Dinastia Wei do Norte

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北魏
Wei do Norte

Império

386 – 535
 

Localização de Wei do Norte
Localização de Wei do Norte
Ásia em 500 d.C, que mostra os territórios da dinastia Wei do Norte e suas proximidades
Continente Ásia
Região Ásia Oriental
País China
Capital Shengle(386-398, capital do antigo Dai, próximo da atual Huhhot)
Pingcheng (398-493)
Luoyang (493-534)
Chang'an (534-535)
Governo Monarquia
Imperador
 • 386-409 Daowu
 • 424-452 Taiwu
 • 471-499 Xiaowen
 • 499-515 Xuanwu
 • 528-530 Xiaozhuang
 • 532-535 Xiaowu
História
 • 20 de fevereiro[1] de 386 Fundação
 • 24 de janeiro [2] de 399 Reivindicação do título imperial do Imperador Daowu
 • 439 de Unificação do Norte da China
 • 25 de outubro de 493[3] Transferência da capital para Luoyang
 • 17 de maio[4] de 528 Massacre dirigido por Erzhu Rong sobre os funcionários imperiais, da classe dominante.
 • 8 de novembro[5] de 535 Instauração da dinastia Wei Oriental, divisão.
 • 3 de fevereiro de 535[5] Morte do Imperador Xiaowu
Área
 • 450 2 000 000 km2
Precedido por
Sucedido por
Qin anterior
Yan Posterior
Xia (Dezasseis Reinos)
Yan Setentrional
Liangue Setentrional
Wei Oriental
Wei Ocidental
Dinastia Wei do Norte
Chinês: 北魏
Significado literal Wei do Norte

A Dinastia Wei do Norte[6] (chinês: 北魏, pinyin: Běi Wèi), também conhecida por Tuoba Wei (拓跋魏), Wei Tardio (後魏), ou Iuã Wei (元魏, Yuan Wei), foi uma dinastia fundada pelo clã Tuoba de Xianbei, que governou o norte da China de 386 a 534 (de jure até 535). Foi a mais longeva e poderosa das dinastias chinesas do norte estabelecidas antes da reunificação do país durante as dinastias Sui e Tangue. Descrita como "parte de uma era de instabilidade política e de intensas alterações sociais e culturais",[7] a dinastia Wei do Norte é particularmente notória pela unificação do norte da China em 439: este foi também um período onde se verifica a introdução de novas ideias oriundas do estrangeiro, tal como o Budismo, que se tornou bastante enraizado no país. Deste período sobreviveram vários trabalhos de arte e antiguidades, tanto budistas como daoístas. Durante o período Taihe (477—499) do Imperador Xiaowen, conselheiros da corte instituíram profundas reformas e introduziram novas alterações que eventualmente conduziram a que a capital da dinastia se transferisse de Pingcheng (atual Datong) para Luoyang, em 494. Este foi o tempo em que as Grutas de Yungang foram construídas, perto de Datong, entre meados e finais do século V d.C., e para finais da dinastia; as Grutas de Longmen, a 13 quilómetros ao sul da capital Luoyang, na qual mais de 30 000 imagens budistas do período desta dinastia foram descobertas. Os Tuoba autodenominaram-se de Yuan como parte da sistemática sinização. Para finais da dinastia Wei confirma-se uma significativa dissensão interna que resultou numa secessão, surgindo as dinastias Wei Oriental (534 — 550) e Wei Ocidental (535 — 557).[carece de fontes?]

Referências

  1. Zizhi Tongjian, vol. 106.
  2. Zizhi Tongjian, vol. 110.
  3. Zizhi Tongjian, vol. 138.
  4. Zizhi Tongjian, vol. 152.
  5. a b Zizhi Tongjian, vol. 156.
  6. Enciclopédia Brasileira Mérito Vol. V. São Paulo: Editôra Mérito S. A. 1967. p. 360 
  7. Katherine R. Tsiang, p. 222

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Zizhi Tongjian.
  • Jenner, W. J. F. Memories of Loyang: Yang Hsuan-chih and the lost capital (493-534). Oxford: Clarendon Press, 1981.
  • Tsiang, Katherine R. "Changing Patterns of Divinity and Reform in the Late Northern Wei" in The Art Bulletin, Vol. 84 No. 2 (June 2002), pp. 222–245.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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