Caça

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Índios caçando búfalo, no inverno

Caça é a prática de perseguir animais, selvagens ou assilvestrados, para fins alimentares, para entretenimento, defesa de bens, populações e actividades agrícolas ou com fins comerciais, começada em 1965. O termo em inglês, hunting refere-se à caça praticada enquanto actividade legal, e o termo poaching à caça furtiva (constituindo uma actividade ilegal). Embora não exista uma definição estrita, o termo "caça" aplica-se na perseguição de mamíferos, aves e répteis.[1]

Caça no reino Animal

Caça em azulejos do Século XVIII, no Palácio dos Biscainhos, Braga

A Caça, no sentido estrito é a perseguição de um animal a outro, normalmente com intenção de abate. É uma prática usada pelos animais carnívoros ou omnívoros para obtenção de alimento. Cada espécie conta com a sua técnica especializada levando em conta as características físicas do predador (O

animal que caça) e da presa(o animal caçado). Geralmente usam emboscadas, perseguição em velocidade e/ou trabalho em grupo. Os mais frágeis, como animais velhos, doentes ou recém-nascidos são os mais facilmente caçado

No sentido lato, denominam-se como caça as actividades descritas acima, enquanto desenvolvidas pelo homem, e como depredação, as desenvolvidas pelos restantes animais. designa-se assim o homem como caçador e os restantes animais como predadores

A Caça como meio de subsistência

Antes da civilização, a caça era a principal fonte de alimento de muitos dos grupos humanos. Porém, a expansão populacional e o desenvolvimento da civilização tornaram a recolecção – a coleta, a caça e a pesca – insuficientes para o abastecimento da população. A obtenção dos alimentos é provida primordialmente pela agricultura e pela pecuária, tendo a pesca resistido até os dias de hoje,como actividade de recolecção, embora a aquacultura já represente 70% da tonelagem do pescado de captura.

Embora a caça para sustento ainda resista até os dias de hoje, ela ocorre em pequenas comunidades isoladas, como algumas tribos indígenas, por exemplo.

Caça Desportiva

Esta modalidade de caça não visa apenas a obtenção de alimentos para subsistência, mas a perpetuação de "tradições", a emoção da perseguição e do abate, entre outras justificativas antropocêntricas (centradas no ser-humano).

Com a explosão demográfica e a extinção ou ameaça de extinção de várias espécies, foi necessária a criação de normas reguladoras desta atividade, que só é permitida em locais determinados, para certas espécies, em épocas determinadas e em quantidade limitada. Noutros alguns países, a proibição é total e noutros ainda, não há controle efetivo.

Noutros países a caça tornou-se um instrumento de conservação. Possibilitou-se a criação de reservas (grande áreas destinadas à vida e reprodução de espécies de animais outrora em vias de extinção) na qual se caçam seletivamente os animais mais velhos, que deixaram de reproduzir. As reservas, sua manutenção, conservação e proteção são sustentadas pela atividade comercial daí resultante. Nestes locais, a caça está regulada de acordo com quotas definidas pelas administrações públicas nacionais em conjunto nalguns casos com organismos internacionais. Como exemplo, os Estados Unidos, a Républica da África do Sul ou a Namíbia.

No Brasil, o único Estado que permitia caça esportiva era o Rio Grande do Sul, sendo que a temporada variava de ano a ano (em geral de maio a agosto). Por vezes, liminares solicitadas à Justiça por grupos ambientalistas suspenderam a temporada até que, em 2005, a caça no RS foi proibida permanentemente até que sejam feitos estudos mais completos que a justifiquem[2]

Atualmente a caça ao javali-europeu, que é uma espécie exótica invasora, está liberada pelo Ibama em todo o Brasil como meio de controle de sua população, por meio da Instrução Normativa nº 3, de 31 de janeiro de 2013[3]
.

História da caça

A caça é uma das mais antigas atividades do ser humano para a sua sobrevivência. Algumas teorias da Antropologia afirmam que a espécie humana teria atingido o atual estágio de desenvolvimento mental a partir do momento em que os primeiros hominídeos deixaram de ser coletores para se tornarem onívoros. Isso teria sido determinante no desenvolvimento do senso de colaboração entre humanos, bem como no desenvolvimento de ferramentas. A caça de subsistência ainda é praticada por comunidades indígenas ou de regiões mais isoladas do globo.

