Estação Ferroviária de Figueira da Foz: diferenças entre revisões

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*[[Linha do Oeste]] (PK 215,185)
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|serviços ferroviarios=[[Imagem:Logo CP 2.svg|20x20px]][[File:BSicon LSTR orange.svg|x12px]][[Regional (CP)|R]][[File:BSicon LSTR yellow.svg|x12px]][[Urbano (CP)|U]][[File:BSicon LSTR red.svg|x12px]][[InterRegional|IR]]
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|serviços=[[Ficheiro:Aiga bus inv.svg|20x20px|Ligação a autocarros]] [[Ficheiro:Aiga taxi inv.svg|20x20px|Serviço de táxis]] [[Ficheiro:Feature ticket office inv 2.svg|20x20px|Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes]]<br> [[Ficheiro:RWBA Fernsprecher.svg|20x20px|Telefones públicos]] [[Ficheiro:Aiga_waitingroom.svg|20x20px|Sala de espera]]<br>[[Ficheiro:Servicios adaptados.svg|22x22px|Acesso para pessoas de mobilidade reduzida]] [[Ficheiro:Aparcamiento.svg|22x22px|Parque de estacionamento]] [[Ficheiro:Aseos para personas con discapacidad.svg|22x22px|Lavabos adaptados]] [[Ficheiro:Aseos.svg|22x22px|Lavabos]] [[Imagem:Cafetería.svg|22x22px|Bar ou cafetaria]]
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A '''Estação Ferroviária de Figueira da Foz''' é uma interface da [[Linha do Oeste]], que serve a cidade de [[Figueira da Foz]], no Distrito de [[Coimbra]], em [[Portugal]]. Foi inaugurada em 3 de Agosto de 1882 como a estação terminal da [[Linha da Beira Alta]], que nessa altura se compreendia desde a Figueira da Foz até [[Estação de Vilar Formoso|Vilar Formoso]].<ref name=Gazeta1686 /> A estação da Figueira da Foz foi ligada à Linha do Oeste em 17 de Julho de 1888.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:249</ref> O [[Ramal da Figueira da Foz]] foi encerrado à circulação ferroviária em 5 de Janeiro de 2009, por motivos de segurança.<ref name=JN2011 /><ref name=CM2011 />

[[Arquivo: Logos IP.png|150px]]<br>

[[Arquivo: BSicon KBHFa_grey.svg|x24px]]'''Figueira da Foz'''<br>[[Arquivo: BSicon HST_grey.svg|x24px]][[Apeadeiro de Fontela-A|Fontela - A]] (Sentido Cacém)<br>[[Arquivo: BSicon CONTf_grey.svg|x24px]]

A '''Estação Ferroviária de Figueira da Foz''' é uma interface da [[Linha do Oeste]], que serve a cidade de [[Figueira da Foz]], no Distrito de [[Coimbra]], em [[Portugal]]. Foi inaugurada em 3 de Agosto de 1882 como a estação terminal da [[Linha da Beira Alta]], que nessa altura se compreendia desde a Figueira da Foz até [[Estação de Vilar Formoso|Vilar Formoso]].<ref name=Gazeta1686/> A estação da Figueira da Foz foi ligada à Linha do Oeste em 17 de Julho de 1888.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:249</ref> O [[Ramal da Figueira da Foz]] foi encerrado à circulação ferroviária em 5 de Janeiro de 2009, por motivos de segurança.<ref name=JN2011/><ref name=CM2011/>
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[[File:Frontansicht Bahnhof Figueira da Foz.JPG|thumb|left|Estação da Figueira da Foz, em 2013.]]
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Segundo o Directório da Rede 2012, publicado em 6 de Janeiro de 2011 pela empresa [[Rede Ferroviária Nacional]], a estação da Figueira da Foz contava com seis vias de circulação, com comprimentos entre os 246 e os 295 m, cujas plataformas tinham 292 a 230 m de extensão, e 30 a 60 cm de altura.<ref>{{citar jornal|pagina=71-85|título=Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque|jornal=Directório da Rede 2012|data=6 de Janeiro de 2011|editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>
Segundo o Directório da Rede 2012, publicado em 6 de Janeiro de 2011 pela empresa [[Rede Ferroviária Nacional]], a estação da Figueira da Foz contava com seis vias de circulação, com comprimentos entre os 246 e os 295 m, cujas plataformas tinham 292 a 230 m de extensão, e 30 a 60 cm de altura.<ref>{{citar jornal|pagina=71-85|título=Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque|jornal=Directório da Rede 2012|data=6 de Janeiro de 2011|editora=Rede Ferroviária Nacional}}</ref>


