Ao mundo vais mostrar o teu leão A alma e a força deste chão Viv' O Marítimo A voz da ilha vai chegar Num Grande grito de alegria De mais um jogo conquistar Vai ao ataque - vai lá! P'rá frente - já está! A claque - gritou, gritou! É golo, é golo - já está! P'rá frente - mais um! Marcou - ganhou! É Golo É verde-rubro o sonho Sem barreiras A Madeira vai brilhar No outro lado do mar Ganhar, ganhar, ganhar! |
Referências
- ↑ Lisboa 22-06-2007, 8ºAnuário "As Finanças do Futebol Profissional" 2005/2006, jornal A Bola em parceria com a Deloitte, pág. 41
- ↑ O Clube Sport Marítimo surge no ranking europeu na posição 144.º e no ranking mundial na posição 246.º http://www.iffhs.de/?b002ec70a814f4cd003f09
- ↑ Funchal, "Historial do Club Sport Marítimo" Fascículo nº1 - Dos Primórdio à Fundação, edições Diário de Notícias do Funchal, pág. 3 - disponível em http://www.csmaritimo.pt/content/view/343/43/1/2/
- ↑ a b Funchal, "Historial do Club Sport Marítimo" Fascículo nº1 - Dos Primórdio à Fundação, edições Diário de Notícias do Funchal, pág. 4 - disponível em http://www.csmaritimo.pt/content/view/343/43/1/3/
- ↑ Funchal, "Historial do Club Sport Marítimo" Fascículo nº1 - Dos Primórdio à Fundação, edições Diário de Notícias do Funchal, pág. 1 - disponível em http://www.csmaritimo.pt/content/view/343/43/
- ↑ Funchal, "Historial do Club Sport Marítimo" Fascículo nº2 - Um Clube Imbatível, edições Diário de Notícias do Funchal - disponível em http://www.csmaritimo.pt/content/view/351/43/
- ↑ Lisboa, 1912 Jornal O Século escrevia a propósito da 1ªdigressão a Lisboa: "O team do Funchal é o mais forte que nos tem visitado; menos científicos que os bordaleses, mas talvez mais enérgicos e mais homogéneos. O seu halfcenter tem condições excepcionais dum excelente jogador, e o forward da esquerda (…) é muito bom (…)".
- ↑ Lisboa, 1913 Diário de Notícias escrevia a propósito da 2ªdigressão a Lisboa: "O team visitante, além dos seus recursos de jogadores, tem quase todos dotados de bastante rapidez, bom pontapé e robustez, o que os torna adversários perigosos, mas destacaremos, no entanto, as pontas, o half-center Barrinhas e a meia ponta direita (Jusa) como belos jogadores".
- ↑ Lisboa, Agosto 2007 "Guia de Futebol 2007/2008", editado pelo Jornal Record, pág.112
- ↑ Lisboa, Agosto 2007 "Guia de Futebol 2007/2008", editado pelo Jornal Record, pág.7. Ver também http://www.zerozero.pt/competicao.php?op=campclassif&id_comp=3
- ↑ Lisboa, Agosto 2007 "Guia de Futebol 2007/2008", editado pelo Jornal Record, pág.265 a 274 - contabilizando 22 épocas ininterruptas na divisão mais alta do futebol português.
- ↑ Lisboa, Agosto 2007 "Guia de Futebol 2007/2008", editado pelo Jornal Record, pág.266
- ↑ Funchal, 14 de Setembro de 2007, Diário de Notícias da Madeira "O Governo Regional da Madeira propôs ao CS Marítimo prescindir do prometido Estádio para a zona da Praia Formosa e, ao que foi possível apurar, os responsáveis do clube terão aceite a nova/velha ideia de fazer dos 'Barreiros' um novo e moderno espaço desportivo(…)"
Ligações externas
- «www.csmaritimo.pt - Site Oficial»
- «omaiordasilhas.blogs.sapo.pt - O MAIOR DAS ILHAS»
- «www.csmaritimo-online.com - Fórum não Oficial do Club Sport Marítimo»
- «maritimovolei.no.sapo.pt - secção de Voleibol do C.S.Marítimo»
- «http://csmaritimofutsal.blogspot.com - secção de Futsal do C.S.Marítimo» Ligação externa em
|título=
(ajuda) - «ultrastemplarios.blogspot.com - Blog dos Ultras Templários»
- «http://www.esquadraomaritimista.com - Site do Esquadrão Maritimista» Ligação externa em
|título=
(ajuda)