Estação Ferroviária de General Torres
| General Torres
| |||||||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Identificação: | 39172 GTO (Gen.Torres)[1] | ||||||||||||||||||
| Denominação: | Estação Satélite de General Torres | ||||||||||||||||||
| Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||||||||||||||||||
| Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||||||||||||||
| Tipologia: | B [2] | ||||||||||||||||||
| Linha(s): | Linha do Norte (PK 333+342) | ||||||||||||||||||
| Altitude: | 60 m (a.n.m) | ||||||||||||||||||
| Coordenadas: | 41°7′59.26″N × 8°36′33.02″W (=+41.13313;−8.60917) | ||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| Município: | YN.svg){kind=small} Vila Nova de Gaia
| ||||||||||||||||||
| Serviços: | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| Coroa: | S8   VNG1
| ||||||||||||||||||
| Conexões: |
| ||||||||||||||||||
| Equipamentos: |      
| ||||||||||||||||||
| Endereço: | Rua General Torres, s/n PT-4430-108 Vila Nova de Gaia | ||||||||||||||||||
| Inauguração: | |||||||||||||||||||
| Website: | |||||||||||||||||||
Nota: Este artigo é sobre a estação na Linha do Norte. Se procura estações com nomes semelhantes, veja Estação General Torres, Estação Ferroviária de Riachos-Torres Novas-Golegã, Estação Ferroviária de Torres Vedras, Apeadeiro de Quinta das Torres, Estação Las Torres (Metrô de Santiago), Estação Las Torres (SITVA), Estação Las Torres (VLT da Cidade do México), Estação Ferroviária de Torre das Vargens, Estação Ferroviária de Torre da Gadanha, Estação Ferroviária de São Pedro da Torre, Estação General Osório / Ipanema, Estação General Miguel Costa, Estação General San Martín ou Estação Hospital General.A Estação Ferroviária de General Torres, originalmente conhecida como Apeadeiro da Rua do General Torres,[3] é uma interface da Linha do Norte, que serve a Freguesia de Santa Marinha, no concelho de Vila Nova de Gaia, em Portugal.
.jpg)
Descrição[editar | editar código-fonte]
Localização e serviços[editar | editar código-fonte]
Encontra-se no interior da localidade de Vila Nova de Gaia, junto à Rua General Torres,[4] que lhe deu o nome, tendo por ela acesso e também pela Rua Jau e pela Via da Misericórdia.[carece de fontes]
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Em Janeiro de 2011, contava com quatro vias de circulação, duas com 216 m de comprimento e outras com 217 m; as plataformas tinham 232 e 235 m de extensão, e 90 cm de altura.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Campanhã).[5]
Serviços[editar | editar código-fonte]
A estação de General Torres é utilizada por serviços Regionais, Interregionais e suburbanos da empresa Comboios de Portugal.[6]
História[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História da Linha do NorteInauguração[editar | editar código-fonte]
A ligação entre as estações de Porto-Campanhã e Vila Nova de Gaia foi inaugurada no dia 5 de Novembro de 1877.[7]
Século XX[editar | editar código-fonte]
Em 1902, foi instalado um abrigo na gare de General Torres, que então tinha a categoria de apeadeiro, a pedido da Câmara Municipal do Porto.[8]
Em 1988 este interface tinha ainda categoria de apeadeiro.[9] Na década de 1990, o Gabinete do Nó Ferroviário do Porto iniciou o programa de obras para a alteração ao traçado da Linha do Norte e a construção da Ponte de São João, que incluiu a modificação de General Torres.[10] Com efeito, a última empreitada deste projecto foi a construção de uma nova interface em General Torres, já com a categoria de estação, obra que foi concluída em inícios de 1994.[10] O custo total foi de trinta milhões contos, dos quais doze foram gastos na ponte, enquanto que o restante foi utilizado nas estruturas de acesso e nas obras da estação de General Torres.[10] Também se modernizou a sinalização, tendo sido instalados semáforos electrónicos no troço entre Gaia (exclusive) e Campanhã, incluindo na estação de General Torres.[11]
Século XXI[editar | editar código-fonte]
Em 2018 a estação foi remodelada incluindo a instalação de novas escadas e de elevadores, numa intervenção orçada em cerca de 480 mil euros que visa melhorar as acessibilidades e criar uma intermodalidade com o metro e outros transportes públicos. Foi adjudicada ao consórcio Conduril Engenharia SA / Pinto & Cruz, SA, por 479 208 euros (290 mil euros custeados em partes iguais pela Autarquia e pela Metro do Porto, e o restante pela IP).[12] De 2019 para 2022, esta interface viu a sua classificação tipológica de "C"[13] para "B".[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ Chapuy: “Bilhetes por preços reduzidos” Gazeta dos Caminhos de Ferro 337 (1902.01.01)
- ↑ «General Torres - Linha do Norte». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 30 de Janeiro de 2017
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ «Estação de General-Torres». Comboios de Portugal. Consultado em 31 de Maio de 2018
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 1 de Maio de 2014
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (356). 16 de Outubro de 1902. p. 315. Consultado em 8 de Agosto de 2011
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ a b c MARTINS et al, 1996:223
- ↑ MARTINS et al, 1996:159
- ↑ «Nova estação de General Torres vai estar pronta em agosto»
- ↑ Diretório da Rede 2021. I.P.: 2019.12
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]
- QUEIRÓS, Amílcar (1976). Os Primeiros Caminhos de Ferro de Portugal: As Linhas Férreas do Leste e do Norte. Coimbra: Coimbra Editora. 45 páginas
- SALGUEIRO, Ângela (2008). A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891. Lisboa: Univ. Nova de Lisboa. 145 páginas
