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A Escrava Isaura
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero
Duração 60 minutos
Criador(es) Bernardo Guimarães
(obra original)
Tiago Santiago
Anamaria Nunes
(adaptação)
Elenco Bianca Rinaldi
Leopoldo Pacheco
Jackson Antunes
Théo Becker
Mayara Magri
Maria Ribeiro
Patrícia França
Ewerton de Castro
Renata Dominguez
Rubens de Falco
(ver mais)
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 167
Produção
Diretor(es) Herval Rossano
Tema de abertura "Luz do sol que clareia a terra", Henrique Daniel
Tema de encerramento "Retirantes", Rogério Machado
Exibição
Emissora original Brasil Rede Record
Formato de exibição 480i (SDTV)
1080i (HDTV)
Transmissão original 18 de outubro de 200429 de abril de 2005
Cronologia
Escrava Isaura
(1976)
Programas relacionados A Escrava Isaura (livro)
Escrava Isaura (telenovela)

A Escrava Isaura é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Record de Televisão, cuja exibição ocorreu entre 18 de outubro de 2004 e 29 de abril de 2005, totalizando 167 capítulos, vinde e sete a mais que o originalmente previsto.[1] Escrita por Tiago Santiago, Anamaria Nunes com colaboração de Altenir Silva e dirigida por Herval Rossano, Fábio Junqueira, Emílio Di Biasi e Flávio Colatrello Jr.,[2] é inspirada no romance homônimo de 1875, escrito por Bernardo Guimarães. A classificação indicativa da novela é de livre para todos os públicos.

Bianca Rinaldi interpretou a personagem principal, numa trama que se passa no século XIX e no tempo da escravidão no Brasil, narrado a história de uma escrava mestiça de pele branca que é criada com uma educação esmerada. Leopoldo Pacheco, Jackson Antunes, Théo Becker, Mayara Magri, Maria Ribeiro, Patrícia França, Ewerton de Castro, Renata Dominguez e Rubens de Falco interpretaram os demais papéis principais da história.

Henrique Daniel interpretou o tema de abertura "Luz do sol que clareia a terra" e Rogério Machado o encerramento "Retirantes", ambas presente na trilha sonora da trama, lançada em 2005. O elenco recebeu consagrações do Prêmio Zumbi dos Palmares e de órgãos argentinos, por ser exibida internacionalmente. A telenovela abrangeu o tema racismo, usando a escravidão como metáfora para difusão de "injustiças e arbitrariedades".[3]

Voltada para "toda a família", a trama se encerrou com 15 pontos de média na medição do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística em São Paulo,[4] índices considerados satisfatórios para a emissora, que determinou uma meta de 7-9 pontos.[5] Foi elogiada pelas atuações dos atores, mas criticada pelo texto dos autores e pela semelhança de Bianca Rinaldi com Lucélia Santos, a intérprete de Isaura na primeira versão em 1976.[6]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Em 1875, Bernardo Guimarães escreveu um romance sobre uma escrava mestiça de pele clara, que foi publicado no mesmo ano pela editora Casa Garnier sob o título de A Escrava Isaura. Guimarães teve reconhecimento pela obra, que foi um sucesso logo após ser publicada, em parte pelo apelo feminino em razão do sentimentalismo do enredo. O livro toca em pontos abolicionistas, que eram controversos na época e é considerado um marco na literatura abolicionista brasileira.[7] Duas tentativas de filmes baseados na obra de Guimarães foram feitas em 1917[8] e 1922,[9] mas somente em 1929 a versão muda foi lançada, seguida da versão sonora de 1949 que foi protagonizada por Fada Sontoro.[10] Mais tarde, em 1976, a telenovela Escrava Isaura foi produzida pela Rede Globo.[10]

