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Algumas músicas de sua autoria: laura,A Casta Suzana,A Dama de Vermelho, CANTA BRASIL,Alma dos Violinos,Dama das Camélias,Paris, Prece ao Vento etc. |
Algumas músicas de sua autoria: laura,A Casta Suzana,A Dama de Vermelho, CANTA BRASIL,Alma dos Violinos,Dama das Camélias,Paris, Prece ao Vento etc. |
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* [[Paulo Porto]] - (Muriaé, 1º de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 3 de julho de 1999) foi um ator brasileiro de rádio, teatro, cinema e televisão. Trabalhou também como diretor, roteirista e produtor. Radicou-se no Rio de Janeiro em 1940 e foi um dos pioneiros do rádio e da televisão. Estreou no cinema em 1947, com o filme Asas do Brasil, dirigido por Moacyr Fenelon. Protagonizou filmes baseados na obra de Nelson Rodrigues como Toda nudez será castigada e O Casamento, dirigidos por Arnaldo Jabor. |
* [[Paulo Porto]] - (Muriaé, 1º de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 3 de julho de 1999) foi um ator brasileiro de rádio, teatro, cinema e televisão. Trabalhou também como diretor, roteirista e produtor. Radicou-se no Rio de Janeiro em 1940 e foi um dos pioneiros do rádio e da televisão. Estreou no cinema em 1947, com o filme Asas do Brasil, dirigido por Moacyr Fenelon. Protagonizou filmes baseados na obra de Nelson Rodrigues como Toda nudez será castigada e O Casamento, dirigidos por Arnaldo Jabor. |
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Filmografia |
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1988 - Dedé Mamata |
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1987 - Os Fantasmas Trapalhões |
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1986 - Com Licença, Eu Vou à Luta |
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1984 - Memórias do cárcere |
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1982 - Pra Frente, Brasil |
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1979 - O Bom Burguês |
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1979 - As Borboletas Também Amam (como ator e produtor) |
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1978 - Fim de Festa (como ator, produtor, diretor e roteirista) |
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1978 - A Noiva da Cidade |
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1976 - O Casamento |
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1973 - Toda Nudez Será Castigada (como ator e produtor) |
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1973 - Os primeiros momentos |
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1973 - As Moças Daquela Hora (como produtor, diretor e roteirista) |
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1971 - Como ganhar na loteria sem perder a esportiva |
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1970 - Os Herdeiros |
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1970 - Em família (como ator, produtor, diretor e roteirista) |
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1970 - Pra Quem Fica, Tchau (como ator e produtor) |
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1969 - O Bravo Guerreiro |
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1969 - A Penúltima Donzela (como ator, produtor e roteirista) |
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1968 - Fome de amor (como ator e produtor) |
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1968 - Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa |
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1965 - Um ramo para Luiza (como ator, produtor e roteirista) |
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1951 - Milagre de amor |
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1949 - O homem que passa |
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1949 - Dominó negro |
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1948 - Inconfidência Mineira |
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1947 - Asas do Brasil |
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Revisão das 20h07min de 17 de maio de 2012
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | "Eu sou Muriaé no peito no coração nunca tente copiar Muriaé porque sempre será uma cidade de orgulho" | ||
Gentílico | muriaeense | ||
Localização | |||
Localização de Muriaé em Minas Gerais | |||
Localização de Muriaé no Brasil | |||
Mapa de Muriaé | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | Ervália, Santana de Cataguases, Laranjal, Palma, Miraí, São Sebastião da Vargem Alegre, Rosário da Limeira, Miradouro, Vieiras, Eugenópolis, Patrocínio do Muriaé, Barão de Monte Alto. | ||
Distância até a capital | 322 km | ||
História | |||
Fundação | 16 de maio de 1855 | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | José Braz (PP, 2009 – 2012) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 843,327 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 100 861 hab. | ||
Densidade | 119,6 hab./km² | ||
Clima | Tropical (Aw) | ||
Altitude | 209 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[3]) | 0,773 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 885 634,435 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 8 945,26 |
Muriaé é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população em 2010 era de 100.861 habitantes.[5]
Etimologia
O nome da cidade é provavelmente de origem indígena. Embora não exista consenso sobre o significado da palavra “Muriaé”, a maioria das hipóteses aponta para a relação com a existência de mosquitos. Por esta ótica, a evolução etimológica pode ter acontecido a partir de “Meru-aé” (mosquito diferente e mau) ou “Meruim-hu” (rio dos mosquitos). A informação do Almanaque das Casas Americanas, de 1914, de que 15% das crianças nascidas no município no ano de 1876 morreram em razão da febre amarela - doença provocada pela picada de mosquitos - faz essas versões ganharem força.
