Antiamericanismo: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h00min de 22 de maio de 2014

Antiamericanismo, algumas vezes referido como "sentimento antiamericano" descreve uma posição hostil em relação à política, à cultura e à sociedade dos Estados Unidos da América,[1][2] As definições geralmente se aplicam às políticas do governo dos Estados Unidos.

O termo e o conceito são resultantes da agressiva política externa, no que diz respeito a imposições econômicas e políticas realizadas pelos os Estados Unidos. A percepção do sentimento antiamericano ocorre sobretudo no campo da política externa [3] das gestões Bush, particularmente com referência às Guerras do Iraque e Golfo Pérsico, ataques vinculados à dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional. [Mészáros (p18)].

Todavia o termo e o conceito são também considerados como carregados de preconceitos - e portanto, sem fundamento crítico - pela maior parte dos detratores da política dos Estados Unidos.[2][4]

Segundo Hobsbawm, o antiamericanismo é uma aversão aos Estados Unidos, a partir de um ponto de vista crítico em relação ao modo de vida do cidadão americano, interferindo negativamente na cultura e na sociedade, através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida baseado em interesses econômicos, em detrimento dos valores humanos e éticos. [Hobsbawm (p. 11)]. O antiamericanismo seria uma reação de outros Estados que se sentem ameaçados e coagidos pela dominação política, econômica e militar norte-americana; aversão e receio estes também presentes em períodos históricos anteriores, como nos contextos dos Impérios Romano, Britânico, Português, Persa e tantos outros.

Segundo o estudioso Paul Hollander[5], o antiamericanismo não é um verdadeiro ódio pelos Estados Unidos, mas uma convicção baseada na crença preconceituosa de que o país influa negativamente na cultura e na sociedade, através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida escolhido por seus cidadãos .[2][6]

Outra tese é sugerida pela francesa Marie-France Toinet, que defende que o termo não expressa apenas estereótipos e preconceitos, mas seria uma reação dos Estados que se sentem em perigo diante do império econômico e militar americano. [7]

Referências

  1. As definições geralmente se aplicam ao povo americano e às políticas do governo dos Estados Unidos. (Ver, por exemplo, Merriam-Webster e American Heritage Dictionary.) O antiamericanismo cultural é atestado na literatura acadêmica.
  2. a b c Hollander, Paul The Politics of Envy, The New Criterion, November 2002, accessed 29 April 2007.
  3. Rodman, Peter W. The world’s resentment, The National Interest, Washington D.C., vol. 601, Summer 2001
  4. O'Connor, Brendan, p 89.
  5. Hollander, Paul. Anti-Americanism: Irrational and rational, Transaction Publishers, 1995
  6. Ceaser, James W. "A genealogy of Anti-Americanism", The Public Interest, Summer 2003.
  7. O'Connor, Brendan: "A Brief History of Anti-Americanism from Cultural Criticism to Terrorism", Australasian Journal of American Studies, July 2004, pp. 77-92

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