Após a Rede Record produzir Direito de Vencer e Canoa do Bagre em 1997,[11][12] terceirizou as minisséries Uma Janela para o Céu (1997),[13] Velas de Sangue (1997),[14] A Sétima Bala (1997),[15] Do Fundo do Coração (1998)[16] e a novela Estrela de Fogo (1998) pela produtora VTM.[17] Louca Paixão (1999) e Tiro e Queda (1999) foram produzidas pela JPO.[18][19] Começou novamente a produzir as tramas Marcas da Paixão (2000), Vidas Cruzadas (2000) e Roda da Vida (2001), voltando para a terceirização três anos depois com Metamorphoses pela Casablanca.[20]

Produção[editar | editar código-fonte]

Herval Rossano foi contratado como diretor geral de teledramaturgia da Rede Record em 10 de maio de 2004 logo após o fracasso da trama independente Metamorphoses, em 2004.[21][22] Apresentou sete tramas para a direção da emissora e uma adaptação do romance literário de Bernardo Guimarães foi escolhido em 18 de maio.[23][24] Ao contrário que os críticos pensavam, a novela seria adaptada do livro de 1875 - uma obra de domínio público -, e não da versão da Rede Globo, no qual Rossano também foi diretor.[21] Tiago Santiago foi confirmado como autor principal,[25] e a escolha do elenco seria feita logo em seguida, com o diretor afirmando: "Vamos ver quem está sem compromisso. Não é primordial ser um ex-global".[22] Em meados de junho, alguns atores estavam visitando a equipe para um possível contrato, e Patrícia França, Mayara Magri e Jackson Antunes sendo os primeiros confirmados da trama.[26][27] Rubens de Falco, que interpretou Leôncio na primeira versão em 1976, foi composto no elenco.[28]

Fazenda locação de A Escrava Isaura.

Cléo Pires e Mel Lisboa foram convidadas para viver o papel da protagonista, mas nenhuma aceitou.[28] A estrela principal seria divulgada por último, para promover a novela, mas acabou-se por confirmar que Bianca Rinaldi viveria Isaura.[29] Rinaldi, de imediato, recebeu críticas ao não aparentar ter cor de marfim, como a escrava é descrita no livro de Guimarães, por ser naturalmente loura e de olhos azuis.[30] O par romântico da personagem título seria o ator Henri Castelli, que estava acertando contratos com a emissora,[29] mas no fim, o papel ficou para Théo Becker.[30]

As locações externas foram feitas em uma fazenda cafeeira localizada em Santa Gertrudes, com mais de 22 mil de construção em arquitetura francesa que pertenceram ao Barão de Rio Claro e ao Conde de Prates; contendo casa de colonos, senzala e estação de trem, que seriam importantes para o enredo da trama.[31] As cenas internas foram feitas nos estúdios da Barra Funda, que pertencem a Rede Record, em um espaço de 2 mil m², com cenários e camarins.[32] Os figurinos de época foram feitos sobre encomenda,[32] contendo cerca de 2 mil peças;[33] as vestimentas femininas chegavam a pesar cerca de 20 quilos, contendo calçolas, saiotes, cintas e crinolina, que inflava as saias até um diâmetro de 1,20 metro.[34] As gravações começaram dia 27 de julho de 2004.[31] A emissora gastou cerca de US$ 8 milhões com equipamento e contratação de profissionais para A Escrava Isaura, cerca de 20% a 30% a mais do que as outras produções da casa.[35] Foram investidos, para cada capítulo da trama, R$ 250 mil.[34]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Bianca Rinaldi interpreta a protagonista Isaura.