A caça e o mundo rural estariam interligados por razões de sociabilidade. Na verdade, a caça envolve uma dupla relação de familiaridade e amizade com os animais domésticos e de hostilidade e agressividade para com o mundo selvagem e misterioso. A caça como elemento cultural de uma sociedade faz parte da idiossincrasia dos habitantes rurais, que se transmite de pais para filhos.

Os adeptos da caça e seus simpatizantes acreditam que a gestão cinegética significa colocar meios técnicos à disposição das populações e ecossistemas, economia e emprego ligados aos equipamentos e infraestruturas, atividade desportiva sociocultural e de ócio.

Considerando a atividade da caça como "recurso natural renovável", entendem que ela A caça, como recurso natural renovável, tem um componente regional não desprezívele que o seu correto aproveitamento seria fonte de riqueza e de bem‐estar para as populações das zonas mais desfavorecidas.[4]

O abate de animais por esporte é praticado por povos em várias partes do mundo, independente de etnia e continua presente onde há condições e legislação permissiva para a sua prática.

Os adeptos da caça acreditam que a subsistência do esporte da caça em áreas milenarmente ocupadas no Velho Mundo, demonstra que um manejo adequado somado a preservação e recuperação das áreas silvestres fariam da caça um esporte ambientalmente sustentável.

O imenso progresso nas condições de vida registrado na segunda metade do século XX gerou uma urbanização sem precedentes, além de uma melhoria e dinamização dos processos produtivos de carne e derivados. Com isso, aliado a penetração de valores de preservação ecológica, a caça começou a ser discutida de forma mais intensa na sociedade. Muitos grupos defendem a proibição irrestrita da caça, especialmente da caça esportiva. Políticas públicas de proibição da caça esportiva são aplicadas em vários países do Mundo, incluíndo leis nacionais de iniciativa popular, como no caso da Costa Rica. 4

Mesmo os praticantes e defensores da pratica da Caça para fins esportivos, culturais ou tradicionais tendem a apoiar atitudes preservacionistas e de diminuição do dano à natureza que tal prática pode causar.[5]

A caça é uma das principais causas de extinção de espécies animais, no passado 6 e até os dias de hoje. 7 Mesmo em Unidades de Conservação da Natureza, a caça - seja para abate ou para a captura de animais vivos com fins de comércio (tráfico ilegal de animais silvestres) - é uma das principais ameaças à fauna nativa.

A caça praticada pelos nativos do Novo Mundo

A fauna presente em cada região do vasto território das Américas determinava quais os animais estavam disponíveis para serem caçados pelas tribos, embora crenças religiosas e tabus condicionavam as escolhas. A caça era praticada pelo uso de armas e armadilhas. As armas mais comuns eram o arco e flecha, a lança, a borduna, o propulsor ou estólica, o bastão de arremesso, a funda, a zarabatana e outras. Quanto às armadilhas, usavam uma infinidade delas, algumas muito engenhosas, dependendo do tipo de animal a ser capturado.[6].

Jibóia sendo capturada por nativos das Américas

Os indígenas brasileiros alimentavam-se de animais como porco-do-mato, macaco, paca e capivara, veado, jabuti, tracajá, e uma grande variedade de aves e vários outros animais. A capivara também era criada como animal doméstico. Saia para pastar, mas depois voltavam para a aldeia[7][8].

Várias tribos incluiam carne de cobra em seus cardápios[9]. Os Cinta Larga de Mato Grosso e Rondônia comiam quase todos os tipos de animais como mamíferos, aves, peixes e répteis, mas apenas a jibóia entre as cobras.[6].

Todos os indivíduos dos Kayapó do Mato Grosso e Pará ausentavam-se de suas aldeias por meses para prolongadas caçadas e comiam suas presas na própria floresta. Só os jabutis eram poupados porque sobrevivem muito tempo sem comer e beber. Cada lote de 15 animais era amarrado em duas varas e transportado pelo índio para a aldeia no fim da caçada[10].