Há ainda outras opções menos cotadas, segundo as quais o nome do rio e da cidade, com origem na palavra “Mboriahu”, significaria aflição e lamento.
História
Inicialmente habitada pelos índios Puris, a região do município de Muriaé teve sua colonização iniciada pelo comércio de brancos com os indígenas. Nas inúmeras versões sobre o surgimento desta nomeação, há sempre uma ligação com os mosquitos que infestavam a região onde surgiria o município. De acordo com os registros históricos, a cidade, no início de seu povoamento, era uma região palustre, que apresentava, até finais do século XIX, altíssima incidência de febre amarela, supondo-se então que as opções etimológicas ligadas ao mosquito sejam as mais plausíveis. Em uma das mais antigas menções ao “Vale do Muriaé”, datada de 1785, Couto Reis descreveu a região, realçando-lhe as condições “horrorosas e pestíferas de suas entranhas”, cuja colonização só foi possível graças à coragem dos primeiros desbravadores que, “fazendo fogos, descortinando matas e purificando ares, tornaram os sertões menos rigorosos”.
Em 1817, Constantino José Pinto, com outros 40 homens, comercializando ervas e produtos medicinais, desceu pelo Rio Pomba e atingiu o Rio Muriaé, onde aportou construindo seu abarracamento junto a uma cachoeira, local onde hoje é conhecido como Largo do Rosário. Ali foi fundado o aldeamento dos índios, com demarcação das terras destinadas ao plantio para o sustento dos silvícolas. Nascia “São Paulo do Manoel Burgo”. Em 1819, o francês Guido Tomás Marlière chega e ergue a Capela do Rosário. Começaram a aportar extratores de madeiras-de-lei e, principalmente, de plantas medicinais, em busca de raízes de ipecacoanha, chamada vulgarmente de poaia. Era o início da atividade econômica do futuro município.
O povoado cresceu rapidamente, a princípio, com uma só rua ao longo do rio - dando origem ao “Porto”, à “Barra” e à “Armação”, em razão do rio que margeavam - e, depois, disseminando o seu casario em todas as direções. Em 7 de abril de 1841 foi criado o distrito com o nome de São Paulo do Muriahé, pertencendo a São João Batista do Presídio (atual município de Visconde do Rio Branco) e subordinado eclesiasticamente a Santa Rita do Glória (atual município de Miradouro).
Em 16 de maio de 1855, pela “Lei nº. 724”, com o nome de São Paulo do Muriahé o distrito foi elevado à categoria de vila, desmembrando-se de São João Batista do Presídio. A vila de São Paulo do Muriahé seria elevada à condição de cidade apenas em de 25 de novembro de 1865, pela “Lei nº. 1257”. A denominação Muriaé só viria com a “Lei nº. 843”, de 7 de setembro de 1923.
Nas últimas décadas do século XIX, Muriaé já era grande produtor de café, condição que manteve até meados do século XX. A monocultura cafeeira foi a primeira grande responsável pelo desenvolvimento econômico do município. O progresso da nova localidade foi constante, principalmente a partir de 1886, data da inauguração da Estação da Estrada de Ferro Leopoldina que ligaria, diariamente, Muriaé à Capital da República (Rio de Janeiro). Os coronéis, proprietários das grandes fazendas produtoras, representavam não só a elite econômica da região, como também sua expressão política, com forte influência em Minas Gerais e no país.