Isaura nasceu em 1835, na fazenda do Comendador Almeida, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Ela é filha da bela e virgem negra Juliana, escrava do comendador, e do feitor da fazenda, Miguel. Juliana morre pouco depois do parto, pois sempre se negou a ir para cama com o comendador, açoitada no tronco. Isaura, sua filha, é criada e educada por Gertrudes, mulher de Almeia, que sempre quis ter uma filha. Apesar da excelente educação e de ter a pele muito clara, Isaura é escrava.[36]

Em 1854, Isaura tem 19 anos e é uma bela e casta donzela, que toca piano, canta, pinta, borda e fala alguns idiomas. Tudo o que ela faz é divinamente belo, o que desperta a inveja doentia de Rosa, uma escrava má e falsa, que já se deitou com todos os homens da fazenda. Tudo se complica em sua vida quando volta para a fazenda o perverso senhor Leôncio, filho do Comendador, que desenvolve uma paixão doentia por Isaura. Ele terá Rosa como sua amante e aliada, que sofre na mão do vilão, mas o obedece e pratica crueldades com sua inimiga. Leôncio é obrigado a se casar por interesse com Malvina, filha do rico coronel Sebastião Cunha, mas continua tentando seduzir Isaura. Todas suas tentativas e propostas são sempre rechaçadas pela escrava. Malvina passa a sofrer com agressões de Leôncio e sua brutalidade sexualmente, e no começo desconfia que Isaura tem relações com Leôncio, mas com o tempo descobre a verdade.[36]

Gertrudes tenta dar a liberdade para Isaura, mas morre antes de conseguir realizar o objetivo.[37] Pouco depois de sua morte, o Comendador Almeida também morre e é perdoado pela escrava pelas maldades que ele fazia com ela e com sua mãe no passado. Leôncio queima o testamento do pai que concedia a alforria a Isaura e torna-se assim o dono da escrava, para desespero total dela, que até é proibida por ele de visitar seu pai.[38] A vida de Isaura se transforma em um inferno, ela passa a se vestir feito escrava e fazer todos os trabalhos escravos, além de sempre agredida e sofrer assédio sexual de Leôncio. Ela passa a dormir na senzala e sofrer ainda mais com as crueldades de Rosa.[39]

Leôncio se torna cada vez mais insistente, e sua paixão doentia e secreta pela escrava é descoberta, primeiro por Henrique, seu cunhado, que também é apaixonado por Isaura, e logo depois por Malvina, que não demora muito a perceber a obsessão de seu marido pela escrava. Malvina também descobre que é meia-irmã da escrava Rosa, qual tem raiva por ela se relacionar com seu marido.[37] Tomásia, que foi amante de Leôncio quando pobre, foi iludida com promessas de casamento e engravidou. Logo após ser abandonada, perde a criança e fica estéril, mas acaba enriquecendo ao se casando com Conde de Campos, que é assassinado por Leôncio e desperta sua sede de vingança.[36]

Isaura, com ajuda dos escravos da fazenda, consegue fugir com seu pai Miguel e se refugiar numa chácara nos arredores de São Paulo, onde adota o nome de Elvira, vivendo longe da cidade. Ela conhece o jovem abolicionista Álvaro, mas tenta de toda forma evitá-lo pela sua condição naquele momento. Apesar de tudo, eles começam um relacionamento, escondendo dele que é uma escrava fugitiva. Isaura é descoberta e mandada de volta à fazenda de Leôncio, e sofre ao dobro com os maus tratos do dono e de Rosa, que recebem apoio de Branca, uma moça muito rica que foi prometida a Álvaro desde criança e faz de tudo para separá-los.[1]

Leôncio sequestra Isaura e é assassinado com uma facada no coração. Ela é encontrada na cena do crime e com a arma na mão, sendo mandada para a forca logo em seguida. O assassino é descoberto e a escrava é solta. Isaura e Álvaro se casam e vivem por 60 anos juntos e felizes.[40]

"Quem matou Leôncio?"[editar | editar código-fonte]

Leôncio (Leopoldo Pacheco) movimentou o último mês da trama com seu assassinato.

