Estreito de Malaca

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Malaca e George Town, cidades históricas do estreito de Malaca 
Estreito de Malaca
O estreito de Malaca separa Sumatra a sudoeste da península da Malásia a nordeste

Tipo Cultural
Critérios ii, iii, iv
Referência 1223
Região Ásia e Oceania
Países  Malásia
Histórico de inscrição
Inscrição 2008

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

O estreito de Malaca (em malaio Selat Melaka) é a principal passagem marítima entre os oceanos Índico e Pacífico e encontra-se entre a península da Malásia e a ilha de Sumatra.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Para a etimologia do topônimo, ver Malaca. No Brasil, o topônimo aparece por vezes com acentuação proparoxítona, "Málaca", forma como regra não registrada nas fontes prescritivas brasileiras.[1][2]

Descrição geográfica[editar | editar código-fonte]

O estreito liga o mar de Andamão, ao norte, ao mar da China Meridional, ao sul. Seu comprimento é de 805 km e sua largura, entre 50 e 180 km. Na extremidade meridional do estreito está o arquipélago de Riau, que integra a província indonésia das ilhas Riau.

O principal rio da península da Malásia a desaguar no estreito é o Perak. Da ilha de Sumatra desaguam os rios Bila, Barumun, Rokan, Siak e Kampar.

Os principais portos que se situam no estreito são Malaca, George Town e Singapura.

Navegação[editar | editar código-fonte]

O estreito é uma das mais antigas e importantes vias marítimas do mundo.[3] É a principal ligação marítima que interliga os oceanos Índico ao Pacífico. Nas proximidades de Singapura o estreito se restringe a uma largura mínima de 2,5 km, o que torna a navegação mais difícil, devido ao intenso tráfego. Às dimensões máximas dos navios que podem atravessar o estreito dá-se o nome Malaccamax.

Em suas águas ocorrem numerosos episódios de pirataria.[4] Outro problema para a navegação é a intensa fumaça, provocada pelas queimadas na ilha de Sumatra, que reduz a visibilidade para até 200 metros e provoca a diminuição da velocidade do tráfego marítimo.

Mapas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Estreito de Málaca é recordista em casos de pirataria». JB Online. 4 de julho de 2001. Consultado em 12 de fevereiro de 2008 [ligação inativa]
  2. «EUA instalarão radares no Estreito de Makassar». UOL últimas Notícias. 23 de janeiro de 2008. Consultado em 12 de fevereiro de 2008 . Esta fonte também não emprega as formas vernáculas para Macáçar ("Makassar") e Celebes ("Célebes").
  3. Aljazeera.net (em inglês)
  4. Piracy down 3rd year in row: IMB report, Journal of Commerce Online, January 23, 2007

Ligações externas[editar | editar código-fonte]