Índios do Chile no século XVI apreciavam a carne da chinchila, pequeno roedor de vinte e cinco centímetros de corpo mais quinze de cauda, cujo pelo, muito macio, era usado na confecção de peças de vestuário. Índios da ilha Mocha, do Chile, alimentavam-se no século XVI da carne de carneiros, provavelmente lá deixados pelos espanhóis. A era por eles utilizada para forrar mantas e capotes, o couro para a confecção de chapéus, botas e cintos, os ossos para a sopa e também, moidos, como ingredientes para a fabricação de sabão[11].

O peru é originário do México, tendo sido domesticado pelos índios bem antes da invasão européia e era criado pela maioria das famílias. O mesmo ocorria com um tipo de cão sem pelo, igualmente usado como alimento. Os nativos com alimentação mais sofisticada eram os Astecas do México. Diariamente os pratos disponíveis para seu Imperador chegavam a trezentos incluindo pombo, peru, faisão, lebres, coelhos, perdizes, patos domésticos e selvagens, veado, javali e outros[12]

Os nativos caçavam aves pela carne e pela beleza das penas como arara, ararinha, papagaio, gavião, japuíra, mutum, mutum-carijó, tucano, tucaninho, garça, pato, marreco, biguá, jacamim, jacu, jacutinga, macuco, macuquinho, pomba, coruja e todo tipo de passarinhos[13].

Acredita-se que o apreciado prato pato no tucupi tenha sido criado por índios amazônicos devido à exuberante quantidade destas aves na região. Este prato consiste de carne de pato, molho de tucupi e folhas de jambu[14].

Boi-almiscarado

As aves faziam parte fundamental da dieta dos esquimós, além de fornecer penas para vestimentas. Uma das mais procuradas tinha o aspecto de uma pequena galinha e era por eles chamada de ptarmigan[15].

Os Esquimó do Canadá caçavam mamíferos marinhos no inverno. No verão caçavam caribus e aves. Os que habitavam a região do Rio Mackenzie caçavam caribu, alce, boi-almiscarado, castor, rato-almiscarado e foca. Os esquimós Copper, que viviam no leste caçavam caribu e boi-almiscarado no verão e foca no inverno. Os Netsilik, também do leste caçavam mamíferos marinhos. Os Gloolik do norte da ilha Baffin apreciavam muito a carne de morsa e no verão iam para o continente caçar caribu e aves[16].

Os Inuit (Esquimó) que ocupavam a região Ártica do Canadá, do Alasca ao Labrador, caçavam aves, caribus, focas, baleias, castores, ratos-almiscarados e alces. Esquimós da península de Ungava e Labrador caçavam baleias, focas, caribus, perdizes, patos, gansos e pequenos mamíferos. Tribos que ocupavam as pradarias da parte central e sul de Alberta até o oeste das Montanhas Rochosas como os Blood, Blackfoot[17] e Peigan eram exímios caçadores de bisões[16].

Técnicas de caça

Índios do Xingu atraiam a ariranha imitando o choro de criança. O animal se aproximava para ver do que se tratava e era flechado[18]. Os Achagua da Venezuela imitavam o som da anta e quando elas se aproximavam matam-nas com flechas envenenadas com curare[19].

Capturando patos na água

A caça de patos selvagens pelos indígenas do lago Maracaibo na Venezuela e do Mato Grosso, Pará e Amazonas era muito engenhosa. Deixavam sempre cabaças vazias boiando no lago e os patos se acostumam à presença delas. Quando precisavam de provisões entravam na água com a cabeça envolvida por uma cabaça, com furos que o permitiam ver, e assim se aproximavam dos animais. Puxavam o pato rapidamente pelas pernas e o mantinham embaixo d’água até que se afogasse, amarrando-o em seguida a uma corda de cipó que estava envolta à sua cintura. Desta maneira coletavam tantos patos quanto conseguiam carregar[20][21]. A mesma técnica era empregada pelos Apache do Arizona e Novo México para caçar gansos e patos[22]. Outros aprisionavam estes animais jogando redes sobre eles enquanto estavam nadando[23].

