Apeadeiro de Paraimo
Paraimo
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Identificação: | 37184 PSA (Paraimo)[1] | ||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Paraimo | ||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||||||||||
Tipologia: | C [3] | ||||||||||
Linha(s): | Linha do Norte (PK 248+482) | ||||||||||
Altitude: | 40 m (a.n.m) | ||||||||||
Coordenadas: | 40°28′51.42″N × 8°28′47.85″W (=+40.48095;−8.47996) | ||||||||||
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Município: | Anadia | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
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Equipamentos: | |||||||||||
Inauguração: |
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Website: |
O Apeadeiro de Paraimo, originalmente denominado de Paraímo e também conhecido como de Paraimo-Sangalhos,[4] é uma gare da Linha do Norte, que serve as localidades de Paraimo e Sangalhos, no Distrito de Aveiro, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Situa-se junto à localidade de Sangalhos, tendo acesso pela Rua de São Francisco.[5]
História
[editar | editar código-fonte]Século XIX
[editar | editar código-fonte]Em 28 de Agosto de 1857 foi assinado um contrato para a construção da Linha do Norte, tendo sido determinado que o caminho de ferro devia passar junto a Avelãs de Caminho.[6]
Esta interface encontra-se no troço da Linha do Norte entre Taveiro e Estarreja, que entrou ao serviço em 10 de Abril de 1864, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[7]
Século XX
[editar | editar código-fonte]Em 1 de Agosto de 1948, o Apeadeiro de Paraímo foi elevado a estação, com a construção de um edifício; a nova estação foi inaugurada pelo director da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Leite Pinto, na presença do presidente da Câmara Municipal de Anadia, Luciano Correia, do Dr. Garcia Pulido, um dos principais promotores da estação, e outros altos funcionários da Companhia e autoridades locais.[8] A animação musical esteve a cargo das bandas de São João de Loure e Fermentelos.[8] Depois da cerimónia, realizou-se um almoço em Sangalhos, no qual discursaram alguns dos convidados.[8] Foi inaugurada igualmente a estrada de acesso à estação, com origem na rua principal de Paraímo.[8]
No entanto, em 1951, esta gare já tinha sido novamente desclassificada para apeadeiro, tendo uma portaria de 18 de Julho, publicada no Diário do Governo n.º 184, II Série, de 10 de Agosto, aprovado um projecto de modificação e ampliação do Apeadeiro de Paraímo, e autorizado a expropriação de várias parcelas de terreno em redor, para a obra.[9] Aquela portaria foi anulada por um diploma publicado no Diário do Governo n.º 142, II Série, de 18 de Junho de 1954, que voltou a autorizar as expropriações.[10]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em 2021 anunciou-se que em janeiro do ano seguinte ser iriam realizar obras de manutenção e beneficiação neste apeadeiro.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ a b «Estação da CP na Curia alvo de beneficiação». 30 de agosto de 2021
- ↑ «Estação de Paraimo - Sangalhos». Comboios de Portugal. Consultado em 1 de Maio de 2018
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Junho de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1644). p. 249-255. Consultado em 6 de Setembro de 2016
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 31 de Março de 2014
- ↑ a b c d «Linhas portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 60 (1456). 16 de Agosto de 1948. p. 469. Consultado em 31 de Março de 2014
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 64 (1528). 16 de Agosto de 1951. p. 246-251. Consultado em 6 de Setembro de 2016
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1601). 1 de Setembro de 1954. p. 252-253. Consultado em 6 de Setembro de 2016