Estação Ferroviária de Albergaria dos Doze

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Albergaria dos Doze
Identificação: 34439 ADO (Alberg.Doze)[1]
Denominação: Estação Satélite de Albergaria dos Doze
Classificação: ES (estação satélite)[1]
Tipologia: D [2]
Linha(s): Linha do Norte (PK 149,293)
Altitude: 250 m (a.n.m)
Coordenadas: 39°47′37.04″N × 8°35′21.14″W

(=+39.79362;−8.58921)

Map

(mais mapas: 39° 47′ 37,04″ N, 8° 35′ 21,14″ O; IGeoE)
Concelho: bandeiraPombal
Serviços: R
Conexões: Serviço de táxis PBL
Equipamentos: Sala de espera Telefones públicos Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento
Endereço: Largo da Estação
PT-3100-081 Albergaria dos Doze
Diagrama:

Litém (Sentido Porto)
Albergaria dos Doze
Caxarias (Sentido Lisboa)
Website:
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Albergaria-a-Velha ou Apeadeiro de Albergaria-a-Nova.

A estação de Albergaria dos Doze, originalmente denominada de Albergaria,[3] é uma interface da Linha do Norte, que serve a localidade de Albergaria dos Doze, no Distrito de Leiria, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

O acesso é feito pelo Largo da Estação, junto à localidade de Albergaria dos Doze.[4] O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado direito do sentido ascendente, a Campanhã).[5][6]

Estação de Albergaria dos Doze,em 2018.

Em Janeiro de 2011, apresentava três vias de circulação, com 744, 725 e 639 m de comprimento, enquanto que as plataformas tinham 255 e 234 m de extensão, e 55 cm de altura.[7]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da Linha do Norte

Século XIX[editar | editar código-fonte]

Durante a fase de planeamento da Linha do Norte, previu-se desde logo que o lanço entre o Entroncamento e Pombal iria passar por Albergaria.[8] Esta interface situa-se no lanço entre o Entroncamento e Soure, que abriu à exploração em 22 de Maio de 1864.[9] A construção na zona da Albergaria foi muito difícil em comparação com outros lanços da Linha do Norte, devido à natureza dos terrenos, de areia fina argilosa e aquífera, dificuldades que se relevaram especialmente durante a construção do túnel de Albergaria.[8]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Brasão da freguesia de Albergaria dos Doze, em uso oficial de 2000 a 2013, alusivo à importância local da estação.

Em 1914, o edifício da estação foi alvo de obras de ampliação, tendo sido construído um novo piso.[10] Em 16 de Setembro de 1926, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que estavam previstas novas obras na estação, para começar o alongamento do túnel.[11] Em 1939, foi organizado um comboio especial entre Lisboa e o Porto para regular a marcha dos serviços rápidos, que parou nesta estação para alimentação de água e manutenção da locomotiva.[12]

No relatório de 1954 do Conselho de Administração da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, estava prevista a duplicação do lanço entre Fátima e Albergaria.[13] Num artigo publicado na Gazeta dos Caminhos de Ferro de 16 de Fevereiro de 1956, o escritor José da Guerra Maio calculou que o tempo de percurso do comboio Sud Express em Portugal fosse reduzido para seis horas, quando estivessem terminadas as obras de duplicação do lanço entre Fátima e Albergaria, e substituídas as pontes na Linha da Beira Alta.[14]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. Horário dos combóios directos da Linha NorteCaminhos de Ferro 1089 (1933.05.01)
  4. «Albergaria dos Doze». Comboios de Portugal. Consultado em 12 de Novembro de 2014 
  5. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  6. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  7. «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 74, 96 
  8. a b ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1650). Lisboa. p. 407-424. Consultado em 24 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. Carlos Manitto Torres (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). Lisboa. p. 9-12. Consultado em 5 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  10. «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 27 (647). Lisboa. 1 de Dezembro de 1914. p. 363. Consultado em 4 de Julho de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  11. «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (930). Lisboa. 16 de Setembro de 1926. p. 287. Consultado em 7 de Março de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  12. «A Futura Marcha dos Combóios» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1232). Lisboa. 16 de Abril de 1939. p. 208. Consultado em 2 de Março de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  13. «Companhia dos Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 68 (1622). Lisboa. 16 de Julho de 1955. p. 225-228. Consultado em 24 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  14. MAIO, Guerra (16 de Fevereiro de 1956). «O "Sud-Express" ao serviço do Porto de Lisboa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 68 (1636). Lisboa. p. 105-106. Consultado em 24 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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