[[Ficheiro:Gare da Figueira da Foz - O Caminho de Ferro Revisitado.jpg|thumb|Fotografia antiga da Estação de Figueira da Foz.]]
[[Ficheiro:Gare da Figueira da Foz - O Caminho de Ferro Revisitado.jpg|thumb|left|Fotografia antiga da Estação de Figueira da Foz.]]
== História ==
== História ==
===Século XIX===
===Século XIX===
====Plenamento e inaguração====
====Plenamento e inaguração====
Em 31 de Março de 1880, foi assinado o contrário provisório entre o governo e a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta]], para a construção do lanço entre a [[Estação de Pampilhosa|Pampilhosa]] e a Figueira da Foz.<ref name=CFR1996:248/> Esta linha entrou ao serviço em 3 de Agosto de 1882, sendo nessa altura considerado como parte da [[Linha da Beira Alta]].<ref name=Gazeta1686>{{Citar jornal|pagina=133-140|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=16 de Março de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=71|numero=1686|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf|acessadoem=10 de Setembro de 2011}}</ref>
Em 31 de Março de 1880, foi assinado o contrário provisório entre o governo e a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta]], para a construção do lanço entre a [[Estação de Pampilhosa|Pampilhosa]] e a Figueira da Foz.<ref name=CFR1996:248 /> Esta linha entrou ao serviço em 3 de Agosto de 1882, sendo nessa altura considerado como parte da [[Linha da Beira Alta]].<ref name=Gazeta1686>{{Citar jornal|pagina=133-140|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=16 de Março de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=71|numero=1686|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf|acessadoem=10 de Setembro de 2011}}</ref>


====Primeiros anos====
====Primeiros anos====
Em 23 de Novembro de 1883, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] foi contrada para a construção da Linha do Oeste entre [[Estação de Torres Vedras|Torres Vedras]] e Figueira da Foz.<ref name=CFR1996:248>MARTINS ''et al'', 1996:248</ref> O lanço entre [[Estação de Leiria|Leiria]] e a Figueira da Foz abriu à exploração em 17 de Julho de 1888.<ref>{{Citar jornal|titulo=Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão|pagina=528-530|numero=1652|volume=69|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Outubro de 1956|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1652/N1652_master/GazetaCFN1652.pdf|acessodata=26 de Fevereiro de 2017}}</ref>
Em 23 de Novembro de 1883, a [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]] foi contrada para a construção da Linha do Oeste entre [[Estação de Torres Vedras|Torres Vedras]] e Figueira da Foz.<ref name=CFR1996:248>MARTINS ''et al'', 1996:248</ref> O lanço entre [[Estação de Leiria|Leiria]] e a Figueira da Foz abriu à exploração em 17 de Julho de 1888.<ref>{{Citar jornal|titulo=Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão|pagina=528-530|numero=1652|volume=69|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Outubro de 1956|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1956/N1652/N1652_master/GazetaCFN1652.pdf|acessodata=26 de Fevereiro de 2017}}</ref>


Em 1888, existia um serviço de diligências entre a estação e a praia da Figueira da Foz, que demorava cerca de meia hora no percurso.<ref name=Guia1888/> Uma outra carreira de diligências ligava a estação aos Banhos da Amieira, num percurso de duas horas.<ref name=Guia1888>{{citar jornal|titulo=Guia annunciador do viajante luso-brasileiro: indicador official dos caminhos de ferro e da navegação|pagina=70|numero=37|ano=1888|volume=Ano 10|local=Lisboa|publicado=Empreza do Guia Annunciador|url= http://purl.pt/29355|departamento=Biblioteca Nacional Digital|acessodata=25 de Setembro de 2018}}</ref>
Em 1888, existia um serviço de diligências entre a estação e a praia da Figueira da Foz, que demorava cerca de meia hora no percurso.<ref name=Guia1888 /> Uma outra carreira de diligências ligava a estação aos Banhos da Amieira, num percurso de duas horas.<ref name=Guia1888>{{citar jornal|titulo=Guia annunciador do viajante luso-brasileiro: indicador official dos caminhos de ferro e da navegação|pagina=70|numero=37|ano=1888|volume=Ano 10|local=Lisboa|publicado=Empreza do Guia Annunciador|url= http://purl.pt/29355|departamento=Biblioteca Nacional Digital|acessodata=25 de Setembro de 2018}}</ref>