A instalação dos trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina Railway introduz grandes mudanças na paisagem social da cidade. Junto ao trem chegam as notícias trazidas pelo telégrafo e correio, atualizando os cidadãos interessados. Surge a seguir a imprensa local com "O Muriaé", semanário de 1890, "O Eixo Municipal", de 1891, "O Condor", de 1898 e "O Radical", em 1903, dando início a uma série de outros que se sucederam, criando uma longa tradição jornalística em Muriaé.
A proclamação da República chega até Muriaé, que aprimora suas construções. Ergue-se a Matriz de São Paulo e uma praça com jardim, assim como o belo prédio do Executivo. A cidade é por esse tempo o segundo produtor de café em Minas Gerais. Surgem as máquinas de beneficiamento, a catação do café, o estocamento, o carregamento para os vagões que saem abarrotados, deixando riqueza. Em 1910 foi criado o serviço de força e luz, no ano seguinte o de água e esgoto, e, 1913 o serviço de telefone urbano. O calçamento, o telefone, os bancos fazem parte de uma nova ordem social e política.
A euforia permanece até o crash de 1929, quando se instaura grave crise econômica que afetou profundamente o município, mas a economia voltaria a crescer durante a fase getulista, principalmente após a abertura da estrada Rio-Bahia, inaugurada por Getúlio Vargas em visita à cidade em 1939. O grande fluxo de veículos trazido pela nova rodovia inseriu Muriaé entre as cidades de maior progresso da região. A monocultura cafeeira passou a ceder espaço para outras atividades econômicas. Na década de 1960, a mecânica automotiva começou a atingir grande expressão, graças ao asfaltamento da rodovia Rio-Bahia, e o município passou a ser referência no ramo da retífica de motores.
Geografia
Com uma população de 100.861 habitantes (IBGE/2010), o município de Muriaé situa-se na Zona da Mata Mineira, totalmente inserido na bacia do rio Paraíba do Sul. Os principais rios que cortam o município são os rios Muriaé (afluente do rio Paraíba do Sul) e Glória (afluente do Muriaé).
As terras do município apresentam altitudes entre 209 metros na sede e 1110 metros (Morro do Serrote).
Clima
Gráfico climático para Muriaé | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
241
32
22
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188
32
22
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127
32
21
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56
29
19
|
30
28
16
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10
26
14
|
12
27
14
|
15
28
15
|
48
29
17
|
99
29
19
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198
30
21
|
203
31
21
|
Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: [1] (temperaturas e precipitações). |
O clima é do tipo tropical, quente e úmido no verão, com temperaturas máximas que chegam até 40°C em alguns pontos. E seco no inverno, com temperaturas máximas que chegam até 25°C e temperaturas mínimas que chegam até 10°C. Temperaturas médias anuais entre 25°C e 30°C.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mínima registrada em Muriaé foi de 4,9°C, ocorrida no dia 1º de junho de 1979. Já a máxima foi de 39,1°C, observada dia 24 de setembro de 2007. O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 157,6 mm, em 2 de janeiro de 2012.[6]
Distâncias
De Muriaé as principais cidades da Zona da Mata
- Carangola-80 km
- Cataguases-57 km
- Leopoldina-61 km
- Juiz de Fora-164 km
- Ubá-80 km
- Além Paraíba-113 km
- Viçosa-88 km
- Manhuaçu-127 km
Demografia
Crescimento populacional de Muriaé | |||
---|---|---|---|
Ano | População | ||
1970 | 58,153 | ||
1980 | 69,990 | ||
1991 | 84,585 | ||
2000 | 92,101 | ||
2007 | 95,548 | ||
2010 | 100,861 |
Segundo dados do Censo 2010 divulgados em 29 de Novembro de 2010, a população do município é de 100.861 hab,[5] sendo 93.320 hab. na zona urbana (92,5%) e 7.541 hab. na zona rural e distritos (7,5%).