O curso narrativo "Quem matou?" foi usado notoriamente pela primeira vez no Brasil na telenovela Véu de Noiva (1969) da Rede Globo, quando o personagem Luciano (Geraldo Del Rey) se retirou da trama e a autora Janete Clair usou a artimanha para justificar a ausência do ator.[41] A expressão se consagrou após a personagem Odete Roittman de Vale Tudo (1988), também da Globo, ser assassinada e virar assunto no país inteiro e aumentar os índices da trama.[42] O fim do vilão Leôncio na versão de 1976 da Rede Globo, foi fiel ao romance de Bernardo Guimarães, com o personagem se matando após ter percebido que perdeu o amor de Isaura. A nova adaptação da Rede Record optou pelo curso narrativo "Quem matou?" para subir os índices de audiência e diferenciar as tramas.[43]

Foi feita uma lista de suspeitos antes mesmo das cenas serem escritas.[43] A partir de uma enquete criada pelo portal Virgulando, acreditavam que o capataz Chico (Jonas Mello) e a esposa traída de Leôncio, Malvina (Maria Ribeiro), seriam os principais suspeitos de matarem o vilão.[45] Cinco cenas com cinco assassinos diferentes foram feitas e o criminoso foi escolhido pela produção.[46] O personagem Chico foi quem matou Leôncio na primeira exibição da trama, revelado no último capítulo em 29 de abril de 2005.[40] Com a reapresentação da telenovela em 2006, a assassina da vez foi a escrava Rosa (Patrícia França), e na segunda reprise em 2007 foi o jardineiro Belchior (Ewerton de Castro).[2]


Exibição[editar | editar código-fonte]

"Escravidão no Brasil" é um dos quadros de Debret que aparecem na abertura da trama.

Inicialmente, A Escrava Isaura estava prevista para estrear em 27 de setembro de 2004 às 18h30,[47] mas foi adiada para outubro por causa das eleições municipais.[48] Exibida de segunda a sábado,[49] o primeiro capítulo foi transmitido em 18 de outubro de 2004, na faixa das 18h45 pela Rede Record,[50] inicialmente recebendo a classificação indicativa de não recomendada para doze anos, o que tornaria inadequada para exibição antes das 20h. Entretanto, antes da estreia, acabou sendo reclassificada como livre para todos os públicos.[51] O desfecho foi mostrado no dia 29 de abril de 2005, totalizando 167 capítulos.[40] A abertura era transmitida ao som de "Luz do sol que clareia a terra" de Henrique Daniel, com quadros de desenhos de escravos feitos por Debret. A música "Retirantes" de Rogério Machado encerrava os capítulos da trama.[52]

A primeira reprise de A Escrava Isaura ocorreu entre 15 de novembro de 2005[53] a 9 de junho de 2006,[54] garantindo bons índices na faixa das 21h da Rede Record.[55] A segunda reapresentação da trama foi em 29 de janeiro de 2007 e o fim em 13 de julho de 2007 ás 14h30.[56][57] Internacionalmente, foi exibida pela RTP em Portugal em 2005,[58] na Venezuela pela Venevisión em 2005,[59] no Chile pela Chilevisión em 2006,[60] na República Dominicana pela Tele Antillas em 2006,[61] Telefé na Argentina em 2006,[62] pela Telemundo nos Estados Unidos em 2007,[63] WAPA-TV em Porto Rico em 2008,[64] na Bolívia pela Rede Unitel em 2012[65] e vendida para Guatemala, Nicarágua e Peru.[64]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Bianca Rinaldi interpreta a personagem principal Isaura dos Anjos, filha da escrava mulata Juliana (Valquíria Ribeiro) com feitor branco Miguel (Jackson Antunes), que sonha com a sua liberdade. Ela pertence ao Comendador Almeida (Rubens de Falco) e Gertudes (Norma Blum), que é sua madrinha e lhe deu uma educação esmerada. Isaura despertou em Leôncio (Leopoldo Pacheco), filho do Comendador, uma obsessão doentia por conta da psicopatia, crueldade e egoísmo que vive dentro dele desde pequeno. Ele é casado com Malvina (Maria Ribeiro), que é irmã de Henrique (Gabriel Gracindo) e filha do Coronel Sebastião (Paulo Figueiredo), cujo é pai da escrava Rosa (Patrícia França), que deseja o mal de Isaura e afeiçoa-se a meia irmã Helena (Fernanda Nobre). Os escravos do Comendador Almeida, André (Déo Garcez), Joaquina (Chica Lopes) e o jardineiro corcunda e de dentes podres Belchior (Ewerton de Castro), que são chefiados pelo feitor Chico (Jonas Mello),[40] amam e protegem Isaura de Leôncio.[66]