Em 16 de Novembro de 1895, a [[Gazeta dos Caminhos de Ferro]] republicou um artigo no jornal ''Gazeta da Figueira'', onde se criticava o estado de deterioração das ruas do Príncipe e Fernando Thomaz, que davam acesso à estação da Figueira da Foz, e que se tornavam quase impraticáveis quando chovia.<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=516|numero=1152|volume=47|jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Dezembro de 1935|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1152/N1152_master/GazetaCFN1152.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref> Em 1 de Outubro de 1896, a Gazeta informou que já tinha sido instalada uma nova báscula na Figueira da Foz, junto ao cais para os vinhos, equipamento que estava a ser pedido pelo comércio da cidade para facilitar o transporte de carga, que se estava a acumular na estação.<ref>{{Citar jornal|pagina=478|titulo=Há Quarenta Anos|data=1 de Outubro de 1936|volume=48|numero=1171|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1171/N1171_master/GazetaCFN1171.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref> Em 16 de Março de 1898, relatou que os comerciantes de peixe iriam pedir a construção de um cais coberto na Figueira da Foz, no espaço entre as latrinas e o edifício da estação.<ref>{{Citar jornal|pagina=154|titulo=Há Quarenta Anos|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume= 50|numero=1206|data=16 de Março de 1938|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1938/N1206/N1206_master/GazetaCFN1206.pdf|acessodata=26 de Fevereiro de 2018}}</ref>
Em 16 de Novembro de 1895, a [[Gazeta dos Caminhos de Ferro]] republicou um artigo no jornal ''Gazeta da Figueira'', onde se criticava o estado de deterioração das ruas do Príncipe e Fernando Thomaz, que davam acesso à estação da Figueira da Foz, e que se tornavam quase impraticáveis quando chovia.<ref>{{Citar jornal|titulo=Há Quarenta Anos|pagina=516|numero=1152|volume=47|jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro|data=16 de Dezembro de 1935|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1152/N1152_master/GazetaCFN1152.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref> Em 1 de Outubro de 1896, a Gazeta informou que já tinha sido instalada uma nova báscula na Figueira da Foz, junto ao cais para os vinhos, equipamento que estava a ser pedido pelo comércio da cidade para facilitar o transporte de carga, que se estava a acumular na estação.<ref>{{Citar jornal|pagina=478|titulo=Há Quarenta Anos|data=1 de Outubro de 1936|volume=48|numero=1171|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1171/N1171_master/GazetaCFN1171.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref> Em 16 de Março de 1898, relatou que os comerciantes de peixe iriam pedir a construção de um cais coberto na Figueira da Foz, no espaço entre as latrinas e o edifício da estação.<ref>{{Citar jornal|pagina=154|titulo=Há Quarenta Anos|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume= 50|numero=1206|data=16 de Março de 1938|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1938/N1206/N1206_master/GazetaCFN1206.pdf|acessodata=26 de Fevereiro de 2018}}</ref>


[[File:Aviso CCFPBA pedra Montemor Figueira - GazetaCF 373 1903.jpg|thumb|left|Aviso de 1903, relativo ao transporte de pedra entre Montemor (futura [[Apeadeiro de Santana-Ferreira|Santana - Ferreira]]) e a Figueira da Foz.]]
[[File:Aviso CCFPBA pedra Montemor Figueira - GazetaCF 373 1903.jpg|thumb|right|upright|Aviso de 1903, relativo ao transporte de pedra entre Montemor (futura [[Apeadeiro de Santana-Ferreira|Santana - Ferreira]]) e a Figueira da Foz.]]
=== Século XX ===
=== Século XX ===
====Décadas de 1900 e 1910====
====Décadas de 1900 e 1910====
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====Década de 1930====
====Década de 1930====
Em 1932, a Companhia da Beira Alta realizou grandes obras nesta estação, tendo sido construídas retretes para serem utilizadas pelo pessoal do depósito de máquinas, realizadas obras de reparação do telhado das Oficinas Gerais, reconstruídas cerca de 160 m de via dentro daquelas instalações, modificada a instalação de ar comprimido, com a introdução de um grupo compressor ''[[:en:Ingersoll Rand|Ingersoll Rand]]'' de 9000 litros por minuto, e instalada a torre de refrigeração da central eléctrica.<ref name=Gazeta1081/> Também foi demolida a antiga central eléctrica, no interior das oficinas, tendo a zona das forjas sido parcialmente deslocada e remodelada para o seu local, permitindo a instalação de um martelo pilão.<ref name=Gazeta1081/> Nesse ano, previa-se a renovação de via desde esta estação até [[Apeadeiro de Alhadas|Alhadas]], e a construção de novas carruagens nas oficinas, para a Companhia da Beira Alta.<ref name=Gazeta1081>{{Citar jornal|pagina=10-14|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932| data=1 de Janeiro de 1933|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1081|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=4 de Julho de 2013}}</ref>
Em 1932, a Companhia da Beira Alta realizou grandes obras nesta estação, tendo sido construídas retretes para serem utilizadas pelo pessoal do depósito de máquinas, realizadas obras de reparação do telhado das Oficinas Gerais, reconstruídas cerca de 160 m de via dentro daquelas instalações, modificada a instalação de ar comprimido, com a introdução de um grupo compressor ''[[:en:Ingersoll Rand|Ingersoll Rand]]'' de 9000 litros por minuto, e instalada a torre de refrigeração da central eléctrica.<ref name=Gazeta1081 /> Também foi demolida a antiga central eléctrica, no interior das oficinas, tendo a zona das forjas sido parcialmente deslocada e remodelada para o seu local, permitindo a instalação de um martelo pilão.<ref name=Gazeta1081 /> Nesse ano, previa-se a renovação de via desde esta estação até [[Apeadeiro de Alhadas|Alhadas]], e a construção de novas carruagens nas oficinas, para a Companhia da Beira Alta.<ref name=Gazeta1081>{{Citar jornal|pagina=10-14|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932| data=1 de Janeiro de 1933|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1081|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=4 de Julho de 2013}}</ref>


