Tu, só tu, puro amor
Tu, só tu, puro amor é uma peça de teatro escrita por Machado de Assis e representada pela primeira vez em dez de junho de 1880 no teatro de D. Pedro II, por ocasião do tricentenário do poeta Camões[1]. O título é retirado do primeiro verso da estância 119 do Canto III de Os Lusíadas, que trata do episódio de Inês de Castro[2]. Trata dos amores malfadados de Camões por uma jovem da nobreza.
Personagens
[editar | editar código-fonte]- Camões, ainda jovem;
- Caminha, poeta da corte, inimigo invejoso de Camões;
- D. Antônio de Lima, nobre, pai de Catarina;
- D. Catarina de Ataíde, jovem por quem Camões está apaixonado, e lhe retribui o sentimento;
- D. Manuel de Portugal, amigo de Camões;
- D. Francisca de Aragão, amiga de Catarina.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Os rumores correm na Corte de que Camões e Catarina estão apaixonados. D. Antônio de Lima, nobre austero, aborrece-se com o falatório. Por artimanha de D. Manuel e D. Francisca, Camões e Catarina conseguem encontrar-se a sós no palácio, e declaram ardente paixão de um pelo outro. Contudo, o poeta Caminha surpreende o casal. Assustada, Catarina revela o encontro secreto ao inimigo de seu amado. Ela faz Caminha prometer que não revelará nada a seu pai, mas ele apenas promete não contar nada espontaneamente, recusando-se a calar caso fosse questionado. D. Antônio realmente indaga a Caminha, que revela tudo. Irritado, o pai de Catarina consegue do rei que Camões seja expulso.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Texto da peça disponível online.
- GOMES, André Luiz. Machado de Assis dramaturgo: esboços para uma grande pintura. Disponível online.