Tomásia Albuquerque (Mayara Magri), filha de Gioconda (Mirian Mehler) e irmã de Gabriel (André Fusko), se casou com o Conde Campos (Carlo Briani) e tornou-a rica e seu único objetivo é vingar-se de Leônico.[67] Álvaro (Théo Becker), que se apaixona por Isaura sob o nome de Elvira e é um abolicionista, é prometido de casamento por Branca (Renata Dominguez) e é filho de Perpétua (Sylvia Bandeira).[68][69] Flor-de-Lís (Lígia Fagundes), Margarida (Thaís Lima) e Violeta (Daniela Duarte) trabalham no bordel comandado por Serafina (Maria Cláudia).[68][70]

Música[editar | editar código-fonte]

A Escrava Isaura
A Escrava Isaura - CD.jpg
Trilha sonora de vários artistas
Lançamento 2005
Gênero(s) Romântico
Idioma(s) Português

O tema de abertura da telenovela, "Luz do sol que clareia a terra", é interpretado pela cantor Henrique Daniel. A trilha sonora conta inda com cantores como Chitãozinho & Xororó, por "Sinonimos" com participação de Zé Ramalho, Mara Maravilha por "O Seu Amor" e Fafá de Belém por "Nem As Paredes Confesso". Tais canções foram incluídas em um CD, cuja produção recaiu toda a Henrique Daniel.[71]

O tema de encerramento, "Retirante", seria de início a canção tema de abertura da trama, por ter sido reproduzida na entrada da primeira versão da Rede Globo em 1976, com novos arranjos, na voz principal de Rogério Machado e backing vocal Luana Cossetti.[52]

N.º TítuloMúsica Duração
1. "Sinonimos"  Chitãozinho & Xororó (com Zé Ramalho)[72]  
2. "Luz Do Sol Que Clareia A Terra"  Henrique Daniel  
3. "Impossível Acreditar Que Perdi Você"  Simony  
4. "Viver Longe De Você Não Dá"  Guilherme & Santiago  
5. "Jardim Da Fantasia"  Jackson Antunes  
6. "O Seu Amor"  Mara Maravilha  
7. "Sol De Primavera"  Beto Guedes  
8. "Nem As Paredes Confesso"  Fafá de Belém  
9. "Último Romântico"  J. Neto  
10. "A Paz"  Max Viana  
11. "Amar é Isso"  Leonardo Sullivan  
12. "Retirantes"  Rogerio Machado  

Repercussão[editar | editar código-fonte]

Audiência[editar | editar código-fonte]

A meta divulgada para A Escrava Isaura foi de sete a nove pontos de audiência, medida pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).[5] O programa policial Cidade Alerta, que ocupava o horário da trama na época, tinha seu final decretado com o início desta, mas foi adiado por ter uma audiência satisfatória de 8 pontos para a Record, dividindo o horário com a trama.[50] O primeiro capítulo estreou na vice-liderança com 12 de média e picos de 14,2 pontos,[73] a concorrente Começar de Novo caiu cinco pontos na Grande São Paulo.[74] No segundo dia marcou 13,[75] no terceiro voltou para os 12, subindo a audiência da Record para 8 no Rio de Janeiro e 19 no Recife.[76] Em outubro de 2004, a novela conseguiu aumentar em 50% a audiência da Record na faixa das 19h, e o número de televisores ligados em São Paulo subiu de 63% para 67% no seu horário de exibição.[77] Em dezembro, já marcava 14 de média e 17 pontos de pico.[78]