Em 1933, foram feitos cerca de 736 metros quadrados de calçada no caminho de acesso aos cais, substituído o soalho do dormitório dos maquinistas, forrado a madeira o dormitório do chefe de maquinistas, assente uma cancela de ferro de correr para vedar a arrecadação e o acesso ao cais para o peixe.<ref name=Gazeta1106/> No ano seguinte, foram executadas grandes obras de reparação no edifício da estação, incluindo a pintura da marquise, e foram reconstruídas as duas plataformas de entre-vias.<ref name=Gazeta1129/> Nesse ano, foram continuados os trabalhos de reparação do telhado das Oficinas Gerais, onde foram construídas quatro clarabóias em ferro, foi instalada uma caldeira em ferro zincado em todo o comprimento do prédio, e foram colocados 729 vidros e 794 placas de ferro zincado.<ref name=Gazeta1106>{{Citar jornal|pagina=49-52|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933|data=16 de Janeiro de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1106|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1106/N1106_master/GazetaCFN1106.pdf|acessadoem=28 de Outubro de 2011}}</ref> Em 1934, a Direcção Geral de Caminhos de Ferro autorizou os projectos de construção de carruagens de terceira classe nas oficinas.<ref>{{Citar jornal|titulo=Direcção-Geral de Caminhos de Ferro|pagina=305|data=16 de Junho de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1116|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1116/N1116_master/GazetaCFN1116.pdf|acessadoem=4 de Julho de 2013}}</ref> Nesse ano, foram instaladas quatro clarabóias de ferro e vidro nas oficinas de pintura.<ref name=Gazeta1129>{{Citar jornal|pagina=27-29|titulo=O que se fez nos caminhos de ferro em Portugal, em 1934 |data=1 de Janeiro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1129|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1129/N1129_master/GazetaCFN1129.pdf|acessadoem=27 de Fevereiro de 2017}}</ref>
Em 1933, foram feitos cerca de 736 metros quadrados de calçada no caminho de acesso aos cais, substituído o soalho do dormitório dos maquinistas, forrado a madeira o dormitório do chefe de maquinistas, assente uma cancela de ferro de correr para vedar a arrecadação e o acesso ao cais para o peixe.<ref name=Gazeta1106 /> No ano seguinte, foram executadas grandes obras de reparação no edifício da estação, incluindo a pintura da marquise, e foram reconstruídas as duas plataformas de entre-vias.<ref name=Gazeta1129 /> Nesse ano, foram continuados os trabalhos de reparação do telhado das Oficinas Gerais, onde foram construídas quatro clarabóias em ferro, foi instalada uma caldeira em ferro zincado em todo o comprimento do prédio, e foram colocados 729 vidros e 794 placas de ferro zincado.<ref name=Gazeta1106>{{Citar jornal|pagina=49-52|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933|data=16 de Janeiro de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1106|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1106/N1106_master/GazetaCFN1106.pdf|acessadoem=28 de Outubro de 2011}}</ref> Em 1934, a Direcção Geral de Caminhos de Ferro autorizou os projectos de construção de carruagens de terceira classe nas oficinas.<ref>{{Citar jornal|titulo=Direcção-Geral de Caminhos de Ferro|pagina=305|data=16 de Junho de 1934|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1116|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1934/N1116/N1116_master/GazetaCFN1116.pdf|acessadoem=4 de Julho de 2013}}</ref> Nesse ano, foram instaladas quatro clarabóias de ferro e vidro nas oficinas de pintura.<ref name=Gazeta1129>{{Citar jornal|pagina=27-29|titulo=O que se fez nos caminhos de ferro em Portugal, em 1934 |data=1 de Janeiro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1129|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1129/N1129_master/GazetaCFN1129.pdf|acessadoem=27 de Fevereiro de 2017}}</ref>


Em 1935, foi assente uma nova báscula de 40 t na estação da Figueira da Foz, construido um refeitório para pessoal, reparada a cocheira das máquinas e os telhados das Oficinas Gerais, e pavimentado o cais para peixe.<ref>{{Citar jornal|titulo=Os Nossos Caminhos de Ferro em 1935|pagina=5-9|data=1 de Outubro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=48|numero=1153|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1153/N1153_master/GazetaCFN1153.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref>
Em 1935, foi assente uma nova báscula de 40 t na estação da Figueira da Foz, construido um refeitório para pessoal, reparada a cocheira das máquinas e os telhados das Oficinas Gerais, e pavimentado o cais para peixe.<ref>{{Citar jornal|titulo=Os Nossos Caminhos de Ferro em 1935|pagina=5-9|data=1 de Outubro de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=48|numero=1153|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1153/N1153_master/GazetaCFN1153.pdf|acessodata=25 de Fevereiro de 2018}}</ref>