Os índios Ikolen, também chamados de Gavião de Rondônia, que habitavam o Rio Machado, ou Rio Ji-Paraná, em Rondônia na divisa com Mato Grosso, efetuavam a caça de tocaia, onde aguardavam camuflados a passagem da caça. Também atraiam as presas imitando seus sons ou perseguiam-nas através do rastreamento. Os animais eram abatidos com arco e vários tipos de flechas, algumas embebidas com substâncias anti-coagulantes, provocadoras de hemorragias. Com a chegada do europeu, o arco e flecha foram sendo substituídos por armas de fogo e a criação de gado bovino e suíno começou a se alastrar[24]. Algumas tribos não usavam o arco e a flecha, apenas um tipo de lança[9].

Esquimós aprisionando ptarmigans

Para aprisionar a ptarmigan, ave semelhante a uma pequena galinha e rica fonte de proteínas, os Esquimó tiravam vantagem do hábito delas voarem próximo ao solo coberto de neve. Na época da migração das aves, estendiam uma rede cruzando vales ou campinas estreitas, que se posicionavam na direção norte-sul. Quando várias haviam se chocado contra o obstáculo, eles deitavam a rede, pressionando as aves contra a neve. Mulheres e crianças que estavam escondidas nas proximidades vinham ajudar na coleta dos pássaros[15].

Antes da introdução do cavalo, índios das planícies norte-americanas tinham um grande trabalho para caçar bisões. Como era impraticável seguir correndo atrás da manada, o índio mais veloz se disfarçava com pele de bisão e ficava entre os animais e o precipício. Os outros índios espantavam os animais com gritos e balançando panos e o índio disfarçado corria na frente dos bisões, conduzindo-os para o precipício. Poucos metros antes do precipício o índio disfarçado se escondia em local seguro e os animais despencavam do penhasco. Algumas vezes havia desperdícios, já que o número de animais mortos excedia em muito a necessidade da tribo[25]. Outra maneira de forçá-los a cair no penhasco era incendiando o capim, deixando-os entre o fogo e o penhasco[26].

Nativos do Novo Mundo capturando jacaré com corda

Quando o índio amazônico encontrava algum jacaré dormindo parcialmente enterrado no barro aproximava-se com cautela e colocava um pé na cabeça e outro no dorso do animal. Enterrava a mão no lodo e, puxando a pata, virava o jacaré de costas. Amarrava suas patas e boca, dominando-o[27]. Também caçavam crocodilos e jacarés com um pedaço de pau com as pontas bem afiadas. Quando o animal estava no seco tomando sol o índio se aproximava do lado do sol e quando o animal abria a boca para atacá-lo, ele nela enfiava a mão com a estaca e ao tentar abocanhar a mão a estaca se cravava na parte superior e inferior da boca do animal[19].

Na captura de crocodilo e jacaré, índios venezuelanos utilizavam uma corda comprida de couro de peixe-boi, na qual havia um laço em uma das extremidades. Dois índios, um segurando a corda e o outro o laço, se aproximavam sem serem percebidos do animal que estava tomando sol. Ao mesmo tempo em que a fera se jogava na água o índio laçava sua boca e subia em cima dele. O animal tentava nadar, mas não conseguia devido ao peso que estava nas suas costas e ia afundando, ao mesmo tempo que o índio dava outras voltas com a corda, amarrando ainda mais a boca[19].

Os índios do Brasil e Colômbia, da região do rio Uaupés como os Makú também usavam o fogo e a fumaça para desentocar animais [28].

Armadilha para aves de nativos do Canadá

Os Ojibwa do Canadá faziam uma engenhosa armadilha para caçar pássaros. Afixavam no solo um tronco fino de árvore, com um furo transversal na parte superior. Por este furo passavam um cordão em cuja extremidade inferior estava amarrada uma pedra. No buraco do tronco era colocada a ponta de uma vareta mais fina do que ele e um era dado no cordão de modo que a pressão do nó sobre a vareta mantinha a pedra no ar e a vareta na posição horizontal. Na parte superior do cordão, descansando sobre a vareta, era feito um laço corrediço. Quando o pássaro pousava na vareta quebrava o equilíbrio fazendo com que a vareta se deslocasse e o nó passasse pelo orifício, puxado pela pedra. O laço se fechava e prendia a ave[29].