O município é o 29° mais populoso do estado e o 3° da Zona da Mata. A cidade é a 22ª maior aglomeração urbana em número de habitantes no estado e também a 3ª da Zona da Mata, depois de Juiz de Fora e Ubá.[5]
Educação
Muriaé conta com as seguintes instituições de ensino superior:
- Pólo Universitário Nova Etapa UCB ULBRA UNICID SOCIESC
- FAMINAS - Faculdade de Minas - [2]
- FAFISM- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina - [3]
- IFET- Instituto Federal do Sudeste de Minas - Campus Muriaé - [4]
- UNOPAR- Universidade à distância
- UNIP - Universidade Paulista
Economia
A região de Muriaé é composta por municípios de infra estrutura e forte crescimento comercial e industrial.
O PIB do município é estimado em R$885.6 milhões (2008) e a Renda per capita em R$8.945 ([5]).
A maior parte do PIB do município de Muriaé é relativa ao setor terciário, o qual dota a cidade de uma boa infra-estrutura de serviços. O centro comercial de Muriaé é bem desenvolvido, conta com grandes lojas de redes de eletrodomésticos, mercados e tudo que um bom centro regional precisa ter, um grande shopping a céu aberto.
A indústria também tem papel de destaque, principalmente a indústria da moda- confecção de artigos do vestuário e acessórios. O pólo de moda de Muriaé (composto pelas cidades de Muriaé, Eugenópolis, Laranjal, Patrocínio do Muriaé e Recreio) é composto por 550 empresas formais, que empregam diretamente cerca de 10,5 mil profissionais produzingo 2,5 milhões de peças/mês e movimentando anualmente aproximadamente R$230 milhões. Nos últimos anos, o pólo vem se consolidando como importante referência do setor confeccionista brasileiro, investindo em máquinas e equipamentos modernos, no desenvolvimento de produtos, em pesquisa, utilização de tecidos inovadores e, principalmente, em design.
Outras indústrias, como as de produção de alimentos e bebidas e montagem de veículos, completam o parque industrial muriaeense. Na agropecuária, de pequena participação no PIB, destacam-se a criação de bovinos (principalmente gado de leite), galináceos, suínos e a produção de cana-de-açúcar, arroz e banana (ALMG).
Infraestrutura
Transportes
Rodoviário
- Ônibus urbanos
Muriaé é atendida pelas empresas Coletivos Muriaeense, no transporte urbano e, principalmente, pelas empresas Real, Novo Horizonte e Eromave no transporte rural. O transporte urbano conta com 14 linhas regulares e o valor da tarifa única é R$ 2,00.
- Ônibus interurbanos
Muriaé é atendida por diversas empresas de ônibus interurbanos que a interligam com os principais centros do país e região, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, entre outros.
- Terminal Rodoviário
- Terminal Rodoviário Dr. Afonso Canêdo, operado pela empresa Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart).
Telefone da Rodiviária: 3728-4605
- Rodovias
As principais rodovias que cortam o município são:
Aeroviário
- Aeroporto
- Aeroporto Cristiano F. Varella, localizado a aproximadamente 2 km do centro da cidade.
Formação Administrativa
O município de Muriaé, na data de sua implantação, em 30 de setembro de 1861, possuía quatro distritos: São Paulo do Muriaé (sede); Nossa Senhora da Glória (atual Itamuri, criado em 1843); Patrocínio do Muriaé, criado em 1840; Conceição dos Tombos de Carangola, criado em 1852. Os distritos de São Francisco do Glória, criado em 1858, e Santa Luzia do Carangola, criado em 1860, passaram a pertencer a Muriaé, mas, não pertenceram a São João Batista do Presídio porque foram incorporados, depois de sua criação, em 16 de maio de 1855.