Em 1939, a estação da Figueira da Foz voltou a ser alvo de grandes intervenções, tendo sido reparadas, pintadas e envernizadas as portas e os caixilhos do rés-do-chão, e pintadas com tinta de alumínio as grades do vestíbulo.<ref name=Gazeta1249/> Também foram reparadas e pintadas as retretes, e reconstruída toda a plataforma, com a substituição do cordão de cantaria e do pavimento em betonilha de cimento sobre betão hidráulico.<ref name=Gazeta1249/> Na marquise, foram colocados suportes duplos em betão armado na base de seis consolas, para segurar vasos com flores.<ref name=Gazeta1249/> Também foram feitas grandes obras de reparação no exterior das casas do sub-chefe e chefe adjunto, na barraca do [[agulheiro]] e na guarita, e no interior e exterior das cocheiras de carruagens.<ref name=Gazeta1249/> Foi igualmente pintado o portão de ferro do lado Sul e a cancela de ferro de correr no caminho de entrada para o cais do peixe, substituído por betonilha de cimento sobre betão hidráulico o pavimento dos Armazéns Gerais de distribuição, e pavimentado com calçada o cais e o caminho de acesso.<ref name=Gazeta1249/> Também foram feitas várias obras de reparação nas oficinas, incluindo a substituição do telhado e de bocas de incêndio, e nos escritórios.<ref name=Gazeta1249>{{Citar jornal|titulo=O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939|pagina=35-40|data=1 de Janeiro de 1940|volume=52|numero=1249|jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1940/N1249/N1249_master/GazetaCFN1249.pdf| acessadoem=25 de Fevereiro de 2018}}</ref>
Em 1939, a estação da Figueira da Foz voltou a ser alvo de grandes intervenções, tendo sido reparadas, pintadas e envernizadas as portas e os caixilhos do rés-do-chão, e pintadas com tinta de alumínio as grades do vestíbulo.<ref name=Gazeta1249 /> Também foram reparadas e pintadas as retretes, e reconstruída toda a plataforma, com a substituição do cordão de cantaria e do pavimento em betonilha de cimento sobre betão hidráulico.<ref name=Gazeta1249 /> Na marquise, foram colocados suportes duplos em betão armado na base de seis consolas, para segurar vasos com flores.<ref name=Gazeta1249 /> Também foram feitas grandes obras de reparação no exterior das casas do sub-chefe e chefe adjunto, na barraca do [[agulheiro]] e na guarita, e no interior e exterior das cocheiras de carruagens.<ref name=Gazeta1249 /> Foi igualmente pintado o portão de ferro do lado Sul e a cancela de ferro de correr no caminho de entrada para o cais do peixe, substituído por betonilha de cimento sobre betão hidráulico o pavimento dos Armazéns Gerais de distribuição, e pavimentado com calçada o cais e o caminho de acesso.<ref name=Gazeta1249 /> Também foram feitas várias obras de reparação nas oficinas, incluindo a substituição do telhado e de bocas de incêndio, e nos escritórios.<ref name=Gazeta1249>{{Citar jornal|titulo=O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939|pagina=35-40|data=1 de Janeiro de 1940|volume=52|numero=1249|jornal= Gazeta dos Caminhos de Ferro|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1940/N1249/N1249_master/GazetaCFN1249.pdf| acessadoem=25 de Fevereiro de 2018}}</ref>


====Década de 1940====
====Década de 1940====
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Em 5 de Janeiro de 2009, o ramal foi encerrado ao tráfego ferroviário por motivos de segurança<ref name=JN2011>{{Citar jornal| titulo=BE quer obras em ramal ferroviário encerrado|pagina=19|data=7 de Janeiro de 2011|numero=220|volume=123|jornal=Jornal de Notícias|editora=Controlinveste Media SGPS, S. A.|issn=0874-1352}}</ref><ref name=CM2011>{{Citar web|titulo=PNR defende ramal ferroviário da Pampilhosa|publicado=Correio da Manhã|url= http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/pnr-defende-ramal-ferroviario-da-pampilhosa|acessadoem=5 de Julho de 2013|data=4 de Setembro de 2011}}</ref>, tendo a operadora [[Comboios de Portugal]] organizado um serviço rodoviário de substituição, que terminou em 1 de Janeiro de 2012.<ref>{{Citar web|titulo=CP encerra linhas do Leste e Beja-Funcheira a 1 de Janeiro|publicado=Público|url=http://economia.publico.pt/Noticia/linha-do-leste-e-bejafuncheira-encerram-a-1-de-janeiro-1525458|acessadoem=18 de Dezembro de 2011|data=17 de Dezembro de 2011|autor=MADEIRA, Paulo}}</ref>
Em 5 de Janeiro de 2009, o ramal foi encerrado ao tráfego ferroviário por motivos de segurança<ref name=JN2011>{{Citar jornal| titulo=BE quer obras em ramal ferroviário encerrado|pagina=19|data=7 de Janeiro de 2011|numero=220|volume=123|jornal=Jornal de Notícias|editora=Controlinveste Media SGPS, S. A.|issn=0874-1352}}</ref><ref name=CM2011>{{Citar web|titulo=PNR defende ramal ferroviário da Pampilhosa|publicado=Correio da Manhã|url= http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/pnr-defende-ramal-ferroviario-da-pampilhosa|acessadoem=5 de Julho de 2013|data=4 de Setembro de 2011}}</ref>, tendo a operadora [[Comboios de Portugal]] organizado um serviço rodoviário de substituição, que terminou em 1 de Janeiro de 2012.<ref>{{Citar web|titulo=CP encerra linhas do Leste e Beja-Funcheira a 1 de Janeiro|publicado=Público|url=http://economia.publico.pt/Noticia/linha-do-leste-e-bejafuncheira-encerram-a-1-de-janeiro-1525458|acessadoem=18 de Dezembro de 2011|data=17 de Dezembro de 2011|autor=MADEIRA, Paulo}}</ref>