Algumas tribos norte-americanas usavam para capturar pássaros um apetrecho semelhante ao empregado para pescar. Na ponta de uma linha amarravam pelo meio um pino resistente de madeira com as duas pontas afiadas. O pino era enfiado na isca e quando o pássaro engolia a isca era fisgado[30]. Os índios Bois Fort capturavam pássaros amarrando na ponta de uma vara comprida um cordão, em cuja outra ponta havia um laço. Aproximava-se silenciosamente da ave e em um movimento rápido a laçava[31]. Prática semelhante era adotada pelos índios que habitavam a costa brasileira[32].

Caça, sustentabilidade e desenvolvimento rural

Nos países europeus a caça vem sendo praticada e regulada há centenas de anos. Apesar disso, várias espécies nativas já foram extintas ou chegaram à beira da extinção. Nos Estados Unidos a caça (amadora e esportiva) movimentava no fim do século XX uma economia de US$ 13 bilhões, (The Economist-1992), dos quais expressiva parcela arrecadada e destinada, segundo a Lei Pitman-Robertson, para sustentar e ampliar magnificos[carece de fontes?] sistemas de Refúgios Naturais de Vida Selvagem que protegem milhões de hectares de áreas naturais. O estado americano da Pensilvânia, que é pouco maior do que o estado de Pernambuco adicionará R$ 1,43 bilhões de atividades econômicas apenas acrescentando o dia de domingo à sua temporada de caça, que traz ao estado 7500 empregos e geração de R$100 milhões em impostos estaduais e municipais.[33]

Nos EUA, Canadá e México existe uma taxa (Ducks Unlimited - DU), que é cobrada dos caçadores amadoristas e que é revertida para a preservação de ambientes naturais[carece de fontes?]. Só no Canadá, entre os anos de 1938 e 1996, o DU protegeu 6.072.791 ha e ampliou áreas já protegidas em 1.228.132 ha. Neste mesmo período de 58 anos, o DU do Canadá investiu US$ 700 milhões na preservação de 7,3 milhões de hectares[carece de fontes?].

Noutros países de rígida gestão ambiental, como é o caso da Austrália, também é permitida a caça controlada em seus territórios.[34]

