Apeadeiro de Formoselha - Santo Varão
Formoselha - Santo Varão
| |||
---|---|---|---|
vista geral | |||
Identificação: | 35030 FOR (Formoselha)[1] | ||
Denominação: | Apeadeiro de Formoselha - Santo Varão | ||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3] | ||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||
Tipologia: | C [2] | ||
Linha(s): | Linha do Norte (PK 201,211) | ||
Altitude: | 15 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 40°10′46.26″N × 8°36′25.45″W (=+40.17952;−8.60707) | ||
| |||
Concelho: | ![]() | ||
Serviços: | |||
Equipamentos: | ![]() | ||
Endereço: | Largo da Estação, s/n PT-3140-401 Formoselha MMV | ||
Website: |

O Apeadeiro de Formoselha - Santo Varão, por vezes indicado como de Formoselha / Santo Varão,[1] e igualmente denominado (até 1962[4][5] e intermitentemente depois dessa data)[6] apenas de Formoselha, é uma interface da Linha do Norte, que serve as localidades de Formoselha e Santo Varão, no Concelho de Montemor-o-Velho, em Portugal.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Esta interface tem acesso pelo Largo da Estação, na freguesia de Santo Varão.[6] O edifício de passageiros situa-se do lado sudeste da via (lado direito do sentido ascendente, a Campanhã).[7]
História[editar | editar código-fonte]

Durante a fase de planeamento da Linha do Norte, os primeiros projectos determinavam que o lanço de Coimbra a Pombal passaria por Formoselha, Alfarelos e Soure.[8] Este traçado foi alterado pela empresa construtora em 1861, tendo o novo projecto incluído a construção de uma estação em Formoselha.[8] Esta gare deveria servir a Formoselha, Granja do Ulmeiro (futura Alfarelos), Santo Varão, Pereira, e a região na margem direita do Rio Mondego, incluindo Montemor-o-Velho e São Lourenço.[8]
Esta interface situa-se no troço entre as Estações de Soure e Taveiro, que entrou ao serviço em 7 de Julho de 1864.[9]
Antes da abertura do Ramal da Figueira da Foz, que ligava a Figueira da Foz às Linhas do Norte e da Beira Alta, a Formoselha era a principal gare ferroviária utilizada pela Figueira da Foz, especialmente para o transporte de mercadorias.[10] Este ramal foi inaugurado em 3 de Agosto de 1882, como parte da Linha da Beira Alta, que nessa altura se compreendia entre Vilar Formoso e a Figueira da Foz.[11]
Em 6 de Outubro de 1956, o Diário de Notícias reportou uma situação anómala na estação de Formoselha, quando um dos semáforos avariou devido a um enxame de abelhas que se tinha introduzido no mecanismo, bloqueando-o na posição fechada, e impedindo a passagem de um comboio Foguete; a bordo da composição, seguia um inspector de via e obras, que verificou o que tinha sucedido, tendo depois o comboio seguido a sua marcha.[12]
A pedido de várias entidades da sede de Freguesia de Formoselha, esta estação mudou de designação em 1962, de Formoselha para Formoselha - Santo Varão.[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- História do transporte ferroviário em Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Comboios de Portugal
Referências
- ↑ a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ a b «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 75 (1783). 1 de Abril de 1962. p. 80. Consultado em 14 de Março de 2014
- ↑ Horários de 1876, linha do Norte e do Leste in Ramalho Ortigão: As Praias de Portugal. 1876
- ↑ a b «Formoselha - Linha do Norte». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 17 de Fevereiro de 2017
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b c ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1650). p. 407-424. Consultado em 17 de Fevereiro de 2017
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 14 de Março de 2014
- ↑ ARROTEIA, 1985:23
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 17 de Fevereiro de 2017
- ↑ «Recortes sem Comentários» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 66 (1580). 16 de Outubro de 1953. p. 284. Consultado em 17 de Fevereiro de 2017
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- ARROTEIA, Jorge Carvalho (1985). Figueira da Foz: a cidade e o mar. Coimbra: Ministério da Administração Interna - Comissão de Coordenação da Região Centro. 113 páginas
Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]
- GÓIS, António Correia (1995). Concelho de Montemor-o-Velho: a terra e a gente. Montemor-o-Velho: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. 281 páginas
- SOUSA, Dina (2001). Montemor-o-Velho. Montemor-o-Velho: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. 11 páginas