Em Setembro de 2011, as administrações da operadora [[Comboios de Portugal]] e da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário reafirmaram a decisão de encerrar estas oficinas, sendo alguns trabalhadores deslocalizados para as instalações na [[Estação do Entroncamento]]; naquela data, as oficinas de Figueira da Foz empregavam 34 pessoas.<ref name=DiarioDigital2011/> Como estava previsto<ref name=DiarioDigital2011/>, as instalações na Figueira da Foz foram encerradas no dia 30 de Novembro.<ref>{{citar web| url=http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=504917&tm=8&layout=123&visual=61|título=Último dia das oficinas da EMEF na Figueira da Foz|acessodata=5 de Julho de 2013|publicado=Rádio Televisão Portuguesa|data=30 de Novembro de 2011}}</ref>
Em Setembro de 2011, as administrações da operadora [[Comboios de Portugal]] e da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário reafirmaram a decisão de encerrar estas oficinas, sendo alguns trabalhadores deslocalizados para as instalações na [[Estação do Entroncamento]]; naquela data, as oficinas de Figueira da Foz empregavam 34 pessoas.<ref name=DiarioDigital2011 /> Como estava previsto<ref name=DiarioDigital2011 />, as instalações na Figueira da Foz foram encerradas no dia 30 de Novembro.<ref>{{citar web| url=http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=504917&tm=8&layout=123&visual=61|título=Último dia das oficinas da EMEF na Figueira da Foz|acessodata=5 de Julho de 2013|publicado=Rádio Televisão Portuguesa|data=30 de Novembro de 2011}}</ref>


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== Ver também ==
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*[[Comboios de Portugal]]
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== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
*{{Citar livro|autor=MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel ''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|ano=1996| páginas=446|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|local=Lisboa}}
*{{Citar livro|autor=MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel ''et al''|título=O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996|ano=1996| páginas=446|editora=Caminhos de Ferro Portugueses|local=Lisboa}}
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*{{Link||2=http://wikimapia.org/4014736/pt/Estação-Ferroviária-da-Figueira-da-Foz|3=Página sobre a Estação de Figueira da Foz, no sítio electrónico Wikimapia}}
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*{{Link|en|2=http://www.railfaneurope.net/pix/pt/station/Figueira_da_Foz/pix.html|3=Página com fotografias da Estação de Figueira da Foz, no sítio electrónico Railfaneurope}}
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Revisão das 05h40min de 2 de julho de 2020

Figueira da Foz
Estação de Figueira da Foz, em 2013.
Estação de Figueira da Foz, em 2013.
Linha(s):
Coordenadas:
Mapa
40° 08′ 54,7″ N, 8° 50′ 52,28″ O
Município: Figueira da Foz
Serviços: Ligação a autocarros Serviço de táxis Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes
Telefones públicos Sala de espera
Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento Lavabos adaptados Lavabos Bar ou cafetaria
Inauguração: 3 de Agosto de 1882 (há 141 anos)
Website:

A Estação Ferroviária de Figueira da Foz é uma interface da Linha do Oeste, que serve a cidade de Figueira da Foz, no Distrito de Coimbra, em Portugal. Foi inaugurada em 3 de Agosto de 1882 como a estação terminal da Linha da Beira Alta, que nessa altura se compreendia desde a Figueira da Foz até Vilar Formoso.[1] A estação da Figueira da Foz foi ligada à Linha do Oeste em 17 de Julho de 1888.[2] O Ramal da Figueira da Foz foi encerrado à circulação ferroviária em 5 de Janeiro de 2009, por motivos de segurança.[3][4]

Estação da Figueira da Foz, em 2013.

Descrição

Localização e acessos

Situa-se junto ao Largo da Estação, na localidade de Figueira da Foz.[5][6]

Vias e plataformas

Segundo o Directório da Rede 2012, publicado em 6 de Janeiro de 2011 pela empresa Rede Ferroviária Nacional, a estação da Figueira da Foz contava com seis vias de circulação, com comprimentos entre os 246 e os 295 m, cujas plataformas tinham 292 a 230 m de extensão, e 30 a 60 cm de altura.[7]

Fotografia antiga da Estação de Figueira da Foz.

