Usuário:Elderson Félix/Esboço Cristianismo e outras religiões
O relacionamento entre o cristianismo e outras religiões vai da tolerância à rejeição total de algumas visões religiosas. A liberdade religiosa que produz diálogo e respeito não foi sempre experimentada ou praticada pelos cristãos através dos séculos, mesmo entre as religiões com maior afinidade, mas é, especialmente ausente no trato com pagãos. A compreensão exclusivista da salvação[1] e do caminho de aproximação com Deus[2] são apontados como algumas das dificuldades enfrentadas no trato com outras visões religiosas. O judaísmo e o islamismo compartilham a ideia religiosa da existência de um único Deus, que para os judeus é YHWH e para os islâmicos é Alá.
Judaísmo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: JudaísmoAs primeiras referências ao surgimento do cristianismo são as registradas nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos. Desses relatos também encontram-se suas primeiras interações com outras religiões. Os indivíduos que seguiam os ensinamentos de Cristo foram citados como seguidores do Caminho.[3] Esses registros também revelam a tensão existente entre Cristo, escribas, fariseus, saduceus e outros líderes judeus, apesar de ter simpatizantes mesmo dentro destes grupos[4]. Por esta razão o cristianismo era considerado uma seita judaica [5][6]
Continuísmo ou ruptura?[editar | editar código-fonte]
Assim como a seita dos fariseus e dos saduceus, os que seguiam o Caminho iam ao templo e se reuniam nas sinagogas para adorar e orar, mesmo que isso representasse alguma ameaça à sua integridade física [7], ou mesmo a morte [8], como no caso de Estêvão. Após a morte do primeiro seguidor de Cristo os outros se dispersaram por territórios próximos, com exceção dos apóstolos que permaneceram em Jerusalém.
Os estudiosos não estão em acordo se o cristianismo representava uma ruptura ou a continuidade do judaísmo. As mesmas reações e palavras de Cristo são interpretadas, dependendo do ponto de vista, apoiando ambas. Ao que tudo indica, não há evidência clara para afirmar que Cristo ou seus seguidores intencionalmente quisessem fazer surgir uma nova religião. A prática de ir ao templo para orar e adorar, e as idas às sinagogas, mesmo sob perseguição, sugerem que os seguidores do Caminho permaneceram judeus.
Islamismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: IslamismoMitraísmo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: MitraismoEspiritismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: EspiritismoBibliografia[editar | editar código-fonte]
- GONZÁLEZ, Justo L. Uma História ilustrada do Cristianismo, coleção em 10 volumes, Edições Vida Nova, São Paulo
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