Muriaé teve outros distritos ao longo de sua história, alguns desmembrados de seu território e outros anexados, por Leis. Assim, em 1864 Muriaé possuía também o distrito de Dores da Vitória. Em 1865, Santo Antônio do Muriaé (atual município de Miraí) foi desmembrado do município de Leopoldina e anexado a Muriaé. Nesse mesmo ano, foi criado o distrito de São Francisco de Paula de Boa Família. Nos anos posteriores, foram criados os distritos de Santa Rita do Glória (1868), São Sebastião da Mata (atual município de Eugenópolis) e São Sebastião da Cachoeira Alegre (1870).
Em 1871, Muriaé perde Santo Antonio do Muriaé para o município de Ubá e adquire do município de Leopoldina o distrito de São Francisco da Capivara (atual município de Palma) e, em 1875, o distrito de São Francisco da Capivara passa a pertencer a Cataguases. Em 1876 foi restabelecido o distrito de Santa Rita do Glória e criado o distrito de Rosário de Limeira. Muriaé fica, então, com treze distritos, o maior número já registrado.
Em 1878, o número de distritos caiu para dez. Foram desmembrados Santa Luzia do Carangola, São Francisco do Glória e Conceição dos Tombos de Carangola. Em 1877 foi criado o distrito de Bom Jesus da Cachoeira Alegre. Em 1891 o distrito de São Sebastião da Mata foi emancipado e, em 1923, Muriaé perdeu o distrito de Dores de Vitória para Miraí e ganhou o distrito de Pirapanema (antigo Camargo), desmembrado de Rosário de Limeira. Em 18 de dezembro de 1938, os distritos de Santa Rita do Glória e de Santo Antonio do Glória passaram a formar o novo município do Glória, mais tarde Miradouro. Em 22 de dezembro de 1953, Muriaé perdeu o seu mais antigo distrito, que se transformou no município de Patrocínio do Muriaé. Em 1995, ocorreu a emancipação do distrito de Rosário da Limeira.
Muriaé possuía em 1865 um território de 3.072 km², e, atualmente o município tem um território de 1.017 km². A perda de 2.055 km² resultou diretamente na formação de quatro municípios: Carangola, em 1882; Eugenópolis, em 1891; Miradouro, em 1939; Patrocínio do Muriaé em 1954 e Rosário da Limeira.
Muriaé conta em 2007 com oito distritos: Muriaé (sede); Belisário; Boa Família; Bom Jesus da Cachoeira; Itamuri; Pirapanema; Vermelho; Macuco. Outras comunidades rurais stão subordinadas a cada distrito.
Dos 127 municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, Muriaé está em quinto lugar em extensão territorial, sendo os quatro primeiros: Juiz de Fora (1.424 km²), Mutum (1.248 km²), Manhuaçu (1.143 km²) e Leopoldina (943 km²).
As leis provinciais que criavam os municípios estabeleciam em seu texto que essas unidades administrativas só se considerariam instaladas após a construção do prédio que abrigasse não somente o governo municipal, mas, também, outras repartições que viessem a funcionar no município representando interesses da Província e do Império. Em face da falta de recursos e de mão-de-obra locais, a construção desse prédio só se deu a partir de 1859 e se concluiu em fins de 1860. O atraso da instalação do município de Muriaé decorreu da falta de meios para a construção de um edifício que lhe servisse de sede do governo. A execução só se tornou possível depois que o Alferes Manoel Fortunato Pinto, próspero comerciante, à frente de um abnegado grupo de companheiros e agricultores, se dispôs a mandar vir de cidades longínquas os mestres-de-obras e operários, a cuja responsabilidade foi entregue a construção do prédio da municipalidade. Ao término da obra, muitos trabalhadores que nela tomaram parte, sem nenhuma qualificação, tornaram-se carpinteiros e alvanéis, incluindo entre eles escravos e índios. O município lucrou porque tais operários iniciaram, depois, a reforma das antigas e precárias habitações feitas de barro e madeira.