História

Século XIX

Plenamento e inaguração

Em 31 de Março de 1880, foi assinado o contrário provisório entre o governo e a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta, para a construção do lanço entre a Pampilhosa e a Figueira da Foz.[8] Esta linha entrou ao serviço em 3 de Agosto de 1882, sendo nessa altura considerado como parte da Linha da Beira Alta.[1]

Primeiros anos

Em 23 de Novembro de 1883, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses foi contrada para a construção da Linha do Oeste entre Torres Vedras e Figueira da Foz.[8] O lanço entre Leiria e a Figueira da Foz abriu à exploração em 17 de Julho de 1888.[9]

Em 1888, existia um serviço de diligências entre a estação e a praia da Figueira da Foz, que demorava cerca de meia hora no percurso.[10] Uma outra carreira de diligências ligava a estação aos Banhos da Amieira, num percurso de duas horas.[10]

Em 16 de Novembro de 1895, a Gazeta dos Caminhos de Ferro republicou um artigo no jornal Gazeta da Figueira, onde se criticava o estado de deterioração das ruas do Príncipe e Fernando Thomaz, que davam acesso à estação da Figueira da Foz, e que se tornavam quase impraticáveis quando chovia.[11] Em 1 de Outubro de 1896, a Gazeta informou que já tinha sido instalada uma nova báscula na Figueira da Foz, junto ao cais para os vinhos, equipamento que estava a ser pedido pelo comércio da cidade para facilitar o transporte de carga, que se estava a acumular na estação.[12] Em 16 de Março de 1898, relatou que os comerciantes de peixe iriam pedir a construção de um cais coberto na Figueira da Foz, no espaço entre as latrinas e o edifício da estação.[13]

Aviso de 1903, relativo ao transporte de pedra entre Montemor (futura Santana - Ferreira) e a Figueira da Foz.

Século XX

Décadas de 1900 e 1910

Em 1903, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses introduziu novas tarifas para o transporte de várias mercadorias, de forma a aumentar a procura, tendo sido, por exemplo, protegido o transporte de sal da Figueira da Foz para Coimbra e outras localidades próximas.[14]

Em 1913, a estação de Figueira da Foz era servida pelos Carros americanos da Figueira da Foz, que tinham serviços até Buarcos e o Cabo Mondego, e por diligências até Lavos, Carvalhais e Paião.[15]

Em finais de 1914, estavam a ser fabricadas várias carruagens para a Companhia da Beira Alta, nas oficinas da Figueira da Foz.[16]

Década de 1930

Em 1932, a Companhia da Beira Alta realizou grandes obras nesta estação, tendo sido construídas retretes para serem utilizadas pelo pessoal do depósito de máquinas, realizadas obras de reparação do telhado das Oficinas Gerais, reconstruídas cerca de 160 m de via dentro daquelas instalações, modificada a instalação de ar comprimido, com a introdução de um grupo compressor Ingersoll Rand de 9000 litros por minuto, e instalada a torre de refrigeração da central eléctrica.[17] Também foi demolida a antiga central eléctrica, no interior das oficinas, tendo a zona das forjas sido parcialmente deslocada e remodelada para o seu local, permitindo a instalação de um martelo pilão.[17] Nesse ano, previa-se a renovação de via desde esta estação até Alhadas, e a construção de novas carruagens nas oficinas, para a Companhia da Beira Alta.[17]

Em 1933, foram feitos cerca de 736 metros quadrados de calçada no caminho de acesso aos cais, substituído o soalho do dormitório dos maquinistas, forrado a madeira o dormitório do chefe de maquinistas, assente uma cancela de ferro de correr para vedar a arrecadação e o acesso ao cais para o peixe.[18] No ano seguinte, foram executadas grandes obras de reparação no edifício da estação, incluindo a pintura da marquise, e foram reconstruídas as duas plataformas de entre-vias.[19] Nesse ano, foram continuados os trabalhos de reparação do telhado das Oficinas Gerais, onde foram construídas quatro clarabóias em ferro, foi instalada uma caldeira em ferro zincado em todo o comprimento do prédio, e foram colocados 729 vidros e 794 placas de ferro zincado.[18] Em 1934, a Direcção Geral de Caminhos de Ferro autorizou os projectos de construção de carruagens de terceira classe nas oficinas.[20] Nesse ano, foram instaladas quatro clarabóias de ferro e vidro nas oficinas de pintura.[19]

Em 1935, foi assente uma nova báscula de 40 t na estação da Figueira da Foz, construido um refeitório para pessoal, reparada a cocheira das máquinas e os telhados das Oficinas Gerais, e pavimentado o cais para peixe.[21]

Em 1939, a estação da Figueira da Foz voltou a ser alvo de grandes intervenções, tendo sido reparadas, pintadas e envernizadas as portas e os caixilhos do rés-do-chão, e pintadas com tinta de alumínio as grades do vestíbulo.[22] Também foram reparadas e pintadas as retretes, e reconstruída toda a plataforma, com a substituição do cordão de cantaria e do pavimento em betonilha de cimento sobre betão hidráulico.[22] Na marquise, foram colocados suportes duplos em betão armado na base de seis consolas, para segurar vasos com flores.[22] Também foram feitas grandes obras de reparação no exterior das casas do sub-chefe e chefe adjunto, na barraca do agulheiro e na guarita, e no interior e exterior das cocheiras de carruagens.[22] Foi igualmente pintado o portão de ferro do lado Sul e a cancela de ferro de correr no caminho de entrada para o cais do peixe, substituído por betonilha de cimento sobre betão hidráulico o pavimento dos Armazéns Gerais de distribuição, e pavimentado com calçada o cais e o caminho de acesso.[22] Também foram feitas várias obras de reparação nas oficinas, incluindo a substituição do telhado e de bocas de incêndio, e nos escritórios.[22]