Em janeiro de 2005, A Escrava Isaura era assistida por 19,9% dos telespectadores em São Paulo, fechando a média mensal com 12,2 pontos. Fevereiro, aumentou para 21,6% e fechou com 13,6 pontos; março e abril fecharam com média de 15 pontos e participação dos telespectadores de 23%. Em Salvador, foram somados 14 pontos de média e 22,3% de baianos assistindo a trama, já no Recife, os números dobraram para média de 24,7 com 38,4% de telespectadores ligados na Record no horário. O último capítulo, em São Paulo, marcou 19 de média e 23 pontos de pico.[4]

Avaliação em retrospecto[editar | editar código-fonte]

Bianca Rinaldi (à esquerda) foi duramente comparada a Lucélia Santos, Isaura da primeira versão de 1976 (à direita)

Amelia Gonzalez do jornal O Globo foi negativa em torno das fortes cenas de massacre contra os escravos na trama, chegando a comparar com programas policiais vespertino: "A cena da morte da escrava Juliana — em interpretação razoável da atriz Valquíria Ribeiro — no tronco, sangrando por todos os lados, era dispensável, sobretudo levando-se em conta o horário." Gonzales também tocou no ponto dos figurinos da trama, mas elogiou algumas cenas que mostravam como foi a escravidão naquele tempo: "O incêndio no quilombo, os escravos trabalhando na plantação de café ou empurrando carrinhos de obras na praça da cidade remeteram, aí sim belamente, a uma época da qual os humanos não têm muito que se orgulhar."[79] Cristina Padiglione do O Estado de São Paulo, comentou em paródia a música "Retirante", que fazer novela fora da Rede Globo "é difícil como o quê”, que o texto dos autores Tiago Santiago e Anamaria Nunes é "redondinho, [...] com diálogos plausíveis", elogiou as atuações dos protagonistas mas fez a comparação: "conseguiria Bianca Rinaldi superar a performance de Lucélia Santos? Difícil de crer".[6] Santos comentou que não assistiu a trama para evitar problemas psicológicos: "Fiquei chocada quando vi que era uma clonagem. Vi o primeiro outdoor e tomei um susto, pensava que era eu ali. A roupa, a peruca, o crucifixo, tudo igual à primeira versão".[80]

Bia Abramo da Folha de S.Paulo achou que a concorrente de horário Começar de Novo da Rede Globo, era fraca em relação a A Escrava Isaura: "É uma novela anódina, sem brilho especial, que talvez seja parcialmente engolida à medida que o remake do folhetim engrene". Além disso, Abramo tocou no tema racismo, que é frequentemente o assunto da trama: "A violência mal disfarçada das relações raciais no Brasil é tema urgente, complicado e que merece todos os esforços de esclarecimento".[81] Em outra crítica, para o mesmo jornal, Abramo abordou novamente o racismo, afirmando que a escravidão na novela em 1976 servia como metáfora a ditadura militar e a versão da Rede Record como uma difusão de "injustiças e arbitrariedades", mas nunca a questões raciais do pais, por referir a escrava como uma "moça boa e branca, mantendo todos os preconceitos de pé". Criticou o "livreco de segunda categoria" de Bernardo Guimarães, por ser "cheio de passagens abruptas, mal-explicadas e de personagens bidimensionais", o que obrigam as adaptações mudarem o texto drasticamente.[3]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

O Prêmio Zumbi dos Palmares, em 24 de novembro de 2005, homenageou os atores Déo Garcez, Bárbara Garcia, Matheus Palota, Ivan de Almeida, Valquíria Ribeiro, Cristovam Neto e Chica Lopes, que representavam o elenco afro-brasileiro de A Escrava Isaura.[82] Bianca Rinaldi ganhou um prêmio da crítica especializada da Argentina em 2006, após uma divulgação no país.[83]

Referências

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