Bairros
Em Muriaé(sede)
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* Marambaia
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- Bico Doce
Distritos
Vilas e comunidades
- Capetinga
- Fumaça
- Patrimônio dos Carneiros
- Pedra Alta
- Retiro Campo Formoso
- São Domingos
- São Fernando
- São João do Glória
- São Tomé
Trânsito
Com uma frota de veículos de 38566 veículos e uma média de 1 veículo para cada 2,61 habitantes, Muriaé sofre atualmente com excesso de veículos principalmente no horário de pico, quando algumas ruas e avenidas ficam com um trânsito muito carregado.Obras estão sendo realizadas para redirecionar e reestruturar o trânsito carregado de Muriaé.
Esportes
Um dos times de futebol da cidade é o Nacional Atlético Clube (NAC) fundado em 1957. Na década de 1980, o NAC disputou algumas edições do Campeonato Mineiro da primeira divisão.
O NAC possuía o estádio Soares de Azevedo que em 2009 foi demolido e parte do terreno vendida a uma rede de supermercados. Atualmente seu novo estádio incluindo um centro de treinamentos está em construção às margens da BR-356, o nome do estádio será "Alencarzão" em homenagem ao ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar.
Outro clube da cidade é o Paulistano Futebol Clube, cujo estádio era localizado onde hoje existe a praça do trabalhador no bairro da Barra.
Está sendo construída uma vila olímpica no bairro São Pedro cujo onde provavelmente ficará a sede do Esporte Clube Santa Rita.
Clubes
- Via Park Club
- Colina Country Clube
- Muriaé Tênis Clube
- AABB-Associação Atlética Banco do Brasil
- Clube dos Bancários
- Clube Canto Verde
Saúde
- Hospital São Paulo
- Fundação Cristiano Varella-Hospital do Câncer de Muriaé
- Casa de Saúde Santa Lúcia
- Prontocor-Hospital do Coração
A cidade ainda conta com diversas clinicas
Comunicação
Jornais
- Gazeta de Muriaé (semanal)
- Jornal de Muriaé (diário)
- Jornal Folha do Sudeste (Semanal)
- A Notícia (semanal)
- Correio Muriaeense (semanal)
Rádios
AM
- Rádio Muriaé 1140
- Rádio Atividade 870
FM
- Rádio 96,3
- Rádio Atividade FM 94,7
- Rádio Cidade Shalon 102
- Rádio 98,7
Estações de televisão
TV Atividade - [6]- Canal 7 - Rede Minas
Muriaeenses ilustres
- José Alencar - Político - Ex-Vice Presidente do Brasil
- Sebastião Lazaroni - Técnico de Futebol.
- Pedro Bismarck - Humorista.
- Pio Soares Canêdo - Ex-Vice-Governador do Estado de Minas Gerais
- Alcyr Pires Vermelho - (Muriaé, 8 de janeiro de 1906 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 1994) foi um pianista e compositor brasileiro.
Alguns parceiros:Lamartine Babo, Braguinha, Nazareno de Brito, Pedro Caetano, David Nasser, Ary Barroso, Jair Amorim, Mário Lago, Tito Madi, Dorival Caymmi, Walfrido Silva, entre outros. Algumas músicas de sua autoria: laura,A Casta Suzana,A Dama de Vermelho, CANTA BRASIL,Alma dos Violinos,Dama das Camélias,Paris, Prece ao Vento etc.
- Paulo Porto - (Muriaé, 1º de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 3 de julho de 1999) foi um ator brasileiro de rádio, teatro, cinema e televisão. Trabalhou também como diretor, roteirista e produtor. Radicou-se no Rio de Janeiro em 1940 e foi um dos pioneiros do rádio e da televisão. Estreou no cinema em 1947, com o filme Asas do Brasil, dirigido por Moacyr Fenelon. Protagonizou filmes baseados na obra de Nelson Rodrigues como Toda nudez será castigada e O Casamento, dirigidos por Arnaldo Jabor.
Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ a b c «Dados preliminares Censo 2010». IBGE. 29 de Novembro de 2010. Consultado em 29 de Novembro de 2010
- ↑ Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo). «Dados Meteorológicos - Minas Gerais». Consultado em 2 de janeiro de 2012