Década de 1940

Em 1946, a Companhia da Beira Alta foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que começou a explorar a rede da Beira Alta em 1 de Janeiro de 1947.[23]

Década de 1960

Em 16 de Agosto de 1968, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses estava a preparar um contrato para a renovação de vários lanços de via férrea em território nacional, incluindo de Alfarelos a Figueira da Foz.[24] Na mesma edição, a Gazeta também relatou que durante a cerimónia de encerramento dos Jogos Desportivos Ferroviários, na Figueira da Foz, o administrador da sociedade Figueira-Praia, Jerónimo Pais, criticou a estética e as condições de serviço da estação da Figueira, tendo exigido a construção de um novo edifício e a electrificação da via férrea até Alfarelos.[25]

Décadas de 1970 e 1980

Entre 1979 e 1980, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses adquiriu várias automotoras Ferrobus, que foram utilizadas nas linhas em redor de Coimbra, incluindo da Figueira da Foz à Pampilhosa.[26]

Na Década de 1980, as oficinas da Figueira da Foz empregavam cerca de 340 trabalhadores.[27]

Automotoras na Figueira da Foz, em 1990.

Década de 1990

Em 1990, esta estação passou a ser servida pelos comboios Intercidades da operadora Caminhos de Ferro Portugueses, e em 1995 começaram a ser utilizadas automotoras eléctricas entre Coimbra e a Figueira da Foz.[28]

Em 1992, uma unidade da Série 0300 foi transformada na Automotora VIP nas oficinas da Figueira da Foz.[29]

Décadas de 2000 e 2010

Em 5 de Janeiro de 2009, o ramal foi encerrado ao tráfego ferroviário por motivos de segurança[3][4], tendo a operadora Comboios de Portugal organizado um serviço rodoviário de substituição, que terminou em 1 de Janeiro de 2012.[30]

Em Setembro de 2011, as administrações da operadora Comboios de Portugal e da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário reafirmaram a decisão de encerrar estas oficinas, sendo alguns trabalhadores deslocalizados para as instalações na Estação do Entroncamento; naquela data, as oficinas de Figueira da Foz empregavam 34 pessoas.[27] Como estava previsto[27], as instalações na Figueira da Foz foram encerradas no dia 30 de Novembro.[31]

Comboios em Coimbra
(Serviços ferroviários pesados suburbanos e
regionais de passageiros, na região de Coimbra)

em operação • extinto em 2010
ext. anunc. 2020 • extinto em 2009


 
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(ã) Lobazes 
Station on track Station on track
 Moinhos (ã)
(ã) Miranda do Corvo 
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 Trémoa (ã)
(ã) Padrão 
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(ã) Meiral 
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 Ceira (ã)
(ã) Lousã-A 
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 Conraria (ã)
(ã) Lousã 
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 Carvalhosas (ã)
(ã) Prilhão-Casais 
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 S. José (Calhabé) (ã)
(ã) Serpins 
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 Coimbra-Parque (ã)
(ã) Coimbra 
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(ã)(n) Coimbra-B 
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(n) Souselas 
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(f)(n) Pampilhosa 
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(f) Enxofães 
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 Reveles (a)
(f) Costeira 
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 Lares (o)
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 Fontela (o)
(f) Maiorca 
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 Fontela-A (o)
 
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 Figueira da Foz (f)(o)

Linhas: a R. Alfarelosf R. Figueira da Foz
ã R. Lousãn L.ª Norteo L.ª Oeste
Fonte principal: Diagrama oficial (2001)

Ver também

Referências

  1. a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 10 de Setembro de 2011 
  2. MARTINS et al, 1996:249
  3. a b «BE quer obras em ramal ferroviário encerrado». Jornal de Notícias. 123 (220). Controlinveste Media SGPS, S. A. 7 de Janeiro de 2011. p. 19. ISSN 0874-1352 
  4. a b «PNR defende ramal ferroviário da Pampilhosa». Correio da Manhã. 4 de Setembro de 2011. Consultado em 5 de Julho de 2013 
  5. «Figueira da Foz - Linha do Oeste». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 29 de Setembro de 2011 
  6. «Figueira da Foz». Comboios de Portugal. Consultado em 19 de Novembro de 2014 
  7. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
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Bibliografia

  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Leitura recomendada

  • GOMES, Paulino (2002). Figueira da Foz: conhecimento, memória e inovação. Paços de Ferreira: Héstia Editores. 159 páginas. ISBN 972-8741-00-6 
  • HENRIQUES, Isabel (2005). Figueira da Foz: rotas do concelho. Figueira da Foz: Câmara Municipal da Figueira da Foz - Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos e Figueira Grande Turismo - Empresa Municipal Centro de Artes e Espectáculos. 129 páginas. ISBN 972-9915-2-7 
  • VENTURA, António; SANTOS, José (2007). Figueira da Foz: evocação do centenário. Figueira da Foz: Câmara Municipal da Figueira da Foz. 68 páginas 

Ligações externas

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