Teoria da conspiração: diferenças entre revisões
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No final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tornaram-se um lugar comum nos [[meios de comunicação]], o que contribuiu para o conspiracionismo emergente enquanto fenómeno cultural. Acreditar em teorias da conspiração tornou-se, assim, num tema de interesse para sociólogos, psicólogos e especialistas em [[folclore]].<ref>Barkun, Michael. 2003. ''A Culture of Conspiracy: Apocalyptic Visions in Contemporary America''. Berkeley: Univ. of California.</ref> |
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Revisão das 14h17min de 24 de setembro de 2013
Teoria da conspiração (também chamada de conspiracionismo) é qualquer teoria que explica um evento histórico ou atual como sendo resultado de um plano secreto levado a efeito geralmente por conspiradores maquiavélicos e poderosos,[1] tais como uma "sociedade secreta" ou "governo sombra".[2]
As teorias da conspiração são muitas vezes vistas com ceticismo exagerado e por vezes ridicularizadas e mesmo desacreditadas, uma vez que raramente são apoiadas por alguma evidência conclusiva, contrastando com a análise institucional, cujo foco é o comportamento coletivo das massas em instituições conhecidas do público, tal como é descrito em materiais acadêmicos e relatos dos média mainstream, de modo a explicar acontecimentos históricos ou actuais sob o ponto de vista dominante (governos, instituições, opinião pública popular), ao invés de associações secretas de indivíduos.[2][3] Por este motivo, o termo Conspiração é muitas vezes usado de forma depreciativa, na tentativa de desacreditar e caracterizar uma dada crença como bizarra, irracional e falsa, cujo apoiante é ridicularizado e considerado um excêntrico, ou um grupo de lunáticos. Tal caracterização é muitas vezes objeto de disputa, por serem muitas vezes injustas e inexatas .[4]
No final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tornaram-se um lugar comum nos meios de comunicação, o que contribuiu para o conspiracionismo emergente enquanto fenómeno cultural. Acreditar em teorias da conspiração tornou-se, assim, num tema de interesse para sociólogos, psicólogos e especialistas em folclore.[5] No Brasil o principal adepto das Teorias da Conspiração é o pseudo-filósofo Olavo de Carvalho.
Ver também
- Adam Weishaupt
- Marxismo Cultural
- Agente provocador
- Lista de teorias de conspiração
- Nova Ordem Mundial (teoria conspiratória)
- Teorias conspiratórias sobre a cidadania de Barack Obama
- Traição
- Yuri Bezmenov
Referências
- ↑ «conspiracy theory - Definition from the Merriam-Webster Online Dictionary». www.merriam-webster.com. Consultado em 20 de julho de 2009
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ a b Domhoff, G. William (2005). «There Are No Conspiracies». Consultado em 30 de janeiro de 2009
- ↑ Chomsky, Noam (6 de outubro de 2006). «9-11: Institutional Analysis vs. Conspiracy Theory». Z Communications. Consultado em 23 de abril de 2008
- ↑ Fenster, M. 1999. Conspiracy theories: Secrecy and power in American culture. Minneapolis: Univ. of Minnesota Press.
- ↑ Barkun, Michael. 2003. A Culture of Conspiracy: Apocalyptic Visions in Contemporary America. Berkeley: Univ. of California.