Ver também

Ligações externas

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Referências

  1. http://www.dicio.com.br/cacar/
  2. [1] Mantida a suspensão da caça amadora no RS
  3. [2]
  4. «Guia do Curso de Gestão da Caça e do Espaço Rural, UNIVERSIDADE ABERTA - Unidade de Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)» 
  5. «Caça sustentável é necessária em Portugal» (PDF) 
  6. a b CAVALCANTE, Messias S. Comidas dos Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364
  7. ANCHIETA, Padre José de 1534-1597 (2004). As coisas naturais de São Vicente. Ao General P. Diogo Laínes. Roma. São Vicente, 31 de maio de 1560. p. 26-55 In: Minhas Cartas por José de Anchieta. 158 p. São Paulo, Associação Comercial de São Paulo. Os textos das cartas de Anchieta e as notas de rodapé foram extraídas do livro “Cartas, correspondência ativa e passiva” do padre Hélio Abranches Viotti, S. J., Edições Loyola, SP, 1984.BALDUS, Herbert (1899-1970) Ensaios de etnologia brasileira. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Cia Editora Nacional. 1937, 346 p.
  8. ASSUNÇÃO, Paulo de . A terra dos Brasis: a natureza da América portuguesa vista pelos primeiros jesuítas (1549-1596). São Paulo, Annablume. 200, 274 p.
  9. a b NIEUHOF, Joan (1618-1672). Memorável viagem marítima e terrestre ao Brasil. Belo Horizonte: Edit. Itatiaia; São Paulo: Edit. da Universidade de São Paulo. 1981, 410 p.
  10. POVOS INDÍGENAS NO BRASIL (S/DATA). Kayapó. Atividades masculinas. Disponível em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kayapo/184 Consulta em 03/09/2012
  11. SAN MARTIN, E. A viagem do pirata Richard Hawkins. Porto Alegre, Artes e Ofícios. 2001, 429 p.
  12. SOUSTELLE, Jacques (1912-1990). La vida cotidiana de los aztecas em vésperas de la conquista. Octava reimpresión. ISBN 968-16-0636-1. Mexico, Fondo de Cultura Economica. 1991, 283 p.
  13. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA (1979). Cultura. Ariranha. p. 15. In: Revista de Atualidade Indígena, ano III. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1979, ano III, nº 14, 64p
  14. PEREIRA, Nunes (1892-1985). Panorama da alimentação indígena: Comidas, bebidas & tóxicos na amazônia brasileira. Rio de Janeiro, Livraria São José. 1974, 412 p.
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  16. a b ELECTRICSCLOTAND.COM. Native Foods - Canadian Native Indian Foods and Nutrition. Disponível em http://www.electricscotland.com/food/nativefood.htm Consulta em 28/02/2013
  17. olha
  18. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. Cultura. Ariranha. p. 15. In: Revista de Atualidade Indígena, ano III, nº 14, 64p. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1979, ano III, nº 14, 6p.
  19. a b c GUMILLA, Joseph (1686-1750). El Orinoco ilustrado, y defendido, historia natural, civil y geographica de este gran rio, y sus caudalosas vertientes, govierno, usos y costumes de los índios sus habitadores. Tomo Segundo, Segunda Impression. Madrid, Manuel Fernandez. 1745, 428 p.
  20. PEREIRA, Manuel Nunes (1892-1985). Moronguêtá: um Decameron indígena. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. 1980, 2ª Ed.; vol. 1. P. 1-434
  21. WALKER, Alexander (1822). Colombia, being a geographical, statistical, commercial, and political accountof that country, adapted for the general reader, the merchant, and the colonist. Vol. I, 707p. London, Baldwin, Cradock, and Joy. Disponível em http://archive.org/stream/colombiabeinggeo01walk#page/607/mode/1up Consulta em 24/09/2012
  22. CREMONY, John. Apache method of hunting geese and ducks. Disponível em http://www.discoverseaz.com/History/Apaches.html Consulta em 15/03/2013
  23. DANIELS, Ronnie (2013). Indian tribe hunting tools. eHow. February 18, 2013. Disponível em http://www.ehow.com/list_5822594_indian-tribe-hunting-tools.html Consulta em 20/03/2013
  24. KANINDÉ ASSOCIAÇÃO DE DEFESA SOCIOAMBIENTAL (2006). Ikolen. Diagnóstico Etnoambiental e Participativo e Plano de Gestão da Terra Indígena Igarapé Lourdes. Rondônia (Kanindé, 2006) e texto do relatório de Lars Lovold e Elisabeth Forseth (ítens "Organização socioal" e "Cosmologia"). Disponível em http://pib.socioambiental.org/pt/povo/ikolen/print Consulta em 29/08/2012
  25. OJIBWA. (2011). Native American Netroots. Buffalo Hunting on the Nortthern Plains. Disponível em http://www.nativeamericannetroots.net/diary/889/buffalo-hunting-on-the-northern-plains Consulta em 11/03/2013
  26. FULTON, Matthew (2010). Native American hunting techniques. Helium. Disponível em http://www.helium.com/items/1826290-native-american-hunting Consulta em 22/03/2013
  27. DANIEL, João (1722-1776). Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas. Rio de Janeiro, Contraponto. 2004, Vol. 1, 600 p
  28. SILVA, Alcionilio Bruzzi Alves da (1901-1987). A civilização indígena dos Uaupés. São Paulo, Linográfica Editora. 1962, 496 p.
  29. McCAFFERTY, Keith. Essential Survival Skills for Finding Food. Disponível em http://www.survivaljunction.com/food-for-survival/finding-food/prepare-to-survive---essential-skills-for-finding-food.html Consulta em 14/03/2013
  30. ACCESS GENEALOGY. Indian fishing and fishhooks. Disponível em http://www.accessgenealogy.com/native/handbook/facts/indian_fishing_fishooks.htm Consulta em 15/03/2013.
  31. REAGAN, Albert B. Hunting and Fishing of Various Tribes of Indians. p. 443-448. Transactions of the Kansas Academy of Science (1903-) . Vol. 30, Apr. 18, 1919 - Feb. 19, 1921 Disponível em http://www.jstor.org/stable/3624095 Consulta em 13/03/2013
  32. DENIS, Ferdinand (1798-1890). Brasil. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia; São Paulo, Ed. Da Universidade de São Paulo. 1980, 434 p.
  33. [3] The Associated Press Report: Sunday hunting in Pa. may generate $804M
  34. «A caça e a sua contribuição na conservação da natureza»